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Feridas Neoplásicas Malignas

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Feridas Neoplásicas Malignas 
Educação Continuada 
 
6128 / 6129 
Castro Alves 
edu.cont@accamargo.org.br 
 
Agenda 
 Feridas Neoplásicas Malignas 
Feridas 
Neoplásicas 
Malignas 
Definição 
O que é ? 
Infiltração das células malignas do tumor nas 
estruturas da pele. 
 
Feridas Neoplásicas Malignas 
 Estima-se que 5% a 10% dos pacientes desenvolvam 
feridas, em decorrência do tumor primário ou de 
tumores metastáticos; 
 Expectativa de vida média de seis a 12 meses. 
Essas feridas podem desenvolver um 
aspecto visual desagradável, levando a 
uma deformidade corporal e 
provocando no paciente distúrbio da 
autoimagem e desgaste psicológico, o 
que pode provocar sensação de 
desamparo, humilhação e isolamento 
social. 
Nogueira WP, Agra G, Formiga NS et al. Perfil sociodemográfico, clinico e terapêutico de... 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(8):3039-49, ago., 2017 
Feridas Neoplásicas Malignas 
Formação da FNM 
Crescimento do 
tumor 
•Rompimento da pele 
Neovascularização 
•Fornece substratos 
Invasão da 
membrana basal 
das células 
saudáveis 
•Expansão da ferida 
Ferida 
Neoplásica 
Maligna 
Devido ao seu crescimento, o tumor pode 
exercer pressão e/ou invasão sobre estruturas e 
terminações nervosas.. 
 
 
 
Neovascularização 
Crescimento de 
bactérias 
Compressão 
tumoral 
Liberação de 
histaminas 
LE
SÃ
O
 N
EO
P
LÁ
SI
C
A
 
DOR 
 
 
 
 Na ferida ocorre formação de novos vasos 
sanguíneos (angiogenese); 
 Quando ocorre rompimento destes capilares, 
ocorre sangramento, pois as plaquetas tem 
função diminuída. 
 
 
 
 
 
 
 
Neovascularização 
Crescimento de 
bactérias 
Compressão 
tumoral 
Liberação de 
histaminas LE
SÃ
O
 N
EO
P
LÁ
SI
C
A
 
SANGRAMENTO 
 
 
 
 
Crescimento 
expansivo 
Neovascularização 
Crescimento de 
bactérias 
Compressão 
tumoral 
Liberação de 
histaminas 
LE
SÃ
O
 N
EO
P
LÁ
SI
C
A
 
ODOR 
Massa tumoral necrótica 
Contaminação por microorganismos 
Liberação de gases putrescina e 
cadaverina 
Crescimento 
expansivo 
Neovascularização 
Crescimento de 
bactérias 
Compressão 
tumoral 
Liberação de 
histaminas 
LE
SÃ
O
 N
EO
P
LÁ
SI
C
A
 
 
 
Devido ao processo inflamatório ocorre liberação 
de histaminas 
 
 
 
 
PRURIDO 
Características da FNM 
DOR 
SANGRAMENTO 
ODOR 
PRURIDO 
Depressão 
Ansiedade 
Angustia 
Isolamento social 
Enojamento 
 
 
Classificação 
Estadiamento Característica 
Estágio 1 
 
Pele íntegra; tecido de coloração avermelhada ou violácea; nódulo visível e 
delimitado. 
Estágio 1N 
 
Ferida fechada ou com pequena abertura superficial; ferida seca ou úmida; dor ou 
prurido; sem odor 
Estágio 2 
 
Ferida aberta, envolvendo derme e epiderme; esxudato ausente ou em pouca 
quantidade. 
 
Estágio 3 
 
Ferida que envolve tecido subcutâneo. Friável, ulcerada ou vegetativa, tecido 
necrótico; odor fétido, exsudato; 
 
Estágio 4 
 
Feridas invadindo profundas estruturas anatômicas; exsudato abundante, odor 
fétido e dor. 
 
Classificação proposta pelas enfermeiras Haisfield-Wolfe e Baxendale-Cox em 1999. 
Tratamento 
Radioterapia 
Quimioterapia 
Hormonioterapia 
Laser 
Terapia tópica 
Importante!!! 
 Pacientes em vigência de quimioterapia e radioterapia, 
apresentam melhor resposta à redução da ferida; 
 NÃO indica-se produtos cicatrizantes, pois induzem a divisão 
celular; 
 Em algumas condições, é indicado o uso dos antissépticos, 
considerados citotóxicos para o tecido de granulação. 
 A cicatrização NÃO é uma meta; 
 O objetivo dos cuidados com as feridas, é alcançar o controle dos 
sinais e sintomas. 
Manejo do odor 
 
 Higienização com soro fisiológico a 0,9%; 
 PHMB; 
 Sulfadiazina de prata; 
 Metronidazol; 
 Curativos impregnados com prata. 
Classificação do odor 
Grau I O odor fétido é sentido apenas ao se abrir o curativo 
 
Grau II 
 
O odor fétido é sentido ao se aproximar do paciente, sem abrir o 
curativo 
Grau III 
 
O odor fétido é sentido no ambiente, sem abrir o curativo, e 
caracteristicamente forte e/ou nauseante 
 
Apoio emocional 
ao paciente e 
família. 
Manejo do exsudato 
 
 Higienização com soro fisiológico a 0,9%; 
 PHMB; 
 Curativos absortivos (alginato de cálcio); 
 Gaze como cobertura secundária. 
Característica Volume Odor 
Serosa Pouco: até 5 gazes Ausente 
Sero sanguinolenta Moderado: 5 a 10 gazes Discreto 
Sanguinolenta Acentuado: Mais de 10 gazes Acentuado 
Purulenta 
Manejo da dor 
 
 Administrar opióides antes e após o curativo; 
 Retirar curativo cuidadosamente; 
 Evitar friccionar o leito da ferida; 
 Curativos não aderentes; 
 Observar a necessidade de analgesia após a realização do 
curativo. 
 
Manejo do sangramento 
 
 Manter o meio úmido evitando aderência de gaze no sítio da 
ferida; Retirar o curativo cuidadosamente para não traumatizar; 
 Curativo hemostático (alginato de cálcio); 
 Aplicar pressão nos vasos sangrantes; 
 Radioterapia. 
 
Manejo do prurido 
 
 Investigar a causa do prurido; 
 Aplicar dexametasona creme 0,1% 
 Uso de adesivos hipoalergênicos; 
 Investigar sinais de candidíase cutânea (hiperemia e manchas / 
pápulas esbranquiçadas); 
 Em caso de persistência do sintoma, considerar introdução de terapia 
sistêmica. 
 
Resumindo... 
 
 Cabe à enfermagem proporcionar um cuidado 
humanizado e singular aos pacientes oncológicos, a fim de 
minimizar desconfortos físicos e problemas sociais, psíquicos 
e emocionais que podem ser gerados por conta da doença, 
tornando-se ainda mais acentuados na presença de feridas 
neoplásicas malignas. 
 
 
 
 
 
CASO 1- Paciente R.A, 67 anos, sexo masculino, divorciado, possui 2 filhos, mora 
sozinho, aposentado, é tabagista há 40 anos e etilista (ingere destilados 
diariamente). Diagnóstico: carcinoma espinocelular de laringe, realizou 
laringectomia total há 2 anos, seguido de radioterapia e quimioterapia (Cisplatina 
semanal). Há 3 meses apresenta uma lesão em região cervical de 10x8 cm, com 
secreção purulenta em grande quantidade, sangramento nas trocas de curativos, 
odor presente em todo o ambiente e dor intensa ao manipular a lesão. Paciente 
tem dificuldade para realizar o curativo sozinho, por isso ás vezes solicita ajuda 
para os vizinhos, porém tem receio em pedir algum tipo de ajuda, pois se sente 
constrangido devido ao odor da ferida. Algumas vezes, já ficou mais de 2 dias sem 
trocar o curativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após discutir o caso com o seu grupo, responda as seguintes 
perguntas: 
 
1) Qual as características presente na lesão, que refere-se à ferida 
neoplásica maligna? 
2) Quais as condutas para cada característica? 
3) Como podemos ajudar o paciente em relação à troca diária do 
curativo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
• Agra G, Fernandes MA, Platel ICS, Freire MEMCuidados Paliativos ao 
Paciente Portador de Ferida Neoplásica: uma Revisão Integrativa da 
Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia, 2013; 59(1): 95-104. 
• Lisboa IND, Valença MP. Caracterização de Pacientes com Feridas 
Neoplásicas. Estima, 2016;14(1):21-28. 
• Nogueira WP, Agra G, Formiga NS et al. Perfil sociodemográfico, clínico e 
terapêutico de pacientes com feridas neoplásicas. Rev enferm UFPE on line., 
Recife, 2017;11(8):3039-49. 
• Santos CHM, Bezerra MM, Bezerra FMM, et al. Perfil do paciente ostomizado 
e complicações relacionadas ao estoma. Rev Bras Coloproctologia. 
2007;27:16-9. 
• Rocha JJR. Estomias intestinais - (ileostomias e colostomias) e anastomoses 
intestinais; Revista Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 51-6; (WOCN, 
2009); (SANTOS, V.L.C.G.; CESARETTI, I.U.R. Assistência em 
Estomaterapia: cuidando do ostomizado. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2005).• Habr-Gama A, Araujo SEA. Estomas Intestinais: aspectos conceituais e 
técnicos; In: Santos VLCG, Cesaretti IUR. Assistência em estomaterapia 
cuidando do ostomizado; ed. Atheneu, São Paulo, 2005. 
Obrigada! 
 
www.accamargo.org.br 
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