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Materiai� Odontológic��
Resinas Compostas
● Materiais utilizados nas restaurações
diretas.
➜Vantagens: Estética; Baixa condutividade
térmica; Adesão ao dente; Conservação de
estrutura dental; Maior tempo de trabalho
e fácil manipulação.
➜Indicações: Restaurações anteriores e
posteriores; Reparo de restaurações;
Colagem de brackets; Repor a perda da
estrutura dental; Colagem de fragmentos
dentais; Cimentação de peças protéticas.
Composição Básica:
● Matriz Orgânica:
1. Monômeros resinosos
2. Sistema Iniciador/ativador
3. Modificadores de cor
4. Inibidores
● Matriz Orgânica: estrutura de natureza
orgânica e amorfa, que permite a sua
modelagem na cavidade.
➜ Formada por monômeros, os
metacrilatos.
➜ Os principais são: Bis-GMA (viscoso -
quase não escorre); UDMA (viscoso). e
BiSEMA (fluido) → São monômeros de alto e
baixo peso moleculares, que após a
polimerização se unirão em um polímero.
OBS.: Quanto maior o peso molecular, mais
viscoso será a resina.
OBS2.: Ao receber energia, os monômeros
perdem dupla ligação, se tornam radicais livres,
que são muito reativos. Nesse momento, eles
começam a se unir e polimerizar e endurecer.
OBS3.: Os monômeros resinosos são
responsáveis pela maleabilidade e pela presa
(endurecimento) das resinas compostas.
OBS4.: Resinas compostas de baixa viscosidade
tem menos conteúdo de carga e apresentam
maior sorção de água.
● Carga inorgânica: formada por
partículas minerais, de natureza
inorgânica.
➜ Os principais são: quartzo cristalino,
partículas vítreas e óxidos cristalinos.
➜ São quimicamente inertes, então, em
função da sua rigidez, são responsáveis
pelas propriedades físicas da resina, ou
seja, resistência a compressão.
➜ Funções: resist. mecânica, menor
contração da massa, menor sorção de
fluidos, menor alteração da cor.
➜ As resinas compostas são classificadas
quanto ao tamanho e quantidade das
partículas inorgânicas.
➜ Outras partículas: estrôncio e bário, que
são responsáveis pela radiopacidade do
material.
● Agente de união: promove união química
entre a matriz orgânica e a carga
inorgânica.
➜ Chamado silano, é uma molécula
bifuncional que promove a união química
entre as partículas de carga inorgânica e
matriz de natureza orgânica. Isso vai
melhorar as propriedades físicas do
material restaurador → garantir a
transmissão homogênea de tensões
mastigatórias entre a matriz e a carga.
● Sistema iniciador/ativador: É responsável
pela reação de polimerização das resinas
compostas.
➜ A porção químicamente ativa é a matriz
orgânica. Nessa matriz ocorrerão as
reações químicas que transformarão a
ʚÅɞ
massa plástica amorfa em uma estrutura
rígida, para que a resina composta possa
atuar como uma restauração efetiva em
dentes anteriores e posteriores.
➜ A reação de polimerização ocorre a
partir da aproximação e da união química
dos monômeros presentes na matriz
orgânica da resina composta. A reação tem
início quando o componente iniciador é
excitado/ativado por outro componente, o
chamado ativador.
Iniciadores: Substâncias que iniciam a
polimerização, fornecendo energia para o
rompimento das duplas ligações entre
carbonos.
Ativadores: São substâncias que fornecem
energia para o iniciador, transformando a
ligação dupla do CO2 em um radical livre. → Ou
seja, ATIVAM os INICIADORES.
1. Resinas ativadas quimicamente.
2. Resinas fotoativadas.
1. Polimerização química (resinas
ativadas quimicamente):
● Quando esse ativador é uma outra
substância química, esta reação é
eminentemente química.
➜ Então eu tenho iniciador (peróxido de
benzoíla) em uma pasta base, e o ativador
(amina terciária) em outra pasta
catalisadora, que quando misturados em
uma pasta comum, inicia-se a reação de
polimerização.
➜ Desvantagens: a proporção é imprecisa;
A espatulação favorece a formação de
bolhas; Contato com O2 do ar (que inibe a
reação de polimerização); Diminuição do
tempo de trabalho.
2. Fotopolimerização (resinas
fotoativadas):
● Se ativa a partir da luz, que funciona
como um componente ativador, e o
componente iniciador está presente na
matriz orgânica dessas resinas compostas,
que são as alfa-diquetonas, em especial a
canforoquinona.
➜ É uma pasta única, pois o ativador é a
luz azul (fotoativador).
Quando a canforoquinona recebe luz com
comprimento de onda adequado e
intensidade suficiente, obtém energia e
começa a vibrar, quebrando-se em dois
radicais livres que, por sua vez, se chocam
com os monômeros e reagem quebrando a
dupla ligação entre carbonos, dando início
a polimerização.
ATIVADOR → INICIADOR → se transformam em
radicais livres → POLIMERIZAÇÃO
➜ Resumo: o ativador (luz visível) vai ativar
o iniciador (canforoquinona), havendo
formação de radicais livres, permitindo a
formação do polímero, causando rigidez.
→ A porosidade é menor e o controle do
tempo de trabalho é mais controlado.
Polimerização da matriz orgânica:
● Polimerização adequada:
- Melhores propriedades
mecânicas;
- Biocompatibilidade;
- Estabilidade de cor.
➜ Para isso, a quantidade de luz deve ser
adequada, que depende da intensidade do
aparelho emissor x tempo de luz acesa.
➜ O tempo adequado depende da
espessura da resina, irradiância do
aparelho, e da cor da opacidade da resina.
(Ler bula).
Modificadores de cor:
ʚÅɞ
● São pigmentos que conferem cor e
opacidade às resinas compostas.
→ Absorvedores de luz UV: previnem a
descoloração.
Inibidores:
● Os inibidores previnem a polimerização
espontânea, permitindo a manipulação
desse material no tempo adequado,
aumentando sua vida útil e o seu tempo de
trabalho.
Classificação das resinas em 3
quesitos:
1. Grau de viscosidade:
● Grau de viscosidade ou de fluidez desse
material.
➜ Regular/convencional.
➜Fluida/flow: exibem uma viscosidade
menor, portanto são mais fluidos do que as
resinas convencionais. → Acesso restrito;
selamento de cicatrículas e fissuras;
preenchimento de fundo de cavidade.
➜Condensáveis/compactáveis: exibem uma
maior viscosidade quando comparadas a
convencional. → Facilitar a anatomia.
Resina fluida - resina convencional - resina
condensável (compactável, mais rígidas).
➜ O que determina essa viscosidade ou
fluidez da resina composta é a quantidade
e o tamanho das cargas, especialmente a
quantidade, a porcentagem em volume das
partículas inorgânicas.
➜ Portanto, uma resina fluida tem menos
carga inorgânica quando comparada a
uma resina regular.
2. Tamanho das partículas de carga
inorgânica:
● A carga inorgânica das resinas
compostas exibe partículas de tamanhos
diferentes em quantidades diferentes.
➩ Macropartículas: quartzo cristalino -
partículas grandes.
→ Boa resistência, porém, micro crateras,
superfície bastante áspera e instabilidade
de cor; dificuldade de polimento.
➩ Micropartículas: 0,01 a 0,04 micrômetros.
Boa lisura superficial - melhor estética e
polimento. Porém, possui baixa resistência
à compressão, o que inclusive
contra-indica essas resinas para serem
utilizadas em áreas de esforço
mastigatório. → Recobrimento estético de
restaurações.
Macropartículas: boa resistência e péssima
lisura superficial.
Micropartículas: excelente lisura e resistência
bastante ruim.
➩ Híbridas: tamanho das partículas variam
entre 0,05 a 5 micrômetros. Boa resistência
aliada a uma boa lisura. Para base de
dentes anteriores e dentes posteriores
➩ Micro-híbridas: possuem maior
quantidade de partículas nanométricas,
exibindo uma maior resistência ao
desgaste aliado a uma maior lisura de
superfície. (Universais - dentes anteriores e
posteriores).
- Melhor estética, polimento,
propriedades mecânicas
superiores.
➩ Nanopartículas: 20 nanômetros. A ideia é
aumentar a lisura superficial e aumentar
ainda mais a resistência ao desgaste.
(Universais).
☐ Como reduzindo o tamanho das
partículas eu tenho uma resistência ao
desgaste e a compressão maior nas
resinas nanoparticuladas do que nas
demais? ➜ Apesar do tamanho reduzido
das partículas, nós temos uma
porcentagem em volume muito maior de
partículas nas resinas nanoparticuladas do
ʚÅɞ
que quando comparadas às demais. Então
há uma compactação muito maior das
partículasinorgânicas, então é exatamente
a relação entre tamanho e volume.
Lembrete: A porção quimicamente ativa das
resinas compostas está na sua matriz orgânica,
então quanto menor a quantidade de Matriz
orgânica dentro de um mesmo volume da
resina composta, menores serão as alterações
químicas que esta resina sofrerá durante o
processo de polimerização.
→ A matriz orgânica é a parte menos resistente
da composição da resina composta.
➜ Resina composta ideal: a que exiba uma
alta lisura superficial; integridade
marginal; estabilidade de cor; alta
resistência. → Essas características estão
presentes nas resinas híbridas, em especial
nas resinas nanohíbridas e nanopartículas.
3. Propriedades óticas:
● Trata-se de um material restaurador
estético, e os nossos dentes exibem cores,
intensidades e valores diferentes. A ideia é
que as resinas venham a mimetizar essas
características naturais dos dentes.
➩ Mapa cromático: mapeamento das áreas
com maior e menor opacidade que podem
auxiliar durante a execução da
restauração.
Técnica de inserção na cavidade:
➩ Inserção incremental:
● Na inserção incremental, a luz do
aparelho consegue fotopolimerizar até
1,5mm de resina opaca e até 2mm da resina
translúcida. Se tiver um incremento de
espessura maior, não há uma
polimerização adequada, pois a luz não
consegue atravessar.
Ao inserir a resina, é importante seguir algumas
regras. Uma delas é nunca unir duas paredes
opostas ao mesmo tempo. Pela contração de
polimerização, o risco de acontecer uma fenda
é muito grande. E quanto mais paredes a
cavidade tiver, mais crítica fica a inserção do
material.
● Técnica incremental:
➜Realização da restauração em
incrementos (normalmente oblíquos).
➜Não utilizar incrementos maiores que 2
mm (grande volume = maior contração;
dificuldade de polimerização na base do
incremento).
→Redução dos efeitos da contração da
resina nas paredes do preparo.
→Redução da ocorrência de
hipersensibilidade.
→Redução da probabilidade de formação
de fenda marginal.
➩ Inserção única ou Bulk fill:
● Resinas de preenchimento único ou de
preenchimento em massa. Elas permitem
maior profundidade do que as resinas
convencionais. → As resinas de inserção
única garantem até 4mm para uma
polimerização adequada.
● Técnica:
➜ TWO-STEP TECHNIQUE: Faz-se uma base
reduzindo a profundidade da restauração,
colocando qualquer outra resina
convencional por cima, dando estética.
➜ ONE-STEP TECHNIQUE: Preenchimento
da cavidade completa com resina bulk-fill.
Contração de polimerização:
● Ao realizar a polimerização, os
monômeros da matriz tendem a se unir
formando polímeros. Por se tratar de uma
cavidade estreita, ao enchê-la de massa em
uma incrementação muito espessa, haverá
uma maior contração volumétrica que
poderá propiciar uma infiltração marginal.
A magnitude da contração de polimerização é
proporcional ao volume total da massa. → Pode
ʚÅɞ
causar problemas como fendas marginais,
infiltração e cárie secundária.
➩ De inserção incremental:
A fotoativação faz com que a resina, ao
endurecer, contraia e perca volume, em
função da junção das moléculas.
➩ De inserção única ou “Bulk Fill”:
Fotoiniciadores são mais eficientes; há
alteração na quantidade ou na
translucidez das partículas de carga; há
incorporação de monômeros aliviadores de
tensão.
Formas de garantir profundidade de
polimerização e diminuição das
tensões de contração:
➜ Fotoativadores mais eficientes.
➜ Alteração na quantidade ou na
translucidez das partículas de carga. → O
vidro tem a capacidade de refletir/mudar a
direção da luz, então quanto mais
partícula de carga eu tenho no material,
menos a luz consegue atravessar,
chegando em menor quantidade na base.
➜ Incorporação de monômeros “aliviadores
de tensão”. → São monômeros que
polimerizam mais devagar ou monômeros
muito grandes, por exemplo. O segundo
exemplo propicia menor espaço
intermolecular, garantindo menor
contração de polimerização.
*Material baseado em aula e livro.
ʚÅɞ

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