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RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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(
Faculdades Integradas Norte do Paraná - UNOPAR
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
) (
Manoella de Moraes Albernaz Henriques
) (
RELATÓRIO DO ESTÁGIO 
Curricular Obrigatório Ii: Anos Iniciais do Ensino Fundamenta
L
)
 (
São Francisco do Itabapoana
2021
)
 (
Manoella de Moraes Albernaz Henriques
)
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RELATÓRIO DO ESTÁGIO 
Curricular Obrigatório Ii: Anos Iniciais do Ensino Fundamenta
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Relatório apresentado a
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 do Curso de Pedagogia.
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 (
São Francisco do Itabapoana 
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................6
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	7
2	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	9
3	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA, ASSIM COMO A ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA	11
4	A ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC (MEIO AMBIENTE, ECONOMIA, SAÚDE, CIDADANIA E CIVISMO, MULTICULTURALISMO E CIÊNCIA E TECNOLOGIA)	13
5	METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS, CONFORME RESPECTIVO ESTÁGIO	15
6	PLANOS DE AULA	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de levar os acadêmicos a procederem de estudos mais aprofundados a respeito da regência no ensino fundamental, com base em leituras selecionadas e vídeos definidos pelos professores do curso, de forma a aumentar a base de conhecimentos dos alunos de graduação em pedagogia.
Em função da pandemia de COVID-19, os estágios obrigatórios não podem ser cumpridos e, por isso, outras formas de aquisição de aprendizados e conhecimentos precisam ser desenvolvidas para que os estudantes não sejam prejudicados.
Neste estudo, o processo de ensino-aprendizagem é avaliado a partir do contexto da interdisciplinaridade, da busca por levar o aluno a contextualizar todos os conteúdos compreendendo que cada um deles faz parte de sua realidade e, assim, transformando a forma de estudar, de avaliar os ensinamentos e de transferi-los para o cotidiano.
Atualmente, diferentes temas precisam ser inseridos na realidade dos alunos para que a educação se torne, de fato, significativa para a vida e para o desenvolvimento. Há uma conexão entre esses temas, meio ambiente, saúde, cidadania, tecnologia, entre tantos outros, cada um com sua contribuição para a formação de pessoas conscientes de seu papel na sociedade no presente e no futuro.
Através do desenvolvimento do presente estudo, todas essas estruturas foram avaliadas, as especificidades nos modos de abordagem foram levadas em consideração e estratégias foram pensadas para que não apenas se saiba de sua existência, mas para que sejam realmente integradas na prática pedagógica para o alcance de uma educação que ultrapassa a grade curricular, mas que se destina para a vida, para a formação de cidadãos que possam transformar seus espaços e sua realidade.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Quando se fala em interdisciplinaridade, deve-se recordar que o tema tem sido debatido de forma muito ampla, com enfoque epistemológico e pedagógico, sendo que carregam em si conceitos diferenciados, mas que podem oferecer uma complementação entre si. 
Ao longo da história, a interdisciplinaridade vem se tornando mais valorizada em função de sua capacidade de integrar em um mesmo esforço educacional diferente vieses, por meio dos quais o maior benefício recai sobre os alunos, pois passam a receber conhecimentos passíveis de inserção real em seu cotidiano. 
Diferentes autores vêm afirmando que é preciso conduzir o ensino de maneira interdisciplinar, como forma de possibilitar aos educandos uma visão muito mais ampla a respeito de tudo que aprendem e da forma como esses conhecimentos se relacionam com seu cotidiano, com suas atividades diárias e sua vida, dentro e fora da escola.
Ainda que o estudo recaia sobre um único tema, deve-se recordar que este não apresenta apenas uma abordagem, uma forma de ser visto e compreendido e, assim, a interdisciplinaridade trata-se de um meio de direcionar diferentes olhares para um mesmo problema, encontrando diferentes modos de responder a ele pelas diversas pessoas e nos variados momentos da vivência cotidiana. 
Mais do que uma atitude, a interdisciplinaridade representa o ouvir a inúmeras vozes inseridas dentro de um mesmo grupo. A abordagem interdisciplinar reconhece que um tema jamais pode ser limitado dentro de um único cenário, pois sua aplicação nunca foi ou será única, ele pode ter diferentes aplicações de acordo com o momento e com o cenário no qual está inserido. O próprio currículo das escolas deve levar em consideração a abordagem interdisciplinar de todos os seus conteúdos como uma ferramenta para que o processo de ensino-aprendizagem seja mais significativo, mais amplo e tenha contribuições muito mais expressivas para a vida dos educandos.
Thisesen (2008, p. 546) enfatiza que a interdisciplinaridade:
[...] será articuladora do processo de ensino e de aprendizagem na medida em que se produzir como atitude, como modo de pensar, como pressuposto na organização curricular, como fundamento para as opções metodológicas do ensinar, ou ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da educação.
Fica evidente que a interdisciplinaridade trata-se de uma ferramenta para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo, amplo e capaz de agregar conhecimentos reais, que os educandos possam contextualizar, ou seja, transferir da teoria para sua prática cotidiana. Para isso, a preparação dos docentes também deve ser conduzida com foco nessa interdisciplinaridade, para que recebam esses conhecimentos em sua formação e saibam de que forma aplicá-los (THIESEN, 2008).
Destaca-se, ainda, que um estudo fragmentado, no qual cada conteúdo é pensado apenas para esclarecer suas próprias especificidades, sem uma preocupação no sentido de demonstrar sua relação com outras áreas do conhecimento, traz uma evolução parcial, aquela que não considera o cenário da educação e do processo de formação como um todo e, com isso, os resultados alcançados também são parciais se comparados com as práticas interdisciplinares (THIESEN, 2008).
A divisão das ciências das áreas de estudo ocorreu em face dos diferentes pensamentos, em áreas diversas, que precisavam ser apresentados, esclarecidos aos educandos e, assim, em um primeiro momento, a idéia de separar os conhecimentos por áreas e trabalhar em cada uma delas pareceu uma forma simples de levar essas informações ao público. No perpassar dos anos, porém, evidenciou-se o fato de que essa separação não pode guiar o processo de ensino e aprendizagem, pois ainda que existam diferentes áreas do saber, todas elas devem convergir para um objetivo maior, a aprendizagem que contribua para a evolução do indivíduo (THIESEN, 2008).
O que se pode afirmar no campo conceitual é que a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos objetos de estudo. Independente da definição que cada autor assuma, a interdisciplinaridade está sempre situada no campo onde se pensa a possibilidade de superar a fragmentação das ciências e dos conhecimentos produzidos por elas e onde simultaneamente se exprime a resistência sobre um saber parcelado (THIESEN, 2008, p. 547).
A citação acima, apresentada de forma fiel ao texto em análise, demonstra que o autor não destaca apenas uma forma de conceituar a interdisciplinaridade, mas esclarece que existem diferentes possibilidades.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
O PPP – Projeto Político Pedagógico trata-se de um importante documento por meio do qual as concepções pedagógicas, os esforçospara o bom andamento da educação e as ferramentas disponíveis para isso são destacados e, assim, todos os integrantes do grupo podem contar com um apoio para sua atividade de forma melhorada e mais organizada. 
De acordo com Rodrigues (2013), compreender a concepção pedagógica que rege as atividades de uma escola é fundamental para os professores, pois assim eles passam a conhecer as metodologias preconizadas pela escola, tornam-se capazes de desenvolver atividades que se enquadrem nessas concepções e, como resultados conseguem atender os alunos de modo mais qualificado e efetivo. A concepção pedagógica não se refere apenas ao modo de conduzir cada disciplina, mas de que forma associar essas disciplinas (abordagem interdisciplinar) para que sua compreensão se torne mais ampla.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
Minini (2009) destaca que todas as instituições de ensino precisam definir suas concepções pedagógicas de forma clara e específica, não apenas como um esforço para atender às demandas legais e institucionais, já que são documentos legalmente exigidos, mas também como forma de desenvolver e apresentar uma base, um guia para professores, orientadores e demais membros da equipe pedagógica da escola.
O PPP, de forma geral, indica que os alunos precisam ser preparados para compreender seu papel como cidadãos que, no futuro, terão a responsabilidade de atuar diretamente para a construção e desenvolvimento social de seu entorno. Para que isso se concretize, desde cedo esses educandos devem ser consciente de seu valor e do valor das outras pessoas, precisam estar aptos a se comunicar, ouvir e compreender os outros, sempre demonstrando sua própria percepção, opinião e entendimento sobre diferentes situações. O foco não é apresentar conteúdos a serem decorados, mas ofertar aulas nas quais todos participam, se expressam, ouvem e são ouvidos, sentindo-se parte integrante e importante do grupo, sem ignorar que seus pare s têm a mesma importância.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
O que ocorre, no presente, é que há uma forte tendência de realizar um modelo de avaliação para todos os alunos, esperando-se que seja representativo do desenvolvimento de todos eles quando, na verdade, esse método somente consegue gerar distanciamento entre eles. Avaliar deve ser mais do que medir, do que quantificar os resultados a partir de notas deve envolver a capacidade de perceber a evolução, de ver que cada aluno agregou conhecimentos e, ao mesmo tempo, contribuiu para os colegas.
O que fica evidente, assim, que avaliar não pode ser um meio de rotular os alunos como aqueles que aprenderam e aqueles que falharam, mas deve ser um indicador dos pontos fracos a serem trabalhados pelos professores visando alcançar melhorias. O PPP deve ser claro quanto à avaliação como forma de análise para os professores quando a dificuldades, não o único meio de definir se um aluno se desenvolveu e se está apto a seguir para a próxima etapa do processo educacional.
20
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA, ASSIM COMO A ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
1. A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?
O grande desafio é estabelecer na escola uma cultura que tenha o aprendizado como foco também para os professores, uma vez que eles precisam compreender os novos padrões determinados pela BNCC e suas influências no processo educacional promovendo mais igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras - tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um.
2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é considerado como o elemento de maior importância do sistema educacional, no sentido de atuar como uma base para o desenvolvimento de práticas pedagógicas.
Diante disso, é função dos educadores compreenderem as minúcias presentes no PPP, para que a Proposta Curricular seja direcionada, resultando em uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral.
A equipe pedagógica pode orientar o professor na execução do projeto pedagógico de modo que muitas vezes há uma adaptação na execução de tarefas escolares dado à inclusão de novas ementas pedagógicas, por isso, a equipe pedagógica pode instruir os professores quanto a essas mudanças e como agir.
3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
A equipe administrativa lida na maioria das vezes com dados, desde tomar conhecimento a respeito de mudanças, até o gerenciamento da execução de tarefas por diferentes membros da equipe.
A coordenação é parte pedagógica de uma escola, para que apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político Pedagógico.
Dessa forma, é fundamental que ambas as partes estejam em conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores desempenhos.
4 a abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia)
1. Como podemos entender o termo Transversalidade?
A transversalidade trata-se de um esforço no sentido de gerar mudanças no processo educacional, bem como nos resultados que os alunos apresentarão no decorrer de seu processo de formação. Está diretamente ligada à interdisciplinaridade e tem o intuito de levar para dentro da escola temas que, por muito tempo, não forma considerados essenciais para o ensino-aprendizagem, porém, que atualmente sabe-se que influenciam na forma como os alunos percebem seu entorno e se relacionam com ele em seu cotidiano (MARINHO; SILVA; FERREIRA, 2015).
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
Os TCTS devem ser abordados por se constituírem como uma oportunidade de formar mais do que alunos alfabetizados e letrados, mas pessoas que compreendem que a sociedade é formada por todos e, assim, cada pessoa deve contribuir para o desenvolvimento geral.
O trabalho com esses temas na escola pode ser destacado, assim, como um esforço de máxima importância para que a escola não seja tão somente um local no qual alguns conteúdos obrigatórios são abordados, mas onde as pessoas são preparadas para a vida, para observar os acontecimentos, entender sua influência sobre os grupos sociais e, diante disso, passem a buscar formas de atuar em prol do bem de todos (MARINHO; SILVA; FERREIRA, 2015).
Além disso, Wenceslau e Silva (2017) reforçam que os temas transversais auxiliam na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, auxiliam no desenvolvimento de novas tendências culturais capazes de sobrepujar aqueles conceitos antigos,nos quais havia exclusão e valorização de falhas, bem como inserem as diferenças no cotidiano dos alunos, demonstrando o quanto essas diferenças são importantes para que sociedades dignas e justas sejam construídas, ainda que de forma lenta, mas sempre incessante. 
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
No curso de graduação em pedagogia, todos os temas transversais elencados podem ser trabalhados: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia. Cada um desses temas pode ser inserido em uma perspectiva interdisciplinar e atuar como ferramenta de conhecimentos compartilhados, evitando-se a fragmentação dos saberes em áreas do conhecimento que não convergem entre si.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
Os pilares para o trabalho com o TCTs são:
Problematização da realidade e das situações de aprendizagem; 
Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas;
Promoção de um processo educativo continuado e conhecimento como uma construção coletiva;
Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas.
Trata-se de uma metodologia de grande importância quando o esforço é formar cidadãos para viverem e atuar em uma sociedade justa, igualitária, digna e respeitosa.
5 metodologias ativas com uso de tecnologias digitais, conforme respectivo estágio
Atualmente, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) permeiam a vida de todos os cidadãos em alguma proporção. Nas mais diversas áreas, essas tecnologias trouxeram contribuições importantes, eliminaram as barreiras geográficas e permitiram que as sociedades pudessem se integrar, com troca constante de informações.
Desde a antiguidade, o homem atua para desenvolver ferramentas tecnológicas que facilitem sua vida e permitam maior eficiência em suas atividades cotidianas. A partir desses esforços, muitas foram às inovações apresentadas aos grupos sociais e, atualmente, as tecnologias são inúmeras e amplamente presentes. Trabalho, lazer, pesquisa, educação e tantas outras áreas foram beneficiadas e seguem recebendo vantagens por conta do desenvolvimento e do uso dessas tecnologias.
A integração das TIC no sistema educacional é um fenômeno que ainda pode ser considerado novo, já que os esforços para sua inserção em sala de aula e nos processos educacionais ainda não foram totalmente consolidados. O tema é relativamente complexo e os resultados esperados dependem do aparelhamento das escolas com ferramentas tecnológicas, preparação dos professores, desenvolvimento de metodologias que integrem essas ferramentas no cotidiano da educação, entre outros fatores. Deve-se reconhecer que a tecnologia, por si só, não é capaz de gerar uma solução definitiva para os problemas relacionados à educação. Apenas aparelhar as escolas não contribuirá para a eficácia, é necessário direcioná-las ao trabalho pedagógico para que ocorra um favorecimento nos processos educativos (DANNEMANN, 2013).
A capacitação dos professores para a integração das tecnologias aos processos educativos é uma área muito importante atualmente, pois tem como objetivo promover a atualização dos conhecimentos dos mesmos, além de direcioná-los às novas necessidades vigentes, diretamente ligadas ao uso de tecnologia em sala de aula (NOGUEIRA; PESSOA; GALLEGO, 2015). Nesse sentido, é possível afirmar que a alfabetização tecnológica dos professores trata-se de uma atividade de grande relevância para seu aperfeiçoamento pessoal e profissional, além de gerar maior habilidade para a implementação dessas tecnologias na realidade educacional dos alunos (BRASIL, 1994).
Pensando-se na situação-problema apresentada, é essencial avaliar a situação sob uma perspectiva diferenciada. Ao invés de ver a presença dos celulares em sala de aula como um problema, é preciso identificar essa ocorrência como uma oportunidade. 
A situação identificada indica que a escola não conta com disponibilidade de recursos tecnológicos suficiente para tornar as aulas mais atrativas. Nesse sentido, como os alunos direcionam-se à escola com esses dispositivos, é possível convertera falta de atenção em uma metodologia prática, ativa e participativa, na qual poderão aumentar seus celulares, usando os mesmos para as atividades solicitadas em sala de aula.
O professor poderá, por exemplo, desenvolver questionários, quadrinhos e outras tarefas que possam ser realizadas em celulares e tablets, de modo que os alunos perceberão que fazem uso das tecnologias para seu aprendizado e, assim, essa tendência poderá ser seguida fora das salas de aula.
Aulas on-line ainda não são relativamente comuns, especialmente na educação básica, de modo que o uso de uma questão vista como um problema como uma ferramenta de educação pode se tornar a solução de vários problemas, não apenas a falta de atenção ou atratividade das aulas, mas maior integração dos conteúdos, transversalidade e interdisciplinaridade.
6 PLANOS DE AULA
	Plano de aula
	Identificação
	Disciplina
	Matemática
	
	Série
	Ensino Fundamental I
	
	Turma
	4 A
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Operações fundamentais com números naturais envolvendo a adição e subtração.
	Objetivos
	Objetivo Geral: Aplicar e resolver as propriedades da adição e subtração;
Objetivos específicos: Identificar em uma subtração as suas partes: minuendo e subtraendo e a diferença.
	Metodologia
	Iniciar com aula expositiva, explicando no quadro as atividades propostas. Após realizar as atividades e correção será feita também no quadro com a ajuda dos próprios alunos. Por fim, utilizar jogos pedagógicos (dominó matemático) que ressalta o raciocínio da adição e subtração.
	Recursos
	Atividades Impressas, lousa e jogos pedagógicos.
	Avaliação
	Será avaliada a resolução das atividades, participação na correção coletiva e nos jogos pedagógicos.
	Referências
	EF04MA08. Disponível em: .novaescola.org.br/plano-de-aula/179/comparando-quantidades
	Plano de aula
	Identificação
	Disciplina
	Matemática
	
	Série
	Ensino Fundamental I
	
	Turma
	3 C
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, repartição em partes iguais e medida.
	Objetivos
	Analisar, interpretar e resolver situações-problema compreendendo alguns dos significados da divisão, utilizando estratégias pessoais.
	Metodologia
	Pedir aos alunos para utilizarem estratégias pessoais para resolver as questões. Eles podem desenhar, fazer cálculos escritos ou mentais, ou ainda, usar a decomposição para chegar a resolução. Observar a maneira como cada grupo obteve o resultado e socialize procedimentos diferentes. Pedir para alguns alunos explicarem a estratégia utilizada para alcançar o resultado.
	Recursos
	Cópias das atividades. 
Quadro negro.
	Avaliação
	Socializar com toda a turma as resoluções feitas pelos alunos.
Saber como a atividade foi realizada pelos colegas.
	Referências
	EF03MA08. Disponível em: .novaescola.org.br/plano-de-aula/179/comparando-quantidades
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A participação nas atividades de estágio supervisionado é uma excelente oportunidade para a aquisição de conhecimentos, envolvimento com didáticas e metodologias diversas, reconhecimento de dificuldades e desafios que os professores enfrentam de forma cotidiana nas salas de aula.
Para a acadêmica, o estágio se configurou como um momento de transformação dos conhecimentos teóricos em uma associação prática. Foi possível relembrar conceitos e ensinamentos recebidos em sala de aula durante a formação e transferi-los para a realidade, por meio da observação dos materiais definidos e o desenvolvimento do relatório solicitado.
Quanto ao desenvolvimento do relatório, o acadêmicoprecisa repensar tudo que vivenciou o que ouviu e as pesquisas que desenvolveu por conta própria para que, assim, gere um material que represente sua experiência, a ser avaliado pela instituição de ensino. Essa avaliação permitirá compreender em que pontos se desenvolveram mais ou menos e, assim, poderá traçar estratégias para correção das próprias falhas.
Tanto no âmbito pessoal quanto profissional, o estágio realizado gerou grande enriquecimento e desenvolvimento para a acadêmica. Suas percepções, até então limitadas em algumas áreas, tornaram-se mais amplas, mais significativas e claras. 
Com isso, a acredita-se que não apenas foi capaz de conduzir um bom relatório de estágio, como pensa que poderá ser uma professora melhor depois de formada, por ter recebido uma grande ajuda durante o período de estágios.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Programa nacional de informática educativa: PRONINFE. 2. ed. Brasília: MEC, 1994. 38 p. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002415.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.
______. Ministério da Educação. Base Comum Nacional Curricular. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf
Acesso em: 26 mar. 2021.
______. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC. Proposta de Práticas de Implementação. 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 26 mar. 2021.
CAMPANINI, Barbara Doukay. Análise da contribuição das histórias em quadrinhos na problematização de questões ambientais no ensino fundamental. Barbara Doukay Campanini – 2016.
CESCO, Susana; MOREIRA, Roberto José; LIMA, Eli de Fátima Napoleão de. Interdisciplinaridade, entre o conceito e a prática: um estudo de caso. RBCS, v. 29, n. 84, fev. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v29n84/03.pdf Acesso em: 25 mar. 2021.
DANNEMANN, A. C. In: O desafio do uso da tecnologia na prática da sala de aula. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2015.
GUEDES, Josenilson Viana; SILVA, Ângela Maria Ferreira da; GARCIA, Luciane Terra dos Santos. Projeto político-pedagógico na perspectiva da educação em direitos humanos: um ensaio teórico. Rev. Bras. Estud. Pedagog., Brasília, v. 98, n.250, p. 580-595, dez. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812017000300580&lng=en&nrm=iso Acesso em: 26 mar. 2021.
MININI, Vanda Cristina Moro. Concepções pedagógicas e práticas de ensino: significações de professores a partir da associação livre de palavras. Psicol. Educ., São Paulo, n. 28, p. 109-127, jun. 2009. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752009000100007&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 27 mar. 2021.

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