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NEUROLOGIA P1 Divisões do Sistema Nervoso SNC: localiza dentro do esqueleto axial; SNP: encontra fora do esqueleto É composto de gânglios e nervos. Gânglios = conjunto de corpos celulares de neurônios localizados na periferia; (no SNC esses conjuntos são chamados de núcleos) ▸ Fibra aferente ou sensitiva ➜ leva estímulos do órgão ou tecido para o encéfalo ▸ Fibra eferente ou motora ➜ leva estímulos do encéfalo para um órgão, terminando em glândulas, músculos lisos ou cardíaco. O componente eferente do SN visceral é denomina- do sistema nervoso autônomo. e pode ser subdividi- do em simpático e parassimpático. ▸Sensibilidade geral: dor, temp., tato e pressão; Líquor É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. Função: proteção mecânica do sistema nervoso central + reduz o risco de traumatismos do encéfalo. Produzido pelo plexo coróide → absorvido pelas granulações aracnóides. Sua formação envolve transporte ativo de Na+Cl-, através das células ependimárias dos plexos corióides, acompanhado de certa quantidade de água necessária à manutenção do equilíbrio osmótico.O líquor normal do adulto é límpido e incolor. Substância cinzenta Localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de um H. É composta por corpos de neurônios infiltradas na neuroglia; ➜ no encéfalo: compõe córtex cerebral (telencéfalo), os núcleos da base e o córtex do cerebelo → na medula: compõe o H medular No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula. Substância branca É composta por fibras nervosas (axônios) também infiltradas na neuroglia, que são basicamente o agrupamento de axônios e bainhas de mielina; tem cor branca, devido à presença do material lipídico que compõe a bainha de mielina. Neurônios Seu funcionamento depende, exclusivamente, da glicólise. Excitabilidade e a condutibilidade (impulso nervoso). Excitabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, célula apta a responder. ● Tipos de neurônios - Sensorial ou aferente: propaga o P.A para o SNC → recebem estímulos sensoriais do meio externo e do organismo - Motor ou eferente: propaga o P.A a partir do SNC → controlam órgãos efetores, glândulas e músculos - Interneurônios ou neurônios de integração: funcionam dentro do SNC, conectando um neurônio a outro → estabelecem conexão entre neurônios - formação de circuitos neuronais NEURÓGLIA Tanto no SNC como no SNP, os neurônios relacionam-se com células coletivamente denominadas neuroglia, glia. São as células mais freqüentes do tecido nervoso. No SNC, a neuroglia compreende: astrócitos, oligodendrócitos, microgliócitos e um tipo de glia com disposição epitelial, as células ependimárias Astrócitos Tipos: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta, e astrócitos fibrosos, encontrados na substância branca. ➥ Têm, funções de sustentação, isolamento de neurônios, nutrição dos neurônios. São também importantes para a função neuronal, em que participam do controle dos níveis de potássio extraneuronal. A - astrócito protoplasmático B- astrócito fibroso C- oligodendrócito D- microgliócitos Oligodendrócitos Conforme sua localização, distinguem-se dois tipos: oligodendrócito satélite ou perineuronal, situado junto ao pericário e dendritos; e oligodendrócito fascicular, encontrado junto às fibras nervosas. Os oligodendrócitos fasciculares são responsáveis pela formação e manutenção da bainha de mielina em axônios do SNC. Micróglia Pequenos núcleos alongados São encontrados tanto na substância branca como na cinzenta apresentam funções fagocíticas e desenvolvem, no tecido nervoso, um papel semelhante ao dos macrófagos - Quando ativados podem migrar para locais de lesão e proliferar. Células ependimárias Células colunares/cúbicas que revestem os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinal. Margeiam os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal e ajudam formar o plexo coróide, estrutura responsável por secretar e produzir o líquor - líquido cérebro-espinhal (LCR). Fibras Nervosas O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina, que funciona como isolamento elétrico. Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas. Na ausência de mielina, chama-se fibras nervosas amielínicas. Ambos os tipos ocorrem tanto no sistema nervoso periférico como no central, sendo a bainha de mielina formada por células de Schwann, no periférico, e por oligodendrócitos no central. No SNC, as fibras nervosas reúnem-se em feixes denominados tratos ou fascículos. No SNP, também agrupam-se em feixes, formando os nervos. MIELÍNICAS: Cada axônio é circundado por células de Schwann, que se colocam a intervalos ao longo de seu comprimento. As bainhas interrompem-se a intervalos regulares para cada tipo de fibra. Essas interrupções são chamadas de nódulos de Ranvier ocorre a despolarização, na forma de impulsos saltatórios. No SNC, prolongamentos de oligodendrócitos proveem a bainha de mielina. A bainha de mielina, é composta basicamente de lipídios e proteínas. A condução do impulso nervoso é, portanto, saltatória, ou seja, potenciais de ação só ocorrem nos nódulos de Ranvier. Isso é possível dado o caráter isolante da bainha de mielina, que permite à corrente eletrotônica provocada por cada potencial de ação percorrer todo o internódulo sem extinguir-se. No SNC, o processo de mielinização é similar ao que ocorre na fibra nervosa periférica, com a diferença de que são os processos dos oligodendrócitos os responsáveis pela formação de mielina. Bioeletrogênese A membr. plasmática tem permeabilidade seletiva A membrana é como um capacitor: - dentro → íons - - fora → íons + Gerando uma diferença de potencial → Quando é criado um canal os íons são puxados ao contrário da sua carga ● Alterações do Vm A perturbação do potencial de repouso da membrana pode seguir 2 caminhos: - Ser atenuada ou levar à propagação de um pulso de potencial elétrico. - Na/K/ATPase = Mantém e restabelece os gradientes iônicos ● O que caracteriza uma célula excitável? A presença de canais iônicos dependente de voltagem ➥ Excitabilidade celular Estímulo → potencial limiar → aumenta Po Canais Dependentes de Voltagem → geração do sinal elétrico ● Fases do potencial de ação: cada fase representa uma movimentação iônica - Repouso - Disparo do potencial de ação → despolarização → sódio - Repolarização e hiperpolarização → potássio - Restabelecer o repouso → bomba de sodio e potassio ● Período refratário → não é possível despolarizar novamente - absoluto → Os canais estão inativados - relativo → tem o disparo do potencial de ação mas precisa de um estímulo maior e alguns canais passaram de inativados para fechados ● Lei do tudo ou nada: A aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação. Em resumo, tem-se que canais de K+ que são abertos a favor de um gradiente. Com isso, há entrada de K+ (íon intracelular) e saída de Na+ (íon extracelular). Quando há um P.A ,ocorre o inverso: há efluxo de K+ e influxo de Na+, abrindo também, canais de cálcio,que são responsáveis por causar mudanças conformacionais em microtúbulos do citoesqueleto do axônio que, por sua vez, movem as vesículas com neurotransmissores em direção à membrana pré-sináptica, para então, serem liberados. Sinapse É o local de contato entre um terminal axônico e: - cel. nervosa → sinapse nervosa - uma célula muscular ou uma glândula → junção neuromuscular ❏ Neurônio pré-sináptico = conduz o impulso para a sinapse ❏ Neurônio pós-sináptico = transmite o impulso para além da sinapse Sinapse elétrica: bidirecional → Junções comunicantes (gap junctions) - (coração: sincício, discos intercalares) - fenda sináptica menor → livre trânsito de íons de uma membrana a outra → PA passa rapidamente Sinapse química: unidirecional: o potencial de ação precisa de neurotransmissores → lenta - efeito prolongadodevido a receptores metabotrópicos (amplificam o sinal e age na transcrição gênica) - Condução “Unidirecional” nas Sinapses Químicas Essa característica é tal que os sinais sejam sempre transmitidos em uma única direção, ou seja, do neurônio que secreta o neurotransmissor, chamado neurônio pré-sináptico, para o neurônio no qual o neurotransmissor age, o neurônio pós-sináptico. Esse fenômeno é o princípio da condução unidirecional que ocorre nas sinapses químicas. 1 – Chegada de um potencial de ação e início da transmissão sináptica. 2 – Abertura de canais para sódio dependentes de voltagem despolarizando a membrana do axônio. 3 – A despolarização da membrana leva à abertura de canais para cálcio dependentes de voltagem. 4 – O aumento da concentração de cálcio intracelular leva à liberação de vesículas de neurotransmissor na fenda sináptica. 5 – Os neurotransmissores de ligam aos receptores da célula pós-sináptica. 6 – Receptores ionotrópicos são ativados e despolarizam a membrana pós-sináptica, o que leva ao disparo de um potencial de ação na membrana adjacente. 7 – As moléculas de neurotransmissor são degradadas e recaptadas pela célula pré-sináptica. 8 – Após a transmissão sináptica as moléculas de neurotransmissores e as vesículas sinápticas são recicladas. Despolarização → Entrada de cálcio → Cálcio se liga aos sítios de liberação da membrana pré-sináptica → Exocitose da vesícula com neurotransmissores → Receptores deixam os neurotransmissores passarem → Reciclagem das vesículas com neurotransmissores → Remoção dos neurotransmissores do botão sináptico. Na membrana pós-sináptica tem receptores sensíveis à voltagem são canais iônicos permeáveis ao íon sódio (quando o impulso é excitatório) e/ou ao íon cloreto (quando o impulso é inibitório). PEPS → potencial excitatório pós sináptico → Excitatório → influxo sódio → cátion → +++ → gera PA PIPS → potencial inibitório pós sináptico → Inibitório → influxo cloreto → ânion → --- → bloqueia o PA → impulso inibitório O que são Potenciais Excitatório e Inibitório Pós-Sinápticos (PEPS e PIPS)? Qual sua influência no neurônio pós- sináptico? Excitação 1.Abertura dos canais de sódio, permitindo o fluxo de gran de cargas elétricas positivas para a cé lula pós-sináptica. Esse evento celular aumenta o po tencial intracelular da membrana em direção ao po tencial mais positivo, no sentido de atingir o nível do limiar para sua excitação. Inibição 1.Aumento na condutância dos íons potássio para o exterior dos neurônios. Esse evento permite que íons positivos se difundam para o meio extracelular, provo cando aumento da negatividade do lado interno da membrana do neurônio, o que é inibitório para a célula. 2.Ativação de enzimas receptoras que inibem as funções metabólicas celulares, promovendo ⬆ do número de receptores sinápticos inibitórios, ou ⬇ o número de receptores excitatórios. Potencial de Repouso da Membrana do Corpo Celular do Neurônio. A voltagem mais baixa é importante porque permite o controle, tanto positivo, como negativo do grau de excitabilidade do neurônio, ou seja, a diminuição da voltagem para valor menos negativo torna a membrana do neurônio mais excitável, enquanto o aumento dessa voltagem para valor mais negativo, torna o neurônio menos excitável. Essa é a base para as 2 funções do neurônio — tanto excitação como inibição. O potencial que se opõe ao movimento de um íon é chamado potencial de Nernst para esse íon; A FEM (força eletromotriz) é o potencial de Nernst, em milivolts, da face interna da membrana. O potencial será negativo (-) para íons positivos, e positivo (+) para íons negativos. Devido ao grande gradiente de concentração e à acentuada negatividade elétrica no neurônio, os íons sódio se difundem rápida para a célula. O rápido influxo dos íons sódio com carga positiva para o interior da célula, neutraliza parte da negatividade do potencial de repouso da membrana. Dessa forma, o potencial de repouso da membrana aumentou para valor mais positivo, de -65 para -45 milivolts. Esse aumento positivo da voltagem do potencial — ou seja, para valor menos negativo — é chamado potencial pós-sináptico excitatório (ou PPSE), porque se esse potencial aumentar até o limiar na direção positiva irá provocar potencial de ação no neurônio pós-sináptico e assim, o excitando. Eventos Elétricos durante a Inibição Neuronal A abertura dos canais para potássio vai permitir que o K+ com carga positiva dirija para o exterior, o que tornará o potencial de membrana no interior do neurônio mais negativo do que o normal. Dessa forma, tanto o influxo do cloreto, quanto o efluxo do K aumentam o grau de negatividade intracelular, o que é chamado hiperpolarização. Esse fenômeno inibe o neurônio por estar o potencial de membrana ainda mais negativo do que o potencial intracelular normal. Assim, o aumento na negatividade para além do nível do potencial de membrana normal, no estado de repouso, é chamado potencial inibitório pós-sináptico (PPSI). Inibição Pré- Sináptica Ocorre com frequência nos terminais pré-sinápticos. É causada pela liberação de substância inibitória nos terminais nervosos pré-sinápticos. O neurotransmissor inibitório é o GABA. Ele abre canais aniônicos permitindo a difusão de grande número de íons cloreto para o terminal nervoso. As cargas negativas desses íons inibem a transmissão sináptica porque cancelam boa parte do efeito excitatório dos íons sódio com carga positiva que também entram nos terminais quando da chegada do potencial de ação. Tais movimentos iônicos modificam o potencial de membrana, causando uma pequena despolarização, no caso de entrada de Na + , ou uma hiperpolarização, no caso de entrada de Cl (aumento das cargas negativas do lado de dentro) ou de saída de K + (aumento da cargas positivas do lado de fora). Exemplificando, o receptor A do neurotransmissor GABA é ou está acoplado a um canal de cloro. Quando ativado pela ligação com GABA, há passagem de Cl para dentro da célula com hiperpolarização (inibição). Já um dos receptores da acetilcolina, o chamado receptor nicotínico, é um canal de sódio. Quando ativado, há entrada de Na + com despolarização (excitação). CASO CLÍNICO - Opistótono - Tétano Espasmo: movimento brusco e involuntário Trismo: contratura dolorosa da musculatura da mandíbula Opistóno: contração intensa dos músculos → Arco reflexo = informação que sai do músculo, vai até o SN, vai até a medula, atinge o motoneurônio-alfa > estimula o neurônio a contrair o músculo. Normalmente, o cérebro manda uma informação inibitória desse arco reflexo. Tétano: No corte começa a crescer uma bactéria chamada Clostridium. Neurotoxina: cresce bacteria e começa a secretar uma substância tétano espanima (bloqueia a liberação do GABA na medula), vai em direção a medula Meninges Meninges → envolvem medula espinhal e encéfalo ● Dura-máter: paquimeninge → termina em nível de S2 ● Aracnoide: leptomeninge ● Pia-máter : leptomeninge Espaços meníngeos Epidural ( só na medula) → Dura-máter → Subdural (espaco virtual) → Aracnoide → Subaracnoideo (onde fica o liquor) → Pia-máter ▸Dura-máter Encéfalo: é formada por 2 folhetos: externo (grudado ao osso, funciona como periosso) e interno Medula: 1 folheto só A medula acaba em L1/ L2 → mas a dura mater e aracnoide continuam e formam um saco ate S2 → que é o espaco subaracnoideo onde fica so o liquor é chamado de cisterna lombar Pregas da dura-máter do encéfalo - Foice do cérebro → separa os hemisferios direito e esquerdo - Tenda do cerebelo → divide estruturas supratentorial (cerebro) e infra tentoriais (cerebelo e troncoencefalico) - Foice do cerebelo → separa os hemisferios cerebelares - Diafragma da sela Seios da Dura-máter Canais venosos revestidos de endotélio entre os dois folhetos; Drena sangue dos globo ocular e encefalo e manda pra veia jugular interna ▸Aracnoide - Camada média - Granulações aracnoides → absorvem o liquor → projeções da aracnoide no seio da dura mater - Espaço subaracnoide forma cisternas subaracnóideas → são dilatações do espaço subaracnoide→ coletam liquor ✩ Líquido cerebroespinhal ou líquor Fica nos Ventrículos e espaço subaracnóideo - Proteção mecânica - Excreção de produtos tóxicos do metabolismo - Diagnóstico Barreira hematoliquórica Epitélio ependimário que reveste os plexos corioides Plexo corioide fica no assoalho dos ventriculos laterais, teto do 3 e 4 ventriculo Impede a passagem de substâncias (agentes tóxicos) para o SNC. Circulação do liquor Plexo corioide produz o liquor → ventriculo lateral se comunica com o 3 ventriculo pelos forames interventriculares → via aqueduto mesencefalico→ 4 ventriculo → via 2 aberturas laterais (forame luschka) e mediana (forame de magendie) → espaco subaracnoide → Anestesia: ● Raquidiana → Espaço subaracnoide → L2-L3 ou L3-L4 ou L4-L5. A agulha perfura pele → tela subcutaneo → ligamento interespinhoso → ligamento amarelo → dura mater → aracnoide. ● Epidural → Espaço epidural → na região lombar Sensibilidade Geral Receptores sensoriais → Fazem a conversão de estímulos do meio para sinais neurais. Os impulsos são conduzidos a partir de fibras sensoriais aferentes até o SNC ●Mecanorreceptores: detectam estimulos de compressão mecanica → receptores são deformados pela força → abertura de canais ionicos → PA Ex.: receptores de equilíbrio, os barorreceptores do seio carotídeo, os proprioceptores e os receptores cutâneos responsáveis pela sensibilidade de tato, pressão e vibração. ●Termorreceptores: detecta alterações de temperatura (frio e calor) → alteração de temperatura → enzimas mudam sua conformação → fosforila o canal ionico → abertura do canal ionico → PA. São terminações nervosas livres. ●Nociceptores: receptores da dor → detectam danos fisicos ou quimicos ao tecido. Também são terminações nervosas livres. ●Eletromagnéticos: detectam a luz ●Quimiorreceptores: detectam subst. quimicas → ex. olfato, sabor Tipos de receptores somaticos Receptores livres: nao tem bainha de mielina, + frequente, adaptação lenta → estimulos de tato grosseiro, dor, temperatura e propriocepcao → Disco de Merkel Terminação de ruffini: tem Corpusculos de Ruffine → detectam tato e pressão → estão na derme → adaptação lenta e encapsulado Corpúsculo de Paccini: detecta estimulos vibratorios rapidos (estímulos mecânicos repetitivos).→ maos e pés → receptores de adaptação rápida e encapsulado. Corpusculo de meissner: detecta estimulos vibratorios lentos (tato e pressão) → abundantes nas sobrancelhas, lábios, mamilos, genitália externa, ponta dos dedos, na pele espessa das mãos e pés. Disco de Merkel: detecta tato e pressão continuos → receptor livre de adaptação lenta. Presentes nas pontas dos dedos e correspondem a 25% dos mecano - receptores da mão. Dependendo de onde as fibras terminam no SNC são transmitidas diferentes informações sensoriais, se as fibras terminam em : - Giro Pós-Central → sensibilidade geral (tato, pressão, temperatura, dor). - Lobo occipital → luz, visão ➤Transdução do estímulo sensorial em impulso nervoso: Estímulo → condutância de canais iônicos → potencial receptor (ou gerador) → PA A intensidade do estímulo depende da quantidade de receptores recrutados e da frequência dos impulsos: ●Somação temporal: quanto maior o potencial receptor disparado no circuito local → maior a frequência de PA → maior a intensidade da percepção sensorial. Neurônios pré-sinápticos transmitem impulsos em alta velocidade, de modo que o período refratário torna-se extremamente curto, fazendo com que inúmeros potenciais de ação possam ser disparados em um curto período de tempo. ●Somação espacial: quanto mais fibras tiver maior a sensação de intensidade quanto menos fibras menor a intensidade de estimulo - Neurônio pós-sináptico é estimulado por um grande número de terminais axônicos ao mesmo tempo. ➜ Receptores de adaptação rápida: Com o estímulo continuado, a taxa do PA diminui de maneira rápida e curta. ➜ Receptores de adaptação lenta: Com o estímulo continuado, a taxa do PA diminui de maneira lenta e longa. CASO CLÍNICO ● Convulsão: todo e qualquer movimento involuntario ou inconciente ● Crise convulsiva: subtivo de convulsão -> convulsões causadas por um grupo de neuronios corticais cerebrais hiper excitaveis cujo marcador clinico é o estado pós ictal caracterizado por sonolencia, cefaleia ou/e desorientação ● Crise epileptica → é todo e qualquer alteração do comportamento (ouvir/ ver coisas) causada por um grupo de neuronios corticais cerebrais hiper excitaveis cujo marcador clinico é o estado pós ictal caracterizado por sonolencia, cefaleia ou/e desorientação. ● Epilepsia: doença/síndrome caracterizada por paroxismos epileptico Benzodiazepínico → Midazolam → agonista GABAergico → estimula a abertura de canais de cloreto gerando um PIPS e o estimulo nao consegue atingir o limiar de disparo PIPS → potencial inibitorio pos sinaptico → quando o neurotransmissor liga há abertura de canais de cloro → inibe Crise epiléptica o potencial de membrana esta menos negativo ex. 65 (normal 70) mais facil de chegar no limiar e disparar Quando toma o benzodiazepinico o potencial repouso fica mais negativo (ex. 90) e mais dificil de disparar → controla a crise Sensibilidade Geral e tratos ascendentes Respostas dos mecanorreceptores cutâneos em função de sua ADAPTAÇÃO e tamanho do CAMPO RECEPTIVO - Campo receptivo = Conjunto de receptores sensoriais que pertencem a um unica fibra aferente - Excitação convergente = os sinais eletricos do campo receptivo vão para um unico neuronio. Isso evita que o sinal sofra amplificação e perca especificidade, é um sistema de inibição. É chamado feedback inibitório e é feito pelo interneurônio GABAergico. Discriminação entre dois pontos é importante na ponta dos dedos para sensibilidade → existe mais receptores com campos receptivos menores → aree cerebral maior para o processamento dessa informação → tato discriminativo No Giro pós-central tem áreas específicas que processam a sensibilidade das partes do corpo. Tipos de fibras condutoras das informações, são classificadas por calibre e mielina: - A → medio e grande calibre → mielinicas - A beta → conduzem informações sensoriais originadas nos mecano receptorescutaneos - C → Pequeno calibre e amielinica Grandes vias Aferentes Receptor → Trajeto periférico → Trajeto Central → Área de projeção cortical (no cortex do giro pós central) ➥ Neuronio 1 = Periferico → fica no ganglio sensitivo da raiz dorsal → o prolongamento periferico se liga ao receptor e o prolongamento central penetra no SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais. Faz sinapse com neuronio 2 ➥ Neuronio 2 = fica na coluna posterior da medula → Origina axonios que cruzam o plano mediano logo após sua origem e entram na formação de um trato ou leminisco(fita). Chegando no tálamo faz sinapse com o neurônio 3. ➥ Neuronio 3 = está no talamo → fibra desse neuronio tem projeção cortical Via de PRESSÃO e TATO PROTOPÁTICO → Via ascendente do funículo anterior Neuronio 1 → projeção periferia nos receptores de Meissner e Ruffini → projeção central → medula espinhal → sinapse neuronio 2 na coluna posterior da medula → cruza comissura branca → ascende → trato espinotalamico anterior →na altura da ponte vira leminisco espinhal → talamo → sinapse com neuronio 3 → capsula interna, coroa radiata → cortex Via do TATO EPICRÍTICO, PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA e ESTEREOGNOSIA (reconhecer objeto pela forma) → Vias ascendentes do funículo posterior Receptores FNM e ONT, Vater-Pacini, Meissner, Ruffini ➥ Neuronio 1 → projeção periferica nos receptores → projeção central na medula → fibras ascendem pela medula formando o fascicula gracil e cuneiforme → bulbo → sinapse com neuronio 2 (nucleo gracil e nucleo cuneiforme) → essa fibra mergulha ventralmente → vira fibra arqueada interna → cruza no bulbo (decussação dos leiniscos) → leminisco medial → sinapse com neuronio 3 → talamo → capsula interna, coroa radiata → cortex e giro pos central Via de TEMPERATURA e DOR e PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE Vias ascendentes do funículo lateral→ tracto espino talamico lateral (temperatura e dor), trato espino cerebelares (propriocepção inconsciente) Trato espino cerebelar posterior e anterior → só tem neurônio 1 e 2 (coluna posterior) ➥ Posterior → neuronio 2 → fibra ascende → forma o trato espino cerebelar posteiror → cerebelo → nao cruza a via ➥ Anterior → neuronio 1 ganglio sensitivo da raiz dorsal → a medula → neuronio 2 → trato espinocelular anterior → cruza na medula → ascende→ cerebelo → cruza de novo, ou seja fica do mesmo lado. ● Trato espinotalâmico lateral = espino talamico anterior - só muda de posição atinge a consciência → contra lateral - funiculo posterior → cruza no bulbo Nervos cranianos Hemisferio cerebral direito controla a face a esquerda e vice versa Mas a fronte e orbicular é controlado pelos 2 hemisferios, o direito consegue controlar o direito. - Tipo central → lesão cortical cerebral → acomete apenas os musculos da metade inferior da face, a pessoa ainda pisca. As fibras que controlam os neuronios motores da face inferior são heterolaterais(oposto), quando há lesão cortical a paralisia ocorre do lado oposto, mas a face superior é controlada por fibras homolaterais (mesmo lado) e os movimentos nao sao alterados. - Tipo periferica → paralisia homolateral por lesão no nucleo do nervo facial → acometem metade toda da face. I. Nervo Olfatório: Região olfatoria da cavidade nasal → lamina crivosa do osso etmoide → termina no bulbo olfatorio. ↪ Nervo Sensitivo com fibras aferentes vicerais especiais. Responsável pela captação de estímulos olfatórios - Origem real → Telencéfalo - Origem aparente no encéfalo → Bulbo olfatório - Origem aparente no crânio → Lâmina crivosa do etmóide II. Nervo Óptico: Captação de estímulos visuais. Fibras nevosas com origem na retina → canal optico no cranio → trato optico → corpo geniculado lateral ↪ Nervo Sensitivo com fibras aferentessomaticas especiais - Origem real → Diencéfalo - Origem aparente no encéfalo → Quiasma óptico → cruzamento parcial das fibras - Origem aparente no crânio → Canal óptico III. Nervo Oculomotor: Inervação motora para músculos extrínsecos do bulbo ocular. Inervação parassimpática dos músculos intrínsecos do bulbo ocular ↪ Nervo motor com fibras eferentes vicerais gerais e somáticas - Origem real → Tronco encefálico (mesencéfalo) - Origem aparente no encéfalo → Sulco medial do pedúnculo cerebral - Origem aparente no crânio → Fissura orbital superior IV. Nervo Troclear: Inervação motora para o músculo extrínseco do olho oblíquo superior ↪ Nervo motor com fibras eferentes somáticas - Origem real → Tronco encefálico (mesencéfalo) -Origem aparente no encéfalo → Véu medular superior -Origem aparente no crânio → Fissura orbital superior V. Nervo Trigêmeo: ↪ Nervo Misto ● Função sensitiva → Fibras aferentes somaticas geral → nervos oftálmico, maxilar e mandibular → Inervação sensitiva geral da cabeça, 2/3 anteriores da língua, maior parte da dura-máter ● Função motora → Fibras eferentes vicerais especiais → inervação dos músculos da mastigação - Origem real → Tronco encefálico (ponte) - Origem aparente no encéfalo → Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio -Origem aparente no crânio→ Fissura orbital superior (oftálmico), Forame redondo (maxilar) e Forame oval (mandibular) VI. Nervo Abducente: Inerva o músculo extrinseco do olho: reto lateral → faz a abdução do olho (olhar para o lado). ↪ Nervo Motor com Fibras eferentes somáticas - Origem real → Tronco encefálico (ponte) - Origem aparente no encéfalo → Sulco bulbo-pontino - Origem aparente no crânio → Fissura orbital superior VII – Facial e Intermédio ↪ Nervo Misto Fibras eferentes viscerais gerais e especiais (Facial) → motor - vísceras gerais: glândulas (submandibular, sublingual e lacrimal) - vísceras especiais: músculos de origem branquiomérica (mímicos (expressão facial), estilo-hióideo, parte do digástrico) → são especiais devido a origem embriologica ➤Fibras aferentes viscerais especiais (Intermédio) → sensitivo → Gustação dos 2/3 anteriores da língua, parte posterior das fossas nasais e face superior do palato mole - Origem real → Tronco encefálico (ponte) -Origem aparente no encéfalo → Sulco bulbo-pontino (lateralmente ao VI) -Origem aparente no crânio → Forame estilomastoideo VIII. Nervo Vestíbulo-coclear: Captação de estímulos auditivos e relacionados ao equilíbrio ↪ Nervo Sensitivo com Fibras aferentes somáticas especiais Origem real → Tronco encefálico (ponte) Origem aparente no encéfalo → Sulco bulbo-pontino (lateralmente ao VII) Origem aparente no crânio → Meato acústico interno, mas não sai do crânio IX. Nervo Glossofaríngeo: ↪ Nervo Misto Fibras aferentes viscerais gerais → Sensitivo da faringe e do 1/3 posterior da língua, úvula, tonsilas, seio carotídeo Fibras aferentes viscerais especiais → Gustação do 1⁄3 posterior da língua Fibras eferentes vicerais geral→ Parassimpática da gl. Parótida mm.faringe - Origem real → Tronco encefálico (bulbo) -Origem aparente no encéfalo → Sulco lateral posterior do bulbo - Origem aparente no crânio → Forame jugular X. Nervo Vago: Nervo Misto Fibras aferentes viscerais gerais → Faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome Fibras eferentes vicerais gerais→ Inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais Fibras eferentes viscerais especiais → musculos da laringe e faringe - Origem real → Tronco encefálico (bulbo) -Origem aparente no encéfalo → Sulco lateral posterior do bulbo - Origem aparente no crânio → Forame jugular XI. Nervo Acessório: ↪ Nervo motor Fibras eferentes vicerais especial → musculo da laringe (raiz craniana) e mm. esternocleidomastóideo e trapézio (raiz espinhal) Fibras eferentes vicerais geral → Inervação visceral torácica. - Origem real → Tronco encefálico (bulbo) -Origem aparente no encéfalo → Sulco lateral posterior do bulbo e medula - Origem aparente no crânio → Forame jugular XII. Nervo Hipoglosso: Inerva os músculos da língua. ↪ Nervo Motor Fibras eferentes somáticas → Musculatura da língua - Origem real → Tronco encefálico (bulbo) -Origem aparente no encéfalo → Sulco lateral anterior do bulbo - Origem aparente no crânio → Canal do hipoglosso Tratos medulares descendentes ● Via eferente somática: músculos estriados esqueléticos; movimento voluntário, motricidade voluntária, manutenção da posição ● Via eferente viscerais: comando supra-segmentar, músculo liso, estriado cardiaco e glândulas ● Vias descendentes: podem ser classificados em sistema lateral (piramidais) e sistema medial ou anteromedial. ➤ Vias eferentes viscerais → Áreas do SN suprasegmentar que regulam a atividade do SNA → Hipotálamo e Sistema límbico - Tratos retículo espinhais - Formação reticular até a medula - Vias do hipotálamo - espinhais: Do hipotálamo até a medula ➤ Vias eferentes somáticas - Tratos corticoespinhais anterior e lateral (controle dos músculo distais) - Trato rubroespinhal: fazia o controle dos músculos distais e membros, porém após a evolução manteve o corticoespinhal - Trato tetoespinhal: teto do mesencéfalo (colículo superior) até os níveis altos da medula; orienta o movimento da cabeça por estímulo visual - Tratos vestibuloespinhais: medial e lateral → Ajustes posturais, equilíbrio - entrando em ação quando tropeça - Tratos reticuloespinhais: pontino e bulbar → motricidade da musculatura proximal e axial do tronco. ✩ Trato corticoespinhal lateral Responsável pela motricidade voluntária de musculatura distal. Direção: Córtex motor (giro pos central) ➨ medula espinhal Córtex motor → Coroa radiada (estrutura + interna do córtex) → cápsula interna → pedúnculo cerebral(mesencefalo) → base da ponte → pirâmides bulbares → decussação (cruza longitudinalmente) → motoneurônios ou interneurônios medulares Possuem 3 neurônios: ❏ Neuronio 1 - no córtex motor ❏ Neurônio 2 - internuncial, neuronio pequeno na subt. cinzenta ❏ Neuronio 3 - neuronio motor da coluna anterior (fibras que compõem os nervo espinhais) ✩ Tratos corticoespinhais e corticonuclear Sentido: cortex →nucleos dos nervos cranianos Córtex motor → Coroa radiada → Cápsula interna → pedúnculo cerebral → base da ponte → pirâmides bulbares → continua descendendo → cruza na comissura branca (quanto lateral e anterior) ● Neurônio motor superior → Do córtex até o núcleo do tronco encefálico, neurônios supraespinhal que os feixes e suas fibras acompanham esses tratos, lesão traumática ● Neurônio motor Inferior → corpo celular na coluna anterior da medula espinhal ou então o corpo celular está no núcleo de algum nervo craniano; Lesão em trato corticoespinhal → espera-se Sinal de Babinski, lesionou o neuronio motor superior Estruturas encefálicas supratentoriais → Localização do cerebro: cavidade craniana Regiões do cerebro: Hemisférios cerebrais direito e esquerdo Origem embriologica dos hemisferios → prosencefalo que vira telencefalo Os hemisférios cerebrais se conectam pelo corpo caloso e comissura anterior ➤ Partes do diencefalo: ●Talamo = O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral, filtra as informaçoes que chegam no cerebro. ●Hipotalamo = centro integrador das atividades dos órgãos viscerais (sistema nervoso autônomo),sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. ● Epitálamo = constitui a parede posterior do 3 ventriculo, nele esta localizada a glandula pineal → secreção de melatonina e ritmo circadiano ● Subtálamo = zona de transição entre o diencéfalo e o mesencefalo e tem função motora (nucleos da base) Cavidade do diencefalo → 3 ventriculo ➤ Partes do telencéfalo: - 2 hemisferios unidos pelo corpo caloso, os hemisferios possuem ventriculo lateral direito e esquerdo. Cada hemisferio tem 3 polos: frontal, occipital e temporal, 3 faces: dorsolateral, medial e inferior e 5 lobos: frontal, temporal, parietal, occipital e insula. - 2 sulcos: lateral e central. E 2 giros no sulco central: pré central e pós central. No telencefalo: ● Substância cinzenta → periferica, orgganizada em 6 camadas. ● Substância Branca → central, composta por fibras de associação e fibras de projeção. ➤ Função desempenhada por cada lobo. Frontal → Foco Temporal → audição Parietal → sensibilidade somestésica Occipital → visão ➤ Áreas do córtex: - projeçao → recebem ou dão origem as fibras relacionadas com sensibilidade e motricidade → area 1º - associaçao → processamento de informaçoes → area 2º e 3º Primaria → recebe informacoes separadas Secundaria → ainda é relacionado com sensibilidade e motricidade, associa informacoes. Terciaria → nao esta relacionado com modalidades motoras ou sensitivas e sim com atividades psiquicas superiores. Pensamento, memoria, processamento, tomada de decisoes Ve um objeto → LOBO OCCIPITAL → informacao chega na area primaria visual → é associada na secundaria visual → identificada na terciaria visual → depois vc sente o objeto → LOBO PARIETAL → somestesica 1º, 2º e 3º → ouve o objeto → LOBO TEMPORAL → area auditiva 1º, 2º e 3º Junta todas as informaçoes → lobo frontal → pensamento e interpretação da função. Nocicepção e Dor 2 componentes da dor: perceptivo-discriminativo (sensorial) e aversivo-cognitivo -motivacional (emocional) ❖ Tipos de dor : Rápida (aguda;) Lenta (crônica), Somática (inervação somática; costuma ser bem localizada, piora aos estímulos mecânicos e à movimentação) e Visceral (inervação visceral; sensação vaga, difusa e mal localizada. ❖ Nos nociceptores → terminações nervosas livres, amielinicas e ate a epiderme. Detectam estimulos danosos: Estímulo mecânico forte, Temperaturas extremas e Privação de O2 / Certos agentes químicos Tipos de nociceptores e transmissão da informação nociceptiva - Nociceptores mecânicos → Estiramento ou dobramento da membrana do nociceptor Nociceptores térmicos → Temperatura acima de 45ºC - Nociceptores químicos → Bradicinina, histamina, serotonina, acetilcolina, ácidos Nociceptores polimodais → Mecânico, Térmico e Químico As fibras que conduzem dor sao mais finas, mas tem 2 tipos: Fibras rápidas → A delta → dor aguda e pontual Fibras lentas → C → amielinica → dor prolongada e continua VIAS ASCENDENTES DA DOR ➠ Via neoespinotalâmica → via classica → trato espinotalamico lateral → dor aguda e pontual Neurônio 1 gânglio sensitivo da raiz dorsal → projeção central → medula → neurônio 2 → fibras cruzam na comissura branca → ascendem pelo trato espino → na altura da ponte as fibras se unem ao trato espinotalâmico anterior → ascendem em forma de fita → talamo → encontra o neurônio 3 → vao pro cortex → capsual interna coroa radia e córtex somatosensorial do giro pos central → dor aguda e localizada ➠Via paleoespinotalâmica → Via espino-retículo-talâmica → Dor crônica e difusa *componente emocional Neuronio 1 no ganglio sensitivo da raiz dorsal (espinhal) → projeção central → neuronio 2 na coluna posterior → axônios dirigem-se ao funículo lateral→ cruzam na comissura branca → ascende pelo trato espino-reticular →sinapse com neuronio 3 na formação reticular → projeta fibras para o talamo (reticulo-talâmicas) e para a amigdala (emocional) → vai para o talamo nos núcleos intralaminares → axônios projetam-se para diferentes áreas do córtex cerebral . ➠Via trigeminal Leva informação do nervo trigemeo, leva dor da face, escalpo, ⅔ anteriores da lingua, dor de dente, dura mater Via trigeminal para pressão, tato, temperatura e DOR *Agora nao é nervo espinhal e nao passa pela medula* Neuronio 1 no ganglio trigeminal → projeção periferica (nervo oftalmico, mandibular e maxilar) e projeção central (tronco encefalico) → sinapse com neuronio 2 no núcleo sensitivo principal → projeção dos axônios cruzam para o lado oposto → lemnisco(fita) trigeminal → talamo → neuronio 3 → projeções vao para o cortex somatosensorial do giro pos central ✩ Dor referida Dor em um tecido distante daquele onde esta a lesão. Isso ocorre pois as fibras que carregam impulsos dolorosas da pele e viceras as vezes se comunicam com o mesmo neuronio 2 ocorre uma convergencia de informações → e segue vias que codificam o sinal que nao sabe de onde veio (pele ou coração). ✩ Dor neuropática Dor patologica → nao tem aspecto protetivo → disfunsao/ lesao no sistema somatosensorial, neuronio disfunciona. Alodinia → se passar o pincel levemente pela pele e doi. Sistema endógeno de analgesia Neuronio da ASPC → secrena encefalina que é análogo a morfina. Neurônio da substancia cinzenta é encefalinergico (produz e libera encefalina) → libera no nucleo magno da rafe onde se concentra os neuronios produtores de serotonina → a encefalina é estimula o neuronio serotonérgico → projeção do axonio ate a coluna posterior da medula → sinapse com neuronio encefalinergico → produz e libera encefalina → modula(inibe) a transmissao do impulso nervoso que veio pelo nevo → inibe o neuronio 2 → equilibro entre excitação e inibição - Alguns antidepressivos agem nos nucleos da rafe e diminuem a dor - Encefalina se liga a receptores opioides - O exercicio fisico secreta endorfina que age nesse sistema endogeno de analgesia ✩ Teoria da comporta → explica a regulação da dor Fibras nociceptivas seguem o mesmo trajeto com nao nociceptivas. A NAO nocicetiva excita o interneuronio inibitorio e a nociceptiva excita = uma inibe a outra Ex.DOR → nociceptiva inibe o neuronio inibitorio e excita o neuronio 2 → passando o sinal da dor → comporta aberta Massageia a região → nao nocicetiva ativa o neuronio inibitorio e ela sobrepoe o estimulo da dor.
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