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Economia Internacional - Teoria Clássica do Comércio Internacional

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SUMÁRIO 
1. TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL .......................................................................4 
2. TEORIA DAS VANTAGEM ABSOLUTA ..............................................................................................5 
3. TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS OU RELATIVAS ...........................................................6 
4. CONCLUSÃO .....................................................................................................................................8 
5. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 
A teoria clássica do comércio internacional surgiu em meados do século 
XVIII, com o objetivo de estruturar e estudar os impactos econômicos que as trocas 
internacionais, importação e exportação, têm em um determinado país. A necessidade 
de explicação das trocas internacionais remonta aos autores clássicos (com realce 
para os contributos de Adam Smith e David Ricardo) o desenvolvimento de uma 
análise susceptível de generalização a qualquer país, assim se contrapondo às 
concepções protecionistas dos mercantilistas uma teoria do comércio internacional de 
validade universal. 
A teoria das vantagens absolutas, proposta pelo filósofo Adam Smith e a 
teoria das vantagens comparativas, formulada pelo economista David Ricardo. Elas 
tratam sobre como o comércio internacional, importação e exportação, impacta na 
economia de um determinado país, gerando ganhos -superávit ou perdas (déficit). 
Antes da apreciação das contribuições clássicas na sequência do advento 
do liberalismo económico, começamos por referir que foram antecedidas pelo 
Mercantilismo – doutrina económica que prevaleceu na Europa entre os séculos XVI 
e XVIII e de 1500 até à publicação da “Riqueza das Nações” de Adam Smith, em 1776. 
Mais do que uma escola de pensamento formal, o mercantilismo consistiu numa 
colecção de atitudes similares em relação à atividade económica doméstica e ao papel 
do comércio internacional. 
Os mercantilistas preocupavam-se com a acumulação de metais 
monetários ouro e prata, que associavam à ideia de riqueza do país. Uma vez que a 
oferta de ouro era relativamente fixa, acreditavam que um país poderia aumentar o 
seu stock de metais monetários à custa dos demais. 
Como consideravam que o comércio internacional tinha ganhos de soma 
nula em um país ganha à custa do outro, advogavam uma política comercial 
protecionista. Por esta via seria alcançada uma balança comercial favorável (positiva) 
e, portanto, enriquecedora do país. 
5 
 
É com o advento do liberalismo económico que se começa a autonomizar 
e desenvolver a teoria do comércio internacional. O liberalismo vai procurar, desde a 
sua origem, edificar uma teoria da especialização internacional, esforçando-se por 
evidenciar as vantagens que a mesma, associada a condições de livre comércio pode 
assegurar aos países intervenientes. A análise da especialização é assim colocada 
no centro desta doutrina. 
 
2. TEORIA DAS VANTAGEM ABSOLUTA 
Foi criada por Adam Smith no final do século XVIII, ela trata-se da 
comparação entre fornecedores ou produtores de uma determinada mercadoria. As 
ideias dele tinham como principal fundamento o livre comércio. Segundo Smith, para 
que a sociedade como um todo tivesse benefício, cada país deveria se especializar 
na produção dos bens em que fosse mais eficiente, ou seja, quando o negócio utiliza 
a menor quantidade possível de insumos para a sua produção, os insumos 
considerados podem ser o tempo, matéria prima ou mãe de obra. Esta análise é feita 
a partir da comparação dentre duas empresas ou pessoas, porém considerando o 
mesmo insumo. 
Nessa modalidade, quem detém a vantagem absoluta é aquele possui os 
menores custos, ou seja, o menor número de horas de Trabalho. Sendo assim, cada 
país deveria focar em produzir aquilo que possui uma vantagem absoluta sobre as 
demais. Ou seja, produziras mercadorias que apresentar melhores condições de fazê-
lo. 
No Brasil, um trabalhador consegue produzir 50 relógios/hora e 20 
anéis/hora. Na China, um trabalhador consegue produzir 20 relógios/hora e 50 
anéis/hora. Segundo Smith, o Brasil deve se especializar na produção de relógios 
enquanto a China se especializa na produção de anéis. 
Assim, com cada país se especializando na produção de um bem, teríamos 
ao final de 8 horas de trabalho: 
6 
 
 No Brasil: 50 relógios / h x 8 h = 400 relógios 
 Na China: 50 anéis / h x 8h = 400 anéis 
 No total a sociedade produz 400 relógios e 400 anéis 
 
Se nenhum dos países se especializasse cada e cada um trabalhasse 4 
horas na produção dos relógios e 4 horas na produção das bolsas, ficaria: 
 No Brasil: 50 relógios / h x 4 h= 200 relógios – 20 anéis / h x 4 h = 
80 anéis 
 Na China: 20 relógios / h x 4 h = 80 relógios– 50 anéis / h x 4 h = 200 
anéis 
 A sociedade como um todo produz 280 relógios e 280 anéis 
 
Segundo a visão de Adam Smith, o melhor cenário para a economia como 
um todo é a especialização da nação na produção de um único bem, isto não 
acarretaria custos adicionais e ainda geraria riquezas para o país. 
 
3. TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS OU RELATIVAS 
Elaborada por David Ricardo, em 1817, relaciona à comparação entre 
fornecedores ou produtores de uma determinada mercadoria, porém, quem terá a 
vantagem será aquele que tiver a melhor oportunidade de negócio, a melhor vantagem 
relativa. Ou seja, mesmo que o produto não tenha os menores custos, poderá ser 
encontrada alguma mercadoria de interesse correspondente para que fiquem quites 
na negociação tanto na importação quanto na exportação. 
Isto é, cada país, deve se especializar na produção da mercadoria que 
tenha um custo relativamente menor, a fim de exportá-la e deverá importar os bens 
cuja produção implicar em um custo relativamente maior. Isso quer dizer que o país 
deve se concentrar nas mercadorias que apresentem maior vantagem absoluta ou 
menor desvantagem comparativa entre si. 
7 
 
Existe diferença entre Vantagens Comparativas e Vantagens Absolutas, 
sendo, as vantagens absolutas refere exclusivamente à quantidade de recursos 
usados para se produzir certo bem. Sob esse aspecto, um país detém vantagem 
absoluta na produção de um produto quando utiliza menor quantidade de insumos 
para produzi-lo, em comparação com outras nações que também o produzem ou 
podem vir a produzi-lo. 
Já as vantagens comparativas dependem da quantidade que se deixa de 
produzir de um bem para se produzir um segundo produto. Um país detém vantagem 
comparativa relativamente a outro país. Na produção de certo item quando, para 
produzir uma unidade do bem, ele deixa de produzir uma menor quantidade de uma 
segunda mercadoria. 
A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill, se um país oferece, no 
mercado internacional, produtos pouco demandados no mercado mundial, ele obterá 
um preço pouco elevado e o país se beneficiará pouco do ganho de comércio mundial 
ou até mesmo terá um ganho nulo. Esse país deverá, então, diversificar sua produção, 
mesmo que ela não tenha uma vantagem comparativa máxima ou uma desvantagem 
comparativa mínima na sua produção. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4. CONCLUSÃO 
Exportações crescem ao longo do tempo a uma taxa maior que o comércio 
internacional, enquanto em outros o inverso é verdadeiro, os países especializados 
em ramos mais dinâmicos desfrutam de melhores perspectivas de crescimento da 
renda que outros, estimulados pelo multiplicador do gasto e relativamente menos 
vulneráveis a restrições cambiais. 
Outra maneira de distinguir as perspectivas de crescimento é avaliar a 
elasticidade renda das exportações e importações. Países especializados na 
exportação de bens de demanda fortementeelástica e na importação de bens de 
demanda relativamente inelástica têm melhores perspectivas de crescimento, e vice-
versa. 
Em especial nos ramos de exportações industriais líderes do crescimento 
comercial mundial, as vantagens competitivas são construídas por economias de 
escala estáticas ou dinâmicas (aprendizado e inovação). As especializações resultam 
da construção de vantagens absolutas, e as barreiras à entrada de novos 
concorrentes tendem a ser cumulativas e crescentes, pelo menos até que novas 
oportunidades de diferenciação de produto e processo esgotem-se e transfiram-se 
para novos ramos, esta característica fortemente construída e cumulativa da 
competitividade difere da exploração de vantagens comparativas "estáticas" 
dependentes de recursos naturais e baixos salários, em subsetores (industriais ou 
não) cujo crescimento em valor ao longo do tempo é menor que o do comércio 
internacional. 
A característica fortemente construída da competitividade nos ramos 
industriais articula as condições de demanda e de oferta, à medida que a elasticidade-
renda das exportações depende de economias de escala e de inovabilidade de 
produto e processo. Com isso, a polarização internacional entre países exportadores 
de bens de alta elasticidade renda e os demais associa-se a perfis de liderança 
inovativa construída e cumulativa que, uma vez iniciada, é dificilmente reversível em 
um quadro de livre-comércio. 
9 
 
5. BIBLIOGRAFIA 
 https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/teorias-classicas-do-
comercio-exterior.htm 
https://www.infoescola.com/economia/teorias-classicas-do-comercio/. 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/teoria-das-vantagens-absolutas-4/ 
https://www.fep.up.pt/disciplinas/lec207/Apoio/EI_Classicos.pdf

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