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Mobilidade Urbana: Ciclovias e Bicicletas no Bairro Tucuruvi

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COLÉGIO PASSIONISTA SÃO PAULO DA CRUZ 
ÁREAS: ARQUITETURA E ENGENHARIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOBILIDADE URBANA: CICLOVIAS E BICICLETAS NO 
BAIRRO TUCURUVI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉSAR TADEU THEODORO 
GIOVANNI MARCO REAL E SILVA 
LUIZA MIDORI MOSCHETTA GUSHI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 Setembro de 2018 
 
 
CÉSAR TADEU THEODORO 
GIOVANNI MARCO REAL E SILVA 
LUIZA MIDORI MOSCHETTA GUSHI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOBILIDADE URBANA: CICLOVIAS E BICICLETAS 
NO BAIRRO TUCURUVI 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como exigência para a obtenção de nota do 3º 
trimestre do ano letivo, no 3º ano do Ensino 
Médio na instituição Colégio Passionista São 
Paulo da Cruz, no ano letivo de 2018. 
 
 Orientador: Prof.(a): Giselle 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLÉGIO PASSIONISTA SÃO PAULO DA CRUZ 
SÃO PAULO – 2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 06 
2 MOBILIDADE URBANA ........................................................................ 07 
2.1 Funcionamento da atual mobilidade urbana ............................................ 07 
2.2 Cidade de São Paulo .............................................................................. 08 
2.3 Logística na cidade de São Paulo ........................................................... 09 
 2.3.1 Valores cobrados .......................................................................... 09 
 2.3.2 Impactos no meio ambiente .......................................................... 10 
 2.3.3 Eficiência....................................................................................... 11 
3 CICLOFAIXAS EM AÇÃO ..................................................................... 11 
 3.1 Países de primeiro mundo como referência .......................................... 12 
 3.2 Surgimento e utilização das ciclofaixas em SP ..................................... 12 
 3.2.1 Questões políticas e suas influências na mobilidade urbana ........ 13 
 3.3 Dificuldades na implantação e utilização do sistema das ciclofaixas ..... 14 
4 PROJETO BICICLETOU ....................................................................... 15 
 4.1 Área de atuação .................................................................................... 15 
 4.2 Objetivos e metas do projeto ................................................................. 17 
 4.3 Benefícios para a população local......................................................... 17 
 4.4 Divulgação ............................................................................................ 18 
CONCLUSÃO .............................................................................................. 22 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 Este é um estudo que aborda sobre o papel que a bicicleta tem exercido 
nos últimos tempos, isto é, tal recurso é visto como um meio de locomoção e 
recurso de mobilidade urbana atrelada, principalmente, às suas especificidades 
e sua constante procura na cidade de São Paulo. 
Sob esses aspectos, cabe ressaltar a presença de comparações 
abordando o uso da bicicleta em vários países do mundo e usados como uma 
grande referência para esse estudo. Ademais, é de extrema importância revelar 
que também estarão envolvidas as mudanças ambientais que tal fator pode estar 
ligado. Afinal, será que esse recurso exercerá grandes alterações no cotidiano 
dos indivíduos paulistanos? 
 
Palavras-chave: Bicicleta; Mobilidade urbana; Mudanças ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 This is a study about the use of bikes nowadays, being seen as a mean of 
transport and a resource for the urban mobility, this is main related to its 
characteristics and constant search in São Paulo. 
 Under these aspects, it’s important to point out the use of comparison 
about the use of bicycle on other countries worldwide, that were used as a great 
reference to our study, furthermore, is extremely important showing the ambiental 
changes linked with this project. At the end of the day, can this resource impact 
in the paulistano's routine and lifestyle. 
 
Keywords: Bike; Urban mobility; Environmental changes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Através deste documento pretende-se direcionar os estudos para as 
áreas de Arquitetura e Engenharias, visando a mobilidade urbana como um dos 
fatores de melhora do cotidiano dos indivíduos, mais voltados para o bairro 
Tucuruvi, na cidade de São Paulo. 
 Para alcançar os objetivos de pesquisa, foram conceituados os termos 
principais como o deslocamento espacial e suas vertentes, abordando também 
os impactos ambientais que tais fatores podem acarretar. 
 Assim, foram apresentados os universos da Arquitetura e Engenharias 
como um todo, pontuando logísticas e revelando alguns motivos que fazem da 
bicicleta um meio de transporte capaz de contribuir para a redução do número 
de veículos motorizados nas cidades. 
 Sob esses aspectos, a escolha do tema surge principalmente por estar 
atrelada ao fato de a bicicleta atuar muito além do que uma simples atividade 
recreativa, isto é, ela passará a ser vista como um recurso eficiente de 
mobilidade urbana. 
 Esta pesquisa foi dividida em três capítulos, em que o primeiro explica 
sobre essa locomoção espacial ligada a dados estatísticos. O segundo descreve 
sobre o funcionamento das atuais ciclofaixas e suas complicações. E por fim, no 
terceiro capítulo, foi desenvolvido um projeto denominado “Bicicletou” como um 
modo de amenizar as dificuldades de deslocamento dos indivíduos, também 
visando o lado sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2 MOBILIDADE URBANA 
 Segundo o Dicionário Online de Português (Dicio), mobilidade significa: 
''qualidade daquilo que se move, do que se consegue movimentar. 
Locomobilidade; capacidade de se mudar, de ir a outro lugar.'' 
 Portanto, diante desse conceito tem-se como base e prioridade para o 
estudo deste documento, a revitalização e inserção de novas soluções para 
garantir que a mobilidade urbana seja eficaz para a população, não somente na 
teoria, mas sim na prática. 
Nesse sentido, conforme a citação de Eduardo Galeano, em sua obra “O 
livro dos Abraços” que diz: "Eu não acredito em caridade. Eu acredito em 
solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é 
horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro”, depreende-se que a 
solidariedade, a colaboração e o respeito com o próximo se torna diretamente 
ligado ao projeto aqui apresentado, juntamente com o conceito da mobilidade 
urbana, pois para que seja eficaz é preciso de apoio, onde o governo e a 
população financiam, produzem, trabalham em conjunto e criticam, 
positivamente ou negativamente de forma respeitosa, para que haja uma 
melhoria, se for necessário. 
 
2.1 Funcionamento da atual mobilidade urbana 
 
 É inquestionável que a mobilidade urbana na cidade de São Paulo tem se 
tornado cada vez mais complexa. Partindo desse princípio, sabe-se que tal 
sistema de transportes acaba por ser caracterizado dessa maneira devido à 
amplitude urbana e à abundante movimentação entre determinados locais. 
 Em meio a esse contexto, é imprescindível salientar que tal cidade é 
conhecida pelo alto congestionamento, isto é, o elevado número de carros nas 
ruas faz com que o município se caracterize dessa maneira, ou seja, é evidente 
que esse fator traga à tona milhares de complicações referentes ao meio 
ambiente. Tendo isso em vista, sabe-se que, diante desse cenário, o transporte 
coletivo também exerce um papel fundamental no cotidiano da cidade, isto é, a 
existência de amplasestruturas de linhas de ônibus, trens da CPTM e o metrô 
8 
 
tornam-se um dos os principais meios de locomoção público utilizados pelos 
paulistanos. Ademais, é evidente que São Paulo possui um sistema cicloviário 
em crescimento, contudo mostra-se insuficiente perante ao tamanho da cidade. 
 
 2.2 Cidade de São Paulo 
 
 De acordo com o IBGE de 2017, a população paulistana é de, 
aproximadamente, 12.106.920 habitantes, sendo o estado mais populoso do 
Brasil. Dessa maneira, a grande cidade traz consigo uma série de problemas, 
dentre eles temos a dificuldade no trânsito de pessoas pela cidade. 
Sabe-se que a vida do paulistano é pautada pela “correria” e esse fator 
se agrava ainda mais em horários de pico, em que a quantidade de carros e 
ônibus é sempre grande e juntamente a isso temos o fluxo de entradas e saídas 
de empresas, escolas e faculdades, fator que contribui para esse 
congestionamento. Este grande fluxo provoca diversos problemas, como o 
engarrafamento de grandes avenidas, a superlotação dos transportes públicos e 
até mesmo a poluição de São Paulo. 
A cidade, por sua vez, conta com uma grande estrutura em relação ao 
transporte público com várias linhas de ônibus, e uma frota de mais de 14.000 
ônibus, sob comando da SPTrans. Já o sistema do metrô paulistano é o mais 
moderno da América Latina e foi eleito em 2015, pela American Business Insider, 
como um dos melhores do mundo, entretanto não é o suficiente para suportar a 
demanda da cidade, sendo considerado o metrô mais lotado do mundo, 
transportando, em média, 4,5 milhões de passageiros por dia. 
A correção desse problema é um projeto de longo prazo, visando uma 
expansão da malha metroviária, esta já está sendo projetada com a construção 
de novas estações como, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi, Vila Sônia, além de 
mais 13 estações na linha Verde, ligando Vila Prudente com o município de 
Guarulhos. Com isso, além de diminuir a lotação dos metrôs, este visa abranger 
ainda mais usuários, tratando-se, então do projeto do governo. Sendo assim, 
pode-se estabelecer um paralelo com o projeto proposto por este estudo, em 
que se resume a ligar as ciclofaixas e bicicletários aos metrôs para uma maior 
9 
 
comodidade dos indivíduos e, assim, contornando as constantes dificuldades 
enfrentadas em seus cotidianos. 
 Além do transporte público, São Paulo conta com grande rede de 
transportes particulares, com mais de 8 milhões de veículos na cidade, isso, além 
da poluição, gera um problema de engarrafamento em suas grandes avenidas e 
marginais, como a de Pinheiros e Tietê, onde é quase impossível a locomoção 
em horários de pico. 
Além desses fatores, tem-se também o grande crescimento de serviços 
de transportes particulares por meio de aplicativos, como o “99Taxis” ou o mais 
recente “Uber”. Sendo assim, uma possível solução para o problema do 
engarrafamento é o maciço investimento em transporte público ou a utilização 
de transportes alternativos, como a bicicleta, uma vez que apenas os rodízios de 
automóveis não são suficientes para diminuir o fluxo de veículos. 
 
 2.3 Logística na cidade de São Paulo 
 
 Nesta seção será explanada como é a aplicação da estatística em meio 
ao cenário de locomoção, abordando, respectivamente, os valores cobrados, 
os impactos ambientais e a eficiência. 
 
2.3.1 Valores cobrados 
 
É indubitável que o modelo adotado na cidade de São Paulo é o de tarifa 
única, ou seja, o tempo e a distância do trajeto não interferem no valor cobrado, 
tratando-se, então, de um valor fixo. Dessa maneira, em tal cidade, o valor 
vigente de 2018 dos transportes públicos varia de acordo com cada tipo, sendo 
assim: 
• Ônibus: R$ 4,00 
• Metrô: R$ 4,00 
• CPTM: R$ 4,00 
• Tarifa integrada dos ônibus municipais com os trens do Metrô e da 
CPTM: R$ 6,96 
10 
 
Ademais, sabe-se que os custos com os deslocamentos por transportes 
particulares variam de acordo com o trajeto realizado e o valor dos combustíveis, 
seja ele gasolina, etanol ou gás natural, isto é, o valor é relativo à cada situação 
de uso. 
 
2.3.2 Impactos no meio ambiente 
 
 É inquestionável que a mobilidade urbana está estritamente ligada à uma 
série de problemas. Dentre eles, os impactos no meio ambiente apresentam-se 
como fatores de grande importância. Tendo isso em vista, sabe-se que o uso de 
transportes individuais é mais incentivado, ou seja, o sistema de transporte 
público encontra-se em um estado pouco eficiente e acaba fazendo com que as 
pessoas optem por utilizar carros, por exemplo. Dessa maneira, sabe-se que o 
número de pessoas que cabem nesse veículo é menor, ou seja, necessita-se de 
uma maior quantidade de carros para locomover um maior número de pessoas 
e como consequência, esse fator gera, gradativamente, mais poluição. 
 Sob esse ponto de vista, TORREZ e FERRAZ (2001) trazem à tona a ideia 
de que um passageiro de carro ocupa dezoito vezes mais espaço que um 
passageiro que utiliza o ônibus público. Dessa maneira, ainda se sabe que, ao 
tratar de um horário de pico, essa relação pode aumentar relativamente com o 
tipo de transporte, sendo ele trem ou metrô. Ademais, os autores apresentam 
que um automóvel particular chega a consumir mais de cinco vezes mais energia 
não renovável para transportar um passageiro, algo que não deveria ocorrer 
caso os transportes públicos fossem de extrema qualidade. 
 Por conseguinte, ainda se sabe que fatores como o aumento de 
temperaturas geradas pelos combustíveis fósseis queimados dentro da cidade 
são fundamentais quando se refere aos cuidados que devem ser tomados. Este 
fator, juntamente com a falta de incentivo aos meios de transporte públicos, pode 
levar São Paulo à completa insustentabilidade econômica, social e, 
principalmente, ambiental. 
 
 
 
11 
 
2.3.3 Eficiência 
 
 Conforme a imagem I, percebe-se que a cidade de São Paulo está 
abrangida por ligações de metrô concentradas na área central. Bem como, 
apresenta uma vasta linha de ônibus que faz longas distâncias na cidade, mas 
na prática esse sistema ainda tem muitas lacunas e falhas, visto que a cidade de 
São Paulo possui diversos habitantes e localidades que ainda não atendem 
esses tipos de serviço. 
 Sob esses aspectos, é imprescindível cogitar a ideia de expandir tal rede 
de transportes para além do centro, de maneira que traga uma maior 
acessibilidade à população como um todo. 
 
IMAGEM I: Transporte público (metrô) na cidade de São Paulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Maps 
 
3 CICLOFAIXAS EM AÇÃO 
 
 Como iniciado no capítulo anterior, é evidente que as formas de 
mobilidade urbana estão sofrendo constantes mudanças, isto é, tal fato é 
decorrente de diversos motivos, nos quais é imprescindível salientar tanto a 
questão financeira como a nova rotina que os indivíduos têm aderido. 
 
 
12 
 
3.1 Países de primeiro mundo como referência 
 
As ciclovias estão em um crescente e tendencioso avanço, sendo que aos 
poucos estão ingressando no território paulista. É notório que essas já são parte 
fundamental do trânsito de grandes cidades de países desenvolvidos, com 
grandes extensões, serviços de aluguéis de bikes que contam até com estações 
de retirada e devolução. Dentre esses locais, algumas cidades apresentam 
índices elevados desse tipo de transporte, tais como: 
• Amsterdã – Holanda 
Uma linha de ciclovias de 20 mil quilômetros, com pontos de locação em 
diversos lugares como hotéis e em todas as estações de metrô. 
• Barcelona – Espanha 
Conta com mais de 150 quilômetros de ciclovia e uma enorme rede de 
aluguéis de bicicletas, com 413 pontos e 300 metros de distância um do outro. 
• Berlim – Alemanha 
Com aproximadamente 650 quilômetros de extensão, podendo fazer um 
trajeto da cidade deBerlim até a de Copenhague, na Dinamarca. 
 
3.2 Surgimento e utilização das ciclofaixas em SP 
 
 É inquestionável que, diante dos tópicos abordados acima, as ciclofaixas 
implantadas pela prefeitura de São Paulo, em 2013, tiveram como perspectiva a 
Europa, ou seja, foi seguindo as estruturas de outros lugares que a ideia paulista 
surgiu. Tendo isso em vista, pode-se salientar que um dos maiores objetivos é 
estimular, gradativamente, o uso de bicicletas como uma opção de locomoção 
na cidade, mais uma vez fazendo jus aos modelos criados no exterior que já 
possuem um amplo projeto de meios de locomoção, tratando-se da grande 
diversidade. 
Sob esse aspecto, é de extrema importância tratar dos principais 
benefícios que tais ciclofaixas podem trazer ao cotidiano das pessoas, isto é, 
torna-se evidente que há um grande avanço quando se refere ao quesito saúde 
e qualidade de vida, uma vez que a poluição no ar vai tomando proporções 
13 
 
menores. Além disso, torna-se viável ressaltar que para a execução de tal projeto 
o custo mostra-se baixo. 
Todavia, ao tratar-se do cenário paulista, é evidente que os carros 
exercem o papel de prioritários nas ruas, ou seja, com a execução de projetos 
referentes às ciclovias, tais meios de locomoção, isto é, as bicicletas, irão trazer 
como consequência o estreitamento de pistas que, consequentemente, irá trazer 
à tona um aumento no congestionamento dos carros. 
Por conseguinte, é importante lembrar que o sistema de ciclofaixas 
torna-se realmente funcional para aqueles locais em que o tem implantado. 
Entretanto, ainda existem lugares, como a periferia, que se encontram distantes 
de fazerem proveito de tais implantações, o que se torna contraditório, uma vez 
que os indivíduos que lá habitam são os que mais fazem o uso de bicicletas. 
 
3.2.1 Questões políticas e suas influências na mobilidade 
urbana 
 
 O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tentou deixar a 
construção de ciclovias uma marca de sua gestão. A ideia pode até ter sido 
apoiada por boa parte dos paulistanos, porém a questão é que as ciclofaixas de 
Haddad foram as mais caras do mundo, onde o quilômetro custou cinco vezes 
mais caro do que em Paris, na França. 
Houve também uma obra que despertou mais ainda a atenção do 
Ministério Público, pelo impressionante superfaturamento. Trata-se da obra 
do Ceagesp-Ibirapuera, com sinalização e faixas vermelhas, que custou 4,4 
milhões a cada um dos 12,4 quilômetros. Ademais, os promotores paulistas 
acusaram Haddad e seu secretário de transportes de terem causado prejuízos 
milionários somente nessa obra. 
Dessa forma, um dos princípios da gestão de Haddad foi a criação das 
ciclovias, o que aumentou o número de bicicletas na rua. Porém, logo quando 
venceu a eleição, Doria declarou que sua intenção era parar o programa de 
ampliação de ciclovias e eliminar algumas já existentes, gerando 
incompatibilidade de poderes e serviços na cidade. 
14 
 
Segundo Doria, as ciclovias estavam em processo de readequação em 
busca de maior segurança e foram eliminadas em locais onde não há tráfego de 
bicicletas, porém a discussão feita por todos foi que, se não houver ciclovias, 
nunca haverá tráfego de bicicletas. 
Durante sua gestão, Doria disse que faria mudanças nas ciclovias 
implantadas por Haddad, como trocar uma parte das pistas exclusivas por 
ciclorrotas, sem demarcação do espaço da bicicleta no asfalto, mas com 
sinalização, velocidade reduzida e lombo faixas, melhorando a convivência com 
os demais veículos no percurso. 
 Entretanto, as ciclofaixas são as únicas garantias de segurança dos 
ciclistas e as ciclorrotas só seriam eficientes se fossem acompanhadas de 
medidas eficientes de redução do limite de velocidade e mecanismos de 
“acalmamento” do trânsito. 
 
3.3 Dificuldades na implantação e utilização do sistema das 
ciclofaixas 
 
A falta de infraestrutura para a locomoção é um dos principais meios que 
desestimulam a utilização das ciclofaixas, em contrapartida, o governo faz 
campanhas para incentivar o uso desse meio, fazendo com que se estimule uma 
nova qualidade de vida, visando não somente para esporte e lazer, mas também 
para uso de transporte urbano. 
 As ciclofaixas existentes em São Paulo, como mencionado nos tópicos 
anteriores, em sua maioria estão em estado crítico, pela falta de manutenção, 
com galhos, buracos, falta de sinalização e dentre outros problemas, o que leva 
os ciclistas a disputarem espaço com os veículos comprometendo sua 
segurança ou simplesmente seguem utilizando as precárias ciclovias existentes. 
 Além disso, um dos fatores mais críticos são as conexões das ciclofaixas 
diante dos transportes públicos, como ônibus e metrô, inviabilizando uma 
locomoção efetiva. 
15 
 
Portanto, a falta de vias exclusivas e adequadas, a quantidade baixa de 
bicicletários e o entendimento por parte dos motoristas de carros, ônibus e 
caminhões são grandes obstáculos que precisam ser reavaliados. 
 
4 PROJETO BICICLETOU 
 
 Sob os aspectos mostrados nos capítulos anteriores, foi-se desenvolvido 
um projeto com o propósito de ajudar não só as pessoas, mas o meio ambiente 
também. O nome dado a ele foi “Bicicletou”, justamente por ser um nome curto, 
novo e de fácil pronunciação, no qual nos remete a ideia da principal atuante do 
projeto, a bicicleta. Sendo assim, torna-se mais fácil o convencimento das 
pessoas a aderirem a essa nova etapa de locomoção urbana. 
 
 4.1 Área de atuação 
 
 Sob os aspectos apresentados, é de extrema relevância destacar que tal 
projeto tende a ser aplicado e inserido mais precisamente no bairro Tucuruvi, isto 
é, atendendo as necessidades mais próximas da realidade enfrentada pelos 
integrantes do grupo, para que, ao se concretizar de maneira eficaz e segura, 
possa ser expandido para diversas outras localidades, sempre seguindo as 
linhas de metrô e visando uma melhora na mobilidade urbana. 
 Tendo isso em vista, é possível destacar a necessidade da criação de 
bicicletários, ou seja, um fator que ajudará na concretização do projeto. Sendo 
assim, para uma melhor perspectiva das áreas em que o projeto irá atuar, segue 
a seguinte imagem: 
 
 
 
 
 
16 
 
IMAGEM Il: Modelo estabelecido para os bicicletários 
 
 
 
 
 
 
 
 Dessa maneira, ainda cabe estabelecer os raios de distâncias entre um 
bicicletário e outro, ou seja, serão instalados em pontos estratégicos das 
estações de metrô (Tucuruvi, Parada Inglesa, Jardim São Paulo-Ayrton Senna, 
Santana, Carandiru e assim sucessivamente), relativizando as distâncias para 
que haja uma maior facilidade de o indivíduo retirar e devolver a bicicleta, 
conforme a imagem: 
 
IMAGEM IlI: Distanciamento dos bicicletários (indicados pelos pontos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4.2 Objetivos e metas do projeto 
 
 O projeto “Bicicletou” foi criado com intuitos ambientais e sociais, tal como 
a preservação do meio ambiente com a tentativa de diminuição no fluxo de 
automóveis e o incentivo a práticas mais sustentáveis e saudáveis, como, por 
exemplo, o uso de bicicletas como meio de locomoção. 
 Uma vez estabelecido tais objetivos, foi ocorrida a decisão do local onde 
o projeto será instituído e a ideia foi estabelecida inicialmente no bairro do 
Tucuruvi. A decisão foi embasada em nossa necessidade de um projeto como 
esse no bairro. 
 Analisando dados e pesquisas populares, o fluxo do Tucuruvi, já grande 
por conta da estação de metrô, obteve uma alta crescente nos últimos anos, 
devido a construção do Shopping Metrô Tucuruvi. Logo, o número de automóveis 
circulando no bairro aumentou drasticamente, gerando grandes problemas, 
como a dificuldade do tráfego na região. 
O projeto visa a melhoria dessa dificuldade, o bicicletário estaria ligado à 
estação,permitindo que pessoas se dirijam a ela em suas bicicletas e peguem o 
metrô, essa prática, além da já supracitada melhoria do tráfego, traria melhorias 
ambientais, já que diminuiria a emissão de poluentes geradas naturalmente pelo 
alto fluxo automobilístico. 
 
 4.3 Benefícios para a população local 
 
 O programa desenvolvido tem por finalidade diversos benefícios para a 
população local, na qual a região terá um número menor de carros, logo, haverá 
um menor índice de congestionamento e poluição. Além de facilitar o 
deslocamento das pessoas, com a diminuição do valor e do tempo gasto de ir e 
vir do trabalho, por exemplo. 
 As ciclofaixas serão de grande importância, pois incentivarão mais 
pessoas a praticarem uma atividade física, algo não muito comum atualmente e 
contribuirão com o comércio local, por conta de a bicicleta ser de pequeno porte 
e mais devagar, dando mais visibilidade para os aluguéis estabelecidos pelo 
18 
 
projeto proposto. 
 
4.4 Divulgação 
 
Por conseguinte, para que tal proposta tenha uma finalização eficaz, é 
preciso que ela venha acompanhada de diversas divulgações, ou seja, serão 
utilizados alguns tipos de recursos, sendo eles: 
• Posts: Através de manutenções e implantações com publicações 
patrocinadas na FanPage do Facebook. Além disso, vale cogitar a 
ideia de expor informações que contenham valores, termos, locais 
de aluguel e mapas no próprio site institucional. 
 IMAGEM IV: Modelo de FanPage do Facebook 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Peças gráficas: É importante que a divulgação, a propaganda e o 
marketing sejam feitos no próprio bairro do Tucuruvi, sendo o ponto 
inicial de implementação do projeto. Assim, serão disponibilizadas 
peças gráficas nos meios de comunicação offline, como totens e 
pontos de ônibus. 
 
19 
 
IMAGEM V: Modelo de peça gráfica no bairro Tucuruvi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Flyers: Visando a divulgação e posicionamento da marca no 
mercado. 
 IMAGEM VI: Modelo de Flyer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
• A própria bicicleta: Uma vez que apresenta o logo “Bicicletou”, a 
mesma irá ser um ponto de divulgação, já que rodará o bairro e 
será vista por diversas de pessoas. 
 
 IMAGEM VII: Modelo de bicicleta do projeto 
 
• Aplicativo “Bicicletou”: Em que fará o uso versátil do mundo 
tecnológico, isto é, abordará para o usuário, de maneira prática e 
rápida, recursos que auxiliem na utilização das bicicletas, sempre 
avisando a disponibilidade desse tipo de transporte, as distâncias 
entre um bicicletário e outro e, por fim, mapas das ciclofaixas 
ligados à localização da pessoa para que ela seja orientada como 
no funcionamento de um GPS. Abaixo seguem as principais telas 
do aplicativo, sendo elas: Tela de login, mapas indicando a 
proximidade do bicicletário e a tela de aviso quando o aluguel da 
bicicleta for efetivado. 
21 
 
 IMAGEM VIII: Telas do aplicativo “Bicicletou” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 Com base nesses estudos, infere-se que as bicicletas podem ser 
consideradas como um meio muito eficiente, mas, em contrapartida, o cenário 
onde tal recurso está inserido não possui meios viáveis para que tal 
peculiaridade possa ser desfrutada, ou seja, não há infraestruturas em condições 
favoráveis presentes na cidade de São Paulo, tornando tal situação suscetível a 
pouco uso. 
 Sob esse ponto de vista e visando atender uma grande necessidade de 
mercado, espera-se que o projeto estabelecido nesse documento possa 
consentir essa grande demanda existente, isto é, aqueles que possuem tal tipo 
de transporte, mas não têm condições qualitativas para fazer o uso do mesmo. 
Dessa maneira, espera-se que haja um apoio governamental, mediante a 
investimentos e através do Ministério das Cidades para que esse projeto se torne 
realista e traga novas perspectivas aos indivíduos de São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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<http://www.cursoderedacao.net/citacoes/>. Acesso em: 13 mai. 2018. 
 
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<https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=mobilidade+urbana+>. Acesso em: 
13 mai. 2018. 
 
FERRAZ, A. C. P. e TORRES, I. G. E. Transporte Público Urbano. São 
Carlos: Rima, 2001. 
 
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<https://www.significados.com.br/mobilidade-urbana/>. Acesso em: 13 mai. 
2018. 
 
DORIA VAI MUDAR CICLOVIAS. Cotidiano. Disponível em: 
<https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/04/1877077-doria-vai-mudar-
ciclovias-e-adotar-rota-sem-divisao-entre-bicicletas-e-carros.shtml>. Acesso 
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ISTO É. A ciclovia mais cara do mundo. Disponível em: 
<https://istoe.com.br/447384_A+CICLOVIA+MAIS+CARA+DO+MUNDO/>. 
Acesso em: 13 jun. 2018. 
 
USP. Nereus. Disponível em: <http://www.usp.br/nereus/?p=4894>. Acesso em: 
13 jun. 2018. 
 
 
 
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