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Questionário urbanismo revisado

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Questionário
1. Quais são as modalidades de parcelamento do solo definidas pela lei federal 6766/79 e quais as principais diferenças entre elas? 
R: As modalidades de parcelamento do solo urbano são loteamento ou desmembramento, considerando loteamento como a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes e desmembramento como a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
Todo lote precisa ter frente para vias públicas.
2. Quais são as modalidades de parcelamento do solo definidas pela lei municipal 2157/07? Diferencie cada uma delas. 
R: Loteamento: considera-se desmembramento, a subdivisão de imóvel em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;
Desdobro à divisão do lote: considera-se desdobro a divisão de lote, resultante de loteamento regular, em duas partes;
Loteamento Integrado à edificação: considera-se desmembramento integrado à edificação, a modalidade de desmembramento em que a construção das edificações nos lotes é feita pelo empreendedor, concomitante-mente à implantação das obras de urbanização;
Condomínio Urbanístico: considera-se condomínio urbanístico, a divisão de imóvel em unidades autônomas destinadas à edificação, às quais correspondem frações ideais das áreas de uso comum dos condôminos, sendo admitida abertura de vias de domínio privado internamente ao perímetro do condomínio; Não possui respaldo da lei federal.
Condomínio Urbanístico Integrado à edificação:  considera-se condomínio urbanístico integrado à edificação, a modalidade de condomínio em que a construção das edificações é feita pelo empreendedor, concomitantemente à implantação das obras de urbanização;
Assentamento Informal: consideram-se assentamentos informais os assentamentos urbanos, localizados em áreas públicas ou privadas, compreendendo as ocupações irregulares ou clandestinas, com fins de moradias e implantados sem autorização do titular de domínio;
Loteamento Fechado: considera-se loteamento fechado conforme definição no item I, e que após sua aprovação, será legalizado seu fechamento por decreto do Poder Executivo. Não possui respaldo na lei federal.
3. Considerando as subdivisões do território municipal [zonas urbana / de expansão urbana / rural], onde é permitido o parcelamento do solo para fins urbanos?* 
R. Zona de urbanização e zona de expansão urbana, área rural não.
4. Quais características físico-ambientais tornam uma área imprópria à urbanização?* 6676, 2157 LEIS 
R: l - terrenos alagadiços e sujeitos a inundação;
II - terrenos que tenham sido aterrados ou contaminados com materiais nocivos à saúde pública, sem que sejam previamente saneados; e devidamente comprovado por laudo técnico fornecido por entidade competente;
III - terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exigências técnicas específicas das autoridades competentes;
IV - terrenos nos quais as condições geológicas não aconselham a edificação, conforme parecer técnico específico do órgão responsável pelo controle do meio ambiente, independentemente de sua declividade;
V - áreas de preservação ecológica, nas ZPM - Zonas de Proteção Máxima -, nos termos do Inciso V do Artigo 6º desta lei e no Código do Meio Ambiente;
VI - áreas de proteção obrigatória e nos sítios significativos, conforme definido nos artigos 168 e 141 do Código do Meio Ambiente, respectivamente;
VII - áreas onde ocorram emissão de poluentes, em níveis nocivos aos meios físico, biológico e antrópico.
5. Qual porcentagem da gleba, no mínimo, deve ser doada para o poder público, e com que finalidade, segundo a Lei Federal 6766/79 e como a Lei 9785/99 altera esta exigência? 
R: O percentual antes determinado pela lei 6766/79 para parcelamento (35% da área da gleba ), que poderia ser reduzida apenas em loteamento destinados a uso industrial, cujos lotes tivesse área superior a 15.000 m , não vigoram mais. A partir de 1° de fevereiro de 1999 (início da vigência de lei 9.785/99) os municípios podem exigir, por lei, o percentual que entenderem, bem como determinar as áreas mínimas e máximas dos lotes, e os coeficientes máximos de aproveitamento.
6. Quais são as macrozonas definidas pelo Plano Diretor de Ribeirão Preto e pela lei municipal de parcelamento, uso e ocupação do solo e suas principais características tendo em vista a urbanização?
R:I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita;
II - ZUC - Zona de Urbanização Controlada: composta por áreas dotadas de condições geomorfológicas adequadas, mas com infra-estrutura urbana insuficiente, incluindo as faixas externas ao Anel Viário Contorno Sul e Anel Viário Contorno Norte onde são permitidas densidades demográficas baixas e médias;
III - ZUR - Zona de Urbanização Restrita: composta principalmente por áreas frágeis e vulneráveis à ocupação intensa, correspondente à área de afloramento ou recarga das Formações Botucatu - Pirambóia (Aqüífero Guarani) - conforme especificado no Plano Diretor e no Código do Meio Ambiente, onde são permitidas baixas densidades demográficas, incluindo grande parte da Zona Leste e parte da Zona Norte do Município;
IV - ZR - Zona Rural: composta pelas demais áreas do território municipal destinadas ao uso rural, agro-industrial, e a equipamentos de uso público de influência municipal ou inter-municipal;
V - ZPM - Zona de Proteção Máxima: composta pelas planícies aluvionares (várzeas); margens de rios, córregos, lagoas, reservatórios artificiais e nascentes, nas larguras mínimas previstas pelo Código Florestal (Lei Federal Nº 4771) e pelo Código do Meio Ambiente do Município; áreas cobertas com vegetação natural demarcadas no mapa do Anexo II; e demais áreas de preservação que constem do Zoneamento Ambiental, do Plano Diretor e do Código do Meio Ambiente;
VI - ZID - Zonas de Impacto de Drenagem: composta por áreas sensíveis à drenagem, onde seu impacto incrementa diretamente às enchentes municipais. Estas áreas devem obedecer critérios rigorosos no dimensionamento do sistema de drenagem, descritos no Plano Diretor de Drenagem Urbana, para mitigar ou compensar eventuais impactos relativos à drenagem urbana.
7. Quais as porcentagens mínimas de área verde e institucional que devem ser doadas, em caso de loteamento, em cada uma das macrozonas?**:
R:I - Zona de Urbanização Preferencial - ZUP, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção:
a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;
b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.
II - Zona de Urbanização Controlada - ZUC-, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção:
a) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área institucional;
b) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área patrimonial;
c) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes.
III - Zona de Urbanização Restrita - ZUR-, 40% (quarenta por cento) do imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção:
a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;
b) Mínimo de 35% (trinta e cinco por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.
8. E em caso de desmembramento e condomínio urbanístico?** 
R: Artigo 103 - O desmembramento de gleba ou lote:I - com área até 10.000,00 m², estará isento de reserva de áreas públicas independentemente do número de partes resultantes;
II - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes resultantes até dez, estará sujeito à reserva de área pública de 10% (dez por cento) da gleba inicial, destinada para fins de sistema de área verde/lazer, ou institucional, cabendo ao grupo multidisciplinar formado por técnicos da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, a definição da natureza da mesma;
III - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes resultantes superior a dez, estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer e institucionais, previstas no Artigo 83;
IV - com área acima de 20.000,00m² estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer e institucionais previstas no artigo 83, independentemente do número de partes resultantes.
Artigo 112 - Os condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou glebas com área maior que 10.000 (dez) mil metros quadrados, deverão atender ainda às seguintes disposições:
II - As reservas públicas do sistema de áreas verdes, e das áreas institucionais, deverão ser as mesmas especificadas para o loteamento no artigo 83 desta lei, conforme a zona em que se encontre, sendo no mínimo 50% (cinqüenta por cento) das áreas verdes e institucionais, deverão localizar-se externamente à área fechada e deverá ter frente para a via pública;
9. Qual a dimensão do(s) lote(s) mínimo(s) definido(s) pelas duas legislações?*(municipal e Federal) 
Lei 2157- 7
R:I - Na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP:
a) área de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);
b) frente de 6 metros lineares;
c) para os lotes de esquina a área mínima será de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) e frente mínima de 9 (nove) metros.
II - Na Zona de Urbanização Controlada - ZUC:
a) área de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados);
b) frente de 10 (dez) metros lineares;
c) para os lotes de esquina a área mínima será de 300 m² (trezentos metros quadrados) e frente mínima de 12 (doze) metros.
III - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR:
a) área de 140 m² (cento e quarenta metros quadrados);
b) frente de 7 (sete) metros lineares;
§ 1º - Todos os lotes deverão ter frente para via pública oficial, devidamente doada ao Município;
Lei 6766 - Art 4º
II - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;
10. O que é “sistema de lazer”? Quanto é possível reservar, no máximo, como sistema de lazer em cada macrozona?** 
R: Considera-se sistema de lazer, o sistema de áreas verdes não enquadrado no inciso anterior (áreas de proteção obrigatória) , sendo este dividido em sistema de lazer contemplativo e sistema de lazer recreativo.
a) Denomina-se Sistema de Lazer Contemplativo, as áreas integrantes do Sistema de Áreas Verdes, com vegetação natural ou tratamento paisagístico efetivamente implantado, reservado a cumprir funções de contemplação repouso e lazer, permitindo-se a instalação de mobiliário urbano de apoio a estas atividades;
b) Denomina-se Sistema de Lazer Recreativo, as áreas integrantes do Sistema de Áreas Verdes destinadas aos usos recreativos, nas quais podem ser feitas construções afins a estes usos;
c) A porcentagem do total do sistema de áreas verdes, admitida como Sistema de Lazer Recreativo é de 15% (quinze por cento) na Zona de Urbanização Restrita - ZUR e de 25% (vinte e cinco por cento) nas Zonas de Urbanização Preferencial - ZUP 25% e Zona de Urbanização Controlada - ZUC 25%
 
Obs: M² do sistema de lazer é porcentagem retirada da área verde.
11. É possível doar como área verde terrenos com declividade superior a 15%? Em que caso?** 
R: Será admitida a localização de sistema de áreas verdes em terrenos que apresentem declividade superior a 15% (quinze por cento) quando houver interesse paisagístico ou ambiental manifesto e reconhecido pelo órgão municipal responsável pela proteção ambiental.
12. Segundo a legislação municipal, áreas de preservação ambiental podem ser incluídas no cálculo de área verde?** 
R: As áreas de terreno classificadas como Zona de Proteção Máxima - ZPM, nos termos do Inciso V do Artigo 6º desta lei, e do Código do Meio Ambiente poderão ser computadas em sua totalidade como sistema de áreas verdes, desde que seja implantado pelo empreendedor, plano de recuperação e/ou adequação para uso público, conforme diretrizes específicas fornecidas pela Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.
13. Que características físicas [formato] deve apresentar um terreno para que possa ser doado como área verde?** 
R: Só poderão ser computadas no cálculo do sistema de áreas verdes de uso público, as áreas em que, for possível traçar um círculo com raio de 10 (dez) metros.
14. Áreas pertencentes ao sistema viário, tais como rotatórias e canteiros centrais, podem ser doadas como área verde?** 
R: Sim, desde que atendidas às exigências dos artigos 64 e 65 da lei 2157/07.
15. Qual a largura das faixas de área de preservação permanente (APP) a serem protegidas ao longo de cursos d’água?* 
R: No município de Ribeirão Preto, as Áreas de Preservação Permanente ao longo de rios, córregos, nascentes, lagos e reservatórios corresponderão a faixas com as seguintes larguras mínimas:
a) 30 (trinta) metros, nos cursos d’água com menos de 10 (dez) metros de largura; mesmo que intermitentes;
b) 50 (cinqüenta) metros, nos cursos d’água que tenham entre 10 (dez) e 50 (cinqüenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, nos cursos d’água que tenham entre 50 (cinqüenta) e 200 (duzentos) metros de largura;
d) 50 (cinqüenta) metros, ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios naturais ou artificiais;
e) 50 (cinqüenta) metros, ao redor de nascentes, mesmo que intermitentes.
16. Qual a largura das faixas de área de preservação permantente (APP) a serem protegidas ao redor de lagos e lagoas naturais em área urbana? E em áreas rurais? E ao redor de nascentes e olhos d’água?**** 
São consideradas Áreas de Preservação Permanente o entorno de lagos e lagoas naturais, localizados na zona rural, com largura mínima de:
•	50 metros para corpos d’água com superfície inferior a 20ha;
•	100 metros para corpos d’água com superfície superior a 20ha.
São consideradas Áreas de Preservação Permanente, o entorno de lagos e lagoas naturais, localizados em zona urbana, com largura mínima de 30 metros, independente do tamanho da superfície.
O entorno da nascente ou de um olho d’água perene considerado de preservação permanente deve possuir um raio mínimo de 50 metros.
17. Qual é a largura da faixa de proteção que deve ser mantida como non aedificandi ao longo de dutos, estradas, via férreas e linhas de alta tensão?***
R: A o longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica;