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Relatório de Estágio dos Anos iniciais do ensino Fundamental

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(
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE 
PEDAGOGIA
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
SILVIA CRISTINA DE OLIVEIRA LOPES
)
FACULDADE ANHANGUERA
 (
GUAÍRA-SP
2022
)
 SILVIA CRISTINA DE OLIVEIRA LOPES
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE PEDAGOGIA
 (
Relatório apresentado faculdade Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina dos anos iniciais do ensino fundamental referente ao curso de Pedagogia.
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 	 
3	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 	 
6	PLANOS DE AULA	
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS	 
8 	REFERÊNCIAS	
9 anexos
10 apêndice
RESUMO
 Será apresentado, neste artigo, relato de experiência acerca da prática docente no Ensino Fundamental, fundamento nas vivências no Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada dia que se passa se exige cada vez mais que os professores sejam profissionais qualificados para desempenhar as atividades que forem propostas demandas sociais.
 Para o exercício da docência a formação inicial é fundamental para trabalhar com questões importantes como a diversidade, inclusão, inserção do uso das tecnologias, desta forma o estágio supervisionado é uma oportunidade de vivenciar o cotidiano escolar, a sala de aula com embasamento teórico e prático. 
Assim, a partir destas vivências tivemos oportunidade de atrelar a teoria com a prática docente momento no qual o licenciado tem a oportunidade de se avaliar enquanto graduando e avaliar sua prática de saber lidar com as dificuldades que ali perpassam todos os dias. 
O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos,propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a profissão escolhida pelo estagiário. O principal objetivo do estágio é proporcionar para os alunos os instrumentos de preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor em sala de aula. Desta forma, o docente contribui como um facilitador do processo de aprendizagem e profissionalização deste aluno, onde através do estágio, ele se prepara para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e profissional qualificado. 
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como propósito expor as experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental anos iniciais.
Analisar a importância do estágio para a atuação do profissional docente é de grande relevância para formação docente. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 1996, em seu 61º art. inciso II destaca que “a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados”, se faz necessário estudar a teoria e se faz mais necessário ainda colocarmos em prática tudo que em sala foi teoricamente estudado. Desta forma, para o graduando do curso de Pedagogia o estágio supervisionado se trata de um momento que segundo Freire, (1996, p. 26) é:
Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática, de ensinar aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mão dadas com a decência e com a serenidade.
Este relatório de estágio foi produzido de maneira adaptada, sobre os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, devido a pandemia mundial do COVID-19, a fim de favorecer a nós graduandos do curso de pedagogia plenos saberes quanto a aspectos significativos que serão vivenciados durante toda a nossa profissão, objetivando maior eficiência em nossa atuação como docente.
Este estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental teve como objetivo geral do estágio supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental é entender a importância da prática educacional em sala de aula. E objetivos específicos foram: Discutir o processo de formação docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Sistematizar a proposta de trabalho para o estágio nos anos iniciais; Desenvolver experiências sócio-educativas na unidade escolar – campo de estágio; Discutir como ocorre o processo de organização do trabalho docente.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a criança desenvolve a capacidade de representação, indispensável para a aprendizagem da leitura, dos conceitos matemáticos básicos e para a compreensão da realidade que a cerca, conhecimentos que se postulam para esse período da escolarização. O desenvolvimento da linguagem permite a ela reconstruir pela memória as suas ações e descrevê-las, bem como planejá-las, habilidades também necessárias às aprendizagens previstas para esse estágio. 
A aquisição da leitura e da escrita na escola, fortemente relacionada aos usos sociais da escrita nos ambientes familiares de onde veem as crianças, pode demandar tempos e esforços diferenciados entre os alunos da mesma faixa etária.
É importante destacar o papel da escola diante dos desafios quanto às mudanças biológicas, psicológicas, sociais e econômicas ao longo do ensino fundamental que atende de crianças 6 (seis)anos a pré adolescência de 14 (quatorze) anos e a Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNE), publicado em 2013, enfatiza que “[...] Esse é, pois, um período em que se deve intensificar a aprendizagem das normas da conduta social, com ênfase no desenvolvimento de habilidades que facilitem os processos de ensino e de aprendizagem” (p. 110). Desta maneira, está é uma etapa em que os educados entram para a puberdade laços afetivos são atrelados os pares da mesma idade. É de fundamental importância que a escola desempenhe o seu papel da melhor forma possível que é preparar para a cidadania transformando-os em cidadãos críticos e participativos. 
Com o objetivo de apresentar as características da docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e orientar sobre o estágio supervisionado nesta etapa educacional, organizamos este material para elucidar essa etapa importante de profissionalização, no curso de Pedagogia. O estágio supervisionado nos Anos Iniciais entende que a relação teórica prática necessita estabelecer-se no âmbito do contato dos acadêmicos do curso com as ações de estágio nas escolas, sejam estas públicas ou privadas, porque elas dão base à constituição da identidade docente, por meio da observação acurada das instituições de ensino, da reflexão por parte dos acadêmicos estagiários e da preparação para a atuação em uma das turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
No curso de Pedagogia, a formação para a profissionalização à docência nos Anos Iniciais é contemplada em várias atividades e disciplinas do curso, tanto em disciplinas de Teoria e Metodologias de Ensino, Estágio Supervisionado na área, bem como as que contemplam a discussão sobre o papel da coordenação pedagógica e do gestor em escolas dos Anos Iniciais do ensino fundamental. Enfatiza-se, também, neste aspecto da prática pedagógica, alguns princípios da pedagogia freireana (FREIRE, 1996), que são relevantes para que a relação professor-criança seja efetivada de modo a que os saberes de ambos sejam mobilizados em situações de ensino-aprendizagem.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A escola é um ambiente de vida e, ao mesmo tempo, um instrumento de acesso do
sujeito à cidadania, à criatividade e à autonomia. Não possui fim emsi mesmo. Ela deve constituir-se como processo de vivência, e não de preparação para a vida. 
Por isso, sua organização curricular, pedagógica e didática deve considerar a pluralidade de vozes, de concepções, de experiências, de ritmos, de culturas, de interesses. A escola deve ser, por sua natureza e função, uma instituição interdisciplinar.
Portanto, a interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o
ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude,
tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdo, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem segundo Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar a transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas
alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas.
Pois bem, atualmente a interdisciplinaridade tem sido abraçada por grande parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global,rompendo com as fronteiras das disciplinas, pois apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatório. Geralmente aplicada já nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo.
A interdisciplinaridade, como um movimento contemporâneo que emerge na
perspectiva da dialogicidade e da integração das ciências e do conhecimento, vem buscando romper com o caráter de hiperespecialização e com a fragmentação dos saberes.
Para Goldman (1979, p. 3-25), um olhar interdisciplinar sobre a realidade permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes que a constituem. Para ele, apenas o modo dialético de pensar, fundado na historicidade, poderia favorecer maior integração entre as ciências. Nesse sentido, o materialismo histórico e dialético resolveu em parte o problema da fragmentação do conhecimento quando colocou a historicidade e as leis do movimento dialético da realidade como fundamentos para todas as ciências.
 Desde então, o conceito de interdisciplinaridade vem sendo discutido nos diferentes âmbitos científicos e muito fortemente na educação. De fato, é o campo das ciências humanas e sociais que a interdisciplinaridade aparece com maior força. Um processo educativo desenvolvido na perspectiva
interdisciplinar possibilita o aprofundamento da compreensão da elação entre teoria e prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e responsável e coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano ontológico quanto no plano epistemológico.
Por certo as aprendizagens mais necessárias para estudantes e educadores, neste tempo de complexidade e inteligência interdisciplinar, sejam as de integrar o que foi dicotomizado, religa o que foi desconectado problematizar o que foi dogmatizado e questionar o que foi imposto como verdade absoluta. Essas são possivelmente as maiores tarefas da escola nesse movimento.
O ensino interdisciplinar nasce da posição de novos objetivos e métodos, no sentido de alcançar novas práticas pedagógicas, que leve ao caminho da supressão do monólogo e a instauração de uma prática dialógica. Desta forma, a interdisciplinaridade apresenta-se como um grande desafio a ser assumido pelos educadores que buscam a superação de uma prática de ensino e aprendizagem, que muitas vezes, se apresenta sob uma concepção bancária de educação (Freire, 2009), isto é, configura-se como tradicional quando há um depósito de conteúdos e prevalece a mera transmissão e recepção de conhecimentos. A interdisciplinaridade vem sendo uma forte tendência nas diversas áreas de conhecimento, com o propósito para discutir, e até mesmo solucionar problemas que atingem a humanidade, sejam eles de natureza política, econômica, social, científica, ambiental, tecnológica ou educativa (FEISTEL e MAESTRELLI, 2012).
 A aplicação da interdisciplinaridade tem sido discutida por dois grandes campos: o campo epistemológico e o pedagógico; ambos abordando conceitos diversos, contudo, complementares e do ponto de vista epistemológico, deve-se buscar o conhecimento nos aspectos de produção, reconstrução e socialização; a ciência e seus paradigmas; e o método como mediação entre o sujeito e a realidade. 
Já no campo pedagógico, discutem-se fundamentalmente questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem na escola. Só o pensamento complexo sobre uma realidade também complexa pode fazer avançar a reforma do pensamento na direção da contextualização e da articulação interdisciplinar do conhecimento da humanidade. Assim sendo, a literatura esclarecem que a interdisciplinaridade é a articuladora do processo de ensino-aprendizagem à medida que se introduzem novas atitudes, modo de pensar, organização curricular e novos fundamentos para as opções metodológicas do ensino ou ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da educação (GADOTTI, 2006). 
A interdisciplinaridade deve ser considerada pelo professor como uma ferramenta indispensável à metodologia de projetos, pois proporciona a interação entre disciplinas, de maneira complementar ou suplementar. Uma interação, inclusive, que pode levar a situações em que um conteúdo acaba incentivando um trabalho com outro, muito mais do que o planejado. 
.A epistemologia interdisciplinar concerne a um domínio de estudo que se constituem potencialmente em objeto de pesquisas de diversos campos de conhecimento, em suas diferentes possibilidades de abordagens e perspectivas metodológicas, pedagógicas, políticas, epistemológicas, entre outras. 
O fato é que, partindo dessa assertiva, já se pode afirmar que há muitas formas de abordá-la em seus diferentes matizes. Nesse conjunto, há, contudo, modos particulares de estudá-la a partir dos processos de produção, reprodução e transformação materializados na prática científica e no processo de conhecimento, em toda sua extensão. Considera-se que a produção e a comunicação científica, nesse contexto, referem-se aos principais pontos de acesso ao conjunto de práticas científicas, na medida em que evidenciam elementos que possibilitam a compreensão dessas práticas. Além de considerar como ponto de partida essa materialização, é oportuno assumir que as definições teórico-metodológicas traçadas nesta pesquisa são orientadas à constituição daquilo que Pêcheux (1990) denominou de lugar da interpretação. .
. Após discutir os tipos de interdisciplinaridade, Japiassu (1976) constata a inexistência de uma teoria que a fundamente e, nesse sentido, destaca a necessidade de não alimentar ilusões. O ponto de partida para contornar esse vazio teórico é apontado como o confronto de experiências já realizadas e os estímulos a novas experiências daquelas decorrentes, com o intuito de precisar em que condições são realizadas os estudos e os progressos dos conhecimentos, nesse campo de estudo. 
O fato é que a principal questão metodológica da prática interdisciplinar se encontra, em última análise, na efetiva convergência teórico-metodológica entre campos disciplinares. Essa convergência impõe a organização de uma infraestrutura de pesquisa e estudos que vai desde a organização de equipes de pesquisadores multidisciplinares, com seus vínculos organizacionais e teórico-metodológicos, à exposição do conjunto dos resultados de pesquisas por elas realizadas. Trata-se, então, de um processo que envida esforços conjuntos e desprendimento de projetos individuais. 
A interdisciplinaridade nesse domínio disciplinar se torna mais fácil de ser efetivada. É preciso considerar, contudo, que esse entendimento coloca as ciências naturais numa escala linear, que exclui a existência de dependência recíproca. Nas ciências humanas, contudo, não existe a possibilidade de definiçãodessa hierarquia, dificultando o estabelecimento das modalidades de colaboração existente entre elas.
. 
2 Projeto Político Pedagógico (PPP)
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que deve ser elaborado por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Por isso, é um documento muito conhecido e discutido na área da educação, mas muitos diretores e gestores educacionais têm dúvidas sobre a forma que deve ser elaborado. Também conhecido como projeto pedagógico, o PPP é uma espécie de mapa que serve para guiar a instituição a crescer e melhorar sua qualidade de ensino. Assim, o Projeto Político Pedagógico deve levar em consideração o contexto em que a escola está inserida e fatores específicos da comunidade escolar. O Projeto Político Pedagógico é um documento obrigatório para as escolas e contém todas as metas, objetivos e os meios que serão usados para concretizá-los. Por isso, se torna essencial para nortear as ações da escola e envolve não apenas os professores e a equipe pedagógica, mas também os alunos, famílias e comunidade escolar. A partir do nome é possível entender melhor os temas que devem ser abordados no documento:
· Projeto: É um conjunto de propostas de ações concretas que serão executadas em um determinado período de tempo.
· Político: A escola tem a função social de formar cidadãos responsáveis, críticos e conscientes que irão atuar na sociedade de forma individual e coletiva.
· Pedagógico: No PPP, esta palavra está relacionada a todos os projetos e atividades educacionais que farão parte dos processos de ensino e aprendizagem da escola.
O Projeto Político Pedagógico é feito para orientar o trabalho durante o ano letivo e, por isso, deve ser um documento formal, mas ao mesmo tempo acessível a todas as pessoas envolvidas na comunidade escolar. É por meio do PPP que a escola define e articula quais conteúdos serão ensinados e como, a partir da realidade social, cultural e econômica em que está presente. Assim, deve ser construído de acordo com as especificidades de cada escola e ser flexível para atender as demandas específicas dos alunos.
Qual a importância do Projeto Político Pedagógico?
O Projeto Político Pedagógico deve ser realizado a partir de um diagnóstico interno da instituição, levando em consideração os dados de matrícula, inadimplência e outras informações específicas da escola. A partir disso, o PPP deve funcionar como um norteador para as atividades da escola e contemplar não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que serão tomadas para alcançá-los, levando em consideração a realidade da instituição de ensino. Por isso, o Projeto Político Pedagógico deve ser atualizado no início de todo ano letivo e consultado periodicamente para garantir que seja colocado em prática. É fundamental que os indicadores trazidos pelo documento sejam usados como base para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade escolar. Por isso, o PPP deve ser flexível para se adaptar às necessidades dos alunos e auxiliar a instituição a tomar decisões estratégicas para aprimorar seu trabalho.
Quem faz o PPP?
Por ser um documento abrangente e que afeta todos os setores da instituição de ensino, o Projeto Político Pedagógico deve ser elaborado coletivamente para garantir sua eficiência.  Cada escola elabora o PPP de uma maneira diferente, não existe uma fórmula. Assim, algumas instituições preferem criar um conselho deliberativo para elaborar o documento, enquanto outras optam pela realização de plenárias.  Não existe uma fórmula pronta que funciona para todas as escolas, mas para garantir a eficiência do PPP é preciso dar voz a todos os envolvidos no dia a dia da gestão escolar. Porém, é importante definir uma pessoa responsável pela versão final do projeto, geralmente o diretor escolar.
O que deve constar no Projeto Político Pedagógico?
O PPP deve conter as informações principais de identificação da escola, assim como os métodos de ensino e avaliação. Lembre-se que o documento será usado para realizar uma avaliação geral da educação na escola e as etapas que serão seguidas durante o ano letivo.
Os principais assuntos que devem estar presentes no PPP são:
· Missão da escola;
· Contexto da instituição;
· Projeto pedagógico;
· Currículo escolar;
· Forma de avaliação;
· Composição do corpo docente e administrativo;
· Composição do conselho de pais e mestres;
· Planos de ação específicos;
· Método de ensino;
· Modelo pedagógico da escola.
É importante destacar que o PPP deve ser usado como um guia para as atividades da instituição, ou seja, precisa ser adaptável a imprevistos e elaborados de acordo com as necessidades de cada escola.
 Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
 É um documento elaborado para orientar o ensino no Brasil, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Não se trata, contudo, de um modelo curricular pronto, com normativas específicas, e sim de um guia orientador que estabelece os objetivos de aprendizagem correspondentes a cada etapa escolar, considerando igualmente as particularidades (metodológicas, sociais e regionais) de cada localidade.
A proposta implica o desenvolvimento de um currículo pelas próprias unidades escolares, de acordo com as estratégicas definidas em seus próprios projetos político-pedagógico, desde que estejam alinhadas à BNCC. A sua implementação ainda está em curso e enfrenta atualmente desafios relacionados não apenas à extensão e diversidade do território nacional, mas, sobretudo, às medidas sanitárias preventivas impostas pela pandemia da Covid-19, tais como a interrupção ou supressão das atividades escolares presenciais.
A BNCC define, entre outros parâmetros, um conjunto de dez competências a serem desenvolvidas pelos estudantes, operando como um verdadeiro fio condutor ao longo de toda a Educação Básica. 
Uma competência, segundo a perspectiva adotada pela BNCC, nada mais é do que a “mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e do mundo do trabalho”. 
Dessa forma, o caráter transversal e amplificado das competências atua como uma bússola orientadora para o desenvolvimento de currículos em consonância com os projetos político-pedagógico de cada sistema e unidade de ensino.
Esse modelo menos engessado possibilita não apenas adequações às diversidades sociais e regionais, como também a reformulação curricular frente aos desafios impostos pela pandemia da Covid-19. Em relação ao Ensino Médio, a BNCC introduz a possibilidade de o próprio estudante percorrer itinerários formativos diversificados, com uma carga horária mínima obrigatória aliada a uma formação com foco em áreas específicas do seu interesse, valorizando o protagonismo juvenil e estimulando a interdisciplinaridade do ensino nos chamados “projetos de vida”.
Como a pandemia afetou a implementação da BNCC?
Promulgada pelo Ministério da Educação em 2017, inicialmente a BNCC deve ser implementada em todas as escolas brasileiras até o final de 2021. No entanto, o contexto atual de interrupção das atividades escolares presenciais devido à pandemia da Covid-19 implicou desafios múltiplos tanto para educadores quanto para gestores em todo país. Os estados seguem com os preparativos gerais para a implementação, sobretudo no que se refere à elaboração da documentação necessária; no entanto, etapas igualmente necessárias, como consultas públicas, formação de professores e homologação, podem atrasar.r.”
Apesar de os estados terem dado continuidade aos cronogramas de implementaçãona medida do possível e respeitando as normas de distanciamento social, muitas alterações necessárias, principalmente no que se refere às adequações de infraestrutura, irão demandar adequações de cronograma, com prováveis adiamentos. De maneira geral, as mesmas equipes de gestão nas secretarias estaduais de Educação que estavam responsáveis pela implementação foram destacadas para focar nas demandas emergenciais impostas pelo contexto pandêmico. Em entrevista ao portal Porvir, Rita Jobim, coordenadora de Políticas de Ensino Médio do Instituto Unibanco, explicou que “há estados que conseguiram seguir com as discussões curriculares por ter equipes específicas, como São Paulo, mas, em outros, as discussões foram atropeladas pela pandemia”.
Além disso, parte essencial do processo de implementação envolve a participação democrática na forma de audiências públicas que permitam o amplo debate com a comunidade escolar. Jobim afirma que as audiências estavam sendo planejadas, com a inclusão de reuniões com regionais e rodas de conversa com estudantes, eventos impossibilitados pelas medidas de distanciamento social. Seria possível realizar os eventos em plataformas digitais, contudo esse é um elemento dificultador, que não apenas deixa de envolver parte significativa da comunidade como também atrasa, em todo caso, o cronograma..
 PPP da escola: qual é o impacto da BNCC no documento?
 
 
 A BNCC, grande reformulação da educação brasileira, traz como principais mudanças a revisão do Projeto Político Pedagógico. E quais são os impactos da Base no PPP da escola? 
As escolas já sabem que precisam se adequar à Base Nacional Curricular Comum (BNCC) até o ano que vem. Então, uma questão natural que surge é: qual é o seu impacto em relação ao PPP da escola?
O Projeto Político Pedagógico como identidade escolar
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é uma espécie de “coração” da escola. É um mecanismo eficiente capaz de proporcionar à escola condições de se planejar para atingir seus objetivos enquanto instituição. Uma base de referências que pode ajudar em melhoramentos para as salas de aula, seja em atividades interativas, foco em habilidades socioemocionais ou deficiência na estrutura curricular. Afinal, assim como conhecer o percentual de alunos que obtiveram notas abaixo da média em determinada matéria é essencial, entender os motivos que levaram a essa perda ou ainda que fatores institucionais possam ter interferido no processo de aprendizagem também é fundamental para se trabalhar. Esses indicadores estão diretamente ligados ao que os alunos aprendem ou não, fornecendo subsídios para mudanças em algumas trajetórias e para a intensificação de ações em prol de resultados mais satisfatórios. 
 Manter o PPP da escola operante é relevante para a busca de melhorias no funcionamento da instituição. Assim, podemos observar que um Projeto Político Pedagógico deve documentar muito mais do que apenas metas a alcançar. Quando todos abraçam o projeto como algo realmente grandioso para a instituição, a comunidade e o aluno, os benefícios são notáveis em todas estas esferas.
O que o PPP tem a ver com BNCC?
A Base Nacional Comum Curricular introduz diferentes competências que os alunos da educação básica precisam apresentar, garantindo uma uniformização do ensino. Isso possibilita um aprimoramento da qualidade educacional e refle no estímulo do aprendizado e do compartilhamento do conhecimento entre os alunos. E para isso as escolas são obrigadas a revisar e adaptar adquirir ao concluir cada etapa – segundo as diretrizes do documento.
E quais são as mudanças necessárias a partir disso?
Para que o projeto esteja de acordo com a BNCC, o PPP da escola agora deve estimular o engajamento da equipe docente, discente e das famílias para construir um projeto colaborativo e democrático.
A ideia é focar e atender as necessidades reais e os planos escolares. E mais: uma das mudanças mais impactantes é a transparência e a comunicação ativa com a família dos alunos. 
Para isso, há algumas sugestões do documento em como estabelecê-la. Uma delas é a realização de reuniões que deem voz a todos ou a criação de um conselho específico para a elaboração do projeto.
A atualização dos materiais didáticos
Assim como é importante revisar e atualizar as práticas pedagógicas, a BNCC exige que os materiais sejam modernizados para potencializar as práticas dos alunos e estimular seus aprendizados.
A reestruturação curricular
Como um dos objetivos da BNCC consiste em democratizar a educação, outro passo fundamental é reestruturar o currículo a fim de qualificar o ensino-aprendizado da educação básica. Para isso, deve-se avaliar o contexto real da escola e direcionar as atividades para uma melhor formação. Ou seja, adaptar o currículo escolar à realidade e necessidade dos alunos.
Novas competências a serem desenvolvidas
A revisão do PPP se pauta, principalmente, em considerar quais são as principais competências e habilidades que os alunos precisam desenvolver.
Dentre elas, habilidades emocionais, tecnologia e autonomia do aluno são algumas das mais apontadas.
Para a Educação Infantil, por exemplo, as competências a serem desenvolvidas foram organizadas por campos de experiências e se baseia em seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, que são conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Além disso, cinco campos de experiências são necessários de se abordar, intitulados em:
1) o eu, o outro e o nós;
2) corpo, gestos e movimento;
3) traços, sons, cores e formas;
4) escuta, fala, pensamento e imaginação;
5) espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Modo que a escola apresenta o processo de Avaliação
Por “modelo” de avaliação muitos entendem a própria concepção de avaliação.
Outros chamam de modelo o tipo de abordagem (qualitativo, quantitativo etc.).
Empregamos aqui a palavra modelo para definir uma certa abordagem da avaliação que inclui estratégias e métodos, reservando a palavra concepção para os conceitos e categorias mais gerais da teoria ou paradigma da avaliação. 
Podemos falar, por exemplo, de uma concepção emancipadora (dialógica) ou concepção burocrática (punitiva e formal) da avaliação. Podemos falar de um paradigma dialógico (comunicativo, intersubjetivo) ou de um paradigma instrumental (de dominação) da avaliação.
A avaliação configura-se sempre em relação a algo, necessita de uma referência, um projeto político-pedagógico, um projeto institucional, que é o horizonte a ser atingido, em função do qual a avaliação tem sentido.
A avaliação é um mecanismo que acompanha a implantação e viabiliza a correção de rumos de certo modelo de universidade ou de escola, de certo projeto político-pedagógico.
A avaliação do desempenho de uma instituição supõe que existam condições prévias em relação às quais o desempenho poder ser melhor ou pior. Por isso, a preocupação central - principalmente dos docentes - é que ela não seja punitiva, burocrática ou puramente quantitativista. Para reorientar os rumos de uma instituição educacional, ela deve fazer referência a certo padrão institucional a ser atingido, deve ser múltipla, permanente e em processo. Ela deve captar aqueles pontos mais frágeis do organismo institucional e apontar os rumos de sua superação com vistas a elevar o nível de seu desempenho em face de seus compromissos sociais.
A avaliação classificatória, tanto a institucional quanto a da aprendizagem, nada transforma. “Para não ser autoritária e conservadora, a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço,terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos” (LUCKESI, 1995). Concretamente, no caso da avaliação da aprendizagem, a avaliação “deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem” (Idem, p. 81).
O objetivo último da avaliação é o de identificar cada vez mais a escola e a universidade com a sociedade brasileira a fim de que a cultura e conhecimento técnico-científico tornem-se bens de qualidade possuídos por todos e para que momento privilegiado de discussão do projeto político-pedagógico da escola. Discutir um referencial para esse projeto é essencial.
Nesse contexto pode-se falar, com Habermas, em dois tipos de racionalidade que fundamentam o paradigma do projeto político da escola: uma racionalidade instrumental (de dominação) e uma racionalidade comunicativa (intersubjetiva). O tema da avaliação está pondo em relevo não apenas os modelos de escola e as políticas educacionais, mas também o tipo de racionalidade que as fundamenta. A “razão instrumental” que tem mais intensivamente fundamentado nosso que fazer pedagógico na escola e que estrutura as nossas relações no interior dela, conduz a uma escola burocrática e rotineira. Mas é no encontro de sujeitos que se constrói um projeto. A intersubjetividade (Habermas) e o diálogo (Paulo Freire) são essenciais não apenas para o necessário entendimento entre as pessoas, mas para o cumprimento dos próprios fins da escola. Um modelo comunicativo da escola a ser construído como escopo da avaliação emancipatória, deve facilitar a função social da escola como “serviço público” e como formador do cidadão e da cidadã.
A busca do entendimento pelo diálogo, como forma de se chegar a verdade, coletivamente, não elimina a conflitorialidade. A busca de consensos não elimina o dissenso. A finalidade do diálogo e da integração social não é se chegar a uma estabilidade sem vida. A instabilidade também faz parte da ação comunicativa e pedagógica. A escola é um sistema, mas é também um mundo vivido. Ela pode ser instrumental, sistêmica, colonizando esse rico vivido - como no paradigma burocrático, necessariamente patológico - ou pode descolonizar esse vivido e viver plenamente a conflitorialidade, compondo uma harmoniosa sinfonia de vozes, sons, gestos, palavras, ações... Enfim, ela pode e deve definir seus rumos, ser autônoma, cidadã. Não é outro o escopo da avaliação educacional. Só assim ela será realmente necessária. Tenhamos, de fato, escolas comprometidas com a formação de cidadãos e cidadãs.
A avaliação institucional não pode reduzir-se a um processo técnico por que ela deve estar inserida num projeto de educação e de sociedade, um projeto político-pedagógico.
Como sustenta Celso dos Santos Vasconcellos (1998), na perspectiva de uma “práxis transformadora” a avaliação deve ser considerada como um “compromisso com a aprendizagem de todos” e “compromisso com a mudança institucional”.
Porque a avaliação institucional e escolar coloca em evidência o projeto institucional, os fins da educação e as concepções pedagógicas, ela se constitui num momento privilegiado de discussão do projeto político-pedagógico da escola. 
Nesse contexto pode-se falar, com Habermas, em dois tipos de racionalidade que fundamentam o paradigma do projeto político da escola: uma racionalidade instrumental (de dominação) e uma racionalidade comunicativa (intersubjetiva). O tema da avaliação está pondo em relevo não apenas os modelos de escola e as políticas educacionais, mas também o tipo de racionalidade que as fundamenta. A “razão instrumental” que tem mais intensivamente fundamentado nosso que fazer pedagógico na escola e que estrutura as nossas relações no interior dela, conduz a uma escola burocrática e rotineira. Mas é no encontro de sujeitos que se constrói um projeto. A intersubjetividade (Habermas) e o diálogo (Paulo Freire) são essenciais não apenas para o necessário entendimento entre as pessoas, mas para o cumprimento dos próprios fins da escola. Um modelo comunicativo da escola a ser construído como escopo da avaliação emancipatória, deve facilitar a função social da escola como “serviço público” e como formador do cidadão e da cidadã. A busca do entendimento pelo diálogo, como forma de se chegar a verdade, coletivamente, não elimina a conflitorialidade. A busca de consensos não elimina o dissenso. A finalidade do diálogo e da integração social não é se chegar a uma estabilidade sem vida. A instabilidade também faz parte da ação comunicativa e pedagógica. A escola é um sistema, mas é também um mundo vivido. Ela pode ser instrumental, sistêmica, colonizando esse rico vivido - como no paradigma burocrático, necessariamente patológico - ou pode descolonizar esse vivido e viver plenamente a conflitorialidade, compondo uma harmoniosa sinfonia de vozes, sons, gestos, palavras, ações... Enfim, ela pode e deve definir seus rumos, ser autônoma, cidadã. Não é outro o escopo da avaliação educacional. Só assim ela será realmente necessária.
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA		
DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
.A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento muito importante para profissionais da educação, para os estudantes e para a sociedade em geral. Ela tem como função primordial nortear as aprendizagens que os alunos devem desenvolver nas escolas, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
O documento para os primeiros segmentos da Educação Básica já foi aprovado e homologado. Agora, a BNCC para o Ensino Médio está em fase de debates e elaboração.
A Base é um documento extremamente importante para definir um parâmetro educacional para escolas públicas e privadas. Contudo, também trará alguns desafios e dúvidas no período de adaptação, entre eles a implementação do documento, garantindo que saia do papel e chegue até a sala de aula.
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Desafios da BNCC
Um dos principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular é promover mais 
igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras - tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um.
Ao definir quais serão essas aprendizagens por meio das competências e 
habilidades que compõem o documento, a BNCC estabelece um direcionamento do que deve ser trabalhado em sala de aula. 
A intenção é diminuir as discrepâncias do que é ensinado nas instituições de ensino no Brasil e melhorar a qualidade da educação no país e reduzir as desigualdades entre os níveis de aprendizado dos estudantes. Em contrapartida, cabe às instituições de ensino elaborar um currículo sintonizado com a BNCC, seguindo as diretrizes gerais do documento. A seguir, os principais desafios nesse processo: Elaboração de um novo currículo; Adequação do Projeto Político Pedagógico (PPP); Integração de características regionais no currículo; Formação continuada e Definição do material didático.
Um dos principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular é promover mais igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras - tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um. Ao definir quais serão essas aprendizagens por meio das competências e habilidades que compõem o documento, a BNCC estabelece um direcionamento do que deve ser trabalhado em sala de aula. A intenção é diminuir as discrepâncias do queé ensinado nas instituições de ensino no Brasil. Com isso, espera-se melhorar a qualidade da educação no país e reduzir as desigualdades entre os níveis de aprendizado dos estudantes. Em contrapartida, cabe às instituições de ensino elaborar um currículo sintonizado com a BNCC, seguindo as diretrizes gerais do documento.
 A seguir, confira os principais desafios nesse processo.
.Elaboração de um novo currículo
Um dos principais desafios das escolas será elaborar o novo currículo, que considere as aprendizagens apontadas pela BNCC como essenciais ao mesmo tempo em que reflete o carisma e a identidade da instituição.
Nesse processo, é importante que o currículo seja elaborado de forma colaborativa. O indicado é que tanto membros da gestão escolar quanto professores participem da sua construção. Afinal, é o corpo docente que será responsável por levar o currículo à sala de aula, enquanto a coordenação e a direção exercem um papel relevante em garantir que o documento final represente o carisma da escola.
Além disso, é interessante que especialistas e membros da comunidade escolar também participem da equipe encarregada da elaboração - cada um pode contribuir de maneira diferente e única com o currículo escolar.
 . Adequação do Projeto Político Pedagógico (PPP)
Com a implantação de um novo currículo, a instituição de ensino também precisará rever o seu Projeto Político Pedagógico (PPP). Isso porque o PPP é um documento que traz a metodologia pedagógica e a proposta curricular da instituição. Por causa disso, ele provavelmente deverá ser adaptado para se adequar às diretrizes da BNCC e do novo currículo.
Vale lembrar que o Projeto Político Pedagógico também deve refletir a identidade da escola e que a Base incentiva a construção de uma proposta pedagógica que contemple assuntos relacionados à realidade e ao contexto dos etudasntes.
. Integração de características regionais no currículo
A BNCC encoraja as instituições de ensino a incluir em seus currículos temas relacionados à região e ao contexto em que o estudante está inserido, contemplando assim assuntos ligados à história, à cultura e às tradições da sua comunidade.
Nesse sentido, as escolas terão o desafio de construir um currículo que contemple não apenas as aprendizagens apontadas como essenciais, mas que também trabalhe aspectos relevantes do contexto do aluno.
Para isso, mais uma vez é importante que a proposta curricular seja construída de forma colaborativa, contando com a participação de profissionais da educação e de membros da comunidade que ajudem a combinar todos esses aspectos ao documento.
.Formação continuada
A Base Nacional Comum Curricular também destaca a importância de uma formação continuada dos educadores. Para o corpo docente a formação continuada é fundamental para a constante atualização das práticas pedagógicas.
Além disso, a BNCC propõe a formação de um aluno integral, que requer uma educação que vai muito além da simples absorção de conteúdos e que compreende o desenvolvimento socioemocional do aluno e o uso de ferramentas tecnológicas. Nesse contexto, os educadores se deparam com um tipo de formação para o qual não foram preparados - o que torna a atualização de suas práticas ainda mais importante.
O grande desafio é estabelecer na escola uma cultura que tenha o aprendizado como foco também para os professores, uma vez que eles precisam compreender os novos padrões determinados pela BNCC e suas influências no processo educacional.
.Definição do material didático
Após criar um currículo para a instituição de ensino, é necessário escolher o material didático que será usado em sala. Para tanto, é importante levar em consideração as obras que contemplam e valorizam as competências abordadas na BNCC, ao mesmo tempo em que se alinham com o Projeto Político Pedagógico da escola.
A incorporação da tecnologia no ensino também deve ser pensada nesse processo, já que os alunos estão cada vez mais conectados e atentos aos assuntos disponíveis na internet. Nesse caso, o material didático que vai além do livro e contempla Objetos Educacionais Digitais (OEDs) pode ser um grande aliado na inclusão da tecnologia no processo pedagógico.
Principais oportunidades para as instituições de ensino
Da mesma forma que a BNCC gera desafios para as escolas, ela também cria a oportunidade de revisão do currículo e adoção de estratégias diferenciadas. A seguir, confira algumas das principais oportunidades.
Construção de um currículo contextualizado
A Base Nacional Comum Curricular define aprendizagens essenciais para toda a Educação Básica, para possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para o estudante em sua vida adulta. Ainda assim, o currículo escolar poderá ir além e abranger temas relacionados à cultura e à história da região.
As escolas que aproveitarem essa oportunidade para construir um currículo contextualizado contarão com um grande diferencial - que poderá, inclusive, influenciar os pais na hora da matrícula.
É possível observar que a Base Nacional Comum Curricular exigirá uma adaptação das instituições de ensino para novos parâmetros educacionais. Isso demandará um trabalho conjunto da equipe e um estudo aprofundado do documento.
Por outro lado, a BNCC gera oportunidades de inserção de conteúdos diferenciados e da tecnologia em sala de aula. Além disso, propõe uma formação que vai muito além do desenvolvimento puramente cognitivo do estudante. Cabe à gestão da escola saber usar isso em prol dos alunos e do seu desenvolvimento.
Que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da proposta curricular?
A equipe pedagógica pode contribuir na orientação do professor, apoiando projetos 
pedagógicos e executando tarefas escolares. Pensando na organização do trabalho pedagógico no espaço educativo, justamente porque essa é a função primordial da equipe pedagógica.
 E nós como futuros integrantes desse meio pedagógico é importante ter compreensão do que é que acontece na escola. Então no primeiro momento temos que entender qual é a função social da escola.
A função social da escola é contribuir com a formação das pessoas, para inseri-los na prática social e no mundo do trabalho. Esses profissionais que ali estão com suas diferentes formações, têm como responsabilidade contribuir para que a escola alcance êxito nisso que ela se propõe.
A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores para compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das intenções da escola. Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o que for necessário para o funcionamento da instituição escolar.
A equipe administrativa deve orientar através de formações, rodas de estudos, reuniões e os educadores devem compreender todos os campos pra que a proposta curricular seja direcionada, resultando em uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral.
A relação da direção com a equipe pedagógica é importante para o alcance das metas e objetivos durante o ano letivo. De um lado, a direção é responsável por definir as metas e objetivos das políticas de educação traçadas pelo Poder Público.
É preciso de organização e orientação com a equipe pedagógica ,utilizando como referência o PPP e a BNCC. Utiliza-se a proposta curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de avaliação, bem como a organização do tempo e espaço na sala de aula.
A equipe administrativa deve orientar através de formações, rodas de estudos, reuniões e os educadores devem compreender todos os campos pra que a proposta curricular seja direcionada, resultando em uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral.
No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
A figura do diretorele não é somente de um âmbito administrativo, não é somente
na questão do recurso, da infraestrutura, de documentação ou normatização.
 O papel do diretor é isso, mas sempre também atrelado ao lado pedagógico. É atrelar a função administrativa e a organização. Que também é muito importante e essencial para que uma escola tenha não só; uma alta nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) ou tenha redução de evasão; mas que também tenha uma qualidade no papel do processo de ensino-aprendizagem, quer seja dos professores, alunos ou equipe pedagógica. E a função pedagógica também, que é em trabalhar de forma coletiva com ou outros atores do processo dentro do espaço escolar.
 Sempre lembrando que o diretor nunca faz nada sozinho, ele precisa dessa rede e a de apoio também, como por exemplo: Conselhos tutelares e os Cras. Não só de atores do processo como da equipe pedagógica, dos funcionários da escola, dos professores, alunos e da comunidade.
A gestão administrativa e pedagógica, com o acompanhamento do desenvolvimento do trabalho pedagógico dos docentes, pode ser considerada como um trabalho essencialmente humano-social, voltado para os valores, para a ética, para o contexto histórico dos alunos, fazendo com que tanto os docentes, como os educandos, produzam e transformem o meio em que vivem de modo que possam conquistar realmente seus objetivos com potencial inteiramente favorável à realidade do processo histórico em todas as dimensões. As ações devem ser pautadas na ética, nos princípios democráticos, possuir unidade, respeitando sempre as diferenças, as formas de compreender o mundo, a sociedade. No dia-a-dia do gestor escolar, as situações devem ser vividas, resolvidas buscando sempre o diálogo, o respeito, o direito de cada pessoa. Essa forma de gestão escolar gera confiança, amizade, afeto, sentimento de pertença. As atividades propostas no Projeto Político Pedagógico precisam acontecer de forma natural, participativa, sem imposições, repreensões. Os conflitos necessitam de diálogos, os posicionamentos devem ser respeitados, buscando sempre o consenso.
A Educação do Campo precisa ser entendida por todos como um direito constitucional conquistado a partir dos movimentos sociais e que por várias décadas foi negligenciada pelo poder público. 
O conhecimento é o foco, a matéria prima do trabalho escolar. É intencional e não ocorre individualmente, acontece no social gerando mudanças internas e externas tanto no sujeito, quanto na sociedade. O estudante aprende e se desenvolve na escola como um todo, no interior da sala de aula pela forma como está organizada, nas diferentes ações que a escola desenvolve, na interação entre as pessoas do ambiente escolar e da comunidade, nas atitudes expressas diante das inúmeras situações vivenciadas socialmente. O conhecimento trazido pelo aluno precisa ser valorizado, relacionado com os novos conhecimentos.
 Deve ser construído e transformado coletivamente de forma dinâmica, participativa, contextualizada, interdisciplinar, globalizada onde o trabalho específico avança para a compreensão das relações sociais visando à autonomia do aluno do ponto de vista intelectual, social e político favorecendo a cidadania.
A integração de novas tecnologias e metodologias de trabalho, contemplando conteúdos curriculares abordando todos os níveis do conhecimento científico, artístico e filosófico devem ser considerados no desenvolvimento do trabalho educativo, fazendo com que a escola cumpra sua função social, ou seja, propiciar uma educação de qualidade, visando à emancipação dos sujeitos sociais, tornando-os capazes de intervir no mundo de forma crítica, responsável e humana. Neste contexto, gestores, professores, equipe técnico-pedagógica, funcionários, alunos, pais, comunidade formam e constroem a identidade da escola, são responsáveis pelo seu papel, seus resultados.
A reflexão sobre o papel do gestor escolar no processo pedagógico e administrativo em escola do campo apontou a necessidade da conexão entre o administrativo e o pedagógico, visando uma prática educativa capaz de intervir criativa e criticamente na formação cidadã dos estudantes. O gestor escolar deve atuar como líder, necessita ter motivação, dinamismo, responsabilidade, criatividade. Por exercer importantes atribuições, o gestor deve gerar um clima confiança, de transformação de atitudes e estimular os integrantes da equipe para o seguirem em direção a uma escola reflexiva, autônoma, participativa visando à concretização dos ideais educacionais da sociedade contemporânea. 
As discussões sobre a importância dos temas abordados durante a aplicação do Projeto de Intervenção Pedagógica implementado no colégio. 
A educação, numa perspectiva de democratização da escola pública do campo, é direito de todo cidadão, independentemente de sua condição social, econômica, étnica, de gênero e cultural.
 As possibilidades de realização desse direito, em uma sociedade que se pretende democrática, acontecem com a liderança positiva do gestor escolar, a efetiva participação da comunidade escolar, o fortalecimento dos órgãos colegiados que discutindo coletivamente as ações, os princípios filosóficos e as concepções de homem, sociedade e educação contribuem de forma direta para sua concretização. Os resultados obtidos no colégio comprovam a importância do foco na gestão pedagógica, do trabalho em equipe. 
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
Como podemos entender o termo Transversalidade?
A transversalidade consiste em contextualizar os conteúdos e resgatar a memória dos acontecimentos, interessando-se por suas origens, causas, consequências e significações, ampliando as possibilidades do aluno de se tornar um cidadão leitor. Pode ser considerada uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida real.
 Os conteúdos da vida real devem ser abordados na metodologia das disciplinas e relacionados com questões relevantes na sociedade, como ética, saúde, preservação do meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo e diversidade cultural. 
Dessa forma, os estudantes da sua escola terão o direito de se posicionar como cidadãos na sociedade em que vivem. Por isso, é importante escolher materiais e conteúdos para as aulas que podem ser ampliados e contextualizados de acordo com as diferentes realidades locais e regionais. 
Além disso, os educadores devem sempre buscar novos temas para serem incluídos no ensino. Os temas transversais devem ser orientados pelas situações que os alunos e educadores vivem em sociedade. Esses conteúdos devem ser inseridos de diferentes maneiras em cada disciplina do ensino, como se “atravessassem” os campos de conhecimento.  
 Termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. O conceito de transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica, quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir o que se entende por aprendizagem e repensar também os conteúdos que se ensinam aos alunos.
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A partir da elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, foram definidos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que, por sua vez, orientam para a aplicação da transversalidade. No âmbito dos PCNs, a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas.
 Dessa forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e PluralidadeCultural.
A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de ambas rejeitarem a concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas trabalha ainda considerando as disciplinas, a transversalidade diz respeito à compreensão dos diferentes objetos de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade dos alunos. 
Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
Pela ótica da ética, por exemplo, é necessário que os professores sejam capazes de
oferecer aos alunos atividades que fomentem respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade,através de tarefas e projetos que estimulem interações sociais, trocas e a empatia. Cabe ainda às escolas avaliarem o contexto social no qual elas estão inseridas para, quando necessário,trazerem novos temas transversais para a grade curricular.
Quando alunos e professores se veem imersos em um ambiente cuja formação se
baseia na ética, moral e no compartilhamento e construção de princípios, valores e censo crítico, as chances de formação de cidadãos mais responsável, abertos ao diálogo e especialmente, mais consciente da importância do respeito mútuo no convívio em sociedade são muito maiores. Além de serem excelentes para prepara-los para o futuro, o benefício tem grande chance de serem colhidos já no ambiente escolar, que tende a ficar mais harmônico para todos
O desenvolvimento dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permite que o estudante, para além dos programas curriculares fixos, possa aprofundar questões contemporâneas importantes e necessárias para a sua atuação como cidadão, numa perspectiva integral e integradora da vida. Temas, como cidadania, multiculturalismo, meio ambiente, saúde, tecnologia, ciência, contribuem para a formação integral dos estudantes, tornando possíveis a inter e a transdisciplinaridade, assim como o desenvolvendo competências para além das acadêmicas. Os TCTs contribuem para a contextualização das disciplinas, mobilizando o interesse e desejo do estudante no processo da aprendizagem e, consequentemente, na sua constituição cidadã. Esses temas ajudam o professor a superar a lógica da fragmentação dos saberes e promover aulas mais inter e transdisciplinares, promovendo diálogos, links e conexões interessantes e significativos entre as áreas do conhecimento. Isso dá sentido ao conteúdo! Além disso, através dos TCTs, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar os conhecimentos, utilizando-os de forma contextualizada, abarcando todas as dimensões da sua aprendizagem.
Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores .
Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social.São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado.
 Poderemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Indústria Cultural. Refletir como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços. O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos.
Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
Os temas transversais, nesse sentido, correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana. 
Com base nessa idéia, o MEC definiu alguns temas que abordam valores referentes à cidadania: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural. No entanto, os sistemas de ensino, por serem autônomos, podem incluir outros temas que julgarem de relevância social para sua comunidade.
Os temas transversais são assim adjetivados por não pertencerem a nenhuma disciplina específica, mas atravessarem todas elas como se a todas fossem pertinentes. Eles fazem parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), criados a partir do Plano Nacional de Educação (PNE), estabelecido em 1999, os quais não constituem uma imposição de conteúdos a serem ministrados nas escolas. São apenas propostas nas quais as secretarias e as unidades escolares poderão se basear para elaborar seus próprios planos de ensino.
Esses temas, que correspondem a questões presentes na vida cotidiana, foram integrados no currículo por meio do que se chama de transversalidade. Ou seja, pretende-se que esses temas integrem as áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas, relacionando-as às questões da atualidade e que sejam orientadores também do convívio escolar. Assim, por exemplo, a área de Ciências Naturais inclui a comparação entre os principais órgãos e funções do aparelho reprodutor masculino e feminino, relacionando seu amadurecimento às mudanças no corpo e no comportamento de meninos e meninas durante a puberdade e respeitando as diferenças individuais. Dessa forma, o estudo do corpo humano não se restringe à dimensão biológica, mas coloca esse conhecimento a serviço da compreensão da diferença de gênero (conteúdo de Orientação Sexual) e do respeito à diferença (conteúdo de Ética).
Assim, segundo orientação dos PCNs, não se trata de que os professores das diferentes áreas devam “parar” sua programação para trabalhar os temas, mas sim de que explicitem as relações entre ambos e as incluam como conteúdos de sua área, articulando a finalidade do estudo escolar com as questões sociais, possibilitando aos alunos o uso dos conhecimentos escolares em sua vida extra-escolar. Não se trata, portanto, de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Segundo o MEC, caberá aos professores mobilizar tais conteúdos em torno de temáticas escolhidas, de forma que as diversas áreas não representem pontos isolados, mas digam respeito aos diversos aspectos que compõem o exercício da cidadania.
A proposta de transversalidade pode acarretar algumas discussões do ponto de vista conceitual como, por exemplo, a da sua relação com a concepção de interdisciplinaridade. De acordocom os PCNs, apesar de ambas apontarem a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos, diferem uma da outra, uma vez que a interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento, enquanto a transversalidade diz respeito principalmente à dimensão da didática.
Para a execução da proposta dos temas transversais, os PCNs indicam a elaboração de projetos, que são uma das formas de organizar o trabalho didático e que podem integrar diferentes modos de organização curricular. Existem múltiplas possibilidades de projetos que visem resultados voltados para a vida comunitária, tais como os que envolvem a questão do lixo, o desperdício, a necessidade de reciclagem e reaproveitamento de materiais, a qualidade ambiental da comunidade, o que fazer em casa, na escola, no bairro, e que podem ter resultados significativos na mudança de atitudes e práticas de todos os envolvidos, sendo o principal deles o fato de que os alunos se vejam como verdadeiros cidadãos.
O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.
O relatório que aponta para a importância da educação ao longo da vida traz a discussão dos “quatro pilares” fundamentais da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
I. Problematização da realidade e das situações da aprendizagem;
II. Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
III. Integração das habilidades e competências curriculares a resolução de problemas;
IV. Promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva.
Os pilares são metodologias muito importantes para guiar os gestores e professores no que trabalhar em sala de aula, levando como um objetivo para o que se pretende estudar, com sugestões metodológicas que além de guiar vai facilitar a abordagem dos temas inseridos no currículo escolar e no planejamento das ações. Sendo assim, essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos e aprendizagem. Sobre tudo, é um método de caráter avaliativo, visando garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da
área de atuação escolhida.
Primeiro pilar: Aprender a conhecer
Como se aplica: combinando uma cultura geral, suficientemente ampla, com a possibilidade de estudar, em profundidade, um número reduzido de assuntos, ou seja: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida.
Segundo pilar: Aprender a fazer
Como se aplica: A fim de adquirir não só uma qualificação profissional, mas, de uma maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe.
Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho, oferecidas aos jovens e adolescentes, seja espontaneamente na sequência do contexto local ou nacional, seja formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
Terceiro pilar: Aprender a ser
Como se aplica: -Desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.
Quarto pilar: Aprender a conviver
Como se aplica: Para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal.
Com essa finalidade, a educação deve levar em consideração todas as potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.
5	METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
SITUAÇÃO PROBLEMA:
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Como aluno do curso de licenciatura, você precisará estagiar em uma escola da cidade onde mora. Para tanto, necessitará refletir sobre questões importantes para o bom desempenho de suas ações: qual escola escolher? Qual a proposta pedagógica da escola selecionada? Como aplicar de forma prática e significativa os conhecimentos aprendidos ao longo da graduação?
Como propor que a relação entre ensino e aprendizagem aconteça de forma dinâmica? Como romper com ciclos tradicionais de ensino e aprendizagem e buscar a aplicação de propostas atuais e dinâmicas que colocam o estudante no centro do processo? 
A partir destes questionamentos, você é convidado a conhecer a situação problema, ou seja, uma problematização ligada à sua realidade profissional e ao campo de estágio que está realizando. Deste modo, adentrará na realidade da escola selecionada para a realização de seu estágio objetivando aplicar os conhecimentos previamente adquiridos e contribuir com a formação dos estudantes da educação básica. 
Ao se apresentar na escola escolhida para realizar seu estágio, a pedagoga convida-o para uma breve reunião onde alerta que a escola passa por um período de mudanças e que a realidade poderá divergir do conceito de escola idealizada para estagiar. De acordo com ela, a escola está com alto índice de evasão e os alunos apresentam baixo rendimento em relação aos índices estaduais. 
A pedagoga destaca uma série de questões que estariam interferindo no cotidiano
escolar e no rendimento dos alunos. Por ser uma escola com poucos recursos financeiros e tecnológicos, mostrava-se pouco atrativa para os alunos. Outro fator do baixo rendimento seria o uso ilimitado dos aparelhos celulares em sala de aula, que acabavam distraindo os alunos ao longo das aulas. 
Após a reunião com a pedagoga, e com as informações repassadas por ela, você deve refletir sobre como realizará a regência de seu estágio nesta escola. 
Para tanto, deve considerar todos os fatores que irão interferir em sua regência e propor novas metodologias e tecnologias para que seus objetivos sejam alcançados de modo satisfatório. Lembre-se de que a solução para a SP deve estar de acordo com seu campo de estágio. 
Agora é a sua vez de pesquisar e propor o uso de metodologias ativas que contribuirão com a transformação da realidade apresentada pela pedagoga. Logo, você deve responder aSP sugerindo atividades que utilizem metodologias ativas e tecnologias digitais que vivemos uma quarta revolução industrial em nosso dia a dia, caracterizada pela forte presença de tecnologias digitais, mobilidade e conectividade. 
Essa evolução exponencial muda a forma como produzimos, consumimos, nos relacionamos e buscamos informação. Isso acaba refletindo diretamente na economia, no mercado de trabalho e, consequentemente, nas escolas.
Hoje, existe a responsabilidade de prepararem crianças e jovens para um mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.
Esse conjunto de características ganhou, inclusive, uma sigla própria: Mundo Vuca – sigla em inglês para denominar volatividade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity) – e que exige competências e habilidades cada vez mais transversais, como aprender a aprender, interagir e se autoexpressar.
Neste contexto, o modelo de educação em que o professor é o detentor do saber e o aluno recebe dele o conhecimento de forma passiva, acaba por não se adequar a essas novas demandas.
Assim, para adaptar a escola a essa realidade, novos modelos de aprendizagem estão sendo colocados em prática, com inspirações que vêm de países que ostentam os melhores desempenhos no Pisa(Programa Internacional de Avaliação de Alunos).
Neles, o aluno está no centro do processo de aprendizagem, participando ativamente, construindo o conhecimento de forma autônoma e sendo “provocado” a absorver os conteúdos através de desafios, ações, projetos e resoluções de problemas reais.
As tecnologias digitais estão muito presentes na vida de todos, inclusive dos nossos alunos. Eles são os nativos digitais, pessoas que nasceram em um mundo tecnológico e digital, e isso significa que este meio é onde eles se sentem mais à vontade.
Mas por algum motivo, o ambiente educacional ainda mostra muita resistência em adotar essas tecnologias para potencializar a aprendizagem, como se o único caminho possível fosse através de lápis, papel e livros. 
Ao contrário do que muitos pensam, as tecnologias podem ser um meio muito efetivo para professores aplicarem metodologias ativas, otimizarem seu tempo e ficarem mais livres para focar no que mais importa, os alunos. 
A maioria das escolas já utiliza algum tipo de tecnologia, seja em seus sistemas acadêmicos de frequência e notas, sistemas administrativos, slides ou nos meios de comunicação com os alunos e pais. 
Porém estender isso, considerando implementar a tecnologia digital desde os anos iniciais pode ser um desafio, pois exige que as escolas incorporem uma nova cultura em seu sistema educacional.
E apesar de ser um desafio assustador em um primeiro momento, é uma excelente solução para aumentar o engajamento dos alunos e a qualidade da educação oferecida pela escola. 
Para te incentivar e informar, separamos abaixo alguns motivos do porque a tecnologia digital é importante na educação: 
· Auxilia na percepção e na resolução de problemas;
· Abre pauta para o debate social, contribuindo para a formação do senso crítico;
· Desenvolve nos alunos a responsabilidade ao utilizar a internet e os recursos digitais;
· Facilita a implementação do feedback imediato e constante a professores, alunos e responsáveis;
· Permite traçar um plano de ensino adequado a cada aluno, construindo uma aprendizagem mais efetiva
· Automatiza processos repetitivos que consomem muito tempo dos professores;
· Gera dados de aprendizagem dos alunos, auxiliando a atuação do professor;
· Torna a aprendizagem um processo mais dinâmico e familiar para os alunos;
· Tem a capacidade de aproximar os responsáveis da educação dos alunos.
A escola é um ambiente responsável por desempenhar papel fundamental na interação social de nossas crianças e outras competências socioemocionais extremamente necessárias para sua adaptação a diferentes ambientes que encontrarão na sociedade. E o maior responsável por esse desenvolvimento na escola é o educador. 
Para obter sucesso na aplicação dessas metodologias, é importante que o educador as conheça o suficiente para desenvolvê-las durante as aulas. Além disso, é importante que esses professores tenham auxílio de tecnologias digitais que facilitem a aplicação deste processo.
Essas tecnologias digitais surgem com o objetivo de serem ferramentas para o educador, que facilitem a aplicação dessas metodologias, além de potencializar os processos de aprendizagem, personalização e avaliação para que assim eles ganhem tempo e toquem diferentes projetos, desenvolvendo cada vez mais os alunos.
Plataformas digitais como a Jovens Gênios, que trabalham com gamificação na educação, avaliação diagnóstica, aulas invertidas e personalização do ensino, são ótimas ferramentas para aumentar o engajamento dos alunos, facilitar a vida corrida do professor e desenvolver os alunos de forma efetiva e divertida. E claro, sem deixar gestores e pais de fora do processo.
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São várias as possibilidades de uso da tecnologia na aplicação de metodologias ativas e para facilitar esse processo, separamos 5 dicas de plataformas excelentes, que irão te auxiliar na aplicação desses recursos em sala de aula. 
1. Jovens Gênios
A jovens Gênios é uma edtech que possui duas plataformas educacionais: uma de aprendizagem e outra de avaliação. 
As plataformas são totalmente gamificadas, trazendo uma abordagem lúdica e muito divertida para os alunos. E os resultados de engajamento são impressionantes.
Possui funcionalidade de aula invertida, olimpíada multidisciplinar, desafios e tarefas e muito mais. Tudo de forma simples, automática para facilitar a aplicação das principais metodologias ativas pelos professores, economizando muito o tempo deles.
Além disso, usam a inteligência artificial para identificar as defasagens de ensino e para sugerir novas questões que vão auxiliar o aluno na compreensão daquele tópico.
Tudo isso gerando relatórios de aprendizagem relacionados às habilidades da BNCC para professores, gestores e responsáveis.
2. Jamboard
Uma plataforma do Google que funciona como um quadro branco digital e inteligente, onde os alunos podem construir cartazes para apresentação de aulas invertidas, imagens para trabalhos ou até mapas mentais. 
Essa plataforma permite que mais de um aluno mexa no mesmo documento, bastando apenas compartilhar o link. Isso facilita a criação de mapas, imagens e apresentações em grupo.
3. Google Forms
A princípio pode parecer apenas uma plataforma do Google onde você responda enquetes e cria listas de exercícios, mas o que quase ninguém sabe é que é possível criar formulários gamificados por ele.
4. Miro
O Miro é uma plataforma que permite a criação de mapas mentais e conceituais, além de diagramas e quadros. Nele os alunos e educadores podem criar do zero ou se basear em modelos que a própria plataforma disponibiliza.
Ela também permite a integração de pessoas em um mesmo documento e possui muitos recursos que podem ajudar os alunos na construção e organização de projetos.
Parte superior do formulário
Isso mesmo, o YouTube pode ser uma ótima plataforma para o desenvolvimento de uma aula invertida. Além dos vídeos educacionais já disponíveis nesta rede social, os alunos também podem criar seus canais e postar vídeos criativos sobre suas disciplinas. 
Mas fica tranquilo! Se você está preocupado com a exposição da imagem dos alunos, o YouTube permite que os vídeos sejam anexados como não listado, ficando disponível apenas para quem possuir o link, no caso o educador e seu grupo.
Conclusão
As tecnologias digitais estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia, o que faz com que os alunos que nascem nesse novo cenário, estejam  acostumados a interagir e aprender com elas.
Logo, insistir em um modelo de educação onde os alunos sejam passivos e que  não possua nenhuma proximidade com o cotidiano e vivência desses alunos é contribuir para o baixo engajamento e desenvolvimento efetivo dessas crianças. 
Portanto é necessário implementar novos métodos de ensino, integrando as tecnologias digitais no meio educacional e as utilizando para a aplicação de metodologias ativas, que estimulem a criatividade do aluno através da prática tornando o aluno protagonista do seu processo de aprendizagem.
6 PLANO DE AULAS
A metodologia para um plano de aula consiste no modelo que o professor vai escolher para realizar o ensino de determinado assunto ou disciplina. Simplificando, metodologia nada mais é do caminho que o docente escolhe para alcançar os seus objetivos. Para isso, ele utiliza alguns tipos de ferramentas, como os recursos didáticos e estratégias, os quais você conhecerá em seguida.
A metodologia para um plano de aula consiste no modelo que o professor vai escolher para realizar o ensino de determinado assunto ou disciplina. Simplificando, metodologia nada mais é do caminho que o docente escolhe para alcançar os seus objetivos.
Os recursos didáticos são instrumentos empregados no plano de aula os quais o docente utiliza para empregar a sua metodologia. Por exemplo: o professor pode escolher se no final do período, os alunos farão provas ou entregarão um trabalho.
A escolha desse tipo de avaliação dos estudantes está ligada diretamente à metodologia. Além disso, o professor pode usar outros recursos didáticos como:

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