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DELEGAÇÃO DE TETE 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOLOGIA DE CONSERVAÇÃO 
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia 
Docente: dr. Beldimiro Chiposse 
 
 
 
 
 
 
 
 
UniPungue-Tete 
2021 
2 
 
 
Índice 
1. INTRODUCAO A CONSERVACAO ........................................................................................ 3 
2. ORIGEM E SIGNIFICADO DA CONSERVAÇÃO .................................................................. 3 
3. BIODIVERSIDADE ................................................................................................................... 4 
4. PARA QUE CONSERVAR A BIODIVERSIDADE ................................................................. 8 
5. AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE ......................................................................................... 11 
6. PRIORIDADES PARA ESCOLHA DE UMA ESPECIE ........................................................ 15 
7. PRIORIDADES PARA ESCOLHA DE UM HABITAT ......................................................... 18 
8. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE ..................... 19 
9. PRINCIPAIS FORMAS E PRATICAS DE CONSERVACAO BIOLOGICA ........................ 20 
10. IMPORTÂNCIA DAS RESERVAS NATURAIS E DOS JARDINS .................................... 22 
11. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS PROTEGIDAS ................................................................. 24 
13. REINTRODUCAO, TRANSLOCACAO E REPRODUCAO NO CATIVEIRO .................. 26 
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 30 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUCAO A CONSERVACAO 
Vivemos em um mundo onde a diversidade biológica encontra-se em redução, extraímos energia, 
materiais e organismos da natureza, modificamos paisagem. Essas actividades têm resultado em 
taxas crescentes de extinção, degradação e perda da biodiversidade nos quais nossas culturas 
estão inseridas. A SCB (Sociedade para conservação biologia) acredita que o ensino de 
conservação para a correcção dos problemas ambientais. 
Dada a magnitude do impacto da humanidade sobre a Terra, no entanto, o ensino da conservação 
deve ser considerado um dos pilares da boa cidadania em qualquer nação (Orr 1992,2004). 
Portanto, o biólogos de conservação visam manter três importantes aspectos de vida na terra: a 
diversidade natural encontrada nos sistemas vivos (biodiversidade), a estrutura e o funcionamento 
desse sistema (integridade e ecologia) e sua resiliência e habilidade de resistir ao longo do tempo 
(saúde ecológica). 
 
2. ORIGEM E SIGNIFICADO DA CONSERVAÇÃO 
A biologia de conservação surge com o desenvolvimento do conceito biodiversidade. Embora a 
percepção da variedade de formas de vida seja tão antiga, o conceito de Biodiversidade é bastante 
recente. O termo biodiversidade foi idealizado por Walter G. Rosen do (NAS) em 1985 enquanto 
planejava a realização de um fórum sobre a Diversidade Biológica. O evento foi realizado nos 
EUA-1986 (National Forum or Bio Biversity). Este evento foi suscitado pelos trabalhos de 
ecologos sobre a extinção das espécies publicados em 1979, chamando atenção que, a taxa de 
extinção de espécies estava muito acima da que seria esperado no desenrolar do processo 
evolutivo. Trata-se de uma crise global de extinção de espécies. Comparada com a que dizimou 
os dinossauros a 65milhoes de anos. A diferença é que agora os homens são a grande causa da 
extinção e não uma catástrofe natural. 
No advento destas publicações, durante os anos 1980 a questão da diversidade biológica e as 
preocupações com a conservação tomavam impulso na comunidade científica. Sendo o ponto-
chave do objecto de muitas pesquisas e como motivo de preocupação para activistas 
ambientalistas. Portanto, O Natonal Forum on BioDiversity e o Livro Biodiversity de Eduard 
Wilson foram o ponto de partida para o surgimento da Biologia de Conservação, que culminou 
com a criação da SCB (Society for Conservatin BioDiversity) fundada em 1985 e as primeiras 
revistas sobre conservação biológica foram publicadas em 1987. Não obstante, na conferência 
4 
 
 
das NU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizado o Rio de Janeiro em 1992 (PNUMA) 
foi lançado a conservação sobre a biodiversidade (CDB), nela foi definida a biodiversidade 
abrangendo três níveis: diversidade de genes; Diversidade de espécie e Diversidade de 
ecossistema. Para alem disso, a Organização das Nações Unidas com a finalidade de mostrar ao 
mundo a importância de cuidarmos da diversidade biológica mundial. Comemorada todos os anos 
no dia 22 de maio, essa data é também um momento para refletirmos a respeito das nossas ações 
em relação à natureza e como impactamos negativamente o equilíbrio do planeta. 
Portanto, a Biologia de Conservação aparece como uma resposta da comunidade científica aos 
impactos dos seres humanos sobre a biodiversidade, a uma taxa de extinção de espécies que está 
hoje 100-1000 vezes acima do normal (natural). Ela abarca o conhecimento de várias ciências 
para a manutenção da biodiversidade por todo o mundo. 
 
3. BIODIVERSIDADE 
O conceito do termo biodiversidade é bem variável tendo sua especificação conforme o aspecto 
que é reforçado por quem conceitua, como Collin (1997) que se refere à biodiversidade como a 
riqueza do número de espécies e a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (1987) como o 
número absoluto de espécies em uma coleção, comunidade ou amostra e a ONU (1992) que 
afirma que biodiversidade é a variedade de seres vivos da Terra, sendo fruto da evolução em 
bilhões de anos, desenhada pelos processos de seleção natural e pelas atividades humanas ou é a 
variedade de seres vivos que formam uma teia viva integrada pelos seres humanos na qual estes 
seres dependem. Para a ECO92 é a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, 
compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos e os complexos ecológicos de que fazem 
parte; é a diversidade dentro de espécies, entre espécies e ecossistemas. Para a SCB a 
biodiversidade é a variedade de organismos vivos em todos os níveis de organização, incluindo 
genes, espécies, níveis mais altos de taxonomia e a variedade de habitats e de ecossistemas. 
A diversidade biológica está ameaçada de extinção quando se observa um dos seguintes padrões: 
ou o elemento é raro ou está em declínio. 
A diversidade biológica, mesmo sob condições não alteradas pelas ações humanas, não é fixa ao 
longo do tempo, mas é influenciada tanto por processos ecológicos quanto evolutivos. 
Todos os aspectos da diversidade biológica desempenham potencialmente um papel para manter 
a saúde ecológica, sendo então valiosos para a biologia da conservação. 
5 
 
 
Portanto, proteger e restaurar a integridade ecológica de um sistema ecológico exige conservação 
em todos os níveis da hierarquia biológica e em todos os aspectos ecológicos de estrutura, função 
e composição. 
 
3.1. Níveis da Biodiversidade 
A biodiversidade pode ser compreendida em três níveis principaos: diversidade de genes; 
Diversidade de espécie e Diversidade de ecossistema. 
 
 Diversidade de espécie 
A espécie é a unidade básica de organização para organismos é a espécie; no entanto, há uma 
variação substancial dentro das espécies, tornando seus subgrupos evolutivamente distintos. 
Há uma variedade de definições para espécie, mas na perspectiva da conservação, espécie é 
considerada um grupo de organismos que pode, de fato ou potencialmente, intercruzar, ou um 
grupo de organismos que compartilham traços e origens. 
As espécies não são entidades homogéneas nem uniformes. Elas podem conter grupos diversos, 
cada um representando um conjunto único de informação genética e uma única tendência 
evolutiva. As espécies não são imutáveis ao longo do tempo, muito pelo contrário, elas evoluem 
em resposta às forças de selecção, ao fluxo de genes e ao acaso. 
A classificação de um organismo individual em determinadaespécie pode variar ao longo do 
tempo, reflectindo o desenvolvimento de nossa compreensão das relações ecológicas e 
evolutivas. 
 
 Diversidade genética 
A informação necessária para originar um organismo está codificada nos genes do indivíduo. A 
informação genética varia de indivíduo a indivíduo, fazendo com que todos eles sejam potenciais 
fontes de informação relevante. 
A base biológica para muitas das características que formam um indivíduo de um organismo é 
determinada pela informação codificada contida no seu DNA. A informação exacta codificada no 
material genético pode variar de um indivíduo a outro e de um grupo de indivíduos a outro. 
As diferenças entre indivíduos e grupos de uma espécie contidas na informação exacta codificada 
no DNA são chamadas de diversidade genética. 
6 
 
 
Um conceito primordial para o entendimento e realização de estudo em genética da conservação 
é o de diversidade genética. É um dos principais focos para conservação global (McNeely et al., 
1990). Universalmente, diversidade genética consiste na variedade alélica e genotípica em 
determinado grupo seja no nível de espécie ou populacional (Frankham et al, 2008). Da mesma 
forma que é importante para manter a vitalidade reprodutiva, resistência às doenças e promove a 
capacidade de adaptação à mudanças (Lairke et al., 2010), torna-se um elemento de medida de 
biodiversidade. 
A diversidade genética pode reflectir em diferentes forças selectivas operando em populações de 
ambientes diferentes e consequentemente representar um importante mecanismo pelo qual 
espécies podem responder à mudança ambiental. 
A diversidade genética pode ser reduzida através de eventos estocásticos associados à 
sobrevivência e à reprodução de indivíduos na natureza. Tais eventos têm uma probabilidade 
muito maior de reduzir a diversidade genética quando o número de indivíduos em uma população 
é pequeno (i. e., deriva genética ao acaso). 
A diversidade genética dentro das espécies é influenciada pelo fluxo gênico entre populações 
causado pelo movimento de indivíduos e, em algumas espécies, pela transferência de longa 
distância de células reprodutivas (gâmetas) tais como o pólen. Movimentos entre as 
subpopulações inibem a fixação de alelos, que podem ser alternativamente vistos como 
manutenção da diversidade (nenhum alelo se perde) ou homogeneização (subpopulações não se 
tornam geneticamente diferentes). 
um dos aspectos que marca a redução gênica de uma população é a fragmentação (Aguilar et al., 
2008), um exemplo é o que ocorre com a população de pica-pau Picoides borealis onde a 
fragmentação gera diferenciação genética entre os indivíduos e com isso a redução da diversidade 
genética em populações pequenas (Frankham et al, 2008). Este fato ocorre porque a fragmentação 
limita o fluxo gênico ocasionando diferenças aleatórias entre sub-populações oriundas de uma 
mesma população (Frankham et al., 2008). 
Em nível florestal, a fragmentação possui três efeitos principais: perda da diversidade genética; 
aumento da estrutura interpopulacional e aumento da endogamia (casamento entre parentes 
próximos) (Young; Boyle, 2000), além de possibilitar a ocorrência de um efeito de gargalo 
genético já que a população remanescente é apenas uma amostra da diversidade genética original 
(Seoane et al., 2005). 
7 
 
 
De forma similar, o efeito da deriva genética e o acaso, têm um impacto maior em populações 
pequenas, gerando perda de diversidade genética, fixação de alelos (homozigosidade) e redução 
do potencial evolutivo, uma das principais causas disso é o efeito de gargalo que reduz de forma 
cumulativa e contínua a heterozigosidade (Frankham et al,. 2008). 
Com relação a populações fechadas, ou seja, sem efeito de processos migratórios, sobretudo as 
pequenas, a endogamia é inevitável e se torna um fator de perda de potencial evolutivo, em 
populações grandes esse processo é mais demorado (Frankham et al., 2008). Assim como os 
gargalos, os processos endogâmica, aumentam a homozigose através de cruzamento entre 
aparentados ou autofecundação, no caso de plantas e em casos mais raros pela seleção de 
homozigotos (Sebbenn; Ettori, 2001), e com isso reduzem vigor reprodutivo como consequência 
estabelece-se um quadro de depressão endogâmica (Frankham et al., 2008). 
Como regra geral a endogâmia, deriva genética e populações de tamanhos pequena colaboram 
para a redução da diversidade genética (Furlan et al., 2012). Em se tratando de populações 
grandes, o processo de seleção é o que gera maiores mudanças na frequência alélica (Frankham et 
al., 2008). 
Hoje, portanto acredita-se que as populações exogâmicas e grandes possuem reservas de 
diversidade genética que permitem a adaptação à diferentes pressões como novas doenças, pestes, 
parasitas, competição, predação, mudanças climáticas e antrópicas, em contrapartida, as pequenas 
populações estão mais suscetíveis a situações extremas sejam ambientais ou doenças, pois 
apresentam menos diversidade em seus indivíduos (diversidade genética) (Frankham et al., 
2008). 
Uma das formas de minimizar as diferenças gênicas (através do fluxo gênico) entre populações 
distintas, que podem ter sido expostas à deriva ou seleção, é o processo migratório que é um 
processo rápido, se comparado com os efeitos mutacionais, portanto consiste em uma forma 
rápida e eficaz de restauração da diversidade genética (Frankham et al., 2008). Entretanto, no 
caso de plantas esse fluxo gênico pode ser através do pólen com isso influenciar nas frequências 
dos alelos entre geração parental e prole (Seoane et al., 2005). 
 
 Diversidade ecológica 
Comunidades e ecossistemas: são colecções de indivíduos que representam várias espécies 
interagindo entre si em uma área específica e com componentes abióticos necessários para a vida. 
8 
 
 
A definição de uma comunidade ou um ecossistema depende do contexto no qual é considerado. 
Por exemplo, uma comunidade pode ser definida como micro fauna na camada de folhiço de uma 
floresta ou como todos os organismos naquela floresta. 
A composição de uma comunidade ou um ecossistema depende do processo de crescimento 
populacional de suas populações constituintes e das interacções entre espécies (por exemplo, 
simbiose, competição, herbivoria, parasitismo e predação). 
A composição de uma comunidade ou de um ecossistema pode variar como resultado das 
respostas de suas espécies constituintes a mudanças nas condições ambientais. Assim, sua 
composição não é estática e sim dinâmica. Definir quais espécies são membros potenciais de uma 
comunidade ou de um ecossistema dependerá do conjunto regional de espécies, das habilidades 
competitivas e da dispersão de cada espécie em particular. 
As fronteiras entre comunidades ou ecossistemas podem ser relativamente claras, tais como as 
existentes entre sistemas terrestres e aquáticos, ou podem ser confusas. A divisão não é completa 
em nenhum caso pois sempre há interacções entre espécies encontradas predominantemente em 
uma comunidade com aquelas encontradas predominantemente em outra. 
 
 
4. PARA QUE CONSERVAR A BIODIVERSIDADE 
A conservação da natureza é considerada importante por três razões: 
I. os valores intrínsecos da natureza; 
II. seus valores instrumentais ou económicos (argumento antropocêntrico); 
III. seus valores emocionais, espirituais e psicológicos. 
Sistemas de valores e percepção da natureza: Os sistemas de valores determinam como vemos a 
natureza e estes sistemas podem variar tanto dentro das culturas como entre as mesmas. Estes 
valores não são excludentes, mas diferentes pessoas podem ter diferentes valores, o que deve ser 
levado em consideração quando se objectiva a conservação (Norton 1987). 
 Há uma variedade de sistemas de valores humanos que vai desde a visão de que tudo na natureza 
tem seu direito próprio e absoluto de existir até à visão de que a natureza existe somente para ouso pelos seres humanos, havendo muitas nuances entre estas duas visões. 
Portanto, existe uma diversidade de sistemas de valores tanto entre culturas humanas (algumas 
tradicionalmente dão mais ênfase a algum conjunto de valores que outros) como dentro dessas 
9 
 
 
culturas (onde indivíduos de uma mesma cultura podem avaliar a natureza de maneiras 
diferentes). Portanto, Esforços para obter a conservação devem ser conduzidos com consciência e 
compreensão dos sistemas de valores existentes entre e dentro das culturas. 
 
 Os valores intrínsecos da natureza (estético) 
Os valores intrínsecos à natureza: são aqueles valores da natureza em si, independente de 
qualquer utilidade para os seres humanos. 
Os humanos podem valorizar a natureza e as entidades naturais ( plantas ou animais individuais, 
ecossistemas, montanhas) conforme seu valor intrínseco. A atribuição de valor intrínseco 
independe de qualquer valor de uso que a entidade tenha. 
Destruir ou interferir em entidades que têm valor intrínseco pode, em algumas visões, ser 
considerado moralmente aceitável apenas para satisfazer necessidades vitais. 
 
 Valores instrumentais ou económicos da natureza: 
Valores instrumentais da natureza são baseados na utilidade para os seres humanos, comummente 
medidos em termos de valor económico ou de serviço. Alguns valores instrumentais podem ser 
medidos em termos econômicos, tanto que um valor monetário pode ser colocado em um 
componente ou em uma função da natureza. 
Nesse nível de valores encontramos os Argumentos antropocêntricos: 
nos quais o critério usado para determinar o que deve ser feito é o 
bem-estar dos humanos. Em outras palavras, uma visão de mundo 
antropocêntrica é aquela que confere aos humanos a condição de 
valor absoluto ou intrínseco. É dizer, os humanos devem ser 
respeitados pelo que representam em si mesmos. Em contraste, 
essa visão de mundo prescreve que os demais seres possuem valor 
somente em relação aos humanos, ou seja, os demais seres são 
dotados de valor instrumental. 
É verdade que hoje o ser humano possui um vasto conhecimento de plantas e animais que podem 
ser directamente aproveitados para o consumo humano. Em realidade, é isso que é a 
agropecuária. 
Um outro argumento antropocêntrico 
10 
 
 
é o que diz ser a diversidade das formas de vida interessante para a 
admiração humana. Não só em museus de história natural, como também 
“ in vivo ”. Exemplos bastante comuns disso nos são familiares. O que vai 
fazer alguém no arquipélago de Fernando de Noronha, por exemplo? Vai 
conhecer a beleza dos seres que lá vivem, particularmente da fauna 
marinha. Esse argumento é comum a toda a defesa do que hoje se chama 
“ecoturismo”. Trata-se fundamentalmente de conservar as espécies para 
que os humanos possam admirá-las. E como bem se sabe, essa actividade 
é uma grande fonte de recursos. Os turistas carregam consigo muito 
dinheiro. No entanto, dentro da perspectiva antropocêntrica na qual 
estamos trabalhando no momento, esse argumento pode parecer 
particularmente fraco. Pode alguém dizer: “bom, podemos preservar uma 
área natural de sua destruição para o turismo, mas a renda que isso gera 
é muito menor do que se instalássemos a indústria X.” Pode isso ser 
verdade, mas cabe lembrar que a perspectiva que estamos adoptando aqui 
é a que leva em conta valores humanos. O argumento apresentado possui 
como premissa oculta que a geração de renda é o que de mais interessante 
ou importante existe. Isso é, reduz as potencialidades humanas à sua 
condição material, ou melhor, monetária. A experiência humana, no 
entanto, é infinitamente mais rica. O que faria alguém cheio de dinheiro 
em um planeta onde só existissem pouquíssimas espécies? Teria ele a 
capacidade de se maravilhar com a beleza dos peixes de Fernando de 
Noronha, ou com a exuberância da Mata Atlântica? Segundo esse 
argumento, portanto, a biodiversidade deve ser conservada para ser 
admirada pelos seres humanos. 
Portanto, valores instrumentais podem ser mantidos mesmo quando não é possível atribuir um 
valor de mercado que não seja ambíguo caso um componente ou uma função da natureza tenha 
uso reconhecido ou função para a sociedade. Tais valores abrangem os serviços ecológicos 
fornecidos pela natureza, incluindo a manutenção da fertilidade do solo e o controle climático. 
 
 Valores psicológicos da natureza (contemplação) 
11 
 
 
Estes valores são aqueles que contribuem para o bem-estar psicológico (emocional, espiritual, 
estético) do ser humano. 
Os valores psicológicos podem originar-se de uma identificação pessoal e por um cuidado com os 
sistemas ecológicos, o que pode expandir o sentido do seu próprio eu e aumentar o sentido que 
um indivíduo tem de perceber seu potencial por completo. 
Os valores psicológicos podem originar-se de uma experiência directa com a natureza e, 
indirectamente, através do conhecimento de que a natureza existe, mesmo que certos aspectos 
disso não sejam directamente experimentados. Portanto, deve-se preservar a biodiversidade para 
manter a possibilidade de os humanos terem experiências de comunhão com a natureza. 
 
5. AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE 
Do ponto de vista de outras espécies, a presença humana reduziu a riqueza disponível na 
superfície da Terra, para limpar grandes áreas de vegetação, interferir com suas fontes de 
alimento, mudou seus habitats alterando a temperatura e a composição química de grandes partes 
do ambiente mundial, desestabilizou seus ecossistemas através da introdução de espécies 
estrangeiras, deliberadamente ou acidentalmente, reduziu o número de espécies vivas (extinção), 
e em alguns casos alterou as características de certas plantas e animais através da seletividade 
artificial e, mais recentemente, pela engenharia genética (Rutherford; Ahlgren, 1991). 
 Crescimento Populacional 
A população da Terra já dobrou três vezes no século passado. Mesmo assim, a presença humana, 
que é representativa em quase todos os lugares do planeta Terra, teve um impacto maior do que 
os números simples indicariam. os Impactos da colonização humana em tempos antigos: as 
sociedades humanas apresentam um longo histórico de causas de extinção e grandes mudanças 
em ecossistemas. 
No passado pré-histórico (Martin & Klein 1984) e histórico (Crosby 1993), a chegada de seres 
humanos a novas áreas levou à extinção de outras espécies e à mudanças em larga escala nas 
comunidades naturais. Os humanos têm causado extinção e mudanças nas comunidades naturais 
de várias maneiras, incluindo os impactos cumulativos de exploração direta para a obtenção de 
alimento, a modificação da vegetação natural e a introdução de espécies exóticas. 
12 
 
 
Todos os impactos humanos contemporâneos são exponencialmente ampliados pela atual taxa de 
crescimento da população humana; nunca houve tantas pessoas como atualmente, e a população 
provavelmente aumentará nos próximos 50 anos. 
 Poluição ambiental 
Mudanças climáticas referem-se às variações no estado do clima que pode ser identificado 
cientificamente como p.ex. em testes estatísticos a partir de observações do comportamento do 
clima ao longo de décadas, centenas ou mil anos atrás. Os processos internos naturais já 
provocaram mudanças no clima, mas nas últimas décadas a persistente mudança antropogénica 
na composição atmosférica tem influenciado diretamente na variação do clima no planeta (IPCC, 
2007). Por isso é bastante discutido o termo mudanças climáticas antropogénicas que estão 
associadas ao aumento da emissão de gases do efeito estufa por queima de combustíveis fósseis 
como petróleo, gás natural e carvão ou por mudanças no uso da terra que geram queimadas e 
desmatamento (Medhaug et al., 2017; Miller, 2009). 
O efeito estufa é um fenômeno natural que faz com que a temperatura da superfície da Terra seja 
favorável à existência da vida no planeta, se não existisse o efeito estufaa temperatura média da 
superfície da Terra poderia ser de -18 °C, ao invés dos 15°C apresentado atualmente. Porém, nas 
últimas décadas a elevada emissão dos chamados Gases do Efeito Estufa (GEE), como gás 
carbônico, óxido nitroso e metano pelas atividades humanas estão potencializando o efeito estufa, 
dificultando ainda mais a irradiação do calor para o espaço, causando o aquecimento da baixa 
atmosfera, levando ao aumento da temperatura média da Terra e gerando as mudanças climáticas 
(Marengo, 2007). 
Atualmente o clima nas florestas tropicais vem se alterando, principalmente pelas atividades 
antrópicas, como desmatamentos, extração e exploração da madeira; caça e pesca predatória e 
fogo na floresta, estes eventos ocasionam elevação na temperatura do ar, no comportamento das 
chuvas e na composição do vapor d´água na atmosfera, o que torna o ambiente mais quente e 
seco, o que já começa a comprometer a sobrevivência e manutenção da biodiversidade. 
Além disso, uso indiscriminado de agentes pulverizadores agrotóxicos (como o caso do DDT nas 
lavouras) contaminam animais, solo e vegetação, para o caso da contaminação deste ‘agente’ em 
animais, o uso frequente e indiscriminado influencia diretamente em sua reprodução, como 
exemplo, citamos a contaminação da águia careca (símbolo dos EUA) que ficou impossibilitada 
de chocar seus ovos devido à fragilidade de sua casca, que não suportava o peso do animal, esta 
13 
 
 
fragilidade foi constatada pela análise do material da casca do ovo que indicou alteração 
biológica no animal devido ao grande uso de pesticidas nas lavouras norte americana. 
Um estudo elaborado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, 2014) e a sociedade de 
Zoologia de Londres sobre o índice que acompanha 241 espécies de peixes, 83 de anfíbios, 40 de 
répteis, 811 de aves e 302 de mamíferos do planeta, revela que ocorreram redução nas espécies: 
terrestres 25%, marinhas 28% (água salgada) e 29% (água doce) nos últimos 35 anos, tendo como 
média, uma redução total de 27% neste período. 
Os ecossistemas costeiros e marinhos são bastante sensíveis a mudança na temperatura da água. 
Os recifes tropicais e subtropicais de coral, por exemplo, estão sendo afetados severamente pelo 
aumento da temperatura da superfície do mar. 
O Projeções da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais 
indicam que um aquecimento global acima de 3,5°C causará um empobrecimento generalizado 
na biodiversidade terrestre, com uma extinção provável de até 70% de todas as espécies 
conhecidas (Shah, 2013). Portanto, existe a possibilidade, no entanto, de reduzir a magnitude dos 
efeitos pela mudança no comportamento de consumo de recursos pelos seres humanos e nas 
políticas do uso da terra. 
 Exploração de Recursos Naturais e Construção de Infra-estruturas; 
O desenvolvimento social está relacionado diretamente ao desenvolvimento econômico na 
medida em que é oferecido um melhor acesso aos bens e serviços, isto irá refletir nas condições 
de vida da sociedade (Souza, 1997). O desenvolvimento social refere-se a aquisição de melhores 
condições de vida de maneira sustentável. Esta relação entre a melhor condição de vida com os 
serviços e bens não ocorrem de forma harmoniosa com a manutenção dos recursos naturais 
(Castro, 2012). 
A biodiversidade sofre impactos diretos pelas ações antrópicas principalmente as atividades 
ligadas a mudança do uso do solo, como a conversão de paisagens naturais para agropecuária e 
obras relacionadas ao processo de urbanização o que tem gerado altos índices de desmatamento e 
consequente perda da biodiversidade (Aleixo et al., 2010). 
A urbanização desenfreada tem causado fortes modificações no meio ambiente, sobretudo nos 
cursos hídricos, nos ciclos hidrológicos, nas variações climáticas, nas cheias naturais dos rios e 
córregos e no solo por meio dos usos e ocupações indevidas e/ou inadequadas. O principal fator 
14 
 
 
desses problemas são a falta de planejamento, gestão e controle municipal ou ainda a falta de 
execução das legislações nos âmbitos municipal e estadual (Tucci, 2005). 
Podem-se citar vários fatores que alteram o ciclo hidrológico nas cidades, entre eles: 
impermeabilização do solo, remoção da vegetação, alterações morfológicas na topografia, obras 
de engenharia nos canais fluviais e deposição irregular de resíduos. Esses fatores acabam por 
desencadear ou intensificar o assoreamento de rios urbanos, ampliação da magnitude e frequência 
de enchentes, erosão dos solos e dos canais fluviais, movimentos de massa e outros processos que 
associados resultam em intensa degradação ambiental (Guerra; Mendonça, 2010). 
 Introdução de Espécies Exóticas; 
Espécies exóticas são uma das maiores ameaças a espécies nativas e aos ecossistemas no mundo. 
Espécies exóticas podem espalhar-se tanto de forma acidental como intencional. Espécies 
exóticas são aquelas que estão se desenvolvendo em uma região que não é a sua área de 
ocorrência natural. 
A maioria das introduções de espécies exóticas tem pouca chance de sucesso, mas algumas 
podem ter conseqüências devastadoras tanto ecológica quanto economicamente. Depois que uma 
espécie exótica encontra-se estabelecida, é difícil, se não impossível, erradicá-la completamente. 
A habilidade de uma espécie exótica em se estabelecer por si própria é influenciada tanto por 
suas características (por exemplo, biologia reprodutiva) como pela condição da comunidade 
natural na qual é introduzida (por exemplo, comunidades ecologicamente saudáveis tendem a ser 
menos vulneráveis a invasão). 
Portanto, a introdução de novas espécies pode ser altamente prejudicial, uma vez que, ao achar 
um ambiente adequado, sem predadores naturais, por exemplo, elas podem multiplicar-se de 
maneira exagerada e competir com as espécies nativas, prejudicando o desenvolvimento destas e 
podendo levá-las, inclusive, à extinção. 
 Doenças 
A soltura de animais, seja através da translocação de espécimes de uma população natural para 
outra, da introdução de animais nascidos em cativeiro em uma população natural ou do retorno de 
animais reabilitados à natureza após algum tempo em cativeiro, implica em algum nível de risco 
de transmissão de doenças”. Exemplos desse risco estão amplamente descritos na literatura 
especializada. Castle & Christensen relataram a existência de hematozoários em perus selvagens 
translocados no meio-oeste norte-americano, e alertaram para a possibilidade da introdução de 
15 
 
 
Plasmodium kempi em populações originalmente isentas. Um surto de psitacose, originário de 
aves ornamentais importadas dos EUA, colocou em risco 132 psitacídeos de um programa de 
propagação em cativeiro para posterior reintrodução nas florestas da Costa Rica. Metzer historiou 
o impacto de algumas doenças sobre as populações nativas e em programas conservacionistas na 
África meridional. 
 Organismos Geneticamente Modificados 
Brandt et al (2008) afirma que, a erosão genética é notória dentro de uma mesma espécie, onde 
alelos (por exemplo, "A" ou "a") são irremediavelmente perdidos devido às reduções nos 
tamanhos das populações de determinada espécie, isto é, algumas características podem ser 
perdidas em função da perda de variabilidade genética (perda de alelos em vários genes). 
Portanto, os organismos geneticamente modificados podem causar a erosão genética artificial, 
causada pelo mau uso do germoplasma, manejo incorreto da exploração de espécies nativas entre 
outros, causando a perda de genes importantes para a agricultura, economia e para a natureza 
como um todo. Frequentemente os genes resistentes a uma determinada doença ou praga são 
encontrados apenas em genótipos selvagens de uma determinada espécie, sendo geralmente 
pouco dispersos (PRIMACK; RODRIGUES, 2001). Assim, aqueles genes que faziam parte 
daquela espécie e que não se apresentam nas novas cultivares serão perdidos ao longodo tempo, 
principalmente se houver a extinção daquela variedade selvagem. Portanto, a substituição de 
cultivares primitivas por outras melhoradas e a expansão da fronteira agrícola contribuem para o 
desaparecimento dos recursos fitogenéticos (CHOER et al., 2001). 
 
6. PRIORIDADES PARA ESCOLHA DE UMA ESPECIE 
São várias as prioridades para escolha de uma espécie para conservação dentre elas destacam-se a 
utilidade, vulnerabilidade, raridade e lista vermelha. 
Para ser efectiva a conservação deve-se considerar as interações entre as espécies e os 
ecossistemas onde tais interações ocorrem. Apesar de existir considerável redundância nos 
ecossistemas-diversas espécies pertencem ao mesmo tipo funcional-existem espécies que 
controlam a estrutura das comunidades. 
 Especie chave ou keystone 
São espécies que afectam a organização da comunidade de um modo muito intenso do que seria 
previsível com base no numero de indivíduos ou na biomassa dessas espécies. 
16 
 
 
O conceito de espécie chave constitui uma orientação importante para definir as espécies alvo 
que desempenham papeis particularmente importante no funcionamento do ecossistema. A 
renovação, adição, ou alterações locais no tamanho das populações de especies-chave implicam 
efeitos acentuados noutras espécies, processos e interações. 
Espécie umbrela/guarda-chuva 
São espécies com requisitos de grandes áreas para a sua protecção, e a sua protecção deve 
oferecer protecção a outras espécies que ocupam o mesmo habitat. Proteger uma espécie 
umbrella pode teoricamente salvar todas as espécies com mesmos requisitos de habitat. As 
espécies umbrellas são muitas vezes mamíferos e aves predadores que encontram-se em níveis 
tróficos superiores. 
 espécies Flagship 
São escolhidas estrategicamente para criar o interesse publico ou apoio financeiro para acções de 
conservação. São espécies popularmente carismáticas que servem como símbolos ou pontos raros 
que estimulam acções de conservação. São usadas para promover o ecoturismo, acções de 
conservação. 
 Lista vermeha/ red list 
Foi criada em 1963 e constitui um dos inventários mais detalhados do mundo sobre o estado de 
conservação mundial de várias. Obedece a critérios precisos para avaliar os riscos de extinção de 
milhares das espécies e subespécies, em todas as regiões do mundo, com o objectivo de informar 
sobre a urgência das medidas de conservação para o público e legisladores na tentativa de reduzir 
as extinções. 
Vulnerabilidade 
Uma espécie é considerada vulnerável pela IUCN como provável em se tornar em perigo a menos que suas 
condições de ameaça diminuam. 
Há cerca de 4 728 animais e 4 914 plantas consideradas vulneráveis atualmente. De acordo com a 
IUCN, são usados muitos critérios para considerar uma espécie como vulnerável. 
Um táxon é vulnerável quando não está criticamente em perigo ou em perigo mas enfrenta um 
grave risco de extinção em estado selvagem a médio prazo, como definido pelos seguintes 
critérios (A a E): 
A) Redução da população na seguinte forma: 
1. em observada, estimada, inferida ou suspeita redução de pelo menos 20% nos últimos 10 
anos ou três gerações, baseado no seguinte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/IUCN
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_em_perigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_amea%C3%A7ada
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Criticamente_em_perigo
17 
 
 
1. observação direta; 
2. um índice de abundância apropriado para o táxon; 
3. um declínio na área de ocorrência, extensão da ocorrência e/ou qualidade do 
habitat; 
4. níveis reais ou potenciais de exploração; 
5. efeitos de espécies introduzidas, hibridização, patógenos, poluentes, competidores 
ou parasitas. 
uma redução de pelo menos 20%, projetada ou suspeita para ocorrer nos próximos 10 anos ou 
três gerações, baseado em (b), (c), (d) ou (e) acima 
 
Raridade 
O conceito de raridade é estabelecido em ter um número muito pequeno de indivíduos, 
geralmente abaixo de 10.000; no entanto, o conceito também é influenciado por ter uma 
distribuição geográfica muito estreita de endemismo e/ou fragmentação de habitat . Portanto, A 
designação de uma espécie rara pode ser feita por uma organização oficial, como um governo 
nacional, estadual ou provincial. No entanto, o termo é mais comumente usado sem referência a 
critérios específicos. A IUCN não os designa normalmente, mas você pode usá-lo em suas 
discussões científicas 
 
Categorias da lista vermelha 
Extinta (EX) – EXTINCT: O último representante de espécie já morreu, ou se supõe que tenha 
morrido. 
Extinta na natureza (EW) - EXTINCT IN THE WILD – Existem indivíduos em cativeiro, mas 
não há mais populações naturais. 
Extinto regionalmente – (RE) – REGIONALLY EXTINCT – Quando não há duvida de que na 
região não há individuo reprodutor da espécie. No entanto, sabe-se que ainda existem exemplares 
reprodutores em outro lugar. 
Criticamente em perigo (CR) – CRITICALLY ENDANGERED – Sofre risco extremamente alto 
de extinção num futuro próximo. 
Em perigo (EN) – ENGANGERED – Sofre risco muito alto de extinção num futuro próximo. 
Vulnerável (VU) – VULNERABLE – Sofre alto risco de extinção a meio prazo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cies_introduzidas
https://es.wikipedia.org/wiki/Endemismo
https://es.wikipedia.org/wiki/Fragmentaci%C3%B3n_de_h%C3%A1bitat
https://es.wikipedia.org/wiki/Especie_(biolog%C3%ADa)
https://es.wikipedia.org/wiki/IUCN
18 
 
 
Quase ameaçada (NT) – NEAR THREATENED – Ainda não sofre risco de extinção, mas as 
ameaças sobre ela são crescentes. 
Menos preocupante (LC) - LEAST CONCERN – Não sofre ameaça. 
Dados insuficientes (DD) – DATA DEFICIEN – Quando não há informação adequada para fazer 
uma avaliação directa ou indirecta do risco de extinção. Um táxon nesta categoria pode ate estar 
muito estudado e a sua biologia ser bem conhecida, mas faltam dados adequados sobre a sua 
distribuição e/ ou abundancia. 
Não avaliado (NE) – NOT EVALUATED – Um táxon considera-se NE quando ainda não foi 
avaliado pelos presentes critérios. 
Não aplicável (NA) – NOT APPLICABLE - Quando não e nativo da região e não foi introduzido 
por questões conservacionistas. 
7. PRIORIDADES PARA ESCOLHA DE UM HABITAT 
 O principal objectivo das estratégias de conservação da biodiversidade em grande escala não é 
propriamente o de selecionar áreas para a criação de reservas, mas identificar áreas com alto 
valor de conservação que sejam significativas em um contexto global, continental ou regional 
(moore et al., 2003). 
Sistemas de reservas ecológicas são conjuntos de áreas administradas de forma que sua função 
primária seja proteger uma espécie ou um grupo de espécies da extinção e promover processos 
ecológicos e evolutivos naturais. Tais sistemas de reservas estão desenhados de forma a incluir 
área suficiente para que a espécie alvo seja viável, com intervenção humana limitada e para que 
processos naturais possam ocorrer. 
Aspectos a considerar para escolha de um habitat para conservação 
 Riqueza de espécies; 
 Diversidade de espécies; 
 Endemismos de espécies e taxons superiores; 
 Riqueza de espécies raras/ ameaçadas; 
 Hotspots (área de alta diversidade biológica e alta pressão antrópica); 
 Espécies de interesse económico, inclusive parentes silvestres de spp cultivadas; 
 Fragilidade intrínseca do sistema; 
 Grau de conservação. 
 
19 
 
 
Apesar de as reservas biológicas e de os parques nacionais serem frequentemente um componente 
da estratégia de conservação, o sucesso final desta depende da reformulação das atividades 
humanas de modo que coexistam com a biodiversidade e com os sistemas ecológicos. 
 
8. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 
 Regras para Avaliação Quantitativa da Ameaça 
Há cinco critérios quantitativos que são utilizados para determinar se uma espécieestá ameaçada 
de extinção e qual categoria de risco de extinção em que se encontra (Criticamente em Perigo, 
Em Perigo ou Vulnerável). A maioria deles inclui subcritérios que são usados para justificar mais 
especificamente a classificação de uma espécie em determinada categoria. Os cinco critérios são: 
A. Redução da população (passada, presente e/ou projetada); 
B. Distribuição geográfica restrita e apresentando fragmentação, declínio ou flutuações; 
C. População pequena e com fragmentação, declínio ou flutuações; 
D. População muito pequena ou distribuição muito restrita; 
E. Análise quantitativa de risco de extinção (por exemplo, PVA - Population Viability 
Analysis). 
 
Como aplicar os critérios 
 
20 
 
 
 
 
 
 
9. PRINCIPAIS FORMAS E PRATICAS DE CONSERVACAO BIOLOGICA 
Existem duas estratégias para a conservação da biodiversidade: IN SITU E EX SITU. 
 
 Conservação in situ 
Refere-se a conservação das espécies no ecossistema e no habitat natural o local onde essas 
desenvolveram as suas características. Esta resulta de conservação genética e da conservação on 
farm. 
21 
 
 
 A conservação genética significa manejo e monitoramento dos recursos genéticos de populações 
silvestres dentro de áreas definidas para conservação activa a longo prazo. A conservação on 
farm corresponde ao cultivo e manejo contínuo de plantas no sistema tradicional realizado por 
comunidades locais e povos indígenas. Esta baseia-se não somente na conservação do 
germoplasma existente, mas nas condições que permitem o desenvolvimento de novos 
germoplasmas. 
A variabilidade genética mantida neste tipo de conservação (quintais, machambas e sistemas de 
agro-florestais), onde há uma grande diversidade interespecífica e intraespecífica, mostra a 
valorização dessas comunidades em manter e amplificar a variação genética. Acções de 
conservação in situ /on farm, associadas a métodos participativos, pesquisas etnobotanicas e 
acções de desenvolvimento local, promovem e fortalecem ao papel das comunidades tradicionais 
na conservação dos recursos genéticos. 
 
 Conservação ex situ 
Corresponde a conservação de genes ou genotipo for a do seu habitat natural, para uso actual ou 
futura. A conservação in situ busca conservar fora do seu centro de origem ou de diversidade as 
espécies bem como a variabilidade produzida ao longo do processo evolutivo de domesticação. 
 
O que se pode conservar ex situ? 
 São conservados ex situ as espécies úteis para alimentação ou agricultura cuja 
conservação exige segurança e disponibilidade imediata e futura. 
 Variedades de agricultura tradicional (raças locais ou variedades desenvolvidas ou 
seleccionadas por agricultores). 
 Produtos de programas de melhoramento/ cultivares modernos e tradicionais, obsoletas, 
linhas avançadas, mutantes e materiais sintéticos. 
 Produtos de biotecnologia e engenharia genética ( plantas transgénicas, fragmentos de 
DNA, genes clonados, novas combinacoes genicas, genoma de cloroplasto, genoma de 
mitocondrias). 
 
 
Limitações a conservação ex situ 
22 
 
 
 
 Tamanho das populações: as populações ex-situ deveriam ter centenas de indivíduos 
para evitar a perda de variabilidade genética. 
 Adaptação: as espécies podem sofrer adaptação genética às condições artificiais do 
cativeiro, dificultando o sucesso da reintrodução. 
 Competências aprendidas (learning skills): em aves e mamíferos sociais a aprendizagem 
que ocorre em condições naturais não se verifica ex-situ. 
 Variabilidade genética: se as populações ex-situ representarem apenas uma pequena 
parte do “gene pool” da espécie, a reintrodução em locais com condições diferentes pode 
ser difícil. 
 Continuidade: é necessário assegurar a continuidade dos recursos financeiros e técnicos. 
 Concentração: quando os esforços de conservação ex-situ estão concentrados num único 
local existe o perigo de uma população inteira ser destruída por uma catástrofe. 
 
Vantagens da conservação in situ Vs ex situ 
 A conservação in situ permite a conservação dos processos evolutivos e de adaptação, fornece 
novos materiais genéticos. Ao passo que a conservação ex situ é muitas vezes a única opção 
viável para evitar a extinção de espécies raras. 
 
A conservação ex-situ e a conservação in-situ são estratégias complementares 
Assim, indivíduos de populações ex-situ devem ser utilizados para: 
 Aumentar as populações alvo de conservação in-situ (ex. panda). 
 Investigação sobre a biologia da espécie. 
 Evitar a captura de indivíduos selvagens para estudo e exibição. 
 Educação e sensibilização do público para a necessidade de preservação. 
 
10. IMPORTÂNCIA DAS RESERVAS NATURAIS E DOS JARDINS 
 Preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus 
limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. 
23 
 
 
 Recuperação de seus ecossistemas alterados e as acções de manejo necessárias 
para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os 
processos ecológicos naturais. 
 Possibilitam a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de 
actividades de educação e interpretação ambiental. 
 
Importância dos jardins 
 Os jardins Zoologicos têm-se transformado rapidamente para servir, de muitas formas, 
como centros de conservação. 
 Actualmente existem ca. 2000 Zoos e Aquários em todo o mundo. 
• Secção 1. Conservação: a prioridade dos Zoos 
• Secção 2. Educação: tarefa essencial da conservação 
• Secção 3. Conservação de espécies e habitats: a contribuição directa dos Zoos 
• Secção 4. Conhecimento e Investigação: fundamentais para a conservação 
• Secção 5: Um passo à frente: uma nova integração 
 
Importância dos jardins botânicos 
Conservação, educação, lazer, etc. 
Dimensão 
As áreas protegidas ocupam 17,1 milhões de quilómetros (11,5% da superfície terrestre). As 
reservas marinhas correspondem a 1.7 milhões de km. 
 
Gestão de áreas de conservação 
A gestão de áreas protegidas “tem que ser realizada de forma sensível às necessidades e 
preocupações das populações locais” e encorajar as “comunidades, organizações não-
governamentais e instituições do sector privado a participar activamente da criação e gestão de 
parques nacionais e áreas protegidas”. 
 
 
 
24 
 
 
11. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS PROTEGIDAS 
Áreas Protegidas 
Áreas Protegidas “uma superfície de terra e/ou mar especialmente consagrada à protecção e 
manutenção da diversidade biológica, assim como dos recursos naturais e património cultural 
associados, e gerida através de meios legais, ou outros eficazes” . 
Segundo um critério classificatório abrangente, apresentado pelo Instituto de Conservação da 
natureza, podem considerar-se cinco grandes tipos de áreas protegidas: 
 Parque Nacional 
 Parque Natural 
 Reserva Natural 
 Paisagem Protegida 
 Monumento Natural 
 
Parque nacional 
Área delimitada e dotada de ecossistemas não modicados, ou pouco transformados, pela 
actividade humana nos quais habitam espécies de reconhecido interesse ecológico, cinético e 
educacional. 
Parque natural 
Caracterizado pela existência de paisagens naturais, seminaturais e humanizadas de interesse 
nacional; 
Reserva natural: Área vocacionada para a protecção de habitats da flora e de fauna; 
Paisagem protegida: Área dotada de paisagens naturais, seminaturais e humanizadas de 
interesse regional ou local; 
Monumento natural: Elemento natural dotado de aspectos que, pelas particularidades estéticas 
e/ou raridade ecológica ou cinética, requer conservação e manutenção. 
 
O sistema de categorias de áreas protegidas da IUCN 
1. Reserva Natural Estrita/Área Natural Silvestre 
2. Parque Nacional 
3. Monumento Natural 
4. Áreas de manejo de habitat/espécies 
25 
 
 
5. Paisagem terrestre e marinha protegidas; 
6. Área Protegida com recursos manejados. 
 
Reserva natural estrita/áreanatural silvestre 
Áreas terrestres e/ou marítimas que possuem ecossistemas excepcionais ou representativos, 
características geológicas ou fisiograficas e/ou espécies disponíveis principalmente para a 
pesquisa científica e/ou monitoramento ambiental; 
Extensas áreas de terra e/ou mar inalteradas ou pouco alteradas, que mantenham o seu caráter e 
influência naturais sem habitação permanente ou significante, protegidas e manejadas de forma a 
preservar a sua condição natural. 
 
Parque nacional 
• Áreas naturais terrestres e/ou marítimas destinadas a: 
• Proteger a integridade ecológica de um ou mais ecossistemas para esta e futuras gerações; 
• Impedir a exploração ou ocupação contrárias aos propósitos da criação da área; e 
• Fornecer uma base para oportunidades espirituais, científicas, educacionais, recreacionais 
e de visita, as quais devem ser compatíveis ambiental e culturalmente. 
 
Monumento natural 
Áreas que contém uma ou mais características naturais ou naturais/culturais específicas que 
sejam de valor sobressalente ou único devido à sua raridade inerente, representativa de 
qualidades estéticas ou de importância cultural. 
Áreas de manejo de habitat/espécies 
Áreas terrestres e/ou marinhas sujeitas à intervenção activa com fins de manejo de modo a 
assegurar a preservação de habitats e/ou corresponder às necessidades de espécies específicas. 
Paisagens terrestre e marinha protegidas 
Áreas de terra abarcando costa e mar, onde a interação entre população e natureza no decorrer do 
tempo produziu uma área com características especiais de significativo valor estético, cultural 
e/ou ecológico, e frequentemente com grande diversidade biológica. Resguardar a integridade 
desta interação tradicional é vital para a proteção, conservação e desenvolvimento deste tipo de 
área. 
26 
 
 
 
Área protegida com recursos manejados 
Áreas contendo predominantemente sistemas naturais não modificados, manejada para assegurar 
a proteção e preservação da diversidade biológica a longo prazo, e ao mesmo tempo possibilitar o 
fluxo de produtos naturais e serviços de modo a satisfazer as necessidades da comunidades. 
 
Áreas Protegidas Em Moçambique 
Reserve do Niassa; Reserva do gile; Reserva de búfalo de marromeu; Reserva de pomene; 
Reserva especial de Maputo; Parque nacional de gorongosa; Parque nacional de zinave; Parque 
nacional de Limpopo; Parque nacional de Quirimbas; Parque nacional de Bazaruto; Parque 
nacional de banhine. 
 
12. REINTRODUCAO, TRANSLOCACAO E REPRODUCAO NO CATIVEIRO 
Reintrodução 
 Soltura de indivíduos (ou plantio) retirado do ambiente selvagem ou criados em cativeiro, 
dentro de uma área de sua distribuição histórica. 
 Criar nova população no ambiente original. 
 Reestabelecimento, restauração. 
 
Porque reintroduzir? 
 Meta: restabelecer uma população viável e auto-sustentável por longo tempo de uma 
espécie selvagem. 
 Manejar pequenas populações (.e. aumentar a variabilidade genética). 
 Promover a consciência conservacionista. 
 Aumentar a protecção de habitats. 
 Restabelecer algumas espécies-chave. 
 
 
Tipos de reintrodução 
 
Para propósitos de conservação: Suplementação Introdução - Conservação Translocação; 
27 
 
 
Para outros propósitos: resgate/assistência 
Reintrodução de uma espécie em uma área onde não existe mais 
 
 
Habitat: regiões desérticas da Península Arábica; Extinto na natureza em 1972; Causas da 
extinção: sobre-exploração e competição com animais de rebanhos; Existência de alguns animais 
em cativeiro possibilitou a reprodução em cativeiro; 1982: 21 animais foram reintroduzidos em 
Oman; Desde 1990: 72 animais foram libertados na Arábia Saudita. 
 
Reintrodução: Considerações evolutivas, genéticas e ecológicas 
 Local/habitat de introdução: Topografia, vegetação, etc. 
 Ecologia e comportamento da Espécie: Necessidades de alimento, hábitat, etc 
 Transmissão de doenças 
 Critérios genéticos: Hibridização, depressão exogâmica 
 Critérios evolutivos Persistência a longo prazo, tamanho mínimo viável 
 Monitoramento pós-introdução 
 
 
Problemas na Reintrodução 
 Apenas 30% dos animais de cativeiro soltos sobrevivem. 
Translocação 
28 
 
 
 Liberar novos indivíduos em uma população existente aumentando o seu tamanho e seu 
pool genético. 
 Indivíduos selvagens ou não. 
 Vantagem inicial - criação nos estágios vulneráveis. 
 
Translocação de Indivíduos 
 Apoiar a população 
 Caçados ou pescados 
 
Reprodução em cativeiro (Captive breeding) 
 Etapas da reprodução em cativeiro: Planear uma estratégia de conservação 
 Capturar parte da população selvagem 
 Reprodução em cativeiro 
 Reintrodução 
– Ensaios pré-libertação 
– Monitorização após libertação 
Espécies alvo: Espécies ameaçadas 
 
Problemas da reprodução de animais em cativeiro 
 Existem mais espécies em perigo dos que as que podem ser salvas através da reprodução 
em cativeiro; 
 Algumas espécies não se adaptam ou não se reproduzem em cativeiro. 
 Reforça a incidência na conservação de algumas espécies (mamíferos, aves). 
 Questões éticas (crueldade, etc). 
 Utensílio, ferramenta adicional para complementar, e não substituir, a conservação in-situ. 
 
Novas técnicas para aumentar o sucesso reprodutor 
 Cross-fostering of young (após o nascimento, outros animais “criam” os recém-
nascidos” 
 Incubação artificial dos ovos (tartarugas, aves, anfíbio) 
 Inseminação artificial (ex. pandas) 
29 
 
 
 Transferência de embriões (ex. cavalo de Przewalski) 
 
Alternativas à reprodução em cativeiro 
 Translocação 
 Melhoramento das condições in-situ 
ex.: suplemento de alimentação, controlo de predadores. 
 
 
30 
 
 
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMABIS & MARTHO., Biologia das Populações, 1ªed. Moderna, São Paulo, 1994 
CARVALHO, Julita M. et al. Perda e Conservação dos Recursos Genéticos Vegetais. Centro 
Nacional de Pesquisa de Algodão Campina Grande, PB 2009. 
MARTINS, Marlúcia B & JARDIM Mário Augusto Gonçalves. Reflexões em biologia da 
conservação volume I. Belém, 2018. 
TROMBULAK, S. C., K. et al. Principles of Conservation Biology: Recommended Guidelines 
for Conservation Literacy from the Education Committee of the Society for Conservation 
Biology. Conservation Biology. 2004.

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