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Lisi ESTAGIO adaptado COVID 19 Pedagogia

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SUMÁRIO
71
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...................................................................................
102
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................
153
ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC.........................................................................................................................
184
 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
195
CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
216
PLANOS DE AULA.................................................................................................
26CONSIDERAÇÕES FINAIS
27REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de levar os acadêmicos a procederem de estudos mais aprofundados a respeito da regência no ensino fundamental, com base em leituras selecionadas e vídeos definidos pelos professores do curso, de forma a aumentar a base de conhecimentos dos alunos de graduação em pedagogia.
Em função da pandemia de COVID-19, os estágios obrigatórios não podem ser cumpridos e, por isso, outras formas de aquisição de aprendizados e conhecimentos precisam ser desenvolvidas para que os estudantes não sejam prejudicados.
Neste estudo, o processo de ensino-aprendizagem é avaliado a partir do contexto da interdisciplinaridade, da busca por levar o aluno a contextualizar todos os conteúdos compreendendo que cada um deles faz parte de sua realidade e, assim, transformando a forma de estudar, de avaliar os ensinamentos e de transferi-los para o cotidiano. 
Atualmente, diferentes temas precisam ser inseridos na realidade dos alunos para que a educação se torne, de fato, significativa para a vida e para o desenvolvimento. Há uma conexão entre esses temas, meio ambiente, saúde, cidadania, tecnologia, entre tantos outros, cada um com sua contribuição para a formação de pessoas conscientes de seu papel na sociedade no presente e no futuro.
Através do desenvolvimento do presente estudo, todas essas estruturas foram avaliadas, as especificidades nos modos de abordagem foram levadas em consideração e estratégias foram pensadas para que não apenas se saiba de sua existência, mas para que sejam realmente integradas na prática pedagógica para o alcance de uma educação que ultrapassa a grade curricular, mas que se destina para a vida, para a formação de cidadãos que possam transformar seus espaços e sua realidade.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Quando se fala em interdisciplinaridade, deve-se recordar que o tema tem sido debatido de forma muito ampla, com enfoque epistemológico e pedagógico, sendo que carregam em si conceitos diferenciados, mas que podem oferecer uma complementação entre si. 
Ao longo da história, a interdisciplinaridade vem se tornando mais valorizada em função de sua capacidade de integrar em um mesmo esforço educacional diferentes vieses, por meio dos quais o maior benefício recai sobre os alunos, pois passam a receber conhecimentos passíveis de inserção real em seu cotidiano. 
Diferentes autores vêm afirmando que é preciso conduzir o ensino de maneira interdisciplinar, como forma de possibilitar aos educandos uma visão muito mais ampla a respeito de tudo que aprendem e da forma como esses conhecimentos se relacionam com seu cotidiano, com suas atividades diárias e sua vida, dentro e fora da escola.
Ainda que o estudo recaia sobre um único tema, deve-se recordar que este não apresenta apenas uma abordagem, uma forma de ser visto e compreendido e, assim, a interdisciplinaridade trata-se de um meio de direcionar diferentes olhares para um mesmo problema, encontrando diferentes modos de responder a ele pelas diversas pessoas e nos variados momentos da vivência cotidiana. 
Mais do que uma atitude, a interdisciplinaridade representa o ouvir a inúmeras vozes inseridas dentro de um mesmo grupo. A abordagem interdisciplinar reconhece que um tema jamais pode ser limitado dentro de um único cenário, pois sua aplicação nunca foi ou será única, ele pode ter diferentes aplicações de acordo com o momento e com o cenário no qual está inserido. O próprio currículo das escolas deve levar em consideração a abordagem interdisciplinar de todos os seus conteúdos como uma ferramenta para que o processo de ensino-aprendizagem seja mais significativo, mais amplo e tenha contribuições muitos mais expressivas para a vida dos educandos. 
Thisesen (2008, p. 546) enfatiza que a interdisciplinaridade: 
[...] será articuladora do processo de ensino e de aprendizagem na medida em que se produzir como atitude, como modo de pensar, como pressuposto na organização curricular, como fundamento para as opções metodológicas do ensinar, ou ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da educação.
Fica evidente que a interdisciplinaridade trata-se de uma ferramenta para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo, amplo e capaz de agregar conhecimentos reais, que os educandos possam contextualizar, ou seja, transferir da teoria para sua prática cotidiana. Para isso, a preparação dos docentes também deve ser conduzida com foco nesse interdisciplinaridade, para que recebam esses conhecimentos em sua formação e saibam de que forma aplicá-los (THIESEN, 2008).
Destaca-se, ainda, que um estudo fragmentado, no qual cada conteúdo é pensado apenas para esclarecer suas próprias especificidades, sem uma preocupação no sentido de demonstrar sua relação com outras áreas do conhecimento, traz uma evolução parcial, aquela que não considera o cenário da educação e do processo de formação como um todo e, com isso, os resultados alcançados também são parciais se comparados com as práticas interdisciplinares (THIESEN, 2008).
A divisão das ciências de das áreas de estudo ocorreu em face dos diferentes pensamentos, em áreas diversas, que precisavam ser apresentados, esclarecidos aos educandos e, assim, em um primeiro momento, a ideia de separar os conhecimentos por áreas e trabalhar em cada uma delas pareceu uma forma simples de levar essas informações ao público. No perpassar dos anos, porém, evidenciou-se o fato de que essa separação não pode guiar o processo de ensino e aprendizagem, pois ainda que existam diferentes áreas do saber, todas elas devem convergir para um objetivo maior, a aprendizagem que contribua para a evolução do indivíduo (THIESEN, 2008).
O que se pode afirmar no campo conceitual é que a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos objetos de estudo. Independente da definição que cada autor assuma, a interdisciplinaridade está sempre situada no campo onde se pensa a possibilidade de superar a fragmentação das ciências e dos conhecimentos produzidos por elas e onde simultaneamente se exprime a resistência sobre um saber parcelado (THIESEN, 2008, p. 547).
A citação acima, apresentada de forma fiel ao texto em análise, demonstra que o autor não destaca apenas uma forma de conceituar a interdisciplinaridade, mas esclarece que existem diferentes possibilidades, todas com um ponto em comum, o esforço para encerrar os hábitos de fragmentação dos saberes em áreas separadas e o esforço para encontrar uma forma de fazer com que esses dados sejam estudos sob uma perspectiva de compartilhamento, todos podem e devem servir como base para enriquecer as diversas disciplinas que existem no processo de formação. 
Cesco, Moreira e Lima (2014) corroboram com tal afirmação e destacam que a questão da interdisciplinaridade vem sendo cada vez mais debatido. As diversas etapas da educação, desde o ensino infantil até as especializações, já não consideram mais suficiente que os educandos tenham conhecimentos fragmentados, que cada matéria seja vista como individual e separada das demais, é preciso encontrar uma forma de fazer com que todas se complementem e auxiliem na compreensão e no desenvolvimento dos saberes nas demais. 
Diferentes autores estudaram a interdisciplinaridade a presentaram, ao longode vários anos, sua percepção sobre ela. Existem algumas conceituações diferentes e mesmo explicações que diferem entre si, porém, em nenhum momento os autores contrariam uns aos outros quanto ao fato de que um ensino interdisciplinar, em qualquer etapa da educação, refere-se a transformar didáticas e metodologias parceladas e divididas em esforços para que se integrem, se completem e se apoiem (THIESEN, 2008).
Esses estudos geraram mudanças consideráveis na forma como a interdisciplinaridade é vista e praticada dentro das instituições de ensino e, por conta disso, cada vez mais suas vantagens são percebidas. Ainda há um longo caminho a trilhar, é preciso que a prática se expanda e alcance todo o sistema educacional do país, que não seja um esforço apenas na educação infantil ou no ensino superior, mas que em todas as etapas em que o educando está sendo preparado para o futuro, ele compreenda que há uma relação entre saberes que não pode ser ignorada e que, quando reconhecida, traz grandes vantagens para seu desenvolvimento (THIESEN, 2008).
Mais do que falar em interdisciplinaridade, é preciso conhecê-la, compreendê-la e fazer com que deixe de ser um tema de debates e estudos e se torne uma realidade, uma prática corriqueira e bem desenvolvida na educação brasileira, em face de sua grande possibilidade de contribuir para formação de pessoas e profissionais cada vez mais preparados e qualificados, não apenas para trabalhar, mas para cumprir seu papel social (CESCO; MOREIRA; LIMA, 2014).
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O PPP – Projeto Político Pedagógico, trata-se de um importante documento por meio do qual as concepções pedagógicas, os esforços para o bom andamento da educação e as ferramentas disponíveis para isso são destacados e, assim, todos os integrantes do grupo podem contar com um apoio para sua atividade de forma melhorada e mais organizada. 
De acordo com Rodrigues (2013), compreender a concepção pedagógica que rege as atividades de uma escola é fundamental para os professores, pois assim eles passam a conhecer as metodologias preconizadas pela escola, tornam-se capazes de desenvolver atividades que se enquadrem nessas concepções e, como resultado, conseguem atender os alunos de modo mais qualificado e efetivo. A concepção pedagógica não se refere apenas ao modo de conduzir cada disciplina, mas de que forma associar essas disciplinas (abordagem interdisciplinar) para que sua compreensão se torne mais ampla.
Minini (2009) destaca que todas as instituições de ensino precisam definir suas concepções pedagógicas de forma clara e específica, não apenas como um esforço para atender às demandas legais e institucionais, já que são documentos legalmente exigidos, mas também como forma de desenvolver e apresentar uma base, um guia para professores, orientadores e demais membros da equipe pedagógica da escola. 
Deve-se ter em mente que uma escola é formada por diversas pessoas, cada uma com suas especificidades e, se não houver um guia para elas, é possível que seus esforços acabem por não convergir para a mesma direção, ainda que esse não seja o objetivo.
Minini (2009, p. 110) esclarece que:
O homem é concebido como um sujeito que interpreta o mundo a partir de esquemas de pensamento que são redes intrincadas, afetivas, cognitivas, conscientes e inconscientes, elaborações internas de cada um construídas dentro e a partir do contexto cultural. O contexto cultural, por sua vez, estrutura-se por meio de representações coletivas simbólicas, que vão ser, ao mesmo tempo, alimento e produto do pensamento. Representar é dar forma às experiências humanas significativas, é reapresentar, tornar novamente presente, presentificar vivências que, por sua importância, mereçam ser permanentemente lembradas. O imaginário não se confunde com o real, ele é instrumento para a compreensão e a tomada de consciência do real. Para as maneiras como os indivíduos representam, Bruner usa o termo representação mental.
Além disso, o PPP, de forma geral, indica que os alunos precisam ser preparados para compreender seu papel como cidadãos que, no futuro, terão a responsabilidade de atuar diretamente para a construção e desenvolvimento social de seu entorno. Para que isso se concretize, desde cedo esses educandos devem ser consciente de seu valor e do valor das outras pessoas, precisam estar aptos a se comunicar, ouvir e compreender os outros, sempre demonstrando sua própria percepção, opinião e entendimento sobre diferentes situações. O foco não é apresentar conteúdos a serem decorados, mas ofertar aulas nas quais todos participam, se expressam, ouvem e são ouvidos, sentindo-se parte integrante e importante do grupo, sem ignorar que seus pares têm a mesma importância.
Para Vygotsky (2003), a criança aprende aos poucos e consegue ressignificar esses conhecimentos posteriormente, desde que sejam sólidos e bem construídos, baseados em uma possibilidade de contextualização, ou seja, em sua aplicação no cotidiano. Assim, um PPP deve ser construído a partir dos preceitos da instituição, sem ignorar as especificidades dos alunos que ali se encontram e o ambiente dentro do qual elas estão inseridas.
Pensando-se nas competências gerais da Educação Básica apresentadas e preconizadas na BNCC, deve-se esclarecer que essas integram o PPP a partir das metodologias, dos esforços e das ferramentas apresentados, sempre com foco na formação ampla e no desenvolvimento, não apenas de saberes que integram cada etapa da educação, mas também no alcance de habilidades que extrapolam os limites da escola e são transferidas para a vida e para o convívio social de todos.
A BNCC é um documento que atua como referência nacional incidente sobre a formulação curricular de escolas estaduais, municipais, federais e do Distrito Federal, além de contribuir ativamente na formulação dos projetos políticos pedagógicos – PPP
 das instituições de ensino. O intuito do documento é contribuir ativamente na eliminação da fragmentação das políticas educacionais, levando ao fortalecimento do regime de colaboração entre as esferas federais, estaduais e municipais para a educação (BRASIL, 2017). Na base, competências são definidas como “mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2017, p. 8). 
Na sequência, apresenta-se o Quadro 1 que traz uma explicação sumarizada a respeito das 10 competências apontadas pela BNCC
Quadro 1: Resumo das 10 competências gerais elencadas na BNCC
	I
	Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
	II
	Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
	III
	Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
	IV
	Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artísticos, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
	V
	Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoale coletiva.
	VI
	Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
	VII
	Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
	VIII
	Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
	IX
	Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
	X
	Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Fonte: Elaborado pela autora com base na BNCC (BRASIL, 2017, p. 9-10).
Guedes, Silva e Garcia (2017) relatam que o PPP não é apenas mais um documento, uma atividade burocrática a ser desenvolvida, mas é uma forma de elevar a compreensão dos educadores quanto à necessidade de conduzir o processo de ensino-aprendizagem com o máximo de esforços para sua integração entre todas as áreas do conhecimento.
Não se pode ignorar, ainda, que para verificar se os resultados esperados vêm sendo alcançados, a avaliação é uma prática essencial nas escolas, com alunos das diferentes etapas da educação. Avaliar não significa apenas aplicar uma prova para medir quanto cada aluno sabe, o ato de avaliar deve ser mais amplo e dar a todos iguais oportunidades de demonstrarem sua evolução, sempre considerando que métodos avaliativos que são eficientes para alguns alunos podem não representar a realidade de saberes de outros (SORDI et al, 2015).
O que ocorre, no presente, é que há uma forte tendência de realizar um modelo de avaliação para todos os alunos, esperando-se que seja representativo do desenvolvimento de todos eles quando, na verdade, esse método somente consegue gerar distanciamento entre eles. Avaliar deve ser mais do que medir, do que quantificar os resultados a partir de notas, deve envolver a capacidade de perceber a evolução, de ver que cada aluno agregou conhecimentos e, ao mesmo tempo, contribuiu para os colegas.
Vivemos tempos marcados pelo culto à avaliação, que, muitas vezes, tem sido confundida com mera mensuração dos resultados descolados dos processos que os originam e dos fatores que nestes interferem. Muitos advogam que posturas avaliativas centradas no controle dos resultados põem a perder os efeitos benéficos propiciados pela avaliação quando esta formativamente instiga momentos de parada reflexiva, que provoca os atores a discutirem: as intencionalidades do processo, os fins almejados que os induzem a processos decisórios consequentes, responsavelmente negociados em nome de aprendizagens igualmente isentas de neutralidade (SORDI et al, 2015, p. 73-2).
O que fica evidente, assim, que avaliar não pode ser um meio de rotular os alunos como aqueles que aprenderam e aqueles que falharam, mas deve ser um indicador dos pontos fracos a serem trabalhados pelos professores visando alcançar melhorias. O PPP deve ser claro quanto à avaliação como forma de análise para os professores quando a dificuldades, não o único meio de definir se um aluno se desenvolveu e se está apto a seguir para a próxima etapa do processo educacional.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
A transversalidade trata-se de um esforço no sentido de gerar mudanças no processo educacional, bem como nos resultados que os alunos apresentarão no decorrer de seu processo de formação. Está diretamente ligada à interdisciplinaridade e tem o intuito de levar para dentro da escola temas que, por muito tempo, não forma considerados essenciais para o ensino-aprendizagem, porém, que atualmente sabe-se que influenciam na forma como os alunos percebem seu entorno e se relacionam com ele em seu cotidiano (MARINHO; SILVA; FERREIRA, 2015).
[...] a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora (BRASIL, 2019, p. 4).
São temas transversais contemporâneos aqueles que não envolvem apenas a aquisição de conhecimentos essenciais para a formação escolar, mas que também permitem a compreensão da vida, dos acontecimentos e da realidade que cerca os alunos e que fará parte de suas vidas continuamente. Esses temas devem ser abordados por se constituírem como uma oportunidade de formar mais do que alunos alfabetizados e letrados, mas pessoas que compreendem que a sociedade é formada por todos e, assim, cada pessoa deve contribuir para o desenvolvimento geral. 
O trabalho com esses temas na escola pode ser destacado, assim, como um esforço de máxima importância para que a escola não seja tão somente um local no qual alguns conteúdos obrigatórios são abordados, mas onde as pessoas são preparadas para a vida, para observar os acontecimentos, entender sua influência sobre os grupos sociais e, diante disso, passem a buscar formas de atuar em prol do bem de todos (MARINHO; SILVA; FERREIRA, 2015).
Além disso, Wenceslau e Silva (2017) reforçam que os temas transversais auxiliam na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, auxiliam no desenvolvimento de novas tendências culturais capazes de sobrepujar aqueles conceitos antigos, nos quais havia exclusão e valorização de falhas, bem como inserem as diferenças no cotidiano dos alunos, demonstrando o quanto essas diferenças são importantes para que sociedades dignas e justas sejam construídas, ainda que de forma lenta, mas sempre incessante. Não são tendências, mas realidades que precisam se perpetuar para, de fato, gerarem transformações sociais para todas as gerações presentes e futuras. 
No curso de graduação em pedagogia, todos os temas transversais elencados podem ser trabalhados: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia. Cada um desses temas pode ser inserido em uma perspectiva interdisciplinar e atuar como ferramenta de conhecimentos compartilhados, evitando-se a fragmentação dos saberes em áreas do conhecimento que não convergem entre si. 
Os pilares para o trabalho com o TCTs são: 
Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva;
Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas.
O objetivo dessa proposta de sugestões metodológicas é favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informação procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, integrando-os a um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios. Para tanto, sugere-se formas de organização dos componentes curriculares que, respeitando a competência pedagógica das equipes escolares, estimulem estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão de suas práticas pedagógicas (BRASIL,2019, p. 9).
Trata-se de uma metodologia de grande importância quando o esforço é formar cidadãos para viverem e atuarem em uma sociedade justa, igualitária, digna e respeitosa. 
A problematização das realidade permite que os temas abordados sejam compreendidos como influenciadores da vida de cada pessoa, a superação a fragmentação leva à uma compreensão de que as áreas da vida não são separadas, mas se completam, influenciam e recebem influências uma das outras. 
O processo educativo continuado e a coletividade do conhecimento indicam que é direito e dever de todos pensar na coletividade, não apenas nos interesses ou nas necessidades individuais. O coletivo deve ser compreendido como sendo mais importante do que o individual. 
Por fim, a integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas permite que cada educando veja em si e em sua vida o potencial não apenas de identificar quais são os problemas existentes em seu entorno, mas também de que forma é possível atuar para que esses problemas sejam efetivamente resolvidos, gerando benefícios para todos os envolvidos.
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
Incluir as perguntas e respostas com base nos vídeos, conforme estipulado no Plano de Trabalho. 
Observação.
· Componente exclusivo do Relatório dos Estágios de Regência na Educação Infantil e no Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais).
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Atualmente, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) permeiam a vida de todos os cidadãos em alguma proporção. Nas mais diversas áreas, essas tecnologias trouxeram contribuições importantes, eliminaram as barreiras geográficas e permitiram que as sociedades pudessem se integrar, com troca constante de informações. 
Desde a antiguidade, o homem atua para desenvolver ferramentas tecnológicas que facilitem sua vida e permitam maior eficiência em suas atividades cotidianas. A partir desses esforços, muitas foram as inovações apresentadas aos grupos sociais e, atualmente, as tecnologias são inúmeras e amplamente presentes. Trabalho, lazer, pesquisa, educação e tantas outras áreas foram beneficiadas e seguem recebendo vantagens por conta do desenvolvimento e do uso dessas tecnologias.
A integração das TIC no sistema educacional é um fenômeno que ainda pode ser considerado novo, já que os esforços para sua inserção em sala de aula e nos processos educacionais ainda não foram totalmente consolidados. O tema é relativamente complexo e os resultados esperados dependem do aparelhamento das escolas com ferramentas tecnológicas, preparação dos professores, desenvolvimento de metodologias que integrem essas ferramentas no cotidiano da educação, entre outros fatores. Deve-se reconhecer que a tecnologia, por si só, não é capaz de gerar uma solução definitiva para os problemas relacionados à educação. Apenas aparelhar as escolas não contribuirá para a eficácia, é necessário direcioná-las ao trabalho pedagógico para que ocorra um favorecimento nos processos educativos (DANNEMANN, 2013).
A capacitação dos professores para a integração das tecnologias aos processos educativos é uma área muito importante atualmente, pois tem como objetivo promover a atualização dos conhecimentos dos mesmos, além de direcioná-los às novas necessidades vigentes, diretamente ligadas ao uso de tecnologia em sala de aula (NOGUEIRA; PESSOA; GALLEGO, 2015). Nesse sentido, é possível afirmar que a alfabetização tecnológica dos professores trata-se de uma atividade de grande relevância para seu aperfeiçoamento pessoal e profissional, além de gerar maior habilidade para a implementação dessas tecnologias na realidade educacional dos alunos (BRASIL, 1994).
Pensando-se na situação-problema apresentada, é essencial avaliar a situação sob uma perspectiva diferenciada. Ao invés de ver a presença dos celulares em sala de aula como um problema, é preciso identificar essa ocorrência como uma oportunidade. 
A situação identificada indica que a escola não conta com disponibilidade de recursos tecnológicos suficiente para tornar as aulas mais atrativas. Nesse sentido, como os alunos direcionam-se à escola com esses dispositivos, é possível converter a falta de atenção em uma metodologia prática, ativa e participativa, na qual poderão aumentar seus celulares, usando os mesmos para as atividades solicitadas em sala de aula.
O professor poderá, por exemplo, desenvolver questionários, quadrinhos e outras tarefas que possam ser realizadas em celulares e tablets, de modo que os alunos perceberão que fazem uso das tecnologias para seu aprendizado e, assim, essa tendência poderá ser seguida fora das salas de aula.
Aulas on-line ainda não são relativamente comuns, especialmente na educação básica, de modo que o uso de uma questão vista como um problema como uma ferramenta de educação pode se tornar a solução de vários problemas, não apenas a falta de atenção ou atratividade das aulas, mas maior integração dos conteúdos, transversalidade e interdisciplinaridade.
6 PLANOS DE AULA
	PLANO DE AULA
	Identificação 
	Disciplina
Série
Turma
Período
	Português
7º ano
X
Matutino
	Conteúdo
	Leitura e escrita: histórias em quadrinhos
	Objetivos
	Objetivo geral:
Melhorar a capacidade e o interesse na leitura por meio dos quadrinhos;
Objetivos específicos:
Melhorar as habilidades de escrita por meio dos quadrinhos;
Fomentar a avaliação de temas transversais por meio do uso de quadrinhos;
Exercitar a criatividade na criação dos quadrinhos pelos próprios alunos.
	Metodologia
	Estimular a leitura e a capacidade de escrita é uma atividade muito importante para o desenvolvimento dos alunos. Quanto mais puderem ler e escrever, maiores serão os benefícios para as diferentes disciplinas escolares (história, geografia, ciências, etc.), tanto no ano corrente quanto nos próximos anos de seu processo educacional.
Santos e Ganzarolli (2011) ressaltam que a formação de leitores é um processo, não ocorre de modo imediato, mas demanda de diversas atividades até que os alunos se desenvolvam e possam gostar da leitura. Para isso, utilizar-se de ferramentas atraentes e que integram suas vidas é uma excelente alternativa.
“Profissionais de diversas áreas têm percebido como os quadrinhos podem ser relevantes no desenvolvimento educacional, afora as vantagens na leitura das crianças” (SANTOS; GANZAROLLI, 2011, p. 64).
O professor distribui entre os alunos os quadrinhos que selecionou e imprimiu, iniciando pelo material escolhido para demonstrar como se constrói uma história em quadrinhos.
O professor explica as partes integrantes de uma HQ, fala de cores, do desenho dos personagens, balões para diálogo, entre outras peculiaridades.
Depois os alunos recebem um material da Turma da Mônica, devem ler e compreender a história, discutindo em duplas.
Após a compreensão os alunos vão debater em turma, qual o significado dos quadrinhos? A linguagem usada era simples ou complexa? Ficou fácil de entender? Em que pontos ficaram dúvidas? Enfim, deve-se debater todos os pontos.
Os alunos recebem, então, folhas em branco, revistas e jornais e devem criar a própria história (individualmente). Podem escolher se querem desenhar ou recortar e colar suas histórias, mas não podem selecionar uma tirinha pronta, devem criar uma nova.
Os alunos apresentam seus trabalhos para o grupo, juntos irão ler e discutir as histórias criadas.
Depois de finalizados, os trabalhos serão expostos no corredor da escola, para que outros alunos possam se beneficiar deles;
Os alunos deverão buscar na internet, por meio de seus celulares, conhecimentos, informações e ideias para a construção de suas próprias atividades.
	Recursos
	Folhas em branco;
Lápis de cor;
Canetinhas Hidrográficas;
Jornais e revistas;
Tesouras;
Cola;
Quadrinhos selecionados pelo professor;
Celulares ou tablets;
	Avaliação
	Participação nas atividades;
Uso das tecnologias para realizar os deveres;
Integração entre os conteúdos e a realidade;
Entregade trabalho virtuais;
	Referências
	CAMPANINI, Barbara Doukay. Análise da contribuição das histórias em quadrinhos na problematização de questões ambientais no ensino fundamental. Barbara Doukay Campanini – 2016. 
SANTOS, Mariana Oliveira dos; GANZAROLLI, Maria Emilia. Histórias em quadrinhos: formando leitores. Transinformação, Campinas, v. 23, n. 1, p. 63-75, Abr. 2011..
	PLANO DE AULA
	Identificação 
	Disciplina
Série
Turma
Período
	Português
7º ano
X
Matutino
	Conteúdo
	Leitura e escrita: histórias em quadrinhos
	Objetivos
	Objetivo geral:
Melhorar a capacidade e o interesse na leitura por meio dos quadrinhos;
Objetivos específicos:
Melhorar as habilidades de escrita por meio dos quadrinhos;
Fomentar a avaliação de temas transversais por meio do uso de quadrinhos;
Exercitar a criatividade na criação dos quadrinhos pelos próprios alunos;
Fomentar o processo de pesquisas por meio das tecnologias.
	Metodologia
	No presente, ainda que inúmeras tecnologias tenham sido desenvolvidas e superado muitos materiais, as histórias em quadrinhos ainda são bastante difundidas e lidas por indivíduos das mais diversas características.
Apesar do surgimento de novas tecnologias de meios de comunicação e entretenimento, as Histórias em Quadrinhos (HQs) continuam atraindo um grande e diversificado grupo de leitores. Por circularem em várias regiões em quase todos os países, as HQs podem ser facilmente compreendidas no mundo todo por vincularem o uso da imagem ao texto, o que possibilita trabalhar o conteúdo escolar de forma lúdica sem deixar de relacionar à abordagem de fatos reais ao cotidiano dos alunos (CAMPANINI, 2016, p. 11).
Compreende-se, assim, que ao fazer uso dos quadrinhos para o ensino de diferentes disciplinas, os professores conseguem compartilhar conhecimentos, despertar a curiosidade, o interesse e a criatividade dos alunos, associando a ludicidade com a aquisição efetiva de conhecimentos. Os benefícios maiores recaem sobre os alunos, que não apenas se divertem, mas se envolvem, criam e adquirem novas habilidades de leitura, escrita e interpretação de textos.
O professor apresenta um novo desafios para os alunos, para que selecionem um tema em saúde e que possa ser apresentado aos colegas por meio de quadrinhos;
Para isso, deverão acessar sites que ofereçam artigos científicos, como Scielo, Medline, Scopus, Jama, entre outros.
A partir da seleção do tema (que não pode se repetir entre alunos), os quadrinhos deverão ser desenvolvidos como forma de oferecer as informações mais relevantes;
Os alunos poderão consultar o artigo que baseia seu estudo sempre que necessário.
	Recursos
	Folhas em branco;
Lápis de cor;
Canetinhas Hidrográficas;
Jornais e revistas;
Tesouras;
Cola;
Celulares ou tablets;
	Avaliação
	Participação nas atividades;
Uso das tecnologias para realizar os deveres;
Integração entre os conteúdos e a realidade;
Entrega de trabalho virtuais;
	Referências
	CAMPANINI, Barbara Doukay. Análise da contribuição das histórias em quadrinhos na problematização de questões ambientais no ensino fundamental. Barbara Doukay Campanini – 2016. 
SANTOS, Mariana Oliveira dos; GANZAROLLI, Maria Emilia. Histórias em quadrinhos: formando leitores. Transinformação, Campinas, v. 23, n. 1, p. 63-75, Abr. 2011.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A participação nas atividades de estágio supervisionado é uma excelente oportunidade para a aquisição de conhecimentos, envolvimento com didáticas e metodologias diversas, reconhecimento de dificuldades e desafios que os professores enfrentam de forma cotidiana nas salas de aula.
Para a acadêmica, o estágio se configurou como um momento de transformação dos conhecimentos teóricos em uma associação prática. Foi possível relembrar conceitos e ensinamentos recebidos em sala de aula durante a formação e transferi-los para a realidade, por meio da observação dos materiais definidos e o desenvolvimento do relatório solicitado.
Quando do desenvolvimento do relatório, o acadêmico precisa repensar tudo que vivenciou, o que ouviu e as pesquisas que desenvolveu por conta própria para que, assim, gere um material que represente sua experiência, a ser avaliado pela instituição de ensino. Essa avaliação permitirá compreender em que pontos se desenvolveu mais ou menos e, assim, poderá traçar estratégias para correção das próprias falhas.
Tanto no âmbito pessoal quanto profissional, o estágio realizado gerou grande enriquecimento e desenvolvimento para a acadêmica. Suas percepções, até então limitadas em algumas áreas, tornaram-se mais amplas, mas significativas e mais claras. 
Com isso, a acadêmica acredita que não apenas foi capaz de conduzir um bom relatório de estágio, como pensa que poderá ser uma professor melhor depois de formada, por ter recebido uma grande ajuda durante o período de estágios.
REFERÊNCIAS
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Unidade Anhanguera Centro de Educação à Distância (CEAD)
Licenciatura Núcleo Comum - Licenciatura em Pedagogia
LISIANE FERREIRA PEREIRA
ra: 23534242
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO EM PEDAGOGIA II – ENSINO FUNDAMENTAL
Criciúma
2020
LISIANE FERREIRA PEREIRA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO EM PEDAGOGIA II – ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio obrigatório II: Anos iniciais do ensino fundamental do curso de Licenciatura – Pedagogia, 6ª/7ª fase.
Criciúma
2020
� PPP – Projeto Político Pedagógico define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. Indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Fonte: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp>

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