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. 48 (C) eletroplessão. (D) soterramento. (E) fulminação. 03. (UEP/Odonto-legista/PC-PIAUI/2012). Em relação aos traumatismos cranianos, eles podem ser abertos e fechados. As fraturas cranianas em mapa mundi, provocadas pela queda de um tijolo, por exemplo, são causadas por quais instrumentos? (A) Perfurocortantes. (B) Contundentes. (C) Cortantes. (D) Perfurantes. (E) Perfurocontundentes. 04. (UNIVERSA/Perito Criminal/Prova 3 Odontologia/PCDF/2012). Durante um desentendimento, Pedro agrediu João com um cassetete no rosto. João, em decorrência dessa agressão, caiu sobre o corte de um machado que estava no chão. Ainda insatisfeito com o resultado, Pedro sacou uma navalha e desferiu três golpes em João, um no rosto e outros dois no abdômen. Finalizando a agressão, deu uma mordida na orelha esquerda de João. Nesse caso, os instrumentos de agressão utilizados por Pedro, na ordem de ocorrência no texto, são classificados, respectiva mente, como (A) contuso, cortocontuso, cortante e cortante. (B) contundente, cortocontundente, cortante e perfurocortante. (C) contuso, cortocontundente, perfurocortante e cortante. (D) contundente, cortante, perfurocortante e cortocontundente. (E) contundente, cortocontundente, cortante e cortocontundente. 05. (ACADEPOL/ESCRIVÃO PCMG/2011). Diante de uma ferida linear, com regularidade de suas bordas, associada a abundante hemorragia, predominância do comprimento sobre a profundidade e apresentando cauda de escoriação, pode-se afirmar que a lesão foi produzida por instrumento: (A) Cortocontundente. (B) Contundente. (C) Perfurante. (D) Cortante. 06. É instrumento contundente: (A) Bastão de beisebol (B) Navalha (C) Facas (D) Pregos 07. (UNIVERSA/Perito Criminal/Prova 3 - Odontologia/PCDF/2012). Acerca da localização, as lesões contusas superficiais são (A) rubefação, edema traumático, bossas linfáticas e sanguíneas, rotura visceral e esmagamento. (B) escoriação, rubefação, hematoma, equimose e esmagamento. (C) escoriação, rubefação, edema traumático, bossas linfáticas e sanguíneas, equimose e esmagamento. (D) escoriações, rubefação, edema traumático, bossas linfáticas e sanguíneas, hematoma e equimose. (E) escoriações, rubefação, edema traumático, bossas linfáticas e sanguíneas, hematoma, equimose e esmagamento Respostas 01.: A / 02.: E / 03.: B / 04.: E / 05.: D / 06.: A / 07.: D 1374611 E-book gerado especialmente para PETRUCCIO TENORIO MEDEIROS . 49 A cadeia de custódia contribui para manter e documentar a história cronológica da evidência, para rastrear a posse e o manuseio da amostra a partir do preparo do recipiente coletor, da coleta, do transporte, do recebimento, da análise e do armazenamento. Inclui toda a sequência de posse. Na área forense, todas as amostras são recebidas como evidências. São analisadas e o seu resultado é apresentado na forma de laudo para ser utilizado na persecução penal. As amostras devem ser manuseadas de forma cautelosa, para tentar evitar futuras alegações de adulteração ou má conduta que possam comprometer as decisões relacionadas ao caso em questão. O detalhamento dos procedimentos deve ser minucioso, para tornar o procedimento robusto e confiável, deixando o laudo técnico produzido, com teor irrefutável. A sequência dos fatos é essencial: quem manuseou, como manuseou, onde o vestígio foi obtido, como armazenou-se, por que manuseou-se. O fato de assegurar a memória de todas as fases do processo constitui um protocolo legal que possibilita garantir a idoneidade do caminho que a amostra percorreu. Segundo CHASIN, a cadeia de custódia se divide em externa e interna: - a fase externa: seria o transporte do local de coleta até a chegada ao laboratório. - a fase interna: refere-se ao procedimento interno no laboratório, até o descarte das amostras. Ainda, o doutrinador WATSON descreve a cadeia de custódia como o processo pelo qual as provas estão sempre sob o cuidado de um indivíduo conhecido e acompanhado de um documento assinado pelo seu responsável, naquele momento. Cadeia de Custódia no Código de Processo Penal (CPP) A cadeia de custódia, na Lei, inicia-se logo após o conhecimento do fato criminoso. Dispõe o art. 6º, do CPP: “Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;” O CPP cita que a autoridade policial deve garantir a conservação da cena do crime, manipular indícios do local do fato, portanto a garantia da robustez da investigação se inicia neste momento. Todos os elementos que darão origem às provas periciais ou documentais requerem cuidados para resguardar a sua idoneidade ao longo de todo o processo de investigação e trâmite judicial. O artigo 170 do CPP cita que: "nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas". O fato de a Lei exigir a guarda de amostra do material analisado garante ao investigado a possibilidade de contestação e defesa. “Art. 159, §5º, do CPP: Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. § 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação.” Com o advento da Lei nº 11.690, de 2008, que alterou o Código de Processo Penal, a figura do assistente técnico se tornou em um típico fiscalizador das partes. A função é de acompanhar a perícia 5. Cadeia de Custódia: 5.1. Conceitos. 5.2. Etapas. 5.3. Fase Interna. 5.4. Fase Externa. 5.5. Rastreabilidade. 1374611 E-book gerado especialmente para PETRUCCIO TENORIO MEDEIROS . 50 oficial, apresentar sugestões, opinar sobre o laudo do perito nomeado, apresentar as hipóteses possíveis, desde que técnica e juridicamente plausíveis. Outra demonstração da necessidade de se estabelecer a cadeia de custódia na análise de vestígios seria no procedimento de busca e apreensão realizado pela autoridade policial e seus agente. Da mesma forma, o modo como encontraram-se os objetos, a manipulação e armazenagem são questionamentos a serem utilizados pela defesa, no intuito de enfraquecer as provas produzidas. Percebe-se que a cadeia de custódia não é exclusividade do perito criminal, mas sim de todos os envolvidos na localização e produção de provas: delegados, agentes, escrivães, papiloscopistas. Questões 01. (SECTEC/GO - Perito Criminal – FUNIVERSA). Na definição técnica de cadeia de custódia, percebem-se duas ações específicas essenciais: manter e documentar. A esse respeito, julgue os itens que se seguem. I Distinguem-se dois tipos de cadeia de custódia de vestígios criminais ou elementos de prova técnica- científica — uma externa e outra interna. II A cadeia de custódia externa refere-se a todas as etapas envolvidas na análise dos vestígios nos laboratórios, até o momento em que os vestígios coletados ou apreendidos chegam ao centro de custódia dos órgãos