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Avaliação Online 2 Entrega 12 abr em 23:59 Pontos 20 Perguntas 10 Disponível 6 abr em 0:00 - 12 abr em 23:59 7 dias Limite de tempo 120 Minutos Tentativas permitidas 2 Instruções Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 46 minutos 20 de 20 As respostas corretas estarão disponíveis em 13 abr em 0:00. Pontuação desta tentativa: 20 de 20 Enviado 8 abr em 0:34 Esta tentativa levou 46 minutos. Leia com atenção as orientações abaixo antes de iniciar esta prova: Serão permitidas duas tentativas para realizar esta avaliação, prevalecendo a maior nota. Programe-se para realizar suas avaliações com tranquilidade, pois você terá 120 minutos cronometrados (por tentativa) para conclusão e envio das respostas. Ao iniciar a avaliação o cronômetro não para, independentemente da plataforma estar aberta ou não; Durante a realização da prova: Será exibido uma questão por vez, podendo “Avançar” ou “Voltar” quando necessário dentro do período da tentativa; A tentativa somente será contabilizada após clicar no botão “Enviar”. Fazer o teste novamente 2 / 2 ptsPergunta 1 Eu deixo eles livres, geralmente na brincadeira do início da aula e na praça também. Só que eu fico controlando, se eu vejo que na brincadeira eles não estão aceitando algum coleguinha pra brincar, ou se estão com alguma desavença, eu intervenho. Eu vou, converso, e https://newtonpaiva.instructure.com/courses/10831/quizzes/23893/history?version=1 https://newtonpaiva.instructure.com/courses/10831/quizzes/23893/take?user_id=13830 pergunto “Vamos resolver?”, sempre na base da conversa. Eu digo: Eu não estou gostando disso, estou te cuidando, aí eles já sabem que estão fazendo alguma coisa errada, sem intervir diretamente. Só um olhar, quando eles fazem uma coisa errada, eles já levantam a cabeça e já me olham, pois eles sabem que estão errando. Então, só com o olhar eles já sabem que estão fazendo errado, que eles têm que mudar de atitude. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/61753/000866048.pdf. Acesso em 23 ago 2017. DeVries (2004) relaciona as perspectivas teóricas de aquisição do conhecimento empirismo e racionalismo aos jogos e brincadeiras utilizadas no cotidiano escolar. Considerando a atitude de abandono e o descompromisso da professora citada no texto, em referência ao uso de brincadeiras livres, indique a teoria de aprendizado que melhor se relaciona com esta postura: Racionalismo. Sociointeracionismo. Conexionismo. Imitação. Empirismo. No racionalismo, evidencia-se um certo abandono e demasiada autonomia concedida ao educando, no que se refere ao brincar, predominando os tipos de brincadeiras livres, sem qualquer presença dos professores em questão. Segundo DeVries (2004) nesse tipo de sala de característica principal da atuação docente frente ao brincar das crianças foi a de abandono, caracterizada por Fortuna (2001 apud Neitzel, 2015) como o descompromiso docente frente ao brincar.aula “o envolvimento do professor com as crianças durante o tempo livre de que dispõem para brincar se limita ao monitoramento de seu comportamento e à disciplina nos casos de conflito, forçando-as a deixar de brincar e fazendo com que sentem em seus lugares”. A 2 / 2 ptsPergunta 2 Em todas as tarefas propostas foram introduzidos elementos conflitivos (...) cuja solução requeria, por parte da criança, um raciocínio real. inspirado no ‘método clínico’ (...) tinha como objetivo explorar os conhecimentos da criança no que se referia às atividades de leitura e escrita. Foram justamente a modalidade do interrogatório e a flexibilidade da situação experimental que nos permitiram encontrar respostas realmente originais (...) e ao mesmo tempo elaborar hipóteses adequadas para compreender seu significado. A análise dos dados foi de caráter qualitativo e buscava descobrir e interpretar cada categoria de respostas, bem como encontrar os níveis de desenvolvimento. A partir dos resultados da investigação, foi possível às pesquisadoras constatar que o processo de aprendizagem das crianças pode ir por vias insuspeitadas para o docente. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985, p.34-35. De acordo com Ferreiro e Teberosky (1985), nesta etapa considera-se como estratégia indispensável do processo de construção do conhecimento: Conflito subjetivo. Situação experimental. Situação descritiva. Erro construtivo. Investigação cognitiva. As autoras conferem relevo à questão do “erro construtivo” cometido pelas crianças durante o processo de formular hipóteses e identificar os possíveis caminhos na aquisição da escrita e da leitura. Portanto, impera “a necessidade de permitir ao sujeito passar por períodos de erro construtivo é uma tarefa de fôlego, que demandará outra classe de esforços (...)a compreensão de um objeto de conhecimento aparece estreitamente ligada à possibilidade de o sujeito reconstruir este objeto, por ter compreendido quais são suas leis de composição. (FERREIRO; TEBEROSKY, 1985, p. 30-31). 2 / 2 ptsPergunta 3 Análises de escritas de crianças como Maria, 5 anos, foram a base da pesquisa da argentina Claudia Molinari. Desafiada a escrever sopa, a menina produz primeiramente uma escrita silábica: OA. Insatisfeita com a quantidade de letras - já que nessa fase a maioria das crianças acredita que sejam necessárias no mínimo três para garantir uma escrita legível -, ela acrescenta SP. O resultado final é OASP. "Todas as letras da palavra estão ali, mas em desordem (...). O que Maria produz são duas escritas silábicas justapostas", pontua Emilia. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2058/as-particularidades-das-escritas-silabico-alfabeticas. Acesso em 23 ago 2017. Com base no texto acima, identifique as hipóteses de escrita respeitando o percurso regular de cada criança até chegar à construção da escrita propriamente dita. Pós-silábico, silábico, silábico-primitivo, alfabético. Ante-silábico, silábico-alfabético, silábico s/ som, silábico c/som. Pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético. Garatujas, silábico-alfabético, pré-silábico 2, alfabético. Grafismo, silábico, alfabeto-silábico, silábico-sonoro. Cada criança percorre quatro fases ou níveis até chegar à alfabetização, conhecidos como pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético. (FERREIRO; TEBEROSKY, 1985). 2 / 2 ptsPergunta 4 Javier (4A.) aceita, inicialmente, os cartões com letras repetidas, precisamente porque são “letras”, mas logo as rejeita “porque são letras iguais; não se pode, digo-lhe que são as mesmas; essas são para ler, com as outras letras” Javier consegue, assim, expressar o seguinte pensamento complexo: visto que são letras, a “matéria prima” de uma possibilidade de leitura ali se encontra, sob condição de que outras letras diferentes apareçam. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985, p.46. Ferreiro e Teberosky (1985, p.28-29) realizam uma espécie de mapeamento do processo de construção da escrita, submetendo crianças a circunstâncias experimentais. Dessa forma, conclui-se que as autoras pretendiam descobrir, entre outras coisas: A decodificação e codificação das palavras. Os mecanismos cognitivos para apreensão da realidade. As aptidões das crianças para a linguagem. A construção da escrita e da leitura pela criança. O uso competente da língua escrita. Neste sentido, Ferreiro e Teberosky (1985) demonstram a capacidade das crianças de construir argumentos e chegar à conclusões em relação à escrita, produzindo respostas para estas e outras perguntas, alterando-as na medida em que suas necessidades forem ajustadas ao nível de escrita pretendido. Ademais, conferem relevo à questão do “erro construtivo” cometido pelas crianças durante o processo de formular hipóteses e identificar os possíveis caminhos na aquisição da escrita e da leitura. (FERREIRO; TEBEROSKY,1985, p. 30-31) 2 / 2 ptsPergunta 5 É lugar comum falar-se em crise do Ensino de Matemática, seja ele público ou privado. Pode-se constar facilmente esse fato, no Brasil, pela observação do baixo desempenho geral em avaliações externas, sobretudo de matemática. Essa questão envolve fatores além dos metodológicos, mas é frequente a reflexão que envolve certa insatisfação com o chamado “método tradicional” de ensino de matemática. Ainda que se possa discordar dessa expressão, já que tradicional não necessariamente significa o que se procura criticar em relação à prática comum das escolas de hoje, é possível defender uma crítica àquele método em que o professor desenvolve todo o raciocínio sozinho e pensa transmiti-lo ao aluno. Disponível em: https://www.ime.usp.br/~iole/GEN5711/Qualifica%E7%E3o_Wanessa.pdf.Acesso em 23 ago 2017. O método tradicional citado acima reproduz qual das práticas pedagógicas enumeradas abaixo? Solicitar que façam colagem com os números. Apresentar o nome dos números a partir de músicas. Pedir que os alunos joguem o jogo eletrônico da tabuada. Sugerir que brinquem com o jogo de cartas para fixarem o nome dos números. Exigir que contem de 0 até 50. A " Exigir que contem de 0 até 50." está correta, pois o método tradicional citado acima baseia-se nas técnicas em que aprende-se a memorizar; nesse sentido, decorar aleatoriamente sequências numéricas, de forma despropositada, incorre em reprodução das formas do ensino tradicional e não em construção de significados ligados à realidade do aluno. 2 / 2 ptsPergunta 6 Do início ao fim de cada dia de aula, estimulei as crianças a tomar decisões em relação a números, sempre que possível. Por exemplo, estimulei-as a dividir tarefas referentes a festas de aniversário e a dizer-me o que escrever no relatório da chamada diária e nos pedidos de almoço para a lanchonete. Comecei até a dizer: “Nós usamos 5 minutos até aqui. Se cada um que está aqui precisa de 5 minutos, de quantos minutos todos nós juntos precisamos?”. Dessa maneira, a matemática não era mais algo servido em um pedaço de papel que deveria ser preenchido com respostas certas ou erradas. KAMII, Constance; JOSEPH, Linda Leslie. Crianças pequenas continuam reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget (séries iniciais). Porto Alegre, 2005, p.160. Considerando-se a importância de uma educação matemática arraigada nos pressupostos piagetianos construtivistas, a partir da cena descrita acima, qual das alternativas abaixo se correlaciona a essa corrente de pensamento? Medir figuras de triângulos no livro. Escrever os números no quadro. Leitura de pesos e grandezas na folha. A reorganização do espaço é outro dado primordial para a construção de determinados conceitos matemáticos. Aprendizado das quatro operações através de cálculos no caderno. A respeito deste assunto, podem ser dadas aos futuros professores uma série de orientações didáticas de como implementar uma educação de forma que os educandos se apropriem das ideias matemáticas; a reorganização do espaço é um dado primordial para a construção de determinados conceitos matemáticos, como por exemplo, criar circuitos de obstáculos com cadeiras, mesas, pneus e panos, permitindo às crianças subir, descer, passar por dentro, por cima, por baixo, ao mesmo tempo em que adquire noções de espaço. Além disso, “o faz-de-conta das crianças pode ser enriquecido, organizando-se espaços próprios com objetos e brinquedos que contenham números, como telefone, máquina de calcular, relógio etc.” (RCNEI, 1998, p.218) 2 / 2 ptsPergunta 7 Kishimoto (2000), em “Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação”, define jogo como não sendo uma tarefa fácil. Quais elementos caracterizam os jogos? Cada jogo tem suas regras, estratégias do adversário, ou seja, cada tipo de jogo tem seu conceito e suas definições. Segundo a autora, uma mesma conduta pode ser jogo ou não em diferentes culturas, dependendo do significado a ele atribuído. Por tais razões, fica difícil elaborar uma definição que englobe a multiplicidade de suas manifestações concretas. Todos os jogos possuem peculiaridades que os aproximam ou os distanciam. Enquanto fator social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. Existe muita confusão a respeito dos termos jogo. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/54492.pdf.Acesso em 23 ago 2017. A partir da discussão proposta, aponte a circunstância em que ocorre o jogo: I. Fazendo 10 com dois números (cartas numeradas de 1 a 9), o objetivo é encontrar todos os pares entre as cartas dispostas, tais como 9 e 1, 7 e 3. Assim, a pessoa que juntar o maior número de pares é a vencedora. II. Uma menina segurando a sua boneca, simulando ser mãe e filha. III. As crianças de pé e com as mãos dadas cantam cantigas. IV. Linda Joseph afixou uma grade de 3x3 em uma carteira, colocou um número em cada seção da grade, e deixou que as crianças se revezassem jogando bolas de meia. Analise os itens acima e assinale a alterna�va que corresponde à definição de jogo: se somente os itens I, II e IV estiverem corretos. se somente os itens I e II estiverem corretos. se somente os itens III e IV estiverem corretos. se todos os itens estiverem corretos. se somente os itens I e IV estiverem corretos. A opção " se somente os itens I e IV estiverem corretos." está correta, pois apenas os itens I e IV descrevem situação de vivência de jogos. 2 / 2 ptsPergunta 8 O próximo passo é encaminhar todos para o atelier da escola, neste momento, os alunos serão incentivados a desenhar dinossauros, e, à medida, que desenham, refletem sobre o desenho, elencando as características do animal em tela: as crianças mudavam seus desenhos diversas vezes, em virtude dos comentários de um amigo: “Oh, isto não é um dinossauro. Os dinossauros têm quatro patas!” (RANKIN, 1999, p.200). Conforme Derdyk(1989) o desenho é apontado como uma das subáreas da Educação Artística. De acordo com Lowenfeld (1977), o desenvolvimento gráfico da criança corresponde aos seguintes estágios, de forma sequencial: Realismo, garatujas, pré-esquemático e esquemático. Garatujas, pré-esquemático, esquemático e realismo. Garatujas, esquemático, realismo e pré-esquemático. Pré-esquemático, esquemático, realismo e garatujas. Esquemático, realismo, garatujas e pré-esquemático. De acordo com Lowenfeld (1977), existem quatro estágios do desenvolvimento gráfico da criança. São eles: estágio das garatujas, estágio pré-esquemático, estágio esquemático e estágio do realismo. Para compreender a trajetória do grafismo infantil, o professor deve conhecer cada etapa de desenvolvimento na condução de um trabalho capaz de auxiliar a criança a expandir o repertório cultural de elaboração de materiais ou performances artísticas, bem como promover atividades de intervenção para os respectivos ciclos, respeitando as particularidades e configurações relativas às etapas mencionadas, reconhecendo-se possibilidades e aberturas possíveis tendo em vista as habilidades física, social, intelectual e afetivo-emocional 2 / 2 ptsPergunta 9 E no seu primeiro dia a professora disse: “Hoje nós vamos fazer uma figura.” “Que bom!” pensou o garotinho e esperou que a professora lhe dissesse o que fazer. Mas a professora não disse nada. Ela simplesmente andou ao redor da sala. Quando ela se aproximou do garotinho, ela disse: “Você não quer fazer uma figura?” “Sim”, disse o garotinho. “O que nós vamos fazer?” “Eu não sei até que você faça”, disse a professora. “De que jeito devo fazer?” perguntou o garotinho. “Do jeito que você quiser”, disse a professora. “De qualquer cor?” perguntou o garotinho. “De qualquer cor”, disse a professora. “Se todos fizerem a mesma figura, e usarem as mesmas cores, como vou saber quem fez o quê e qual é qual?” “Eu não sei”, disse o garotinho. E ele começou a fazer uma flor vermelha com um cabo verde. Disponível em:https://docs.ufpr.br/~marizalmeida/celem_06/texto_o_garotinho.doc(https://docs.ufpr.br/~marizalmeida/celem_06/texto_o_garotinho.doc) . Acesso em 27 de ago 2017. Segundo Derdyk (1989, p. 30), “todo ensino que se baseia na cópia não é ensino inteligente, pois não considera a criança como um ser cognitivo, fornece um modelo a ser copiado, exclui a possibilidade da criança selecionar seus interesses reais.” Essa afirmativa coaduna com qual prática pedagógica abaixo? Os alunos não refletem sobre os desenhos. Propor desenhos livres. Uso de pontilhados e decalque para desenhar. A professor concede modelos, imagens para ser desenhadas. O professor solicita aos alunos desenhos simétricos. https://docs.ufpr.br/~marizalmeida/celem_06/texto_o_garotinho.doc Derdyk (1989) alerta para o caráter inventivo do desenho, acusando as práticas pedagógicas direcionadas à cópia de imagens ou decalque como formas de minimizar o potencial criativo do educando e impedi-lo de expressar suas emoções. 2 / 2 ptsPergunta 10 A metodologia dos Centros Educacionais de Reggio Emilia é pautada pela realização de projetos executados, em pequenos grupos pelas crianças, favorecendo a cooperação em situações conflitivas, priorizando estratégias de comunicação e de construção, em conjunto, do conhecimento sobre o mundo. (GANDINI, 1999,p.151) Acerca da Pedagogia de Projetos desenvolvida em Reggio Emilia, conclui-se que: O projeto é como uma camisa de força. O professor é o facilitador. A continuidade do projeto independe do grau de interesse dos alunos. Os professores proporão perguntas desafiadoras aos alunos. Parte final do projeto corresponde às observações e estudo. A primeira fase do projeto dinossauro por exemplo, corresponde ao levantamento de tópicos e observações direcionadas pelos professores, que estudarão os fatos. Em seguida formularão questionamentos “provocadores” para serem feitos às crianças em uma conversa informal na abertura do projeto, pretendendo traçar um diagnóstico sobre os conhecimentos prévios deles em relação aos dinossauros. A segunda fase consiste na condução das atividades, quais sejam: passeios, experiências, análise de fatos, visitas a locais, danças, dramatizações, jogos, que serão definidas pelo grupo. A culminância do projeto será apresentada em forma de evento pelas crianças, através por exemplo de dança, desenhos, construções, jogos dramáticos e demais escolhas. Pontuação do teste: 20 de 20
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