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Pensamento Econômico II - Questões para P1

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Polo Universitário de Campos dos Goytacazes - PUCG 
Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional 
Departamento de Economia 
Pensamento Econômico II 
Prof. Maracajaro Mansor – maracajaro@gmail.com 
 
Lista de Questões para a P1 
OBS: Apesar das muitas questões, a prova será original em relação a elas. Por isso a leitura é 
imprescindível. 
1) Quais são os dois fatores da mercadoria e em que consistem? 
Os dois fatores da mercadoria são valor de uso e valor. O valor de uso são as propriedades que um corpo 
mercadoria possui para atender nossas necessidades. Seu substrato de valor é o trabalho concreto, que é a 
atividade útil destinada a um fim, é o trabalho realizado de forma contínua. Já o valor, é o elemento 
comum que se apresenta no valor de troca das mercadorias. Seu substrato de valor é o trabalho humano 
abstrato, que é o dispêndio de energia que o trabalhador tem para produzir uma mercadoria. 
2) Qual é o desenvolvimento lógico de Marx para demonstrar que a igualdade que aparece na troca é 
determinada pelo trabalho? 
Para Marx, a utilidade não flutua no ar, portanto, abstraindo do valor de uso da mercadoria, o que sobra é 
o fato de serem produto do trabalho humano, conferindo-as assim, a característica de possuir valor. 
3) O que significa “tempo de trabalho socialmente necessário” e qual sua importância? 
É aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer sob condições normais de uma dada sociedade 
e com o grau social médio de destreza e intensidade do trabalho. Depende do nível de habilidade de cada 
trabalhador, do conhecimento técnico-científico e de como essas condições se transformarão ao longo do 
tempo. A sua importância, é que a magnitude do valor é dada por ele. 
4) O que é necessário para que um produto seja mercadoria? 
Mercadoria é o que se produz para o mercado, isto é, o que se produz para venda e não para consumo 
próprio. 
5) Uma coisa pode ser valor de uso sem ser valor? E o contrário? 
Sim. É esse o caso quando sua utilidade para o homem não é mediada pelo trabalho. Quem por meio de 
seu produto satisfaz sua própria necessidade, está criando valor de uso, mas não mercadoria. Para 
produzir mercadoria, ele precisa produzir valor de uso para outrem, e não para si próprio. 
6) As mercadorias são coisas dúplices. Daí decorre que o trabalho que produz mercadorias é uma 
atividade que produz, ao mesmo tempo, os dois aspectos das mercadorias. Isso implica que o próprio 
trabalho também possui duplo aspecto. Quais são esses aspectos? 
O duplo caráter do trabalho refere-se ao trabalho concreto e abstrato. O trabalho concreto é aquela 
atividade destinada a um fim, realizada de forma contínua. Já o trabalho abstrato, é o dispêndio de energia 
do trabalhador para produzir uma mercadoria. 
7) Descreva o processo de trabalho em seus elementos fundamentais. Por que o processo de trabalho é, 
nesse sentido geral, igual em todas as sociedades? 
Cada força de trabalho individual é igual a qualquer outra, na medida em que possui o caráter de uma 
força social média, isto é, emprega na produção de uma mercadoria somente o tempo necessário em 
média, ou seja, tempo de trabalho socialmente necessário. 
8) Defina trabalho simples. Ele é constante? 
O trabalho simples é o dispêndio de força de trabalho que todo homem comum, sem educação especial, 
possui em seu organismo. Não é constante, devido à constante alteração de produtividade do processo de 
trabalho. 
9) Defina trabalho complexo. Como é que ocorre a redução de trabalho complexo a trabalho simples? 
É o trabalho simples potencializado, ou seja, uma dada quantidade de trabalho complexo corresponde a 
uma quantidade maior de trabalho simples. Essa redução se faz constantemente. Mesmo quando uma 
mercadoria é produto do trabalho mais complexo, o seu valor é equiparado numa proporção qualquer a de 
um trabalho simples, representando, portanto, apenas uma quantidade determinada de trabalho simples. 
10) Alfaiataria e tecelagem, por exemplo, são atividades iguais ou diferentes? 
Alfaiataria e tecelagem são trabalhos qualitativamente diferentes, apesar disso, ambas são dispêndio 
produtivo de cérebro, nervos e músculos humanos, e nesse sentido, ambas são trabalho humano. Já casaco 
e linho, enquanto valores, são de igual substância, ou seja, expressões do mesmo tipo de trabalho. 
11)* Defina “forças produtivas” e dê exemplos de como oscilações da força produtiva implicam mudança 
na quantidade de valores de uso e no quantum de valor da mercadoria individual. 
São todas as forças usadas para transformar a natureza na produção de bens materiais. Mas a principal 
força produtiva é o próprio homem. 
12) A massa total de valor se altera em decorrência de oscilações nas forças produtivas? 
Quanto maior é a força produtiva de trabalho, menor é o tempo de trabalho necessário a produção de um 
artigo, menor a massa de trabalho nele cristalizada e menor seu valor. O inverso também ocorre. 
13) Apresente as três peculiaridades da forma equivalente. 
O valor de uso se torna a forma de manifestação de seu contrário, o valor; o trabalho concreto torna-se 
manifestação do seu contrário, o trabalho humano abstrato; e trabalho privado converte-se na forma de 
seu contrário, trabalho na forma imediatamente social. 
14) Defina a forma simples do valor, e as formas relativa e equivalente. Quais os papéis da forma relativa 
e da forma equivalente? 
A relação de valor de duas mercadorias fornece a mais simples expressão de valor para uma mercadoria. 
A forma de valor pode ser apresentar como relativa e equivalente. Consideremos duas mercadorias, linho 
e casaco. O linho expressa seu valor no casaco, e este serve de material para expressão de seu valor. Neste 
sentido, a primeira mercadoria desempenha um papel ativo, e a segunda um papel passivo. O valor da 
primeira se apresenta como valor relativo; e a segunda funciona como equivalente. 
15) Como se determina a quantidade de valor da forma relativa? 
 
16) Descreva cuidadosamente cada uma das três peculiaridades da forma equivalente. 
Primeira particularidade: O valor de uso se torna a forma de manifestação de seu contrário, do valor. 
Segunda Particularidade: O trabalho concreto torna-se manifestação do seu contrário, o trabalho humano 
abstrato. Na expressão de valor de uma mercadoria, o corpo de equivalente é sempre produto de um 
trabalho concreto. Este trabalho aqui, serve apenas para exprimir trabalho abstrato. 
Terceira particularidade: Trabalho privado converte-se na forma de seu contrário, trabalho na forma 
imediatamente social. 
 
17) Descreva os procedimentos lógicos de Aristóteles em sua investigação do valor. Segundo Marx, qual 
é a razão para que Aristóteles não tenha descoberto a determinação do valor? Ainda segundo o autor, o 
que permite que os autores da Economia Política percebam que a substância do valor é trabalho? 
 
 
18) A forma equivalente, na forma acidental ou simples do valor, já contém todas as determinações do 
dinheiro. Explique. 
 
19) Descreva a forma extensiva, total ou desdobrada do valor. O que muda em relação à forma simples? 
Quais são os defeitos dessa forma? 
20) Descreva a forma geral do valor. Que mudança de caráter ocorre na forma valor com a passagem da 
forma total ou desdobrada para a forma geral? 
21) O que é o equivalente geral? 
É a forma do valor em geral e cabe a qualquer mercadoria. Por outro lado, uma mercadoria só pode 
encontrar-se nessa forma, na medida em que ela própria é excluída por todas as mercadorias como 
equivalente. 
22) Por que Marx opta por analisar, na sequência, as formas A (simples), B (desdobrada), C (geral) e D 
(dinheiro) do valor? 
23) O que muda na passagem da forma geral para a forma dinheiro do valor? 
24) O caráter misterioso da mercadoria provém do valor de uso? Explique. 
Enquanto valor de uso, não há nada nela misterioso. O homem, através de seu trabalho, mudaas formas 
da natureza do modo que lhe é mais útil. Assim, o caráter místico das mercadorias não advém de seu 
valor de uso. 
25) O caráter misterioso da mercadoria provém do valor? Descreva os três argumentos de Marx. 
 
 
26)De onde provém, então, esse caráter misterioso? Explique. 
27)O que é fetiche da mercadoria? Reflita cuidadosamente sobre esse item, e esteja especialmente atento 
quanto às analogias. 
28) Os humanos, na troca, sempre consideram o quanto de trabalho foi requerido para sua produção? 
29) A descoberta de que o valor é determinado pelo trabalho implica diretamente alguma mudança na 
forma como vendemos e compramos mercadorias? 
 
30)Qual é a analogia entre a lei do valor (a determinação do valor pelo tempo de trabalho socialmente 
necessário) e a lei da gravidade? 
31) Qual a razão de Marx para ter usado, ao longo de todo o capítulo 1, a linguagem de que as 
mercadorias estabelecem relações entre si? Não seria correto dizer que são os produtores que estabelecem 
relações entre si? 
Pois para uma troca ocorrer é necessário que uma mercadoria seja valor de troca para mim, e não valor de 
uso, mas que seja um valor de uso para outra pessoa, e a partir daí, estabelece relações sociais entre as 
coisas que nos levam a acreditar que as características sociais são intrínsecas a elas. 
 
32)Dê exemplos de sociedades nas quais esse fetiche não ocorre. Reflita atentamente sobre a razão para 
que essas sociedades, mesmo quando muito piores que o capitalismo, não apresentem o fetiche da 
mercadoria. 
33)Descreva a inversão dos conceitos valor de uso e valor que ocorre na Economia Vulgar.

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