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Impactos da COVID-19 na Imigração e Refúgio no Brasil

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DISCUSSÃO:
O vírus Sars-Cov-2, é um tipo de coronavírus que transmite a COVID-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia (11 de março de 2020). O Brasil teve seu primeiro caso registrado no dia 26 de fevereiro. O estudo apresenta os impactos da pandemia de COVID-19 na imigração e no refúgio no Brasil, tanto do ponto de vista dos fluxos migratórios quanto da integração no mercado de trabalho formal. Ainda não é possível medir o fenômeno de forma completa, tendo que a pandemia ainda era uma realidade em que o artigo foi produzido.
 No artigo aponta características particulares dessa interrupção ao desagregar os dados, que se refere aos haitianos e venezuelanos, por exemplo. A análise da regularização migratória revelou que a migração de caráter mais permanente foi mais impactada do que a migração de curto prazo. Em paralelo, o número de pessoas solicitando refúgio no país cresceu nos meses iniciais do ano, ainda antes da pandemia, fato que pode ser atribuído a um movimento de antecipação às restrições que seriam impostas de março em diante.
 A pesquisa revelou que os impactos foram desiguais dependendo de trabalhador e do setor de atividade. Maior parte dos imigrantes sofreram pouco impacto na pandemia, os coletivos associados aos fluxos mais recentes de haitianos e em certa medida, de venezuelanos, atuando em setores ligados à indústria e à agropecuária, enquanto que imigrantes que atua em atividades de serviços como restaurantes e lanchonetes sofreram mais proporcionalmente os efeitos negativos da pandemia.

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