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Bibliotecas escolares municipais da cidade do Rio Grande- estudo sobre a organização do acervo

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0 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO – ICHI 
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA 
 
VERA MARIA BORGES DA CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOTECAS ESCOLARES MUNICIPAIS DA CIDADE DO RIO GRANDE: 
estudo sobre a organização do acervo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Grande 
 2013 
 
 
1 
 
VERA MARIA BORGES DA CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOTECAS ESCOLARES MUNICIPAIS DA CIDADE DO RIO GRANDE: 
estudo sobre a organização do acervo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Grande 
2013 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao curso de Biblioteconomia, 
da Universidade Federal do Rio Grande – 
FURG, para a obtenção do diploma de 
bacharel em Biblioteconomia. 
Orientadora: Professora Msc. Maria Helena 
Machado de Moraes 
Digite uma citação 
do documento ou o 
resumo de um ponto 
interessante. Você 
pode posicionar a 
caixa de texto em 
qualquer lugar do 
documento. Use a 
guia Ferramentas de 
Desenho para alterar 
a formatação da 
caixa de texto de 
citação.] 
 
2 
 
Resumo 
 
A biblioteca como espaço de guarda das informações abrange todas as áreas do saber, ao 
disponibilizar materiais em vários formatos, com a finalidade de fornecer apoio as atividades de 
leitura ensino e aprendizagem de professores e alunos, depende da organização de seu 
acervo, e do bibliotecário para aplicação dos processos técnicos de catalogação, indexação e 
classificação que visa atender as políticas específicas para a área biblioteconômica. Conforme 
o objetivo do trabalho, das sessenta e cinco escolas municipais da cidade do Rio Grande 
houve um corte, devido a falta do profissional bibliotecário por isso a coleta de dados foi 
realizada, através de um questionário com perguntas abertas e fechadas, respondidas pelos 
bibliotecários das Escolas Municipais de Ensino Fundamental, e a análise desses dados 
constatou-se que o acervo está organizado por assunto com a utilização das regras da CDU, 
simplificada ou on-line, e a catalogação seguindo o Código de Catalogação Anglo Americano - 
(AACR2), junto com a tabela de Cutter para notação de autor. Dentro do exposto, percebeu-se 
que a biblioteca está organizada de acordo com as políticas escolares, bem como respeitada a 
necessidade de seu usuário, oferecendo suporte para desempenhar pesquisa, estudos e 
atividades de lazer. 
 
Palavras-chave: Biblioteca escolar. Organização do acervo. Usuário. Cidade do Rio Grande 
 
3 
 
ABSTRACT 
 
 
The library storage area information covers all areas of knowledge, by providing materials in various 
formats, with the purpose of providing support reading activities teaching and learning of teachers and 
students, depends on the organization of its collection, and Librarian application of technical 
processes for cataloging, indexing and classification to meet the specific policies for the library science 
field. As the objective of the work threescore and five municipal schools in the city of Rio Grande there 
was a cut due to lack of professional librarian so the data collection was conducted through a 
questionnaire with open and closed questions answered by librarians municipal elementary schools , 
and the data analysis it was found that the archives are organized by subject using the rules of the 
CDU , simplified or online , and cataloging following the Anglo American Cataloguing - ( AACR2 ) , 
along with table Cutter for copyright notation. Within the above, it was noticed that the library is 
organized according to school policies as well as respected the need of their users, providing support 
to perform research, study and leisure activities. 
 
Keywords: school library . Organization of the collection. User . Rio Grande City 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
LISTAS DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Tempo de atuação dos bibliotecários escolares.......................................25 
 
Figura 2 – Faixa etária dos usuários da biblioteca.....................................................26 
 
Figura 3 – Processo de aquisição e formação do acervo..........................................28 
 
Figura 4 – Processo de divulgação de aquisições e serviços...................................30 
 
Figura 5 – Processamento técnico do material..........................................................31 
 
Figura 6 - Tempo de funcionamento da biblioteca.....................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
LISTAS DE QUADROS 
 
Quadro 1- Apresentação das escolas, bibliotecas e bairros......................................25 
 
Quadro 2 - Apresentação bibliotecas e seus respectivos bibliotecários....................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
VERA MARIA BORGES DA CRUZ 
 
 
 
 
 
BIBLIOTECAS ESCOLARES MUNICIPAIS DA CIDADE DO RIO GRANDE : estudo 
sobre a organização do acervo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
___________________________________________ 
Prof.ª Msc. Maria Helena Machado Moraes – Orientadora 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
 
 
 
___________________________________________ 
Prof.ª Bel. Magali Martins Aquino 
Universidade Federal do Rio Grande – FURG 
 
 
_______________________________________________ 
Prof. Dr. Claudio Renato Mores da Silva 
Universidade Federal do Rio Grande – FURG 
 
 
 
 
 
Digite uma citação 
do documento ou o 
resumo de um ponto 
interessante. Você 
pode posicionar a 
caixa de texto em 
qualquer lugar do 
documento. Use a 
guia Ferramentas de 
Desenho para alterar 
a formatação da 
caixa de texto de 
citação.] 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao curso de 
Biblioteconomia, da Universidade 
Federal do Rio Grande – FURG, 
para a obtenção do diploma de 
bacharel em Biblioteconomia. 
Orientadora: Professora Msc. 
Maria Helena Machado de Moraes 
 
7 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................08 
1.1 Problema...........................................................................................................................09 
1.2 Justificativa .......................................................................................................................09 
1.3 Objetivo geral ...................................................................................................................10 
1.4 Objetivos específicos ......................................................................................................10 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...............................................................................................11 
2.1 Contextualização sobre as Bibliotecas ...................................................................11 
2.2 Biblioteca Escolar ............................................................................................................14 
2.3 Legislação sobre as bibliotecas ....................................................................................16 
3. ORGANIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS .............................................................................20 
3.1 Catalogação .....................................................................................................................203.2 Classificação ....................................................................................................................22 
3.2.1 Classificação por cores ...............................................................................................24 
3.3 Indexação .........................................................................................................................21 
3.4 Políticas de descarte e aquisição .................................................................................25 
4 METODOLOGIA................................................................................................................26 
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ......................................................................27 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................30 
7 REFERÊNCIAS .................................................................................................................39 
APÊNDICE A- Apresentação das escolas e bairros rede municipal de ensino da 
cidade do Rio Grande ..........................................................................................................42 
APÊNDICE B - Questionário direcionado aos bibliotecários das bibliotecas 
municipais ...............................................................................................................................44 
ANEXO I Processo de lei nº29 que dispõe sobre a criação do projeto saber, sistema 
de adoção de bibliotecas e equipamentos culturais por empresas com 
responsabilidade social do nosso município............................................................47-51 
 
 
 
8 
 
1 INTRODUÇÂO 
 
 As bibliotecas escolares funcionam como centro incentivador do processo 
educativo, visto que elas desempenham relevante papel no desenvolvimento 
intelectual e cultural dos seus usuários. Em meio suas coleções o mesmo descobre 
o universo da leitura, despertando o pensamento crítico do leitor. Nesta perspectiva, 
a biblioteca é bem mais que simples depositária do conhecimento, ela proporciona 
ao estudante vivenciar novas experiências ao longo de sua vida. 
 Como todo organismo dinamizador, a biblioteca escolar, abrange 
informações nos mais variados formatos e serviços executados por profissionais 
capacitados na busca e recuperação informacional, com ambientes planejados em 
relação a espaço físico, mobiliário, equipamentos, quadro funcional e a disposição 
do acervo, esse ultimo item, entende-se que a organização do acervo engloba 
serviços indispensáveis como processamento técnico, onde são catalogados, 
classificados e indexados os materiais que compõem a coleção. 
 Na pesquisa foram abordados aspectos que envolvem a organização do 
acervo das BEs municipais da cidade do Rio Grande, que vai além de tornar um 
ambiente agradável e convidativo para as práticas de leitura e pesquisa. Ela facilita o 
manuseio da informação pelo usuário, contribuindo com docentes com materiais 
suplementares as aulas, permite o estímulo a leitura que começa nas séries iniciais 
da educação, onde as crianças ainda estão se alfabetizando e entrando no mundo 
em que leitura se torna uma forma prazerosa. 
 Para desenvolver a pesquisa foi aplicado um questionário aos nove bibliotecários, 
ou seja, aos profissionais responsáveis pela organização de seus acervos, em 
instituições escolares, localizadas em bairros distantes da cidade. 
A metodologia adotada na coleta de dados contou com uma abordagem 
quanti-qualitativa, por apresentar questões abertas e fechadas, de forma descritiva 
sobre a estrutura das coleções. Na analise destes dados constatou-se que os 
profissionais bibliotecários, utilizam coleções que atendem os objetivos pedagógicos 
correspondendo o anseio informacional do usuário. 
 
 
 
 
9 
 
1.1 Problema 
 
 É relevante conhecer como os acervos das BEs Municipais da cidade do Rio 
Grande estão organizados, com a finalidade de compreender se seguem um padrão 
com relação a organização ou se depende da composição do acervo, ou do público 
da instituição escolar. 
 A organização do acervo, além de deixar um ambiente agradável, ela 
promove a acessibilidade a diferentes materiais disponíveis no acervo da biblioteca. 
Esses materiais podem servir de apoio à pesquisa a ao processo de 
ensino/aprendizagem do aluno, assim como ferramenta cotidiana ao professor. 
Entende-se que uma BE bem organizada estimula a leitura, tanto para a 
pesquisa quanto ao lazer, fato que colabora com o desenvolvimento intelectual do 
aluno. Surge, neste sentido, a seguinte questão: Como é organizado o acervo 
escolar das BEs da rede municipal de ensino? 
 
1.2 Justificativa 
 
 Compreende-se que o tema proposto para o estudo é relevante, pois 
apresenta a organização de BEs da cidade do Rio Grande. O interesse pela 
pesquisa nasceu da inquietação da pesquisadora em saber se as atividades 
organizacionais eram padronizadas em todos os tipos de bibliotecas, em como as 
atividades de processamento técnico, como a classificação, catalogação e 
indexação, também aconteciam nas BEs. 
Devido a mesma ter estagiado na biblioteca central da Universidade Federal 
do Rio Grande- FURG, que atende um público de universitários, que necessitam de 
uma informação mais detalhada para suas pesquisas, enquanto que nas BEs os 
estudantes recebem um acervo diversificado, realizando processos técnicos mais 
simplificados auxiliando outro tipo de público e de acervo. 
 Entende-se que um acervo com tratamento técnico adequado estruturado 
proporciona facilidade na recuperação da informação. Parte, portanto, dessa 
demanda a necessidade de investigar o universo da organização de acervos em 
bibliotecas escolares da cidade do Rio Grande. 
 
 
10 
 
 1.3 Objetivos Geral 
 
Conhecer a organização do acervo das Bibliotecas Escolares Municipais da 
cidade do Rio Grande. 
 
1.4 Objetivos específicos 
 
 Apresentar as BEs da rede municipal de ensino da cidade do Rio Grande; 
 Investigar como acontece a organização do acervo em BEs; 
 Analisar os dados que emergem dos questionários respondidos pelos 
bibliotecários; 
 Discutir e apresentar a organização do acervo das bibliotecas pesquisadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Com intuito de dar embasamento a presente pesquisa, buscou-se na literatura 
científica conteúdo para o desenvolvimento do mesmo. Aspectos sobre o tema foi 
apresentado no decorrer do trabalho, como a organização de acervos nas unidades 
escolares, contextualizando as bibliotecas, assim como discussão sobre a legislação 
especifica e os serviços de processamento da informação. 
 
2.1 Contextualização das Bibliotecas 
 
 No decorrer de sua existência, o ser humano precisou desenvolver mecanismos 
de comunicação para disseminar a informação. As primeiras formas de comunicação 
foram os gestos e gravuras nas cavernas dos homens pré-históricos, cujo sua 
comunicação verbal era precária, que evoluíram ao longo da vida até surgir as 
primeiras formas de escrita e o aumento da produção literária culminando vindo a 
surgir a necessidade de um local para armazenar toda a informação que culminou 
com o surgimento das bibliotecas. Como relata Morigi e Souto Apud Martins, 2001: 
 
As bibliotecas da Antiguidade não se diferenciavam muito das bibliotecas do 
período medieval. Elas se constituíam locais de armazenamento de 
documentos, com sistemas precários de recuperação e acesso. Elas se 
ocupavam em armazenar a maior quantidade de rolos de papiro e, 
posteriormente, pergaminho atribuindo status e poder aos seus imperadores 
nas regiões onde se encontravam. Estas bibliotecas reuniam escritas de 
intelectuais gregos, romanos e egípcios. Exemplo de uma grande biblioteca 
deste período é a biblioteca de Alexandria que continhasetecentos mil 
volumes. (MORIGI; SOUTO, 2005, Apud MARTINS, 2001) 
 
 As bibliotecas antigas possuíam grandes coleções graças a contribuição de seus 
governantes que doavam suas obras para as instituições, aumentando seu prestigio 
junto ao povo. Nessa época, as bibliotecas tinham acesso restrito ao público serviam 
apenas de guarda e conservação de obras e, a fim de disseminá-los no futuro. 
(MARTINS, 2002, p.178). O autor relata que as disposições arquitetônicas dos 
edifícios das bibliotecas tinham por objetivo a intenção de impedir a saída do acervo. 
O acervo da biblioteca era documentado em blocos de argila cozida e escrita em 
caracteres cuneiformes que remontam o século IX a.C. (Idem, 2002, p.178) 
 Quanto ao acondicionamento das coleções ficavam em armários lado a lado, 
identificados pelos títulos. Dentre as bibliotecas importantes da antiguidade, as 
bibliotecas judaicas em gaza, a de Ninive; da Mesopotâmia; Pérgamo, que foi 
12 
 
incorporada à de Alexandria, antes de sua destruição. Assim definida por Baratin; 
Jacob, 2000.p.45: 
Alexandria não é o protótipo dessas catedrais do saber que são nossas 
salas de leitura. É uma biblioteca de Estado, mas sem público, cuja 
finalidade não é a difusão filantrópica e educativa do saber na sociedade, e 
sim a acumulação de todos os escritos da Terra, no centro do palácio real 
que, por ele mesmo, constitui um bairro da cidade (BARATIN; JACOB, 
2000, p. 45). 
 Sendo a biblioteca mais famosa, por sua grandiosidade e riqueza armazenada 
em suas salas, fechada ao público, no decorrer de sua jornada veio a sucumbir a 
três sinistros, ressurgindo nos dias atuais com auxilio da Unesco. 
 A idade média de acordo com Santos (2012), consultada se consagrou como um 
período sombrio para as unidades de informação, devido aos altos custos e 
escasses da matéria prima da confecção dos acervos. Suas coleções formadas por 
manuscritos, reproduzidas pelos monges para proteção dos originais. Para Santos: 
 Não seria errado afirmar que as bibliotecas medievais, ao menos no início, 
eram apenas um prolongamento das bibliotecas da Antiguidade uma vez 
que, seu usuário, era específico e seu acervo era fechado ao público em 
geral. (SANTOS, 2012, p.183) 
 
 Na idade média o acesso a cultura se restringia a classe da nobreza que 
mantinhas bibliotecas com suas próprias coleções que foram evoluindo de rolos de 
pergaminho, para folhas do mesmo material, mas costuradas em formato de livro, 
com acervo fechado. E a organização de seu acervos se processava da seguinte 
forma como explica Battes (2003, Apud, Santos p.178): 
 
As placas eram classificadas por assuntos e identificadas por marcas que 
determinavam sua localização dentro da coleção, que significa a existência 
deum catalogo onde se registravam inúmeros assuntos Existia ainda uma 
espécie de catálogo onde se registravam as grandes diversidades de 
assuntos (BATTES 2003, Apud SANTOS, 2012) afirma que: 
 
 
 A classificação dos documentos, nessa fase já existia para organizar as coleções 
de pergaminhos com assuntos de diversos povos. Nesta fase se se destacaram 
algumas tipologias de bibliotecas. Segundo Martins (2002, Apud, SANTOS 2012, 
p.183.) 
 
 a idade média contou com três tipos bibliotecas: as Monacais 
(desenvolvidas dentro de mosteiros e abadias, logo no inicio do período 
medieval), as particulares juntamente com as bizantinas e as Universitárias 
13 
 
já bem no fim da Idade Média conta da história das bibliotecas). 
(MARTINS, Apud, SANTOS, 2012, p.183) 
 
 
 Para Macedo (2005, p.173) a biblioteca deve dar suporte à formação de leitores, 
estimularem a pesquisa e o compartilhar de ideias, pois este local é parte integral do 
processo educativo, conforme o manifesto da Unesco \ IFLA. 
 A IFLA e um órgão internacional não governamental, com sede em Edimburgo, 
Escócia que zela pelos interesses da biblioteca e serviços de informação, além de 
promover o livre acesso a informação no âmbito da biblioteca escolar que abrange 
direção, professores e bibliotecário. Ambos profissionais podem contribuir para 
alcançar um avanço educacional, conforme declarações da IFLA: 
Está comprovado que quando bibliotecários e os professores trabalham em 
conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de 
aprendizagem; de reluções e de competências no domínio de problemas 
das tecnologias da informação e comunicação (IFLA, 2000, p.2) 
 
 
 Há vários contextos de bibliotecas, diferenciadas pelos seus serviços, acervos e 
usuários, voltados conhecimentos específicos, entre as quais temos as bibliotecas 
especializadas, que podem ser de determinada área do conhecimento, as infantis, 
hospitalares, entidades governamentais, comunitária, e universitárias. Mas que não 
serão abordadas visto que o objeto da temática se constitui em organização do 
acervo de biblioteca escolar. 
 Como discutido a relevância do tema são as BEs, sendo um suplemento da 
escola por isso entende-se que a mesma tem por objetivo dar base informacional ao 
aluno para o sua ampliação como um todo, que abrange o científico e cultural em 
um só espaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
2.2 Biblioteca escolar 
 
 As bibliotecas espaços convidativos à busca do saber, quando bem organizadas 
conseguem interagir com a comunidade escolar trazendo benefícios para todos. 
Assim expõe Fragoso que; 
 
Longe de constituir mero depósito de livros, a biblioteca escolar é um centro 
ativo de aprendizagem. Nunca deve ser vista como mero apêndice das 
unidades escolares, mas como núcleo ligado ao pedagógico [...]. Integrada 
à comunidade escolar, a biblioteca proporcionará a seu publico leitor uma 
convivência harmoniosa com o mundo das ideias e da informação 
(FRAGOSO, 2002, p.124). 
 
 Com isso afirma-se que ela é uma extensão da sala de aula, pois funciona como 
centro de leitura na orientação de estudos e pesquisas escolares, buscando 
expandir seus conhecimentos. A biblioteca ideal dispõe aos alunos um lugar propício 
a aprendizagem, assim como oferece material aos professores para auxiliar suas 
propostas de classe de aula e enriquece os currículos escolares. 
 Portanto, proporcionar os mestres e alunos condições de constante atualização 
do conhecimento em todas as áreas do saber, estimulando alunos a frequentar 
outras bibliotecas integrar-se a elas, proporcionando intercâmbio cultural e recreativo 
aos estudantes. 
 Longe dessa realidade estão as bibliotecas brasileiras que se encontra em 
número insuficiente, com materiais desatualizados e sem falar da quantidade de 
profissionais bibliotecários para suprir a demanda. Fragoso (2002, p.124) destaca 
que se tratando de Brasil, “a grande maioria das pessoas não conhece o significado 
e valor da BE1 e isso se deve em grande parte ao contexto em que ela existe, a 
educação”. A criança necessita desse meio para o seu desenvolvimento, visto que 
a biblioteca é transmissora e disseminadora da informação, de grande contribuição 
do conhecimento garantindo a evolução dos pequenos na fase de aprendizado 
escolar. Na visão de Pinheiro e Sachetti, a biblioteca é: 
 As bibliotecas para atuarem como verdadeiros locais de aprendizagem 
precisam oferecer recursos bibliográficos de acordo com o perfil de seus 
usuários e, as bibliotecas infantis precisam de materiais bibliográficos de 
acordo com a idade dos seus alunos, principalmente literaturas condizentes 
com sua faixa etária (PINHEIRO; SACHETTI, [? ], p.3) 
 
 Nesse momento entra em cena na biblioteca o auxilio do bibliotecário que 
funciona como professor a fim auxiliar no plano informacional do aluno. Afirma-se 
 
1
 O termo BE foi utilizado para identificar bibliotecas escolares, conforme o autor Fragoso (2002). 
15 
 
que bibliotecae a escola somam-se para desempenharem seus papéis, que para 
(UNESCO. 2002) a biblioteca escolar é parte integral do processo educativo e 
apresenta os seguintes objetivos: 
a) Apoiar e intensificar a consecução dos objetivos educacionais 
definidos na missão e no currículo da escola; 
b) Desenvolver e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura e da 
aprendizagem, em como o uso dos recursos da biblioteca ao longo da vida, 
c) Oferecer oportunidades de vivências destinadas à produção e uso da 
informação voltada ao conhecimento, a compreensão, imaginação e o 
entretenimentos; 
d) Apoiar todos os estudantes na aprendizagem e pratica debilidades 
para avaliar e usar a informação, em suas variadas formas, suportes ou 
meios. Incluindo a sensibilidade para utilizar adequadamente as formas de 
comunicação com a comunidade onde estão inseridos; 
e) Prover acesso em nível local, regional, nacional e global aos recursos 
existentes e as oportunidades que expõem os aprendizes a diversas ideias, 
experiências e opiniões; 
f) Organizar atividades que incentivem a tomada de consciência cultural 
e social, bem como de sensibilidade; 
g) Trabalhar em conjunto com estudantes, professores, administradores 
e pais, para o alcance final da missão e objetivos da escola; 
h) Proclamar o conceito de que a liberdade intelectual e o acesso à 
informação são pontos fundamentais a formação de cidadania responsável 
e ao exercício da democracia; 
i) Promover leitura, recursos e serviços da biblioteca escolar junto à 
comunidade escolar ao seu redor. (UNESCO,2000 p.2). 
 
 A BE contribui com materiais de grande qualidade gráfica, de boa impressão 
e autores idôneos tanto na parte de texto quanto na parte ilustrativa, despertando o 
interesse dos estudantes pela leitura e pesquisas escolares. A diversificação da 
informação incentiva e ajuda os estudantes a viajar pelo universo de todos os tipos 
de leituras presentes nas bibliotecas. 
 Ambiente propício a realização de atividades de lazer e brincadeiras, assim as 
crianças na fase inicial de aprendizado, aumentam os primeiros contatos com os 
livros. Segundo Simão; Schercher; Neves (1993, p. 13) “a Biblioteca Escolar é 
geralmente a primeira e única biblioteca conhecida pela maioria das crianças das 
classes populares”. De acordo com o autores a grande parte das famílias brasileiras 
não cultivam o hábito da leitura em seu dia a dia.(Ibdem,). Seguindo esse 
pensamento é possível reafirmar a importância da biblioteca, para o usuário este tipo 
de serviço oferecido, ajuda a formação intelectual e social do educando. Segundo 
Abreu (2000, p. 21): 
A biblioteca esta instituição social tão antiga e tradicional, tem, atualmente, 
a tarefa de coletar e disponibilizar materiais informacionais em diversos 
formatos, que representem essa variedade e essa riqueza de informações 
produzidas pela sociedade. ( Idem, Ibdem .2000, p.21) 
 
16 
 
 Neste sentido entra em cena a figura do profissional de biblioteconomia com 
habilidades de manter-se sempre atualizado, ser criativo, flexível, comunicativo, 
saber transmitir a informação, esforçar-se no domínio das tecnologias, ser leitor para 
competência interpretativa e direcionar o estudante a descobrir o conhecimento. 
 Em relação ao espaço físico de uma biblioteca, cabe ao arquiteto de construções 
escolares planejarem, o local destinado a biblioteca, seguindo requisitos básicos, 
como acessibilidade a professores, alunos e também para estudantes com 
necessidades especiais, sempre obedecendo a legislação especifica. De preferencia 
longe de ruídos, iluminado, sem incidência de raios solares no acervo sua proteção 
extensiva também de bibliotecários, funcionários e usuários. É importante que 
circule ar fresco no ambiente, as janelas permitem essa ventilação. Para tanto relata 
Corte e Bandeira: 
O planejamento do espaço físico deve prever salas para abrigar acervo em 
geral, coleção de referencia, coleção de periódicos, coleção infantil, locais 
específicos para instalação de equipamentos computadores, gravadores, 
aparelhos de DVD, videocassetes e sala para projeções. (CORTE; 
BANDEIRA, 2010 p.20) 
 
 
 Através de literatura constatou-se que as bibliotecas brasileiras são carentes de 
recursos informacionais e econômicos, destacando que um número expressivo de 
escolas que não possui biblioteca, quando têm elas são readaptação de salas com 
mobiliário inadequado, acervo insuficiente e desatualizado, sem citar a falta do 
profissional de biblioteconomia. 
 Na sua trajetória a BE pouco tem se concretizado em termos de implantação de 
politicas no nosso país. É relevante para as bibliotecas respeitar e seguir a 
legislação que regula as ações referentes a estrutura e funcionamento das 
bibliotecas escolares, o próximo item faz referência a leis voltadas para a área. 
Apresentar-se-á as leis reguladoras das atividades neste tipo de biblioteca. 
 
2.3 Legislação sobre universalização de biblioteca 
 
 É necessário que os órgãos ligados a educação lutem junto aos nossos 
governantes pela aprovação e implantação de projetos para melhorar o 
funcionamento das bibliotecas. Diante desse fato foram criadas Leis que tem por 
objetivo regulamentar e direcionar as atividades propostas nestes espaços 
educativos. Conforme a Moro e Estabel a lei nº 4.084/62: 
17 
 
 a lei nº. 4.084/62 regulamentada pelo decreto 56.725/65 refere-se à 
organização e execução dos serviços técnicos de todas as bibliotecas, é 
competência exclusiva do bacharel em biblioteconomia, em desempenhar 
tais funções”. No entanto face carência de elemento humano com titulação 
especifica e considerado que a maioria das escolas, não disporia, por ora, 
de recursos para manutenção de um bibliotecário titulado, alternativas tem 
que ser buscadas para suprir essas instituições com elementos que possam 
desempenhar tão importantes tarefas. (MORO; ESTABEL, 2011, p.25). 
 
 Nem sempre é possível o cumprimento da referida lei, devido a falta de 
concursos para suprir a quantidade de profissionais bibliotecários para o exercício 
no âmbito nacional. O Rio Grande do Sul foi um dos primeiros a adotar uma 
legislação para a organização e funcionamento das bibliotecas, criando o Sistema 
estadual de bibliotecas no dia 3 de outubro de 1989, disposto na constituição do 
estado do sul. A referida legislação sofreu alterações a partir de emendas adotadas, 
deixando bem claro a responsabilidade do Estado sobre tudo que se relaciona a 
bibliotecas da rede pública e particular, contemplando-as com horários de acesso a 
leitura, conforme a Lei nº 8.744 estabelecida no dia 9 de novembro de 1988 
apresentando as seguintes informações: 
Cria o plano de expansão da rede de bibliotecas de escolas públicas e 
estabelece o horário semanal para leitura. No artigo primeiro dessa lei o 
estado tem um prazo de 120 dias, para elaboração de um cronograma 
financeiro desse plano e um tempo de 3 anos para a implantação. No 
segundo artigo relata recursos para sua viabilização e manutenção deve 
constar no orçamento da Secretaria Municipal de Educação (IDEM, 2011, 
p.2). 
 
 Propondo um tempo à leitura ajudando a adquirir novos conhecimentos, além de 
despertar sensações ao leitor. Diante desse fato as bibliotecas precisam investir na 
qualidade de suas obras, com a aquisição de materiais de diversos autores, 
esperando futuramente ótimo desempenho cultural dos alunos. 
 Com relação às politicas que dizem respeito à organização e funcionamento das 
bibliotecas escolares o Rio Grande do Sul, destacou-se com a implantação, do 
Sistema Estadual Bibliotecas Escolares - (SEBE) que tem como missão de preparar 
os serviços biblioteconômicos, efetivando os profissionais conforme rege a lei, bem 
como a alocação de recursos para prover as bibliotecas do Estado. 
 
[..].dos serviços bibliotecários nas escolas do Estado, bem como os projetos 
e realizações de incentivoà leitura. Ele esta presente na constituição do 
estado e faz parte da legislação na área de bibliotecas escolares (IDEM, 
IBDEM 2011, p.22). 
 
 
18 
 
 A lei estadual determina a inspeção das escolas e verifica se estão equipadas 
com bibliotecas seguindo os critérios estabelecidos pela indicação nº33/80 do 
Conselho Estadual de Educação (CEED). Esse documento foi elaborado com ajuda 
dos bibliotecários, apresentando aspectos como o atendimento da biblioteca 
extensivo a comunidade local, quanto a utilização da mesma, para as atividades 
deformação estudantil. 
 O Conselho estadual de Educação apresenta a indicação nº. 35/98, são 
apresentados subitens ao item 4 nº 33/80 mostra a “[...] necessidade de sua 
atualização, considerando, principalmente, o desenvolvimento tecnológico que 
bibliográfico e irreversível utilização da informática [...]” ( IDEM,IBDEM 2011, p.26). 
 Essa indicação estabelece que o bibliotecário adquira conhecimentos em 
informática para uma possível informatização das bibliotecas escolares, estabelece 
parâmetros para a biblioteca escolar para satisfazer o usuário. 
É importante a legislação na área da biblioteconomia, porque a partir da 
mesma consegue-se consolidar o funcionamento da biblioteca escolar, 
fortalece as políticas que regulam as ações tomadas para melhoria e seu 
desenvolvimento, bem como proporciona a valorização do profissional 
bibliotecário. Mas nem por isso podem-se dispensar outros aspectos 
imprescindíveis para as atividades (IDEM, IBDEM, 2011, p.22). 
 
 
 Segundo esses parâmetros as BEs descritos na indicação nº35/98, do Conselho 
Estadual de Educação, o acervo bibliográfico, que esta dividida entre educação 
infantil com a indicação das quantidades estipuladas de obras para professores, 
alunos em livros didáticos científicos, de cultura em geral, literatura, obras de 
referência, enciclopédias, atlas periódicos e softwares educacionais e para uso na 
informatização. 
 A legislação do Rio Grande do Sul sofreu alterações e emendas, uma delas a 
emenda Nº/91 de que dispõe a inteira responsabilidade do estado em manter e 
fiscalizar sistema de biblioteca, cuja função dessa entidade é a verificação de todas 
as bibliotecas subordinadas ao órgão. 
 Na esfera municipal, precisamente na cidade do Rio Grande, foi apresentado ao 
legislativo um projeto do saber que dipõe sobre a adoção de bibliotecas e 
equipamentos culturais por empresas com responsabilidade social no município, 
conforme o anexo 1, de autoria da vereadora na época Surama Santos, que foi 
declarado inconstitucional em votação na Câmara Municipal do Rio Grande, e deixa 
claro que a cidade que evolui, com instalação de empresas, que trás pessoas para 
19 
 
residir e trabalhar e pouco se tem a oferecer em termos de educação. E por ultimo 
nessa passagem por algumas leis, eis a que vem par amenizar a falta de bibliotecas 
em todas as instituições escolares que conceitua a biblioteca escolar: 
 A lei 12.244/10 (BRASIL, 2010) destaca um conceito de biblioteca escolar, [...] 
“Considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais vídeo-gráficos e 
documentos registrados em qualquer suporte destinado a consulta, pesquisa ou 
leitura”. No texto da lei fica evidenciado que o acervo de leitura não se resume 
apenas a livro, mas sim materiais em qualquer suporte, para a prática da mesma. 
Outro ponto abordado é a quantidade mínima de livros por aluno conforme seu 
parágrafo único; 
Será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título 
para cada aluno matriculado, cabendo ao respectivo sistema de ensino 
determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como 
divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento 
das bibliotecas escolares (BRASIL, LEI Nº 12.244, 2010). 
 
Essa lei é amplia as chances de aprimorar e elevar sua avaliação curricular, 
mediante a quantidade satisfatória de obras ao seu dispor, observando os cuidados 
necessários para sua manutenção. A qualidade e quantidade de obras influenciam 
no rendimento dos alunos que anseiam um excelente desempenho escolar. 
Para isso e fundamental conscientizar as autoridades em criar politicas 
estruturais para bibliotecas escolares, com investimentos de ampliação, 
armazenamento e preservação das obras. 
 
 Dessa forma, acreditamos que a Lei de universalização de bibliotecas 
(BRASIL, LEI nº12. 244 2010) poderia ser mais detalhada no que tange ao 
caráter semântico da biblioteca escolar e de suas características técnicas, 
organizacionais, educativas, além de sua intencionalidade política, social e 
pedagógica, pois os aspectos de acervo e de organização desse tipo de 
biblioteca apresentam uma singularidade, ainda, pouco assimilada pela 
ampla maioria dos educadores e de instituições de ensino de brasileiros. 
 
 
 A partir da legislação consolidou-se o funcionamento das bibliotecas escolares, 
fortalecendo as políticas que regulam as ações tomadas para melhoria e seu 
desenvolvimento, bem como proporcionar a valorização do profissional bibliotecário. 
Contudo não podemos dispensar outros aspectos imprescindíveis para as atividades 
desempenhadas nessa instituição, por exemplo, serviços prestados no tratamento 
da informação. 
 
20 
 
3 ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 
 
 Atualmente a organização das bibliotecas exerce um papel decisivo na 
promoção das habilidades e construção da capacidade informacional do usuário, 
originadas pelos avanços tecnológicos, proporcionando a facilidade e rapidez nas 
informações. 
 O profissional ao assumir a biblioteca busca desempenhar seu trabalho de 
forma eficiente, atendendo os anseios da escola, familiarizando-se com o acervo, 
corpo docente e seus estudantes, permitindo-se assim decidir o planejamento da 
mesma. E sua função à aquisição de materiais permanentes, materiais de consumo, 
que vão compor o acervo e ajudar nos serviços prestados organizando, 
gerenciando as atividades envolvendo a participação do usuário. 
 O acervo da biblioteca esta apropriado aos diferentes níveis de escolaridade, com 
materiais classificados em todos os suportes para melhor atender o público da 
biblioteca escolar, com materiais, vai do livro impresso até digital. A composição das 
coleções da biblioteca escolar define o objetivo da escola e precisam de constante 
renovação. O autor Corte e Bandeira afirma que: 
 
Que toda instituição escolar planeja regras referentes ao desenvolvimento 
de suas coleções, com avaliações anualmente em todo o acervo com a 
separação de livros desatualizados desgastadas pelo uso e sem nenhum 
interesse do aluno. (CORTE; BANDEIRA, 2010) 
 
 Conhecendo os materiais disponibilizados em uma biblioteca vamos relatar 
sobre os processos técnicos de catalogação, classificação e indexação 
desenvolvidos pelo profissional da informação, o primeiro a ser enumerado. 
 
3.1 Catalogação 
 
 A história da catalogação começou por volta de 668 a 626 a.c com a biblioteca 
de Assurbanipal, passando a Calimaco na organização da biblioteca dos catálogos 
em Alexandria, que ao longo dos anos aperfeiçoaram-se com a elaboração de 
códigos e uso das tecnologias. 
 A catalogação é a descrição dos dados, do documento com objetivo de organizar 
as informações em BEs, e demais unidades de informação, utilizam do registro em 
forma de ficha catalográfica, contendo todas as informações pertinentes ao item no 
21 
 
qual poderá ser recuperado no momento da busca. No processo de catalogação o 
bibliotecário realiza uma leitura técnica do item, com a função de extrair informações 
para fazer a representação, com dados serão coletados de partes de rosto, 
capa,apêndices,anexos,glossários,bibliografias etc. 
 Na etapa seguinte realiza-se a descrição bibliográfica do item em uma ficha 
catalográfica, indicando as áreas do titulo, áreas de responsabilidade, edição 
,local,data,localde publicação descrição física,séries,área de notas, que serviram de 
pontos de acesso ao usuário. O bibliotecário catalogara em todo suporte seguindo 
os critérios da AACR2, sendo fiel na descrição do material para que o usuário 
recupere com facilidade e rapidez. 
 Atualmente algumas BEs são informatizadas e dispensam assim os catálogos 
manuais em formas de fichas por catálogos, informatizados na qual o instrumento 
aplicado pelo catalogador durante a seleção dos assuntos para a representação é o 
“Código de Catalogação Anglo Americano”, devido à padronização das bibliotecas, 
facilita o intercambio de dados com outras instituições. 
 A escolha do melhor tipo de catálogo depende que o profissional tenha 
conhecimento do tipo de acervo e a que público se destina. Os principais catálogos 
estão dispostos na forma livros, folhas soltas ou fichas catalográficas, que se 
classificam em diferentes tipos. Dentre eles catalogo o externo, de identidade ou de 
autoridade coletivo, externo, dicionários decisórios, para todos os fins. 
 Pimentel (2007, p. 34) sugere que nas bibliotecas escolares exista um catálogo 
de autor, titulo, assunto um catálogo dicionário. Para a autora das unidades 
escolares necessitam de os catálogos em formatos diferentes, o mais adequado 
depende dos recursos disponíveis da instituição na qual a biblioteca esta inserida, o 
tamanho do acervo e as características dos usuários. 
 Sobre catalogação em bibliotecas escolares a autora Campello (2010, p.15) 
apresenta as propostas elaboradas pelo Grupo de Estudo em Biblioteca Escolar da 
informação Universidade Federal de Minas Gerais UFMG em 2010, no qual 
apresenta indicadores de qualidade que bibliotecas escolares devem ter: 
 
No nível básico: incluídos no catálogo da biblioteca pelo menos os livros do 
acervo, permitindo recuperação por autor, título e assunto; 
No nível exemplar: o catálogo da biblioteca deve ser informatizado e a 
possibilitar o acesso remoto a todos os itens do acervo; permitindo, além da 
recuperação por autor, título e assunto, a recuperação por outros pontos de 
22 
 
acesso, como títulos de capítulos, disciplinas correspondentes etc. 
(CAMPELLO, 2010, p.15). 
 
 
Embora a área da educação tenha evoluído, em grande parte das bibliotecas 
escolares e públicas não conta com a informatização dos catálogos, fato que 
dificulta aos bibliotecários e usuário na busca e recuperação da informação, que 
resulta em desperdício de tempo gasto pelo profissional, por isso o uso de catálogo 
automatizado é importante, pois facilita o alcance maior aos itens do acervo através 
e promove a disseminação da informação em maior alcance através de softwares. 
De acordo com Pereira, Laurindo e Santiago a representação do conhecimento é: 
 Representação Descritiva e Temática são áreas da Biblioteconomia que 
possibilitam organização, armazenamento, recuperação e disseminação do 
acervo das unidades informacionais. (PEREIRA; LAURINDO; SANTIAGO, 
2011, p.368) 
 
 Compreende-se que profissionais estão ligados na construção de elementos que 
abordam a descrição bibliográfica disponibilizada na internet para consulta do item 
no formato digital, nos catálogos listados com dados pode ser de todo conteúdo ou 
partes publicadas em forma de capítulos publicados. 
 O bibliotecário que faz a representação das informações contidas no 
documento, seguindo alguns princípios como a precisão, integridade clareza, lógica, 
na extração assuntos identificados na obra, para serem classificados nas áreas do 
conhecimento. Recebendo uma etiqueta que simboliza o assunto do documento, 
junto com a notação do autor da obra. 
 
3.2 Classificação 
 
 Depois da atividade de catalogação das coleções, há a necessidade de 
organizar o acervo para disponibilizar as obras para as consultas e empréstimo. Que 
consiste em agrupar as obras por assuntos semelhantes. 
 Partindo do princípio descrito por Vianna a classificação deve sofrer 
modificações (2008, p.46), pois a criança ainda não consegue compreender a 
sistemática de sistemas classificatórios, entende-se que a escolha de um sistema de 
classificação neste tipo de biblioteca determinará não só o uso de seu acervo, mas a 
formação intelectual de seus usuários. Os sistemas de classificação mais utilizados 
em bibliotecas são a Classificação Decimal Universal (CDU) e a Classificação 
Decimal de Dewey (CDD), as bibliotecas escolares podem optar por eles. 
23 
 
 Segundo a literatura consultada propõe que o bibliotecário oriente aos usuários 
sobre noções de classificação das obras, permitindo assim que os mesmos estejam 
aptos a frequentar outras bibliotecas. A BE possui alguns tipos de classificação que 
visa a organização das coleções. Dentre as classificações estão os sistemas de 
classificações e os mais usados pelas bibliotecas são a Classificação Decimal 
Dewey, Classificação Decimal Universal. Assim para Oliveira definição de CDU: 
A CDU originou-se da iniciativa dos belgas, Paul Otlet e Henri La Fontaine a 
implantação de um instrumento de organização da de Repertório 
Bibliográfico Universal. O esquema CDU é mais conhecido pela sigla, em 
países de língua portuguesa, pois é um sistema de conceitos 
hierarquicamente estruturados em grandes classes, destinados à 
classificação do conhecimento e dos suportes físicos de seu registro, ao 
qual atribuímos o nome de documentos: livros, folhetos, revistas, discos, 
fitas de áudio, discos fonográficos convencionais, discos “laser”, etc. 
(OLIVEIRA et al,2005,p.8) 
 
 A Classificação Decimal Universal, desenvolvido, por Paul Otle que se baseou na 
CDD acrescentando tabelas auxiliares está dividido em classes e suas 
subdivisões específicas ou subclasses que compreendem conceitos mais 
restri tos, os quais são representados por números mais extensos. Já o sistema 
de classificação decimal de Dewey é organizado em dez categorias que se 
subdivide em outras e assim com suas áreas, utilizando de um sistema de números 
e letras do alfabeto estruturado hierarquicamente. 
 A classificação de Dewey criada por Melvil Dewey teve varias edições, com o 
conhecimento estruturado em classes de 0 a 9, que inclui a tabela principal, e outra 
com divisões de forma, língua, literatura, geográfica e de tempo. Exibe uma notação 
com números arábicos na seqüência decimal acompanhado de letras do 
alfabeto,esse sistema se adapta a qualquer tipo de biblioteca. 
 As BEs municipais de Rio Grande utilizam formas simplificadas de classificação, 
para agrupar os materiais, abrangendo o uso de cores e desenhos para a literatura 
infantil, a fim de juntar todos os documentos, poupando o tempo do bibliotecário teve 
varias para o desenvolvimento de atividades lúdicas 
 Compreende-se nessas bibliotecas o bibliotecário exerce um pouco a função de 
educador ajudando no auxilio as tarefas escolares que a organização do acervo fica 
em segundo plano, por isso o profissional de biblioteconomia deve escolher uma 
classificação adaptada as crianças das bibliotecas infantis. 
 
3.2.1 Classificação por cores - bibliotecas infantis 
24 
 
 
 Uma das primeiras linguagens que a criança aprende quando pequena, a 
conhecer sons símbolos, figuras e cores, o que facilita a localização da obra 
desejada. Dentro desta visão, Simão, Schercher e Neves, (1993, p.29) “enfatizam 
que sinalizar a biblioteca significa abrir um permanente canal de comunicação entre 
o usuário e os recursos e serviços que a mesma poderá lhe oferecer.” 
 Um acervo com placas indicativas divididas por áreas disciplinares e setores da 
unidade informacional permite que aos poucos, o usuário se familiarize 
informalmente com a forma, com qual, estão ordenadas as coleções e onde estão 
localizados os setores e/ou serviços da biblioteca. 
 Algumas bibliotecas de escolas urbanas utilizam esse sistema de cores para 
estimular as crianças menores afrequentar a biblioteca, por se tratar de um método 
de fácil assimilação. 
 O contato visual sinalizado através das cores nas etiquetas dos livros das nas 
estantes, desperta o interesse dos usuários das series iniciais, que assimilam 
visualmente os assuntos através das cores. De acordo com Leite (2001, Pinheiro; 
Sachetti) 
Para que as crianças entendam e consigam encontrar o material que 
desejam sugere-se que a classificação das áreas principais seja ident ificada 
por cores, e a literatura infantil além de cores diferentes seja identificada por 
figuras de animais. (LEITE, 2001, Apud PINHEIRO; SACHETTI) 
 
 
 Pode-se ainda utilizar diversos tons da cor escolhida para representar um 
determinado grande assunto e para identificar as subdivisões de assunto. Esta 
indicação de cores deverá ser marcada no livro com uma tarja colorida colocada na 
lombada. 
As autoras Hilleslieini e Fachin ressaltam a importância do emprego de outros 
recursos para a classificação, procurando sempre tornar a recuperação da 
informação mais clara para os usuários mirins. 
Neste caso a utilização do sistema de cores pode ser utilizado tanto para 
marcar os livros como as fichas catalográficas ou os registros do 
computador. Estabelece-se um padrão de cores para cada área do 
conhecimento, sendo colocado um cartaz em local bem visível para que os 
alunos possam encontrar a informação. A partir desta distribuição das 
cores, todos os materiais serão marcados facilitando a sua recuperação 
(HILLESHEIM; FACHIN, 2003,p.92-93) 
 
 
25 
 
 A classificação por cores facilita o encontro da obra desejada, pois, as cores 
são uma das primeiras linguagens que a criança aprende quando pequena, neste 
sentido fica mais fácil sua busca. Permite que aos poucos, o usuário se a habitue 
informalmente com a forma, através da qual estão ordenadas as coleções onde 
estão localizados os setores e/ou serviços da biblioteca. Por isso a implantação de 
um sistema de classificação esquematizado especialmente para as crianças, irá 
facilitar o autosserviço e diminuir a demanda de orientação, tornando-os 
independentes, além de oferecer segurança e bem-estar em atmosfera agradável 
(idem, 2003). 
 Assim, para que a classificação apresente qualidade é indispensável que 
biblioteca possua normas fáceis de organização e funcionamento claramente 
definidas pelos profissionais e que sejam amplamente divulgadas na escola, para 
que os alunos possam buscar e encontrar suas informações sozinhas. A localização 
dos livros nas estantes segue regras de organização, como ordenação de 
arquivamento em ordem numérica crescente, chamada de classificação, composta 
de número de chamada e notação de autor. A arrumação dos livros é feita na 
posição vertical apoiado em bibliocantos, os periódicos ficam em caixas, a fim de 
facilitar o manuseio por parte dos alunos e materiais audiovisuais e multimeios, 
armazenado em espaços destinados a esses materiais. Desta maneira nota-se tal 
importância da a classificação dos documentos na vida de um indivíduo, e a 
relevância da indexação para possível recuperação informacional. 
 
3.3 Indexação 
 
 A indexação é o processo de investigar por meio de uma analise documental 
todas as partes do documento, pois através desse procedimento identificamos 
outros assuntos importantes para a recuperação da obra. Conforme Silva a 
indexação: “é o processo de discernir a essência de um documento e representar 
essa essência num modo de expressão em linguagem de indexação.” (A – Naves, 
2004, p. 4). 
 A bibliotecária ira descrever e representar esse documento com precisão, por 
meio de palavras-chaves, retiradas do documento e passadas para uma linguagem 
documental, adequada e acessível ao domínio da língua para o entendimento de 
26 
 
usuários a procurar e recuperar as informações para estabelecer a qualidade da 
indexação. 
A linguagem controlada ou mais especificamente vocabulário controlado é 
uma lista de termos pré-definidos, autorizados e que foram pré-
selecionados para organizar o conhecimento, visando a precisão na 
recuperação posterior ao documento (CONGRESSO BRASILEIRO DE 
BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 07 a 
10 de julho de 2013) 
 
 Para a organização do conhecimento existe a indexação manual ou intelectual é 
realizada pelo homem, com atribuição de descritores e a indexação automática é 
qualquer método que permita identificar e escolher que representam o teor dos 
documentos em a interferência direta do ser humano. 
 Um dos aspectos relevantes na indexação de bibliotecas escolares a 
documentação do acervo, que é preferencialmente constituído de temáticas que 
fazem parte de currículos pedagógicos sendo necessário diversificar com outros 
temas. 
 A importância de uma politica adaptada à situação das bibliotecas escolares, 
levando em conta o acervo bibliográfico e outros suportes informacionais, 
direcionados as atividades pedagógicas por se tratar de um espaço de 
aprendizagem que, deverá contemplar jogos pedagógicos, softwares educativos, etc 
 
3.4 Politicas de descarte e aquisição 
 
 A seleção do acervo em bibliotecas escolares é uma tarefa discutida por uma 
comissão formada por direção, professores e bibliotecário, que se completa com a 
aquisição ocorre por intermédio de compra, adquirindo depois de fazer um 
levantamento minucioso em catálogos, editoras, a fim de consultar preços materiais 
e recursos financeiros da escola, assim como a necessidade do usuário. Já a 
doação de material, só é aceita se estiver em bom estado e interessar a biblioteca, e 
a permuta acontece com o intercâmbio de obras entre diferentes bibliotecas.. 
 
O acervo da biblioteca escolar estará circunscrito ao âmbito da comunidade 
escolar, a saber: acervo infanto-juvenil de literatura, livros científicos e 
periódicos para o atendimento de crianças e jovens que frequentam a 
escola; acervo para o grupo docente; material de referencia; acervo para 
comunidade escolar como um todo e multimeios (CDs, DVDs, etc..). A 
escolha do material é importante, pois atende o público que utiliza a 
biblioteca escolar (SILVA, 2006, p.208). 
 
27 
 
 O acervo se concentra em variados suportes divididos por níveis de 
escolaridade com a finalidade de melhor atender os estudantes que resulta de uma 
investigação minuciosa da relevância do material para o acervo e o usuário. 
 Toda instituição organiza suas regras para o desenvolvimento de coleções e o 
acervo e podem ser, avaliadas anualmente, com o fim de separar livros 
desatualizados, obras desgastadas pelo uso etc. 
 As obras analisadas e separadas ira se seguir algumas regras para sua 
exclusão. Primeiro passo apos a verificação firma Corte e Bandeira “o desbaste por 
definição, temporária de obras que não estão sendo utilizadas, guardadas em um 
depósito até a decisão de sua recolocação na coleção”. Já o método do descarte 
define-se por retirada definitiva da obra, registrando no livro tombo o motivo da 
baixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
4 METODOLOGIA 
 Pesquisar é uma forma de adquirir novos conhecimentos, a pesquisa não vem só 
da base de estudos escolares, está presente também em nosso dia-dia, tudo que 
realizamos estamos colocando em forma de pesquisa. 
 A realização do estudo aconteceu nas BEs, com os bibliotecários, cujo a 
finalidade da pesquisadora foi a aplicar questionários sobre indagações referentes a 
aspectos da organização das suas coleções nessas unidades que tem seu horário 
de funcionamento nos turnos manha e tarde. 
 Conforme a pesquisa apresentada foi selecionada um recorte de nove bibliotecas 
e seus respectivos bairros, mas para atender a proposta do estudo, realizar-se-á um 
recorte de nove das sessenta e cinco bibliotecas conforme descritas no quadro 3 no 
apêndice A. 
 A amostrarealizada foi com os com os seguintes: atores deste trabalho são as 
bibliotecários descritos no quadro 2 que se encontra na analise dos dados, a 
pesquisadora optou-se por designar siglas que são B1,B2,B3,B4 e B5 pertencentes 
a escolas municipais de ensino fundamental do município do Rio Grande. 
 O tipo de pesquisa abordado no trabalho possui uma abordagem quali-
quantitativa, pois apresentou dados brutos, traduzindo em números as bibliotecas, 
bairros e profissionais, na qual também foi discutido aspectos qualitativos da 
organização das bibliotecas. Além da discussão dos aspectos qualitativos da 
organização das bibliotecas. Assim expõe Ohrira e Davok: 
 As pesquisas quali-quantitativas usa-se concomitantemente métodos e 
técnicas qualitativas e quantitativas para a coleta, interpretação e análise 
dos dados. Entende-se que essas duas abordagens não são excludentes, 
porém complementares. As informações quantitativas geram questões que 
podem ser aprofundadas qualitativamente e os dados qualitativos podem 
ser quantitativamente analisados, dando maior profundidade e nova 
perspectiva às interpretações. Em virtude disso, é recomendável reconhecer 
e explorar a complementaridade entre análises quantitativas e qualitativas e 
apoiar as interpretações e conclusões da pesquisa em ambas (OHRIRA; 
DOVOK 2008 p. 8) 
29 
 
 As ferramentas utilizada são questionários, direcionadas a cada bibliotecário, 
relacionadas a organização de acervo, com perguntas abertas e fechadas com a 
intenção de reunir dados sobre o universo pesquisado. 
 Marconi e Lakatos (2009, p.203) [...] Instrumento constituído por perguntas que 
devem ser respondidas na presença do entrevistador. “As vantagens da aplicação 
deste instrumento e economia de tempo para o pesquisador”. Segundo Marconi e 
Lakatos a desvantagem é o número grande de questionários que não retornam, ou 
perguntas não respondidas; impedindo ajuda nas questões mal compreendidas e a 
impossibilidade, de muitas vezes, de não escolher quem respondera as perguntas. 
 Os dados obtidos foram organizados conforme as informações coletadas pelo 
próprio pesquisador indo de encontro aos bibliotecários par o preenchimento do 
questionário. A análise dos dados se deu de forma descritiva ao passo que 
descreveu o método de organização do acervo seguindo a orientação de cada 
bibliotecário para seu acervo e usuário. 
 Para a tabulação dos dados houve a necessidade de utilizar programas 
computacionais específicos, como o Excel, para confecção dos gráficos, 
apresentando as características das pesquisas. O tópico abaixo apresentará a 
analise da amostra, essa análise procedeu na forma estatística para a tabulação das 
respostas fechadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
5 ANÁLISE DOS DADOS 
 
 Como apresentado até o momento, notou-se que os bibliotecários do 
município pesquisados acredita na relevância a organização do acervo das 
bibliotecas escolares, mas seguindo orientações de um sistema de bibliotecas que 
estão subordinados é prioridade para essas unidades a assistência pedagógica ao 
aluno, mas independente do método utilizado, o acesso ao acervo pelos usuários de 
forma autônoma é uma das formas de incentivar o uso da biblioteca. A partir das 
repostas dos questionários aplicados as bibliotecários. O quadro1 busca-se 
apresentar as escolas pesquisadas e os bairros em que as mesmas estão 
estabelecidas, chama-se atenção que somente nove escolas possuem um 
profissional responsável. 
Quadro 1 - Apresentação das escolas e bairros que estão 
Escolas
2
 Bairros 
EMEF Altamir de Lacerda Vila Bernadete 
EMEF Frederico E. Buchholz Bairro Buchholz 
EMEF Helena Small Bairro Centro 
EMEF Ramiz Galvão Vila Mangueira 
EMEF Rio Branco Bairro Junção 
EMEF Santana Bairro Junção 
EMEF de Tempo Integral Valdir Castro Vila Santa Rosa 
EMEF Zelly Pereira Esmeraldo Cidade de Águeda 
EMEF Maria Angélica Villanova Leal Campello Taim – Km 63 
 Fonte: a autora 
 As escolas pesquisadas estão elencadas no quadro acima, demonstram que 
as mesmas estão funcionando em bairros diferentes, portanto a comunidade de 
usuários pode apresentar necessidades diferenciadas. Escolas como EMEF 
Frederico E. Buchholz, EMEF Rio Branco e EMEF Santana, são as que estão 
inseridas em escolas mais próximas. No quadro 2 procura-se apresentar as 
bibliotecas e identificar por siglas os bibliotecários, e as unidades em que atuam, 
assim pretende-se preservar os respondentes. 
 
 
 
 
 
 
 
2
 Dados retirados da Secretária Municipal do Rio Grande – RS 
 
 
 
 
 
31 
 
Quadro 2- Bibliotecas e seus Bibliotecários 
 
Fonte: a autora 
 
 
 Acima se apresenta sete bibliotecas e seus bibliotecários, nota-se que o 
bibliotecário B2 atua em duas unidades sendo a biblioteca Walter Robinson e a 
Álvaro Delfino conforme os dados apresentados no questionário percebe-se que 
estas bibliotecas apresentam organização semelhante no sentido do processamento 
técnico, mas pode apresentar diferenças nos acervos e de usuários. Pois o período 
da pesquisa houve algumas mudanças devido a transferência de um dos 
profissionais e outro que não respondeu, pois recentemente estava assumindo o 
cargo. O questionário aplicado conta com 12 perguntas, entre questões abertas e 
fechadas, com o intuito de entender o processo de organização dessas bibliotecas. 
 
 
 
 
 
 
 
A Figura 1 busca apresentar a primeira questão que foi abordada no 
questionário, a mesma busca identificar o tempo de atuação dos profissionais 
bibliotecários nas respectivas unidades. 
 
 
 
 
 
 
Bibliotecas Bibliotecárias 
Biblioteca Lorde Lobo B1 
Biblioteca Walter Robinson B2 
Biblioteca Álvaro Delfino B2 
Biblioteca Rui Barbosa B3 
Biblioteca Aurora Abreu Dourado B4 
Biblioteca Esmeralda B5 
Biblioteca Irmã Maria Luiza Lovatto B2 
32 
 
 Figura 1- Tempo de atuação dos profissionais bibliotecário 
 
 Fonte: a autora 
 
 Nesta representação ficou evidenciado que a maioria dos profissionais está esta 
desenvolvendo suas atividades de 6 meses a 1 ano. Percebe-se que dos sete 
participantes quatro profissionais, ou seja, a maioria está se adaptando a realidade 
do cotidiano da biblioteca escolar, Os demais já atuam entre dois a quatro anos, 
entendendo o universo escolar e as necessidades de forma mais completa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 Na figura 2 Destaca os níveis de ensino apresentados pelas escolas pesquisadas. 
De acordo com esses níveis estabeleceu-se a escolaridade de cada usuário da 
biblioteca e pode se observar que na as variações de entre -se apresenta-se o nível 
de escolaridade dos usuários que utilizam a biblioteca, pode-se identificar que, em 
média as idades variam, que tem seu maior publico no ensino básico seguido pela 
educação infantil , quando acontece os primeiros contatos dos estudantes com a 
leitura, da escrita e as operações matemáticas simples, conhecimentos que 
facilitarão seu desenvolvimento físico e motor e sua formação para uma cidadania 
completa 
 
 
 Figura 2 Nível de escolaridade dos usuários . 
 
 Fonte: a autora 
 
 Na figura acima apresenta que a maioria dos alunos das sete escolas, se 
destaca o ensino básico, no qual das sete bibliotecas estudadas 6 atendem 
estudantes do ensino básico e somente uma atende a Pré-escola, atendendo 
crianças que começam o seu aprendizado, propiciando motivação para a leitura. 
 Na questão três foi indagada aos profissionais bibliotecários a quantidade de 
materiais bibliográficos ou não bibliográficos que possuíam no acervo. De acordo 
com as respostas dos questionários, o tamanho do acervo varia, a quantidade de 
materiais é diferenciada pelo tamanho dabiblioteca, ficando entre 3.000 a 10.000 
itens, desde livros didáticos, dicionário, enciclopédias, literatura brasileira e 
estrangeira, livros de lazer, mapas, CD,DVD( som, imagem e vídeo),periódicos, 
34 
 
jornais e outros como fantoches, jogos, globos hemeroteca e produções dos alunos 
e professores. Por determinação da bibliotecária, a biblioteca Lorde Lobo não 
incorpora livros didáticos somente serve para consulta dos docentes. 
A questão quatro busca conhecer como acontece o processo de aquisição na 
biblioteca, a mesma pode ser realizada por compra, doação e permuta. Como todas 
as escolas e suas bibliotecas que participaram da pesquisa são da rede municipal 
de ensino e, portanto as mesmas são coordenadas por a Divisão de Bibliotecas que 
responde a Secretaria Municipal de Ensino, ficando a cargo deste órgão. Sendo que 
57% das bibliotecas não apresentam autonomia na aquisição de acervo. 
 
Figura 3 -Processo de aquisição da biblioteca 
 
 Fonte: a autora 
 O procedimento de aquisição, segundo as respostas do questionário, acontece 
pelo Núcleo de Bibliotecas da SMED, em conjunto com a escola e a biblioteca, e 
leva em conta as sugestões do bibliotecário. Também é levado em conta o perfil do 
aluno, as obras são escolhidas pela faixa etária e interesse dos mesmos, outras 
coleções são selecionadas e enviadas pela divisão de bibliotecas do município que 
relata que a seleção ocorre de acordo com a relevância da biblioteca. 
 A questão 5 pergunta se existe alguma política de descarte do acervo e como 
funciona, as respostas apontam que para tal processo as instituições analisadas 
obedecem alguns critérios, entre eles, livros didáticos com mais de 4 anos, 
danificado ou inadequados para os usuários. Para o restante do acervo são 
35 
 
considerados 3 critérios: a qualidade (intelectual) da obra, conservação (física), 
observados esses critérios fica a cargo da direção e bibliotecário decidir o destino 
do material descartado. 
 A questão 6 procura identificar a importância das obras que irão compor o 
acervo, a maioria é constituído por materiais como livros de literatura infantil e 
literatura juvenil, romances, poesias, livros didáticos, dicionários, mapas, periódicos, 
material multimídia (CDs, DVDs). Demonstra-se a variedade de materiais disponíveis 
na biblioteca contribuindo para o aprendizado e atividades culturais e de lazer. Ficou 
evidenciado que todas as bibliotecas da rede municipal de ensino, contam um 
acervo diversificado. 
Na questão 7 a pergunta é sobre o processo de divulgações de novas 
aquisições pela bibliotecário e de que maneira se processa. 
 
 Figura 4 Divulgação de aquisições 
 
 Fonte: a autora 
 
Nesta questão, dos sete entrevistados, a maioria afirmou que quando tem 
tempo disponível, divulgam aos estudantes informações sobre a chegada de livros 
por intermédio de expositores, murais e contato direto com os estudantes. 
Já a pergunta oito questiona sobre os procedimentos que são realizados para 
organizar tecnicamente o acervo, se ainda são feitos procedimentos manuais ou se 
as bibliotecas já utilizam algum software de automação 
36 
 
Figura 5 - Processamento técnico do material das biblioteca 
 
Fonte: a autora 
 
 
Das escolas pesquisadas quatro delas são automatizadas o que facilita a 
organização do acervo com localização e rapidez do material, evitando a 
preocupação de extravio ou danificação de alguma ficha do catálogo manual. As 
demais duas aderem aos dois modelos e somente uma usa a forma manual. As 
bibliotecas que utilizam software de automação o escolhido para o trabalho é PHL, 
software livre, não necessitando de verba para automatizar a biblioteca. 
 A questão 9 perguntou sobre os procedimentos realizados para organizar 
tecnicamente o acervo, entre eles o processo de catalogação, classificação e 
indexação. Em geral o acervo geral é utilizado a CDU simplificada em meio on-line 
ou em listas de papel. Para o acervo infantil é utilizada etiqueta com desenho do 
assunto abordado. E a catalogação respeita o AACR2, a indexação para acervo 
geral são adotados termos livros, para o infantil é adotado o vocabulário controlado. 
Entre as respostas uma chama atenção, a respondente comenta que os livros 
didáticos não são processados tecnicamente, diferenciando de outras bibliotecas. 
 A questão a 11 buscou conhecer e apresentar o tempo de funcionamento das 
bibliotecas, a maioria respondeu que as bibliotecas escolares estão abertas nos 
turnos manhã e tarde durante seu período escolar. 
 
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Figura 6 – Horário de funcionamento da biblioteca 
 
 Fonte: a autora 
 
Quase todas as bibliotecas pesquisadas neste estudo funcionam de segunda 
a sexta-feira, somente um bibliotecário que tem que se desdobrar entre duas 
bibliotecas, ficando divididos os dias que ficam acessíveis aos usuários. Assim como 
alguns bibliotecários organizam atividades aos sábados quando solicitados. 
A ultima questão busca conhecer as demais atividades ou serviços prestados 
pelos bibliotecários aos usuários, como a hora do conto que proporciona as 
crianças o resgate da imaginação infantil e sua oralidade, também são relatadas 
atividades de apresentações artísticas, teatros com assuntos atuais e interessantes 
para os pequenos oferecendo atenção ao processo de aprendizagem, afim de 
estimular o gosto pela leitura e aumentar seu nível cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O objetivo de pesquisa foi o de conhecer a organização do acervo das BEs 
municipais da cidade do Rio Grande, constatou-se que as bibliotecas da pré-escola 
até o ensino fundamental dispõem de mecanismos de organização de seus acervos, 
amparados por legislação especifica para área da educação. 
 Conforme foi averiguado em relação com informações obtidas junto aos 
bibliotecários, notou-se que todas as atividades organizacionais são executadas em 
prol da educação, com bibliotecários atuantes, apesar do pouco tempo na escola. 
O acervo composto materiais didáticos e paradidáticos adquiridos com verbas 
municipais repassadas a secretaria de educação, destinado ao núcleo de bibliotecas 
que encaminha as escolas, aceitando sugestões sobre o mesmo de diretores, 
professores, bibliotecárias e estudantes. 
 Seu arranjo de acervo apresenta uma metodologia adaptado a escolaridade, 
promovendo a autonomia, o fácil entendimento pelo usuário a organização referente 
ao processamento técnico realizado por profissionais competentes, mas não 
valorizados como educadores, que contribuem para formação intelectual e social do 
cidadão. 
 As bibliotecas proporcionam espaço prazeroso, contemplando materiais em 
diversos suportes informacionais, automatizada pelo programa PHL, gratuito, com 
fácil instalação e manuseio, com uma interface amigável e pode ser adaptadas a 
cada biblioteca. Um dos problemas enfrentados pela maioria das bibliotecas e a falta 
de profissionais, fato esse constatado pelo sistema Estadual de bibliotecas, com 
sedes em todos os municípios com a finalidade de fiscalizar o funcionamento de 
muitas bibliotecas e gerenciar os recursos financeiros, humanos direcionados a sua 
para manutenção 
 Diante de todo esse contexto espera-se que a situação possa melhorar devido a 
implantação da lei 12.244/10 recentemente aprovada no País com a instalação de 
bibliotecas em todas as instituições escolares, seja publica ou privada com 
bibliotecários gestores 
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