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Trabalho interdisciplinar 3° semestre unopar

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
sistema de ensino presencial conectado
serviço social - 3°semestre
lucas alves de souza
luciana dias de almeida
patrícia paixão da silva
maxwell josé da silva
capitalismo e a sua correlação com a desigualdade social brasileira
cenário da desigualdade em meio ao mundo do trabalho
Manhuaçu MG
2020/3
lucas alves de souza
luciana dias de almeida
patrícia paixão da silva
maxwell josé da silva
capitalismo e a sua correlação com a desigualdade social brasileira
cenário da desigualdade no mundo do trabalho
Trabalho Interdisciplinar apresentado ao Curso de Serviço Social da Unopar, para as disciplinas de: Estatística e Indicadores Sociais; Acumulação Capitalista e Desigualdade Social; Fundamentos Hitóricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I; Formação Social, Histórica e Política do Brasil.
Prof. Hallynnee Héllenn Pires Rossetto; Nelma dos Santos Assunção Galli; Paulo Aragão; Altair Ferraz Neto.
Manhuaçu MG
2020/3
INTRODUÇÃO 
O Brasil, nas últimas décadas, vem configurando infelizente uma tendência de enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza, centrado no sistema de podução capitalista e na exploração para garantir a mais-valia.
A concepção que temos hoje a respeito do trabalho e a partir dele, o Direito do Trabalhador, é resultado de um grande processo resultante de uma longa trajetória de embates, não se pode discutir que o trabalho sempre existiu, mesmo que não fosse realizado de forma organizada, ou que sofresse a tutela de um orgão, ainda assim o trabalho é inerente a existência humana. A Revolução Industrial acarrentou mudanças no setor produtivo e deu origem a classe operária, transformando as relações industriais. As condições de vida, somadas a jornadas desumanas de trabalho, e as condições de higiene eram degradantes, com graves riscos de acidentes, fez com que surgisse a necessidade de reivindicações para melhoria. Uma vez que a desigualdade social é um problema que afeta grande parte da população brasileira, embora nos últimos anos ela tenha diminuido. Acreditava-se que era primeiro necessário acumular para depois dividir, contudo essa tese foi refutada, quando nos anos de 1980, o país entrou em uma grande crise e a chance de diminuir as desigualdades havia passado, pois os recursos para investir aviam se esgotado. Observa-se claramente uma ideologia em relação ao crescimento econômico do país, escondendo a triste realidade vivida pela sociedade brasileira nesse período, pois tanto crescimento, apenas contribuiria para o avanço da desigualdade social e não foi revertido para a população em melhorias sociais, corroborando com as idéias do sociólogo Anthony Giddens (1991), no que diz respeito ao desenvolvimento social e as consequências da modernidade. Ainda nesse contexto houve uma mutilação dos Direitos Humanos, fatalmente revertidos em desigualdades sociais.
Portanto, como ponto de partida para que a partir de uma análise sobre a desigualdade social, hoje uma conscientização de que esta é uma realidade na sociedade atual, e que tal desigualdade existirá enquanto houver sociedade, entretanto os direitos fundamentais garantidos pelos Direitos Humanos e pela Constituição Federal de 1988, não podem ser negados aqueles que estão inseridos na classe mais baixa da sociedade. 
CENÁRIO DA DESIGUALDADE BRASILEIRA
Na teoria de Marx, constata-se a existência do conceito de classe, cujo significado é, segundo Anthony Giddens, o de “um grupo de pessoas que se encontram em uma relação comum com os meios de produção, os meios pelos quais elas extraem seu sustento”. (Grifo do autor). 
Nas atuais sociedades industriais modernas, há o predomínio do capital, que pode ser compreendido como os bens, tais como riqueza, maquinário, possíveis de serem utilizados para a produção de mercadoria por parte dos capitalistas, sendo importante ressaltar que o capitalista é aquele que, além de deter os meios de produção, detém uma posição social, e o proletariado é o que está excluído dos meio de produção, necessitando vender seu trabalho para os donos do capital. Nesse sentido, as relações de produção do sistema capitalista seriam as responsáveis pela produção das desigualdades sociais, centrado na expropriação e na exploração para garantir a mais-valia, e a repartição injusta e desigual da renda nacional entre as classes sociais, são responsáveis pela instituição de um processo excludente, gerador e reprodutor da pobreza, entendida enquanto fenômeno estrutural, complexo de natureza multidimensional, relativo, não podendo ser considerado como uma mera insuficiência de renda e também a desigualdade na distribuição da riqueza socialmente produzida, como o não acesso a serviços básicos, a informação, ao trabalho, uma renda digna, e a participação social e política.
A pobreza é parte de nossa experiência diária. Estamos nos referindo a uma forma de inserção na vida social, a uma condição de classe e, portanto, abordamos a pobreza como uma categoria histórica e socialmente construída como fenômeno que não pode ser tomada como natural.
A recessão da economia brasileira dificulta a descrição da desigualdade existente no mundo do trabalho, porque as últimas informações sobre a situação dos trabalhadores refletem os efeitos da baixa economia e ofuscam a distribuição da estrutura da economia brasileira e seus efeitos sobre o emprego e a renda do trabalho.
A análise é feita a partir dos dados da PNAD contínua. Por esse motivo, esse estudo optou por descrever a desigualdade no mundo do trabalho em 2014, antes do início da recessão, e ilustrar brevemente as modificações ocorridas entre 2014 e 2016, associadas a queda da atividade da economia brasileira.
A população em idade ativa (PIA) brasileira (14 anos e mais) no terceiro trimestre de 2014 foi de 162,4 milhões e a população economicamente ativa (PEA) foi de 99 milhões, o que significa uma taxa de participação de 60,9%, conforme aponta a tabela 1. A taxa de desemprego foi de 6,8% e a taxa de ocupação foi de 56,8%. Entre os trabalhadores ocupados, cerca de 70% são assalariados.
Se compararmos com o período antes da abertura comercial e financeira do início dos anos de 1990, em que a taxa de desemprego era em torno de 5%, uma taxa de 6,8% não é muito baixa. Entretanto, 6,8% reflete uma melhora dos indicadores do mercado que ocorreu a partir de 2004.
.
Tabela 1: Dados gerais
	
	T3 2014
	PIA
	162.446.320
	
	
	PEA
	98.973.879
	Ocupados
	92.269.100
	Desempregados
	6.704.779
	Taxa de Participação
	60,9
	Taxa de Desemprego
	6,8
	Taxa de Ocupação
	56,8
	Ocupados Assalariados (em %)
	69,8
Fonte: Elaboração própria a partir da PNAD contínua.
Se compararmos os dados da PIA, notamos que o Nordeste representa 26,9% da PIA no país. É a região de menor renda per capita, porque concentra uma proporção da população muito maior do que da atividade econômica (GIMENEZ, 2017). Assim apesar da taxa de participação ser relativamente baixa na região (56,8%), taxa de desemprego (8,6%) é relativamente alta. O Norte apresenta uma situação relativamente melhor do que a do Nordeste, com taxas de participação e de desemprego semelhantes a do país. Essa melhor situação do Norte em relação ao Nordeste ocorre com um peso de ocupados não assalariados no Norte. A taxa de participação das demais regiões supera a taxa de participação do país, principalmente no Centro-Oeste. A taxa de desemprego, porém, é mais baixa que a média do país, exceto no Sudeste, onde a taxa de desemprego é semelhante a média nacional. O Sudeste e o Centro-Oeste, são regiões com maior participação de assalariados no total de ocupados.
Tabela 2: Dados gerais por região
	
	Norte
	Nordeste
	Sudeste
	Sul
	Centro-Oeste
	Total
	PIA
	7,8
	26,9
	43,3
	14,7
	7,4
	100,0
	PEA
	7,8
	25,1
	43,9
	15,4
	7,9
	100,0
	Ocupados
	7,8
	24,6
	43,8
	15,8
	8,0
	100,0
	Desempregados
	7,9
	31,8
	44,4
	9,6
	6,3
	100,0
	Taxa de Participação
	61,2
	56,8
	61,8
	63,8
	65,1
	60,9
	Taxa de Desemprego
	6,9
	8,6
	6,9
	4,2
	5,46,8
	Taxa de ocupação
	56,9
	51,9
	57,5
	61,1
	61,6
	56,8
	Ocupados Assalariados em (%)
	59,2
	63,4
	74,9
	69,8
	72,2
	69,8
Fonte: BALTAR e ROLIM, 2018,p.258.
O Norte tem menos desemprego que o Nordeste. A semelhança de desemprego do Norte e Sudeste reflete uma compensação de suas diferenças, o desemprego é maior para mulheres no Norte e para homens jovens no Sudeste. Finalmente o menor desemprego no Sul e Centro-Oeste é generalizado, embora não seja tão baixo para mulheres jovens no Centro-Oeste.
A distribuição de renda das pessoas ocupadas remuneradas é muito desigual no Brasil. O Nordeste é a região com maior desigualdade de renda das pessoas ocupadas. Assim, a região Sul é a que apresenta a distribuição da renda das pessoas ocupadas menos desigual do país, apesar disso, um desvio padrão da mesma ordem de grandeza da renda média indica forte desigualdade de renda das pessoas ocupadas na região. 
Em suma, indicam-se uma grande heterogeneidade do mercado de trabalho, que se manifesta em diferentes níveis de renda de formalização e de representação sindical. A reforma trabalhista aplicada sobre esta estrutura pode ampliar a heterogeneidade do mercado de trabalho na medida em que retira o papel mediador e articulador do estado, o que possivelmente se manifesta em uma aplicação das desigualdades de renda entre os ocupados. (Dados extraídos do livro “Dimensões Críticas da Reforma Trabalhista no Brasil”, p. 243-274).
A colonização brasileira é marcada por uma complexa dinâmica do mercado mundial juntamente com os movimentos internos da economia e na sociedade. O escravismo deixou marcas na cultura, nos valores, na ética, na estética e seus reflexos nas relações sociais e condições de trabalho da sociedade brasileira. A história do Brasil é um resultado histórico de diversos projetos distintos que se sucederam em uma delimitação geográfica específica. Primeiro tratava-se de um projeto de conquistar, depois um projeto de colonização, já no séc. XIX um projeto do império e da constituição de um estado nação e por fim um projeto Brasil república que é o que se tenta manter hoje.
 Passamos por importantes fazes que marcaram a história política do Brasil. A ideia que temos hoje de trabalho foi construída ao longo do tempo e ainda hoje sofre mudanças, antes era apenas para suprir as necessidades básicas, depois com a ideia de liberdade que carrega consigo um paradoxo, pois ao mesmo tempo que alguns podem ser livres para decidir, outros vão ser “obrigados” a trabalhar para “pagar” essa liberdade. O que supomos é que hoje, a importância do trabalho é reconhecida muito por causa da importância do social na vida das pessoas.
Hoje se pensa em realização profissional, em realização pessoal, em poder consumir produtos, em ter uma vida social, em pagar impostos, e todos esses pensamentos são perpassados pela falada profissão, trabalho, tarefa, emprego. As mudanças no mundo do trabalho influenciam também na construção da identidade do indivíduo e como ele passa a ser compreendido socialmente. A aparência da identidade é de algo que não muda; a identidade, para a psicossocial, pressupõe a realidade social na qual o indivíduo está inserido. Revela uma condição de vida, estrutura familiar, religião e costumes. No entanto, sabemos quem é a pessoa, não apenas por sua definição, mas por suas atividades. Esta é a principal construção da identidade, essa identidade também pode ser definida por um conjunto de caracteres próprios e exclusivos de cada um. Este conceito, entretanto, está ligado às atividades da pessoa, à sua história de vida, ao futuro, sonhos, fantasias, características de personalidade e outras características relativas ao indivíduo.
 Em meio a grandes movimentos o sistema brasileiro de Proteção Social, diversas áreas da política social como educação fundamental, assistência social, saúde, saneamento e habitação popular passaram a ser implementados por meio de programas descentralizados que transferiram paulatinamente as atribuições da gestão para as esferas estaduais e municipais de governo. Em meio a essa nova configuração social e política brasileira, destaca-se a gestão democrática e participativa por meio da criação de conselhos de políticas e de direitos.
Atualmente os conselhos têm o desafio de interferir na gestão pública, bem como potencializar o interesse público nas ações de governo, com o envolvimento da sociedade nos assuntos governamentais num exercício de cidadania ativa. Outra forma de participação da sociedade civil são as experiências de Orçamentos Participativos (O.P), cuja criação não está juridicamente estabelecida pela Constituição de 1988, a iniciativa depende da gestão local. Neste sentido houve algumas experiências de O.P em cidades governadas pelo Partido dos Trabalhadores. Dessa forma vemos que a participação social teve avanços importantes, porém esse processo deve ser ampliado por outras formas de lutas sociais, pois a participação não deve ser restrita aos canais institucionais.
 Eventualmente o primeiro a falar sobre a desigualdade entre as classes foi o alemão Karl Max criador da doutrina comunista moderna. Segundo o autor, a desigualdade social está atrelada necessariamente ao modo de produção capitalista, que não é justo, não é igual. A visão Marxiana é bem clara e possibilita o entendimento de que as classes sociais são identificadas e notoriamente se distinguem umas das outras, sendo que na distribuição de renda, uma pequena parcela é beneficiada, enquanto as outras sofrem amargamente com os frutos da desigualdade, devido ao acúmulo de capital e exploração do trabalho nas classes menos favorecidas. A exploração do trabalho, não se originou recentemente, devido ao crescimento populacional, observa-se que, arrecada-se muito, mas a distribuição ocorre de forma desigual entre a população, fazendo com que os menos favorecidos tenham um sofrimento bem maior, por isso requer do estado mais políticas públicas que atendam ás necessidades básicas da população. Devido ao processo de desigualdade muito intenso, então o sistema de produção, visando lucros, através do acúmulo de capital e exploração do trabalho, faz com que o sistema econômica gere assim mais desigualdades sociais. A qualidade de vida e a saúde andam juntas, as pesquisas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontam que o Brasil, apresenta desigualdade total de renda de mais de 51% e que mais de 27% da renda está concentrada nas mãos de apenas 1% da população. O coeficiente Gini brasileiro foi marcado em 0,515 no ano de 2015 e que deixou o Brasil em 10º no ranking dos países desiguais. Em 2019, segundo a Fundação Getúlio Vargas as desigualdades de rendas não aumentaram de 2015 até agora, sendo o Gini 0,6257, em março de 2019, significa que as pessoas que ganham menos, são as que mais sofrem com efeitos da crise e demoram mais a se recuperarem das mesmas. Pesquisas apontam que a renda dos mais ricos aumentaram 8,5%, enquanto a dos mais pobres caiu 14%, observa-se que é cada vez mais elevado o aumento da pobreza no país, e que pouco se tem feito para amenizar os efeitos da crise econômica ocorrida no país.
Pois bem, o tempo passa e as coisas evoluem, ou pelo menos deveriam, isto posto, embora estejamos em um país capitalista, ou seja, predomina o capital, e sabemos que a minoria os detém, reflexo desta situação é a desigualdade social. Embora exista a desigualdade, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, todos somos iguais perante a lei, logo, em outras palavras todos temos um lugar ao sol, e isto é possível mensurar quando identificamos que acabamos fugindo da máxima antiga que o trabalho é somente para a classe baixa, ou ainda que a classe alta não precisaria trabalhar. Se todos precisamos trabalhar, pois a maioria não detém o controle do capital, esse trabalhar está regido por regras, regras advindas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que até então rígidas, a regular a relação entre empregador e empregado, agora não tão rígidas, a exemplo das seguintes situações. É importantedestacar que não somente a reforma trabalhista, mas qualquer reforma que impacta a sociedade gerará divergência, seja por parte da sociedade, por não entender de normas jurídicas, seja por parte da classe de empresários por sentirem que de alguma forma serão afetados economicamente, seja pelos empregados a compreenderem talvez que a não rigidez que ora será implementada possa diminuir os seus direitos, conquistados com tanto suor ao longo da história. Entre os inúmeros problemas deste processo, estão a noção de que uma simples redução do custo de trabalho possa ser o suficiente para aumentar a competitividade da economia, que é muito mais complexa e deve ser vista como sistêmica, na qual inúmeros fatores que incidem sobre a capacidade de gerar desenvolvimento, a redução de custos de trabalho, além de não resolver o problema econômico do país, traz imensas dificuldades para construir um país com inclusão social e proporcionar a todos os membros da sociedade a possibilidade de usufruir dos resultados do progresso técnico. Outra questão importante é que uma reforma, no caso em tela trabalhistas tem reflexos em outras áreas, que com certeza não agradará a todos, pois é impossível lidarmos com normas que foram idealizadas outrora, com outa economia, com outra maneira de pensar e agir sem realinharmos para que possamos ter uma melhor convivência entre nós sociedade.
Com desenvolvimento acelerado que vivemos, a sociedade continua como sempre foi onde quem tem mais dinheiro prevalece sobre a maioria da pessoas, a busca pelo lucro acaba desrespeitando qualquer outro valor, apesar de já estarmos vivendo em um época considerada evoluída o que realmente domina tudo e a maioria das pessoas é o dinheiro, considerado para muitos o único jeito de ser feliz, onde quem tem mais se considera mais importante e na maioria das vezes consegue ter vantagens em muitas ocasiões. A ganância faz com que só aumente a desigualdade entre as pessoas enquanto a maioria das pessoas são obrigados a aceitarem condições péssimas de trabalhos para conseguir colocar o essencial para sobrevivência de deus familiares, com isso vem aumentando a importância do serviço social e do profissional capacitado para atuar nessas áreas que a cada dia torna-se mais indispensável para sociedade. O assistente social contribui para garantia dos direito dos cidadãos fiscalizando para garantir o direito a saúde, educação, salário digno, direito à moradia e/ou até mesmo o direito ao lazer. O profissional do serviço social deve sempre ter um conhecimento da realidade do meio em que está atuando pois a partir do conhecimento das necessidades torna-se possível a intervenção necessária. É responsabilidade do profissional criar grupos, reuniões, planejar, emitir relatórios e apresentar conclusões que possa realmente resolver o problema do seu campo de atuação, sendo possível assim um resultado satisfatório, o profissional do serviço social deve sempre buscar, criar projetos que possa realmente inserir os indivíduos no meio social, mas fazendo que eles se sintam parte como cidadão que tem seus direitos preservados e garantidos. A ação do profissional exige sempre uma leitura da realidade, rica em detalhes para planejar e conseguir desenvolver um trabalho de qualidade e com reais chances de obter sucesso em uma futura conclusão de tudo que se planejou realizar. O profissional deve conhecer as necessidades dos usuários criando estratégias para construção de uma política e uma sociedade menos desigual, lutando sempre contra as injustiças. Vivemos em uma sociedade onde o cotidiano capitalista faz com que as pessoas sejam julgadas por suas contas bancárias não só no cenário nacional mas também mundial, cabe ao profissional do serviço social mostrar caminhos para tentar mudar a realidade no seu campo de atuação e buscar sempre uma igualdade entre a população ou pelo menos tentar diminuir essa diferença mostrando que todos somos capazes e temos os mesmos direitos e deveres perante a sociedade. Os assistentes sociais contribuem para a construção de uma sociedade com direito a cidadania. Deve lutar por uma sociedade mais justa com valores e ideais sem distinção de raça, cor da pele, tipo de cabelo, pobre ou rico, mais sim mostrar que todos tem seu valor, e que cada um pode contribuir para melhoria da nossa sociedade trabalhando em harmonia e respeitando o direito do outro. O profissional deve sempre buscar uma capacitação que aprimore seus conhecimentos e habilidades nos diversos campos de atuação para que esteja sempre informado da realidade e sendo capaz de intervir para melhorar as condições de vida dos usuários. Dedicar a garantia dos direitos da população mais desfavorecidas ou de qualquer pessoa que esteja em alguma situação de vulnerabilidade, trabalhar pela redução da desigualdade, deve ser sempre nossa meta como profissionais da área do serviço social. Os princípios éticos devem sempre estar junto do profissionalismo, devemos ter uma atuação sem discriminação lembrando sempre que a justiça, a liberdade, e a democracia devem sempre andar juntas, respeitando sempre as opiniões de outras pessoas, mas buscando sempre a verdade e o bem estar de todos.
 
 
CONCLUSÃO
No geral a desigualdade social ocorre nos países subdesenvolvidos ou não desemvolvidos, mediante a falta de uma educação de qualidade, falta de oportunidades no mercado de trabalho, e também da dificuldade de acesso aos bens culturais, históricos pela maior população, a maioria fica a mercê de uma minoria que detém de recursos, o que gera as desigualdades.
No Brasil, mesmo que nos últimos anos tenha apresentado uma diminuição na pobreza, o nível ainda de desigualdade ainda é notório. Também apresenta outras desigualdades importantes de serem observadas em relação a exclusão social, a desigualdade de economia, racial, regional e de gênero. Causando a má distribuição de renda, de recursos, falta de investimentos. O mercado de trabalho não absorve plenamente a população e a população que tem que sobreviver fora do mercado de trabalho tem pouca oportunidade para implementar estratégias de sobrevivência. Nesse sentido, o Serviço Social, enquanto profissão que tem uma legitimidade na execução de políticas e programas para responder a questão social, exerce um papel fundamental, posto que sua inserção prepassa o conflito capital/trabalho, na medida em que responde as demandas da classe trabalhadora e do capital. Assim a defesa de direitos deve ser empreendida considerando essas determinações, porquanto a construção de uma sociedade igualitária como aponta nosso código de ética, perpassa a superação da exploração e da desigualdade social presente na ordem vigente. É importante reduzir a desigualdade tanto por razões morais, como por motivações relativas a implementação de políticas públicas capazes de erradicar a pobreza. A tradição brasileira, contudo, tem reforçado a via única do crescimento econômica, sem gerar, como vimos, resultados satisfatórios no que diz respeito a redução da pobreza. É óbivio que reconhecemos a importância crucial de estimular a dinâmica econõmica e social do país.
No entanto, para erradicar a pobreza do país é necessário definir uma estratégia eficaz que confira prioridade á redução da desigualdade no Brasil. 
REFERÊNCIAS 
Desigualdade, pobreza e Serviço Social. Disponível em: https://www.e-publicacoes-uerj.br/index.php/revista.empauta/article/view/190. Acesso em 20/03/2020.
Pobreza no Brasil contemporâneo e formas de enfrentamento. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=SO101-66282012000200005. Acesso em 20/03/2020.
Desigualdade, pobreza no Brasil retrato de uma estabilidade inaceitável. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=SO102-69092000000100009. Acesso em 20/03/2020.
Desigualdade e vulnerabilidade no mundo do trabalho. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/11/texto-de-discuss%C3%A3o-6-desigualdades-no-mundo-do-trabalho-pdf. Acesso em 22/03/2020.
O impactoda reforma trabalhista. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/artigos/4022/o-impacto-da-reforma-trabalhista. Acesso em 22/03/2020.
Brasil é o 10° país mais desigual do mundo. Disponível em: https://www.oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-país-mais-desigual-do-mundo-21094828. Acesso em 19/04/2020.
O Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo aponta PNUD. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2017/03/21/brasil-esta-entre-10-paises-mais-desiguais-do-mundo-aponta-pnud. Acesso em 19/04/2020.
Artigos, Ser. Soc. N°104 São Paulo out/dez.2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0101-662820100004&Ing=pt&nrm=is. Acesso em 20/04/2020.
A formação social brasileira, lutas sociais e participação social. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2011/ESTADO_LUTAS_SOCIAIS_E_POLITICAS_PUBLICAS/A_FORMACAO_SOCIAL_BRASILEIRA_LUTAS_SOCIAIS_E_PARTICIPACAO_SOCIAL.pdf. Acesso em 20/04/2020.
Dimensões críticas da reforma trabalhista no brasil. Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/LIVRODimensoes-Criticas-da-Reforma-Trabalhista-no-Brasil.pdf. Acesso em 20/04/2020.

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