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TCC Ciências contábeis

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A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO 
MECANISMO NA GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
 
Flávia Pereira Brandão1 
Cristóvão Araripe Marinho2 
RESUMO 
Este artigo tem como objetivo analisar a importância da contabilidade gerencial como 
ferramenta da sobrevivência das micro e pequenas empresas. Buscou-se verificar que 
as ferramentas gerenciais podem trazer o benefício de auxiliar o gestor a tomar 
decisões com mais segurança, nos planejamentos, no desenvolvimento de ações e 
identificando possíveis problemas. Realizou-se um estudo bibliográfico evidenciando 
a importância da contabilidade gerencial para PMEs chegando a conclusão que ao 
utilizar a contabilidade, ainda que apenas a contabilidade gerencial, que é a base de 
uma administração segura, os casos de sucesso e de “sobrevivência” dessas 
empresas, mediante a utilização das demonstrações contábeis, as análises e índices 
como ferramenta gerencial aumentaria de maneira significativa, além de possibilitar 
um melhor acompanhamento do desempenho do negócio. 
Palavras-Chave: Gestão da empresa, Contabilidade, Tomada de decisão. 
 
1. INTRODUÇÃO 
No Brasil a maioria das empresas são formadas por Micro e Pequenas 
Empresas. Tendo em vista a importância considerável para a economia, pois elas 
auxiliam de forma significativa para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), que 
são as somas de todos os bens e serviços produzidos no país. 
O objetivo do trabalho é enfatizar a importância da contabilidade gerencial 
como uma ferramenta de auxílio na sobrevivência das Micro e Pequenas Empresas, 
considerando-a um instrumento indispensável aos gestores, promovendo um 
conhecimento teórico e uma visão geral para as tomadas de decisão. 
 Nesse sentido, vamos ressaltar as principais diferenças entre a 
contabilidade que atende aos usuários externos, tais como: investidores, autoridades 
governamentais e a Contabilidade Gerencial, Análise das demonstrações contábeis e 
 
1 Aluno concluinte do curso de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade Estácio de Sá. 
2Professor (a) Orientador (a) do artigo da Universidade Estácio de Sá. 
os índices financeiros/econômicos que serão utilizados pelas Pequenas e Médias 
Empresas (PMEs). 
A relevância em abordar esse tema é para esclarecer o despreparo de 
muitos gestores, na maioria das vezes inexperiente, no entanto, abrem uma empresa 
afim de alcançar um lugar significativo, porém não toma as devidas atitudes para se 
manter no mercado. 
A Contabilidade Gerencial é a peça fundamental para o sucesso de um 
Gestor e da empresa qual é gerida. Esse tema vem com o objetivo de fomentar o 
conhecimento de muitos empresários que ao constituir uma empresa, não cerca todas 
as situações possíveis que podem acontecer. Dessa forma, busco de maneira teórica, 
expor as soluções cabíveis para uma tomada de decisão. 
Diante do contexto apresentado, este trabalho busca responder 
a seguinte pergunta de pesquisa que representa o problema pesquisado: 
Quais procedimentos os gestores devem tomar para a sobrevivência da sua empresa? 
O objetivo deste trabalho é analisar a importância da contabilidade 
gerencial no processo de tomada de decisão para a sobrevivência das micro e 
pequenas empresas. Buscou-se verificar os benefícios no qual as ferramentas 
gerenciais podem auxiliar o gestor no processo de tomada de decisão. 
 No atual cenário, estamos vivenciando uma pandemia, qual é notável o 
alto índice de empresas fechando as portas por não terem uma gestão eficiente. 
 O objetivo da contabilidade gerencial é fornecer informações a respeito da 
vida operacional de uma organização. As informações fornecidas podem ser 
relacionadas a qualquer área de uma empresa, seja a de Custos, Financeira, 
Tributação, Gestão de Pessoas, a fim de alcançar a lucratividade da empresa. 
 O grande diferencial da Contabilidade Gerencial é a informação segura e 
eficaz, que contribui para o crescimento da empresa, dando resultados econômicos 
positivos, cooperando para o desenvolvimento econômico do país. 
 A maioria dos contadores, tem a preocupação apenas em cumprir as 
exigências fiscais e deixam de assessorar os clientes. 
 A finalidade deste trabalho é incentivar desde os gestores de micro e 
pequenas empresas até os profissionais da área contábil a desenvolverem e seguirem 
essas informações que auxiliem na tomada de decisão e demonstrar o quanto é 
valiosa as informações gerenciais. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
Pode-se dizer que a contabilidade gerencial é uma ferramenta utilizada com 
o objetivo de proporcionar informações úteis e práticas para a tomada de decisão, 
buscando adequar aos relatórios contábeis, a real situação financeira – econômica da 
empresa, e as suas necessidades. A contabilidade gerencial é desconhecida ou pouco 
utilizada para grande parte dos pequenos empresários que tomam suas decisões 
levando em consideração apenas seu conhecimento prático. 
O pequeno empresário pode e deve utilizar da informação contábil em sua 
empresa, para que seus atos sejam aplicados de forma segura e consciente, apoiados 
em informações que aumentarão as chances de acertos em suas decisões. 
Para IUDÍCIBUS (2020, p.4): 
A Contabilidade Gerencial tem em seu cerne única e exclusivamente 
a finalidade interna de atender à administração da empresa, com 
informações úteis, tempestivas e confiáveis para um processo de 
decisão assertivo do gestor. 
 
O intuito da Contabilidade Gerencial é conceder informações acerca da 
vida operacional de uma organização. As informações fornecidas podem ser 
relacionadas a diversas áreas de uma empresa, como a de Custos, Financeira, Fiscal, 
Departamento Pessoal, até a lucratividade da empresa. 
Para Raza em sua publicação para o boletim CRC/SP (2008, p.16), “a falta 
de informações é o grande vilão nas pequenas empresas”, muitos empreendedores 
possuem o capital e resolvem montar um negócio desconhecendo todos os outros 
fatores necessários ao sucesso das empresas. 
Ainda, segundo IUDÍCIBUS (2020, p. 294), 
Uma das funções mais importantes da Contabilidade Gerencial 
consiste em fornecer informações hábeis para a avaliação de 
desempenho. Esse desempenho pode ser considerado não somente 
em relação à apuração de resultados por produto ou por serviço, mas 
envolve uma apreciação de “quão bem” se comportaram os vários 
setores da empresa em relação às metas previstas. 
 
A contabilidade gerencial se baseia na escrituração constante dos 
documentos, que possam interferir no patrimônio empresarial. 
HENRIQUE, Manoel de Almeida (2016 p.26): 
Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam 
lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os 
documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna 
ou externa, que apoiam ou componham a escrituração. 
O grande diferencial é a informação eficiente e eficaz que auxilia no 
crescimento da empresa, gerando resultados econômicos favoráveis, cooperando 
para desenvolvimento econômico do país. 
Grande parte dos contadores se dedicam apenas a cumprir obrigações e 
deixam de assessorar os clientes. Isso é um erro gravíssimo, pois os clientes como 
pessoas leigas no assunto, não dispõe de conhecimentos técnicos. 
Horngren, Sudem e Stratton (2004, p.4) definem a Contabilidade Gerencial 
como “o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e 
comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais”. 
Um grande desafio para o contador é informar os empreendedores sobre o 
papel da contabilidade, e prestar informações úteis para gerir o negócio. 
Será apresentado neste trabalho a necessidade de utilização da ferramenta 
gerencial para que o número de mortalidade das pequenas empresas diminua. 
IUDÍCIBUS (2020, p.4): 
A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, 
como um enfoque especial conferido a várias técnicas e 
procedimentos contábeisjá conhecidos e tratados na contabilidade 
financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de 
balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de 
detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação 
diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu 
processo decisório. 
 
Na atual situação econômico-social é possível perceber que as micro e 
pequenas empresas necessitam de informações importantes ao negócio, para se 
estabilizarem no mercado e promoverem a continuidade do empreendimento. Neste 
sentido, a contabilidade gerencial pode auxiliar as organizações sobre o seu negócio, 
tendo em vista que seu objetivo principal é conceder informações que possam ser 
utilizadas como apoio a tomada de decisão. 
Logo, a Contabilidade Gerencial é uma ferramenta de apoio ao empresário, 
é fundamental para a gestão de negócios. Os sistemas de contabilidade gerencial são 
necessários por fornecer informações úteis, oportunas para as atividades de controle, 
avaliação do custo dos produtos e dos desempenhos dos gerentes. 
 
2.1 CONTABILIDADE 
2.1.1 ORIGEM 
A Contabilidade avança desde o início da civilização e, durante um longo 
período, foi conhecida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava-se métodos 
específicos, que foram se aprimorando, sendo algumas delas usadas até hoje. 
A História da Contabilidade possuía diversos períodos, de acordo com os 
vários estudiosos. 
Segundo o Prof. Federigo Melis, em seu livro “Storia della Ragioneria” 
(História da Contabilidade) de 1950, citado por Alves (2017, p.8), a contabilidade 
divide-se em quatro períodos distintos: 
• Contabilidade Antiga: período que se iniciou com as primeiras civilizações e foi 
até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci, cujo autor foi Leonardo 
Fibonacci, o Pisano. 
• Contabilidade Medieval: período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, 
quando apareceu o “Tratactus de Computis et Scripturis” (Contabilidade por 
Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494, enfatizando que 
a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números 
positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os 
ramos do conhecimento humano. 
• Contabilidade Moderna: período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento 
da Obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, da 
autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Esta foi uma 
obra marcante na história da Contabilidade. 
• Contabilidade Científica: período que se inicia em 1840 e continua até os dias 
de hoje. 
2.1.2 ESCOLA NORTE-AMERICANA 
A escola Norte-Americana surgiu no começo do século XX, tonando-se 
uma das escolas mais importantes no mundo, tornando-se atuante, estabelecendo 
regras em diversas áreas da contabilidade, contribuindo positivamente na 
contabilidade gerencial. 
Segundo IUDÍCIBUS et al. (2017 p.14) “O surgimento das gigantescas 
corporations, principalmente no início do século XX, aliado ao formidável 
desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento 
que aquele país experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o 
avanço das teorias e práticas contábeis norte-americanas.” 
A American Association of Public Accountants (AAPA) foi fundada em 1887, 
direcionando suas ações na evolução da qualidade da informação contábil, na 
regulamentação dos processos contábeis e na divisão da Contabilidade em duas 
vertentes: a financeira e a gerencial. 
Ainda segundo IUDÍCIBUS (2015, p.21): 
Predomina, nos textos americanos, a preocupação com o usuário da 
informação contábil. A Contabilidade é sempre utilizada e apresentada 
como algo útil para a tomada de decisões. A teoria contábil americana 
não deseja, de partida, endeusar demasiadamente a importância da 
Contabilidade no contexto do conhecimento humano, mas, lenta e 
seguramente, por meio da solidez dos argumentos apresentados e 
dos exemplos, o leitor acaba percebendo a verdadeira e efetiva 
importância desta disciplina, no contexto administrativo. 
 
2.1.3 CONTABILIDADE NO BRASIL 
O conhecimento mais antigo relativo à contabilidade e os seus métodos no 
Brasil ocorreu da mesma forma que em outros lugares do mundo. O seu 
desenvolvimento está ligado ao desejo dos comerciantes de aperfeiçoar a qualidade 
da gestão do seu patrimônio. Os estudos sobre a contabilidade no País ocorreram 
logo no início do século XIX. 
A primeira profissão liberal no brasil, foi em 1869 através do decreto 
Imperial n. 4.475 onde foi criada a Associação dos Guarda-livros da Corte. 
A partir de 1970, a contabilidade obteve destaque, pois as companhias 
abertas passaram a ser obrigadas a ter suas demonstrações contábeis alinhadas à 
sua estrutura e passar por auditorias, realizadas por auditores independentes. Outro 
fato importante dentro do avanço contábil, foi a influência da escola norte-americana, 
que deu origem a regulamentação dos princípios contábeis, e a divulgação da Lei no. 
6.404, de 15 de dezembro de 1976. 
Alves (2017, p.24) em seu livro A Teoria da Contabilidade descreve os fatos 
que marcaram a contabilidade no brasil: 
• 1902 — Surgiu a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, voltada 
para o ensino de contabilidade. 
• 1940 — Foi criada a primeira Lei das Sociedades Anônimas (S/A), que definia 
regras para avaliação de ativos, apuração e distribuição dos lucros da empresa, 
criação de reservas, padrões para a divulgação de balanço e métodos para a 
divulgação dos lucros e perdas. 
• 1946 — Surgiu a Faculdade de Ciências Contábeis Econômicas e 
Administrativas da Universidade de São Paulo (USP), instaurando os cursos de 
Ciências Contábeis e Atuariais. 
• 1946 — Foi criado o CFC, visando regulamentar as normas contábeis. 
• 1976 — Lei no. 6.404/1976, que estabeleceu as normas sobre as Sociedades 
por Ações. 
• 2007 — Lei no. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, para modificar e revogar 
a Lei no. 6.404/1976 e a Lei no. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, tratando da 
elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. 
De acordo Iudícibus, Marion e Faria (2017, p.16) “O Brasil é um país 
extremamente interessante para o estudo da evolução da Contabilidade, 
principalmente para os demais países em desenvolvimento”. 
A contabilidade passou por várias mudanças e passará por outras 
futuramente. No entanto, é certo que ela precisa acompanhar o progresso de forma 
integrada, pois as suas práticas devem ser reconhecidas e compreendidas de modo 
universal. 
2.1.4 CONTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS 
O profissional da área contábil atualmente deve ter conhecimento e uma 
vasta experiência. Com as transformações, as mudanças e os avanços tecnológicos, 
as informações das empresas são divulgas rapidamente e a Contabilidade deve 
acompanhar esse desenvolvimento. 
A contabilidade fornece informações do patrimônio da empresa para os 
administradores visualizarem a situação real da empresa com destaque para o 
controle e planejamento. Ela existe desde que o ser humano sentiu a necessidade de 
identificar, quantificar e cuidar dos seus bens, não importando a forma e os critérios 
utilizados. Os primeiros fatos que surgiram de um registro contábil e a história da 
contabilidade foi em relatos históricos que se percebe que as informações tinham 
como propósito memorizar os eventos que lhe diziam respeito dos simples atos 
comerciais até dados de plantio e colheita ou no controle de seu rebanho. 
Segundo IUDÍCIBUS (2015, p.7): 
O objetivo básico da Contabilidade, portanto, pode ser resumido no 
fornecimento de informações econômicas para os vários usuários, de 
forma que propiciem decisões racionais. 
A contabilidade permite que o usuário das informações possa tomar 
decisões necessárias com segurança baseada em dados confiáveis. 
2.1.5 ESCRITURAÇÃO 
A escrituração Contábil deverá ser “adotada por todas as entidades,independente da natureza e do porte, na elaboração da escrituração contábil, 
observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver” 
(Resolução CFC N°1.330/11). Portanto, é obrigatória para todas as entidades, 
inclusive Micro e pequenas empresas. 
“Escrituração Contábil é o ato de se registrar nos livros da empresa as 
movimentações ocorridas no seu Patrimônio” FÁVERO (1995, p.113) 
2.1.6 USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 
IUDÍCIBUS et al (2000, p.69) descrevem: 
Os usuários tanto podem ser internos como externos e, mais ainda, 
com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas 
pela Entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, 
suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e das 
mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de 
inferências sobre o seu futuro. 
2.1.6.1 USUÁRIOS INTERNOS 
Como usuários internos das informações contábeis temos aqueles que 
estão diretamente ligados à empresa e utilizam os dados contábeis, para fins de 
administração e controle de modo geral, temos: 
 a) o titular da firma individual (atualmente, denominado “empresário”), os 
sócios e os acionistas da sociedade; e 
 b) os diretores, os gerentes e os administradores de todos os níveis. 
2.1.6.2 USUÁRIOS EXTERNOS 
Os usuários externos não estão ligados diretamente nas atividades da 
empresa, mas se beneficiam dos seus dados. 
Como usuários externos das informações produzidas pela contabilidade, 
podemos citar: 
 a) bancos e fornecedores; 
 b) Governo (fiscalização); 
 c) auditores externos etc. 
As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para 
usuários externos em geral, com finalidades distintas e necessidades 
diversas. Governo, órgãos reguladores, autoridades tributárias, 
bancos, fornecedores, clientes, por exemplo, os quais podem 
determinar especificamente exigências para atender a seus próprios 
interesses. IUDÍCIBUS (2020, p. 11) 
2.1.7 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
O sistema de informação contábil representa, na atualidade, uma 
ferramenta importante que auxilia os gestores nos processos de gestão e nas tomadas 
de decisão. Com os avanços da tecnologia, com as recorrentes mudanças, foi 
necessária uma adaptação no mundo contábil, no entanto, a importância crescente 
desses sistemas ocorre devido aumento no volume de dados e informações das 
organizações, propiciando uma grande complexidade no ato de administrar. 
Sem o apoio da tecnologia e dos sistemas de informação 
computadorizados, não é mais possível gerenciar de forma eficiente uma organização. 
Segundo BEUREN E MARTINS (2001, p.22): 
Os sistemas de informação têm uma relação direta com o processo de 
gestão, pois são eles que dão o suporte informacional a todas as áreas 
da organização, contemplando as etapas do processo de gestão. 
2.2 EMPRESA 
Uma empresa é uma atividade econômica de produção, venda de bens ou 
serviços cuja finalidade é o lucro. 
Com isso torna-se necessário a utilização de ferramentas para o sucesso 
da organização para que obtenha o lucro esperado, reduza a possibilidade de 
fracasso ou até mesmo a falência. É fundamental a aplicabilidade da contabilidade 
gerencial como ferramenta de para que o gestor tome uma decisão segura e alcance 
o objetivo esperado. 
Para que os objetivos sejam alcançados as empresas contam com alguns 
recursos, de acordo com Fabretti (2003, p.36): 
A empresa contrata força de trabalho, com ou sem vínculo 
empregatício, combinando capital e trabalho e adotando tecnologia e 
métodos de administração eficientes, organiza sua atividade 
econômica, objetivando a produção ou circulação de bens ou a 
prestação de serviços, visando obter lucro que lhe permita 
desenvolver-se e remunerar adequadamente o capital nela investido. 
2.3 MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
A Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi criada 
pela Lei Complementar nº. 123/2006 para regulamentar o disposto na Constituição 
Brasileira, que prevê o tratamento diferenciado e favorecido à microempresa e à 
empresa de pequeno porte. 
A classificação das Micro e Pequenas Empresas em função do número de 
empregados segundo Sebrae: 
• Indústrias e empresas de comércio e serviço com até 19 empregados são 
consideradas microempresas. 
• Indústrias com 20 a 99 empregados e empresas de comércio e serviço que 
possuam de 10 a 49 funcionários são consideradas empresas de pequeno 
porte. 
• 22 Indústrias que possuam de 100 a 499 empregados e empresas de comércio 
e serviços que possuam de 50 a 99 funcionários são consideradas empresas 
de porte médio. 
• Indústrias com mais de 500 ou mais empregados e empresas de comercio e 
serviço com 100 ou mais empregados são consideradas empresas de grande 
porte. 
Segundo Sebrae, as micro e pequenas empresas representam 99% do 
número de empresas no Brasil, contribui com 27% do PIB na economia brasileira. 
Sua existência é de extrema importância, por ser geradora de empregos no 
país. Importante destacar que a maioria destas empresas quem administra é sócio 
principal que em sua maioria, não tem formação profissional na área da contabilidade, 
dificultando a administração. As empresas de pequeno e médio porte não tem um 
profissional para fornecer as informações gerenciais para controle e a tomada de 
decisão. 
Outro fator importante é que as micro e pequenas empresas são familiares, 
ou seja, onde os funcionários são membros da família e não sabem aplicar as técnicas 
de planejamento financeiro. 
Sem o conhecimento básico de gerenciamento, fica difícil manter a 
empresa gerando lucro. Na maioria das vezes leva a empresa ao fracasso. 
Os escritórios de contabilidade em sua maioria estão preocupados 
com a quantidade de clientes, e não com a qualidade dos serviços 
oferecidos, temem aumentar os preços para oferecer assessoria 
necessária e perder o cliente. Sem um planejamento financeiro e 
assessoria necessária torna-se impossível o sucesso do negócio, o 
que na maioria dos casos leva a falência por falta de uma gestão 
eficaz. (RAZA, 2008 p.16). 
Se faz necessário o conhecimento gerencial para administrar uma 
empresa, pois quando existe planejamento, visando um objetivo, as chances de 
lucratividade e sucesso da empresa será sempre maior. 
2.4 CONTABILIDADE GERENCIAL 
A contabilidade gerencial auxilia na administração da empresa, 
colaborando em seu planejamento estratégico, para gerar aumento dos lucros da 
empresa, com a redução de custo. 
A contabilidade gerencial não pode ser tratada como simples 
ramificação da contabilidade financeira ou geral, criada para o registro 
e controle de operações típicas de um tipo de entidade. Ela deve ser 
considerada como um processo que surgiu da necessidade das 
entidades, especialmente daquelas que visam ao lucro, em promover 
a redução dos custos e a melhoria da qualidade de seus produtos, 
sejam eles em forma de bens ou de serviços, para maximizar a 
satisfação do cliente. (MARION e OSNI 2017, p.10) 
Crepaldi (2017, p.8) define a Contabilidade Gerencial: 
Contabilidade gerencial é o ramo da contabilidade que tem por objetivo 
fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os 
auxiliem em suas funções gerenciais. É voltada para a melhor 
utilização dos recursos econômicos da empresa, por meio de um 
adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de 
informação gerencial. Corresponde ao somatório das informações 
demandadas pela administração da empresa com o objetivo de 
subsidiar o processo decisório, mas sem desconsiderar os 
procedimentos utilizados pela contabilidade societária. 
A contabilidade gerencial originou-se perante a crescente complexidade 
dos negócios nas organizações, gerando a necessidade de conhecimento mais 
apurado de outros ramos da contabilidade, como complemento da contabilidade 
financeira, que é voltada para atender aos requisitos tributários e demais usuários 
direcionando no processo de tomadade decisão, tornando-se uma importante 
ferramenta para o planejamento. Ela utiliza de dados financeiros e operacionais para 
as micro e pequenas empresas. Esses dados financeiros são gerados pelo setor 
contábil, onde a principal finalidade é atender ao fisco, no cumprimento das exigências 
legais. 
2.4.1 APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM MICRO E PEQUENAS 
EMPRESAS 
O planejamento é a palavra mais importante na vida útil de uma empresa, 
faz-se necessário o apoio contábil nas micro e pequenas empresas a fim de levá-la a 
uma boa administração. Atualmente, contadores visam apenas cumprir as obrigações 
contábeis e não fazem uma assessoria efetiva e deixam de apoiar um micro e pequeno 
empresário em suas decisões gerencias. Muitos empresários são desprovidos de 
conhecimento técnico, onde, por não ter um suporte eficaz de seus contadores, 
acabam levando a empresa ao fracasso. 
Segundo Crepaldi (2017, p.6): 
As empresas que utilizam um sistema integrado de contabilidade 
gerencial possuem diferencial positivo em relação às que não 
possuem, sendo importante no controle dos processos, de forma que 
se possa planejar e analisar sobre o futuro, antecipando possíveis 
problemas que possam acontecer, para aplicação de ações corretivas 
no alcance de objetivos, com previsões de benefícios que poderão ser 
oferecidos aos seus clientes. 
Assim, podemos afirmar que para o sucesso de uma organização exige 
muito de um comprometimento dos contadores no auxílio dos gestores para tomada 
de decisão. 
2.5 FERRAMENTAS GERENCIAIS EFICIENTES E EFICAZES PARA GESTÃO 
Na contabilidade gerencial existe diversas ferramentas de gerenciamento 
para atender a necessidade da empresa. O objetivo maior no uso dessas ferramentas 
é apresentar os gestores que o uso delas pode servir para tomada de decisão. 
2.6 PLANEJAMENTO E CONTROLE 
O sistema de informação gerencial requer organização para geração dos 
relatórios, para auxiliar os usuários. É fundamental compreender o conhecimento 
contábil de todos, e desenvolver informações para os diferentes níveis de usuários, 
para que seja possível efetuar o controle posterior. 
O planejamento é indispensável, é um ponto de partida para o andamento 
das funções gerenciais, sendo determinante para o processo que antecede a tomada 
de decisão. 
A prática do gestor em aproveitar-se da contabilidade gerencial como 
método de gestão e suporte ao planejamento, auxilia no sucesso da empresa, 
possibilitando a confirmação de que as decisões tomadas foram acertadas. 
Segundo Oliveira (1990), comentando por Padoveze (2010, p.51) 
Se o sistema de informações gerenciais não for atualizado 
periodicamente, poderá ficar numa situação de descrédito perante 
seus usuários. 
 O planejamento consiste no processo inicial em elaborar relatórios que 
atendam os enfoques dos diferentes níveis de usuários para controle posterior. Segue 
abaixo as mais importantes formas de planejamento e controle no âmbito da 
contabilidade gerencial. 
2.6.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
O Planejamento Tributário na maioria das vezes é desconhecido por muitos 
gestores de diversas empresas, onde na verdade, é uma grande ferramenta contábil 
que auxilia na redução dos custos e encontra maneiras para otimizar a carga dos 
tributos aplicando medidas legais. O planejamento Tributário é útil para todo tipo de 
empresa, independente do seu tamanho ou segmento. 
2.6.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
Para que todos na empresa conheçam os objetivos definidos e direcionem 
esforços nas estratégias para alcançá-los, é necessário formalizar um plano escrito. 
O plano deve ser apresentado de forma simples e objetiva, para que todos 
saibam exatamente o que devem fazer, qual a parcela que cabe a cada um na 
empresa para que o objetivo maior seja alcançado. O plano deve ser encarado como 
um roteiro que engloba duas partes principais: 
1. A parte menos sujeita a mudanças do planejamento que é composta pela 
definição do negócio e pela identidade da empresa, ou seja, sua missão, visão 
e valores éticos. 
2. A parte mais sujeita a variações, adaptações ou atualizações é a que envolve 
a análise do ambiente, definição de objetivos, estratégias e metas, aliados à 
constante análise de riscos associados a cada uma dessas variáveis. 
O planejamento estratégico, embora seja elaborado pelo dono da empresa 
ou pelos gerentes, deve ser posto em prática por todos os empregados que formam a 
estrutura da empresa. Inclusive é importante ouvir os empregados quando da 
elaboração do Planejamento Estratégico. 
2.7 RELATÓRIO CONTÁBEIS PARA FINS GERENCIAIS 
A contabilidade pode fornecer inúmeros relatórios para utilização no 
processo de gerenciamento de uma empresa. Variando de acordo com a atividade e 
com o tipo de informação que os gestores julgarem pertinentes e necessárias. 
Alguns exemplos de ferramentas gerenciais são: análise de balanços, 
orçamento empresarial, cálculo dos custos, análise da margem de contribuição, fluxo 
de caixa e ponto de equilíbrio, entre outros. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com a implementação da Contabilidade Gerencial nas micro e pequenas 
empresas, passaram a ter uma taxa de sobrevivência maior no mercado. Visando a 
melhoria de gestão nas micro e pequenas empresas, este trabalho selecionou alguns 
instrumentos da contabilidade gerencial, para melhorar o desempenho organizacional 
e o que poderia ser feito para diminuir a mortalidade dessas empresas. O trabalho 
apresentado teve como objetivo principal, mostrar a importância da contabilidade 
gerencial para as micro e pequenas empresas para melhoria do processo da tomada 
de decisão. Os gestores de acordo com a necessidade da empresa podem moldar a 
contabilidade gerencial. 
Diante do exposto, quanto mais a contabilidade gerencial for utilizada como 
ferramenta de otimização, maior será a segurança a tomada de decisão e execução 
de todo planejamento feito e que a continuidade do empreendimento seja reservada. 
4. REFERENCIAS 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALMEIDA, Henrique Manoel de. Livros contábeis a escrituração contábil no atual cenário 
tributário, 1ª edição. [São Paulo, SP: Editora Trevisan, 2016. 9788599519929. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788599519929/. Acesso em: 24 Mar 2021. 
ALVES, Aline. Teoria da Contabilidade. [Porto Alegre, RS]: Grupo A, 2017. 9788595022805. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595022805/. Acesso em: 01 Abr 
2021. 
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Prática, 8ª edição. [São Paulo, SP]: Grupo GEN, 2017. 9788597011654. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597011654/. Acesso em: 23 Mar 2021 
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sobre sua aplicação no processo de gestão. Revista Contabilidade & Finanças, [S. l.], v. 12, n. 26, p. 
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https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/34053. Acesso em: 23 Mar. 2021. 
CHARLES T. Horngren, G. L. (2004). Contabilidade gerencial. 12a edição. São Paulo, SP: Editora 
Horng PrenticeHall, 2004. Acesso em : 21 Mar 2021. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. (CFC). Disponível em: 
https://cfc.org.br/tecnica/perguntas-frequentes/obrigatoriedade-de-escrituracao-contabil/. Acesso em 
21 Mar 2021. 
FABRETTI, Láudio Camargo. Prática tributária da micro, pequena e média empresa, São Paulo: 
Atlas, 2003. 
FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e Prática. São Paulo, SP: Editora Atlas, 1995. 
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9788522496242. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522496242/. 
Acesso em: 23 Mar 2021 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial - Da Teoria à Prática. São Paulo, SP: Grupo GEN, 
2020. 9788597024197.Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597024197/. Acesso em: 23 Mar 2021 
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[São Paulo, SP]: Grupo GEN, 2017. 9788597011630. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597011630/. Acesso em: 25 Mar 2021. 
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9788547220891. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547220891/. 
Acesso em: 01 Abr 2021. 
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil, 7ª edição. [São Paulo, SP]: Grupo GEN, 2010. 9788522486960. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522486960/. Acesso em: 23 Mar 2021 
RAZA, Cláudio. Informações contábeis: o cliente não sabe pedir e o escritório contábil, na sua 
grande maioria, não está preparado para fornecer. Boletim CRC SP, São Paulo, n.166, p.16-17, 
maio 2008. 
SEBRAE. Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. Disponível em: 
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Acesso em: 10 Mar 2021.

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