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CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Introdução à Edificações Matemática para Edificações Ediclei Consorte RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA Residencial Leonardo Da Vinci FOZ DO IGUAÇU 2019 Ediclei Consorte RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA Residencial Leonardo Da Vinci Relatório de visita técnica, apresentado à disciplina Introdução à Edificações e Matemática para Edificações, do curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Paraná Campus Foz do Iguaçu, referente ao conceito do 1° bimestre, sob a orientação das professoras Me. Kathleen Dall Bello de Souza Risson e Dra. Luciana Espíndula de Quadros respectivamente. FOZ DO IGUAÇU 2019 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................... 4 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES .............................................................................. 6 2.1 LEITURA DO PROJETO ...................................................................................... 6 2.1.1 Dimensões do Projeto ......................................................................................... 6 2.1.2 Características Gerais ......................................................................................... 7 2.2 ORGANIZAÇÂO DO CANTEIRO E USO DE EPI ................................................. 8 2.2.1 Organização do Canteiro de Obras ..................................................................... 8 2.2.2 Uso de Equipamentos de Proteção ..................................................................... 9 2.3 ETAPAS DA OBRA .............................................................................................. 11 2.4 AGREGADOS ...................................................................................................... 12 2.5 MATEMÁTICA PARA EDIFICAÇÕES .................................................................. 14 2.5.1 Comparação do Quarto ..................................................................................... 14 2.5.2 Visualizar o Espaço da Garagem ...................................................................... 14 3 AVALIAÇÃO DA VISITA TÉCNICA ....................................................................... 15 4 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 16 4 1 INTRODUÇÃO No dia 26 de fevereiro de 2019, a turma do 1° do curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Paraná – IFPR, realizou uma visita técnica juntamente com os professores: Me. Kathleen Dall Bello de Souza Risson da disciplina Introdução à Edificações e Luciana Espíndula de Quadros, de Matemática para Edificações, por aproximadamente 1 hora de duração no canteiro de obras de duas residências do condomínio residencial Leonardo Da Vinci, localizado na avenida Silvio Américo Sasdelli, de número 4180 na Vila A, Foz do Iguaçu - Paraná, com o CEP 85851-970. Sendo a turma dividida em duas partes para a realização da visita técnica pelo fato da falta de espaço, foi conhecida as áreas de duas obras em tempos separados, tais quais: -Obra 1: Realizada pela empresa Real Estate e dirigida por Cesar Augusto da Silva Lima no projeto arquitetônico e pela Juliane Swarowski na execução. Iniciada a construção em 14 de janeiro de 2019 e previsão de término em aproximadamente 5 meses. -Obra 2: Realizada pela empresa Panorama e dirigida por Clarissa Buss no projeto arquitetônico e pelo Cleofas Berwanger na execução. Iniciada a construção em 14 de janeiro de 2019 e previsão de término em aproximadamente 5 meses. 1.1 OBJETIVOS Esta visita teve como finalidades: • Ler os projetos; • Acompanhar a etapa construtiva das obras; • Verificar organização do canteiro de obras; • Verificar uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI; • Examinar segurança dos locais; 5 • Verificar o armazenamento de agregados e outros materiais; • Coletar algumas medidas referentes a cômodos (para Matemática à Edificações). 6 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Será discutido neste capítulo como e o que foi realizado na visita técnica nas duas obras no Condomínio Residencial Leonardo Da Vinci, seja expondo as dimensões do projeto, a organização do canteiro de obras, uso de equipamento de proteção individual – EPI, o estágio da obra, a disposição dos agregados e por fim será realizado uma análise de dois cômodos da “Obra 2”. 2.1 LEITURA DO PROJETO Dispõe informações sobre o projeto. 2.1.1 Dimensões do Projeto Obra 1 - Como vista na Figura 1, dispensando corredores, o projeto da casa consiste em nove cômodos: garagem, sala de jantar, suíte com closet, cozinha, dois dormitórios, banheiro, área de serviço e área gourmet. Totalizando 170m² de área construída da residência. Figura 1 – Planta da casa. Fonte: AUTOR (2019) 7 Obra 2 – Consistindo em uma área de 150m² de construção e totalizando 300m² no terreno ao todo. Desconsiderando o corredor, a casa possuirá 8 cômodos: garagem/área gourmet, lavabo, lavanderia, sala de estar, cozinha/sala de jantar, 2 suítes, suíte máster. Ainda assim, a casa contará com uma piscina para horas de lazer conforme Figura 2. Figura 2 – Projeto da casa Fonte: AUTOR (2019) 2.1.2 Características Gerais Obra 1 – No concreto da obra foram utilizadas as seguintes medidas: 25 pás de brita, 30 pás de areia e 1 saco de cimento. 8 Na maior parte do ano, terá sombra na casa pois em relação à sua frente o sol nasce na lateral leste e se põe na lateral oeste, deixando sua fachada com sombra. Obra 2 – Segundo ao engenheiro responsável pela obra: foi estimado um custo de R$ 1.700,00 ao metro quadrado para a realização dessa construção; que até o dia da visita técnica não ocorreu nenhum acidente e que a parte mais difícil foi a conclusão da fundação. Neste recinto foi utilizado a medida de 3 baldes de areia, 3 baldes de brita e 1 saco de cimento para o concreto. Outra característica é que a brita 1 foi destinada para a construção do contrapiso e a brita 2 para as vigas. 2.2 ORGANIZAÇÂO DO CANTEIRO E USO DE EPI Neste conceito, será informado como que estava disposto a organização do canteiro de obras. 2.2.1 Organização do Canteiro de Obras Este é um bom se não o mais importante item a ser levado em conta (juntamente com a segurança) pois, com uma boa organização do canteiro da construção, possibilita uma maior evolução no quadro de obras, sendo levado em consideração a movimentação, fluidez dentre o local e a produtividade acelerada, ganhando tempo e tendo menos gastos com mão de obra e mesmo assim com melhor rendimento. Sem contar que melhora a condição de segurança dos ali presentes. Obra 1 – Na entrada, logo se destaca a placa de identificação da obra. Analisando o canteiro de obras desta construção, percebe-se uma boa organização dentre os componentes que fazem parte desse ambiente: Materiais de construção em geral separados, sejam, tijolos, sacos de cimento ou de cal em local seco e protegido diante umidade, barras de ferro, 9 armaduras, além de todo o conjunto de recursos já utilizados: madeiras de suporte para o baldrame, suportes, entre outros. O local até conta com um lugar fechado pequeno para o sanitário, logo afora uma pia para lavagem das mãos. Entretanto, alguns itens inadequados ou improvisados, tais quais a disposição do vestuário, refeitório e sala de ferramentas: todos estavam num só lugar. Obra 2 – Igualmente à Obra 1, possui sua placa de identificação na entrada, mas além de seu canteiro ser um pouco distante de área de construção, ele é completamente diferente no quesito de organização, várias coisas jogadas pelo chão entre elas: pedaços de madeira, plásticos, sacos de cimento, garrafas pet, pilhas de lixo espalhadas por todo canto, degradando todo o ambiente de trabalho. Também possui um local com a serventia de vestuário improvisado, mas também com várias coisas espalhadas e desorganizadas. 2.2.2 Uso de Equipamentos de Proteção Obra 1 - Constatou-se no local que o isolamento do canteiro de obras ao meio exterior foi devidamente aplicado – ambiente cercado com madeirite da cor verde, evitando roubos, acidentes, entre outros. Até o dia da visita, nada parecia ter grande risco a integridade física das pessoas ali presentes, devida a organização do local, porém, os vergalhões de ferro dos pilares ainda inacabados estavam sem proteção. Nem uma mangueira ou algo do tipo para tapar e ter uma mínima segurança, comprometendo a segurança do local, dada na Figura 3. De resto, não houve nenhum outro incidente que violou a segurança dos que ali estavam. Porém, mesmo com uma placa informando ser obrigatório o uso, alguns dos operários não utilizava os E.P.I.s adequados ou até não os usavam, sendo a falta do capacete o principal item. 10 Figura 3 – Vergalhões expostos. Fonte: AUTOR (2019). Obra 2 – Isolado do ambiente exterior pelo tapume – feito de madeirite verde, oferecendo maior segurança a todos aqueles que residem ali por perto, o local tinha o mesmo problema da “Obra 1“, seus vergalhões para os pilares ainda estavam expostos, porém em menor perigo pois a alvenaria já estava sendo levantada. Em relação ao uso de EPI’s pelos operários, nem todos abordavam o uso correto deles, novamente a falta do capacete como principal problema. 11 2.3 ETAPAS DA OBRA Obra 1 – Até o dia da visita técnica, conforme Figura 5 estavam já concluídos a fundação - essencial para a estabilidade, segurança estrutural e solidez de uma edificação, o baldrame juntamente com sua impermeabilização – realizada com a emulsão asfáltica, evitando quaisquer dano ou problema no resto da estrutura se não conter alguma patologia ou ter sido incorretamente aplicada e já começando a feitoria das vigas mestras – apoio para a aplicação do contrapiso. Ao todo, estavam quatro pedreiros na obra trabalhando, um fazendo o concreto cujas medidas são: vinte e cinco pás de brita - tamanho 1 e lamelar, trinta pás de areia e um saco de cimento, os outros dois operários estavam concluindo as vigas mestras. Figura 4 – Etapa construtiva da obra. Fonte: AUTOR (2019). Obra 2 - Até a observação do local no dia da visita técnica, já havia sido concluído a fundação conforme a Figura 5, feito as vigas baldrame junto com sua impermeabilização e o contrapiso. Estavam em processo de levantamento de alvenaria – parede de tijolos. Uma média de 4 ou 5 operários desenvolvendo a construção, sejam fazendo o concreto, ou levantando as paredes. 12 Figura 5 – Etapa de construção na obra 2. Fonte: AUTOR (2019) 2.4 AGREGADOS Obra 1 - Ao verificar esse item, foi identificado a brita como tipo 1 de rocha basáltica e de formato lamelar, e a areia como natural, branca e do Rio Paraná. O recinto utilizado para o armazenamento não tinha os devidos cuidados necessários com os agregados. Além de não ser coberto, e o chão ser a própria terra, ao menos havia uma chapa de madeira entre os dois materiais com a tentativa de separação deles, conforme na Figura 6. 13 Figura 6 – Agregados Fonte: AUTOR (2019) Obra 2 - Informado no local, os tipos dos agregados são: brita do tipo 1 e 2 constituídas de rocha basáltica e de formato lamelares, e a areia vinda do Rio Paraná pois ser mais branca e sem matérias orgânicas como a do Rio Iguaçu. Percebe-se que no local onde é armazenado os tais agregados que, é completamente inadequado, pois: estão sem divisória entre a brita e a areia e ambas estão no chão e expostas à chuva, sendo a areia a mais prejudicada nesse quesito por se umedecer fácil e aumentar de volume. Figura 6 Agregados dispostos na Obra 2 Fonte: AUTOR (2019) 14 2.5 MATEMÁTICA PARA EDIFICAÇÕES Com os objetivos de comparar medidas da área de um quarto da “Obra 2 “ com o seu próprio quarto, analisar a condição espacial e visualizar o espaço dentro de uma garagem, foi elaborado este capítulo. 2.5.1 Comparação do Quarto Sem abordar as medidas do banheiro, a Suíte da Obra 2 tinha as seguintes medidas: 3,35 metros de comprimento e 2,7 metros de largura, tendo a área de 9.045 metros quadrados. O quarto do autor tem 3,30 metros de comprimento e 3,10 metros de largura, tendo a área de 10,23 metros quadrados e com base nele, pode-se perceber que cabe 1 cama de casal, 1 guarda-roupa médio e uma mesa, estante de livros ou 2 balcões com gavetas sobrando um pouco de espaço para poder caminhar e talvez colocar mais alguma coisa pequena. 2.5.2 Visualizar o Espaço da Garagem A garagem da Obra 2 em estudo possui 7,5 metros de comprimento por 5,5 metros de largura, obtendo 41,25 metros quadrados. Nela, se cabe tranquilamente até duas Hylux Cabine Dupla com 5.315mm (5.315 metros) de comprimento por 1.855 (1.855 metros) de largura uma do lado da outra, e como ela é considerada um carro de grande porte, pode se dizer que quase quaisquer outros 2 carros podem ser estacionados um do lado do outro nessa garagem. (ICarros) 15 3 AVALIAÇÃO DA VISITA TÉCNICA Envolvendo ambas as construções, foi aprendido muito sobre o canteiro de obra, desde sua organização, proteção até o desenvolvimento da obra em si, porém, a visita técnica poderia ser mais direcionada a um ponto específico e assim, dada uma aprofundada a mais no conhecimento selecionado, pois, cada nova informação não relacionada vista, se somadas, acabam confundindo o estudante. Um estudo prévio do que será avaliado em uma visita técnica próxima, acabar que por facilitando a compreensão do aluno e assim, seria uma maneira melhor de aprendizagem e memorização do conteúdo. Quanto a organização de documentos de acesso à visita, cabe ao comprometimento do próprio aluno, para evitar atrasos e logo em seguida possíveis perca de conteúdo em razão do tempo limitado da visita. Se continuado no mesmo ramo técnico no qual o aluno escolheu fazer, com a aprendizagem profunda dessas e relacionadas matérias, pode-se dizer que ele sairá um profissional na área e saberá exercer suas funções, ajudando-o em sua carreira. 16 4 REFERÊNCIAS Direitos Autorais JATO Dynamics Limited, 1990 - 2008. Todos os direitos reservados.
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