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Estudos Disciplinares V - Avaliação I

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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI IESTUDOS DISCIPLINARES V 6597-15_SEI_DS_0120_R_20211 CONTEÚDO
Segunda-feira, 12 de Abril de 2021 21h12min26s GMT-03:00
Usuário beatriz.santos86 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V
Teste AVALIAÇÃO - TI I
Iniciado 12/04/21 21:03
Enviado 12/04/21 21:12
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 8 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
(Enade-2010) Leia o excerto a seguir:
 
“De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões especí�cas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do
desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).”
 
Disponível em: <www.imazon.org.br>. Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
 
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado:
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra.
Nos grupos engajados na política de proteção ambiental, pois eles não aprofundaram o debate acerca da questão fundiária.
Nos povos indígenas, pois eles desmataram a área que ocupavam mais do que a comunidade dos assentados pelo INCRA.
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra.
Nas unidades de conservação, que costumam burlar leis fundiárias; nelas, o desmatamento foi maior do que o realizado pelos assentados pelo INCRA.
Nos assentamentos regulamentados pelo INCRA, nos quais o desmatamento foi maior do que o realizado pelos donos de áreas privadas da Amazônia Legal.
Resposta: C
Comentário: na citação do enunciado, informa-se que 80% desse desmatamento ocorreram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Pede-se que seja feita uma inferência a respeito da centralização, do ponto de vista fundiário, do problema do
desmatamento na Amazônia Legal.
A – Alternativa incorreta: o texto do enunciado não faz referência aos grupos engajados na política de proteção ambiental. Não foi a�rmado que o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado no fato de esses grupos não terem aprofundado o
debate sobre a questão fundiária.
B – Alternativa incorreta: de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 7% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em assentamentos promovidos pelo INCRA em terras indígenas. Esse percentual de desmatamento é signi�cantemente inferior aos 80% ocorridos
em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Além disso, os assentamentos promovidos pelo INCRA em terras indígenas são parte do total de assentamentos realizados por esse órgão.
C – Alternativa correta: de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 80% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Logo, podemos inferir que esse problema está centrado em ações de posseiros irregulares e
proprietários regularizados, muitos dos quais ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra.
D – Alternativa incorreta: o texto do enunciado não faz referência às unidades de conservação e ao fato de elas burlarem leis fundiárias.
E – Alternativa incorreta: pelas informações do enunciado, veri�camos que, de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 20% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%),
unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).  Esse percentual não supera o relativo ao desmatamento realizado pelos donos de áreas privadas, pois 80% aconteceram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
(Enade-2011) Leia o poema a seguir:
 
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão �no
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.
 
No poema, a autora sugere que:
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
Os príncipes e as princesas são naturalmente belos.
Os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa.
A beleza da princesa é desperdiçada pela miscigenação racial.
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
O exílio e a solidão são os responsáveis pela manutenção do corpo esbelto da princesa.
Resposta: D
Comentário: O enunciado da questão apresente o poema “Retrato de uma princesa desconhecida”, de autoria da escritora portuguesa So�a de Melo Breyner Andresen (Porto, 1919 – Lisboa, 2004).  No início do texto, a autora faz o retrato descritivo de uma princesa:
pulsos delicados, olhos frontais e limpos, espinha direita, cabeça erguida etc.  Em seguida, argumenta que, para que tais características de beleza e so�sticação existissem, foi necessário o trabalho de “sucessivas gerações de escravos (...) servindo sucessivas gerações
de príncipes (...) ávidos cruéis e fraudulentos”. Acrescenta que foi necessário “um imenso desperdiçar de gente” para que a princesa “fosse aquela perfeição solitária exilada sem destino”.
A – Alternativa incorreta: Andresen não a�rma que os príncipes e as princesas são naturalmente belos. Segundo a poetisa, foi necessária a exploração do trabalho escravo para que a princesa fosse bela.
B – Alternativa incorreta:  Andresen não a�rma que os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa. Segundo a poetisa, os príncipes foram “ávidos cruéis e fraudulentos” e a beleza da princesa foi obtida por meio da exploração do trabalho escravo.
C – Alternativa incorreta: Andresen não cita a miscigenação racial.
D – Alternativa correta: Segundo Andresen, o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
E – Alternativa incorreta: Andresen não a�rma que o exílio e a solidão �zeram com que a princesa mantivesse a silhueta esbelta.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
(Enade-2011) Leia o excerto a seguir:
“Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais
desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, �caram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora.
 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: ‘Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade’, diz. ‘Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece. 
 
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores. Trata-se de uma �loso�aque tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret
Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade’.”
 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).
 
Considerando as ideias do texto, avalie as a�rmações a seguir.
I- Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica.
II- Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas de problemas sociais.
III- Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas.
IV- As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de consumo vigente.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
II, III e IV.
I e II.
I e IV.
II e III.
I, III e IV.
II, III e IV.
Resposta: E
Comentário: um dos temas tratados na questão é o fato de os políticos culparem o indivíduo pela desigualdade social. 
I – A�rmativa incorreta: chavs é um apelido dado às camadas sociais mais desfavorecidas do Reino Unido. O texto a�rma que chavs é um insulto criado como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas.
II – A�rmativa correta: segundo o texto, os políticos aproveitaram os distúrbios ocorridos na Inglaterra e os deslizes de comportamento para culpar os indivíduos pela desigualdade social. III – A�rmativa correta: de acordo com o texto, os políticos
responsabilizam os indivíduos da classe trabalhadora britânica pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas.
IV – A�rmativa correta: o texto sustenta que as manifestações de rua na Inglaterra pleiteavam modos de inclusão nos padrões de consumo vigente.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do gra�te
 
“A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou
pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os gra�tes e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na
capital mundial do gra�te.
 
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. ‘O gra�te é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’,
dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e �guras geométricas
parecidas.
 
Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A arte não é para você gostar, é para você re�etir e pensar’, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ‘artivista’, por atrelar o gra�te a ações sociais.
 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores
características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’, diz a artista e gra�teira Prila Paiva, 35 anos.
 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados.  Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de pichar’,
segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é tão agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’.
 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público.  Por
isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros gra�tados. De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do gra�te’, contam Os
Gêmeos.
 
‘Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte’. Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os gra�tes na
cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas.
 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Gra�ti em São Paulo,
que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco anos, de muros gra�tados. ‘O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do
reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
 
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e
alumínio para os centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas’, diz Mundano.
 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas re�etoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp
My Carroça.
 
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma
consulta com um clínico geral.
 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa
localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.”
 
Disponível em: <https://goo.gl/zuZU2e>. Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I- Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do gra�te e da pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II- O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente reconhecidas.
III- De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV- A acessibilidade,a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana.
 
Está correto o que se a�rma apenas em:
I e IV.
I e II.
II e III.
III e IV.
I e IV.
I, II e IV.
Resposta: D
Comentário: I – A�rmativa correta. Justi�cativa: o texto menciona ações que mostram o reconhecimento do gra�te como obra de arte, como a publicação do livro com �guras de arte urbana e a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: o texto não a�rma que o gra�te agrava preconceitos e o aponta como uma forma de expressão de arte popular.
III – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: o texto não propõe uma lei semelhante à implantada pelo prefeito Kassab para proibir as manifestações de gra�te.
IV – A�rmativa correta. Justi�cativa: a arte urbana é efêmera, pois pode ser apagada ou coberta por outra, e acessível a todos que circulam pela cidade. Normalmente, essas expressões têm relação com causas sociais, pois são manifestações populares.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade
urgente do país em diversi�car suas fontes de energia.
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica,
biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências).
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia
gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país.
 
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ�ca
dos recursos hídricos existentes no país.
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.”
 
Disponível em: <https://goo.gl/zGP0ZM>. Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
I- De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II- Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III- De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 
Assim:
II está correta.
I está correta.
II está correta.
II e III estão corretas.
I e II estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Resposta: B
Comentário: I – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a energia eólica gerada em 2011 era su�ciente para atender a 400 mil residências e não que se trata de uma alternativa para cidades de até 400 mil habitantes.
II – A�rmativa correta: de acordo com o texto, o Brasil tem capacidade para produzir 140 GW de energia eólica e, em 2011, produziu 1000 MW, o que equivale a 1 GW. Assim, a produção foi de menos de 1% do potencial.
III – A�rmativa incorreta: no período, houve aumento de 978 MW, o que equivale a um crescimento de 4445%. Chega-se a esse valor, com os seguintes cálculos: 978/22 = 44,45 e 44,45 x 100% = 4445%.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Leia o texto a seguir:
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016
 
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não
durma, há serpentes, sem tradução para o português).
 
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios – únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
 
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé.
 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas – um sistema �utuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo – para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do
rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
 
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz Soares Brito.
 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de
pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a
horas de barco do povoado, como Manaus.
 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências
principalmente para os grandes centros urbanos.
 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que
re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
 
‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileirapode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
 
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas
fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’.
 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação
solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.”
 
Disponível em: <https://goo.gl/xzTS3i>. Acesso em 10 jun. 2016.
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I- O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor.
II- De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III- O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há, aproximadamente, dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
IV- O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
 
Assinale a alternativa correta:
III é correta.
Todas as a�rmativas são corretas.
I e II são corretas.
III é correta.
II, III e IV são corretas.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Resposta: C
Comentário: I – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que o proconsumidor deve produzir uma parte da energia que consome, mas não determina essa porcentagem.
II – A�rmativa incorreta: de acordo com o texto, a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar, pelo menos, 25% mais energia do que a região alemã mais favorecida. Não há comparação referente à produção ou à capacidade geradora
dos dois países. III – A�rmativa correta: no texto, consta a informação de que, na região amazônica, há mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica e melhorar as condições de vida das comunidades é o objetivo do Instituto Mamirauá, por meio da instalação
de painéis solares.
IV – A�rmativa incorreta: não se a�rma que o principal problema da Amazônia é a seca. Na verdade, trata-se de uma região bastante abastecida por complexos hidrográ�cos. O texto menciona que houve secas no Brasil, o que prejudicou a geração de energia
hidrelétrica.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
Leia o texto a seguir:
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV?
“Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em
Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Con�ra algumas questões levantadas.
Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem
assim: ‘O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser
obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma.
Somos treinados para engordar: ‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar
com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso’, a�rma Pedro.
O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo
do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato
encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos.
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem
trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade,
marketing etc.) do que o outro.
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a
subir.  Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços
acessíveis.
 
‘Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’, exempli�ca Pedro Graça.”
 
Disponível em: <https://goo.gl/926x1l>. Acesso em 08 jun. 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
I- De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II- As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos.
III- A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade.
IV- A propaganda e o marketing
têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
 
Assim:
II está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
I e II estão corretas.
II está correta.
III e IV estão corretas.
II e III estão corretas.
Resposta: C
Comentário: I – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a obesidade nãoé um problema individual, pois é favorecida pelo ambiente da vida moderna.
II – A�rmativa correta: o texto a�rma que em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos.
III – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a obesidade cresce mais entre os menos privilegiados economicamente.
IV – A�rmativa incorreta: a propaganda e o marketing não atingem apenas as áreas urbanas.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
(Enade-2011) Leia o excerto a seguir:
A de�nição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras.  O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também
na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desa�os que se acumulam. Abriga
elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte signi�cativa da biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do desenvolvimento sustentável pode
ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação.
A preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que não justi�ca a desaceleração do desenvolvimento econômico e político de uma sociedade.
A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação.
O reconhecimento de que, apesar de os recursos naturais serem ilimitados, deve ser traçado um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.
A redução do consumo das reservas naturais com a consequente estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico.
A distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as regiões em nível global e regional.
Resposta: B
Comentário: o tema é o desenvolvimento sustentável, que, segundo o enunciado, é um campo dividido em três componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. O texto a�rma que a crise ambiental no planeta
(mudança climática) ameaça o pleno desenvolvimento das potencialidades dos países e que o Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar desa�os, pois detém parcela signi�cativa da biodiversidade e da água doce do planeta, grande extensão de terras
cultiváveis, variedade de reservas naturais etc. Pede-se a identi�cação dos pressupostos do desenvolvimento sustentável.
A – Incorreta: o texto não faz referências à desaceleração do desenvolvimento econômico e político de uma sociedade.
B – Correta: o desenvolvimento sustentável, considerado em um contexto de mudanças de paradigmas, requer a inclusão de novas variáveis e a atualização de critérios e instrumentos avaliativos.
C – Incorreta: o texto não a�rma que os recursos naturais são ilimitados.
D – Incorreta: o texto não a�rma que o desenvolvimento sustentável gera estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico em função da redução do consumo das reservas naturais.
E – Incorreta: o texto não a�rma que a distribuição homogênea das reservas naturais seja requisito para o desenvolvimento sustentável.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
Leia o texto a seguir:
Criminologia
Eduardo Galeano
 
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as
guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.”
Disponível em: <https://goo.gl/M8eQmt>. Acesso em 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas:
I- Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.
II- Quando o autor a�rma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III- Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV- O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
 
Está correto o que se a�rma somente em:
I.
I e IV.
I.
I, III e IV.
I, II e IV.
II, III e IV.
Resposta: B
Comentário: I – A�rmativa correta: o autor denuncia as mortes provocadas legitimamente pelo sistema.
II – A�rmativa incorreta: de acordo com o texto, os criminosos são os que detêm o poder econômico e político e que não são responsabilizados pelos males que causam.
III – A�rmativa incorreta: o autor aponta que os culpados são os que detêm o poder político e econômico.
IV – A�rmativa incorreta: o último verso revela, ironicamente, a indignação do autor pelo fato de a justiça agir de forma diferenciada com os poderosos e com o povo.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar”.
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz.
Comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz.
Vai a uma cerimônia de posse usando um terno completo e calçando botas.
Frequenta um estádio de futebol usando sandálias de couro e bermudas de algodão.
Veste terno completo e usa gravata para proferir uma conferência internacional.
Resposta: B
Comentário: a questão propõe que se faça uma analogia entre o uso da linguagem em uma situação especí�ca de comunicação e a forma de se vestir em determinados eventos.  Para fazer essa comparação, o leitor deve avaliar a linguagem utilizada na frase “Venho
mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar”. O tratamento empregado, o formalismo exagerado e a presença de marcadores, como “mui respeitosamente” e “para �ns de consulta escolar”,
são inadequados à informalidade apresentada na contextualização da questão (o pedido de empréstimo de livro feito por um amigo de infância e colega de escola). Além de veri�car, nas alternativas, situações de inadequação, deve-se identi�car o tipo de
inadequação. No enunciado, temos o uso de linguagem formal em situação informal. Nas alternativas, devemos procurar um caso de uso de roupa formal em evento informal.
A – Incorreta: não é inadequado uma pessoa comparecer a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. Um evento solene é uma situação que requer o uso de trajes sociais.
B – Correta: de maneira análoga à situação apresentada no enunciado, é inadequado uma pessoa ir a um piquenique usando gravata, vestindo ternocompleto e calçando sapatos de verniz. Um piquenique é uma situação que requer o uso de roupas descontraídas.
C – Incorreta: é inadequado um homem vestindo terno ir a uma cerimônia de posse calçando botas. Uma cerimônia de posse requer o uso de sapatos sociais.
D – Incorreta: não é inadequado uma pessoa ir a um estádio de futebol usando sandálias de couro e bermudas de algodão. Um jogo de futebol é uma situação que requer o uso de roupas descontraídas.
E – Incorreta: não é inadequado uma pessoa proferir uma conferência internacional vestindo terno completo e usando gravata. Uma conferência requer o uso de trajes sociais.
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