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Biologia_Marlon_Resumo_de_Sistema_Nervoso

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Biologia 
Professor (a): Marlon Andrade 
Aluno (a): Data:____/___/___ 
Assunto: Sistema Nervoso 
1 
 
Marlon_Andrade 
 
MamuteBio Andrade 
RESUMO 
Formação: tem origem embrionária no 
folheto ectoderma, por volta da terceira 
semana de gestação. A neurulação é o 
evento-chave no desenvolvimento do sistema 
nervoso. Ele acontece quando a medula 
espinha primitiva (notocorda) envia um sinal 
aos tecidos que a recobre para que se torne 
mais espesso, formando a placa neural. Esta 
invagina-se criando assim o sulco neural. As 
pregas dentro dele funde-se e fecham para 
formar o tubo neural. Parte do tecido das 
pregas é bloqueado para originar a crista 
neural, futuro sistema nervoso periférico.
 
Sistema Nervoso Central (SNC) 
ENCÉFALO 
Telencéfalo ou Cérebro: está relacionado 
com a inteligência, memoria, audição, olfato, 
paladar e fonação. É importante ressaltar que 
o cérebro é dividido em dois hemisférios, o 
direito que está mais ligado a criatividade e o 
esquerdo que está associado com as 
habilidades analíticas. 
Diencéfalo: é dividido em tálamo, epitálamo 
e hipotálamo. 
• Tálamo: está ligado com as emoções 
inatas e transmissões de impulsos 
nervosos do corpo para o cérebro e 
vice versa. 
• Epitálamo: forma a glândula endócrina 
conhecida como órgão pineal, em 
alguns organismos mais primitivos era 
um fotorreceptor. 
• Hipotálamo: está ligado ao controle da 
temperatura do corpo, balanço hídrico, 
apetite e interfere nos órgãos 
viscerais, além de formar a hipófise. 
• A hipófise tem origem duplas, ou 
seja, a sua parte posterior se forma 
no hipotálamo e a anterior no teto da 
cavidade bucal. Além de somente a 
parte anterior produz hormônios e 
está sujeita ao hipotálamo. 
Mesencéfalo: está ligado ao movimento dos 
olhos, reflexos visuais e auditivos. 
Metencéfalo ou cerebelo: está responsável 
pelas funções motoras, locomoção, equilíbrio 
corporal, tônus e o vigor muscular. É 
importante ressaltar que na base existe uma 
estrutura chamada de ponte de Varolio ou 
ponte que acontece o cruzamento das vias 
motoras, por isso que a parte direita do 
cérebro controlas a parte esquerda do corpo 
e vice versa. 
Mielencéfalo ou bulbo: é conhecido 
também como o “centro vital”, pois controla a 
respiração, funções do sistema digestório, 
alterações nos batimentos cardíacos e atos 
reflexos, tais como; deglutição, vômito, 
sucção e tosse. 
MEDULA 
 
 
 
3 
A medula espinhal tem duas funções básicas 
a primeira é levar estímulos do corpo ao 
encéfalo e também levar a resposta do 
encéfalo ao corpo. A outra função é proteger 
o corpo rapidamente através dos atos de 
reflexo. 
É importante ressaltar que não existe 
somente os atos de reflexo, mas também, os 
voluntários, ou seja, com a sua vontade re 
realizar a função. 
Um dos atos reflexivos mais comuns é o 
patelar. 
 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
Formação: 12 pares de nervos cranianos e 
31 pares de nervos espinhais. 
Divisão: sensorial e motoro. 
Sensorial: usam os receptores sensoriais 
para levar os estímulos do ambiente até o 
SNC. 
Motor: é dividido em somático e autônomo ou 
visceral. 
• Autônomo: encaminha as 
mensagens do SNC para os 
músculos lisos não estriados, 
estriado cardíaco e par ao sistema 
endócrino, involuntária. 
• SNPA: divide-se em simpático e 
parassimpático. 
I. As fibras simpáticas geralmente 
liberam um mediador químico 
noradrenalina, chamadas 
adrenérgicas. 
II. Os parassimpáticos liberam um 
mediador químico conhecido como 
acetilcolina, sendo conhecidos como 
colinérgicas. 
Sistema Sensorial 
Formado por receptores externos 
(exteroceptores) e internos (interoceptores). 
É comum os receptores sensoriais serem 
neurônios ou células epiteliais modificadas. 
➢ Classificação dos receptores de 
acordo com o estimulo: 
Mecanorreceptores: respondem a estímulos 
mecânicos, estão ligados ao tato, sensação 
de dor, postura corporal, equilíbrio e audição. 
Quimiorreceptores: respondem a estímulos 
químicos, estão ligados aos sentidos do 
olfato e paladar. 
Fotorreceptores: respondem a estímulos 
luminosos, estão ligados ao sentido da visão. 
Termorreceptores: respondem a estímulos 
térmicos, informam as variações de 
temperatura. 
Tato 
Os receptores táteis são mais concentrados 
na face, palmas das mãos e dedos. A pele se 
estimula de várias formas. 
➢ receptores de Ruffini: receptores 
térmicos para o calor, encontrados em 
regiões onde há pelos, atuam quando 
a pele é distendida. 
➢ corpúsculos de Pacini: captam 
estímulos de vibração, movimentos 
rápidos e de toque. 
➢ discos de Merkel: captam estímulos de 
pressão e táteis, são eles que captam 
os estímulos contínuos de objetos 
contra a pele. 
 
 
 
3 
➢ terminações nervosas livres: são os 
receptores para dor, também podem 
acusar estímulos térmicos, químicos e 
mecânicos. 
➢ corpúsculos de Meissner: captam 
estímulos táteis leves e pequenas 
vibrações, são encontrados apenas 
onde não há pelos. 
➢ bulbos terminais de Krause: receptor 
térmico para o frio, encontrados 
somente onde não há pelos, em 
regiões consideradas muito sensíveis 
como membranas, mucosas, em volta 
dos lábios e regiões genitais. 
 
Audição e Equilíbrio 
O ouvido é dividido em três partes, a orelha 
externa, média e interna. 
Orelha externa: pavilhão auditivo e canal 
auditivo, terminando na membrana timpânica 
ou tímpano. 
Orelha média: dentro do osso temporal, se 
liga com a garganta pela tuba auditiva, os 
três ossículos, martelo, bigorna e estribo. 
Orelha interna: encravada no osso temporal, 
aparelho vestibular local dos 
mecanorreceptores, constituído da cóclea, 
sáculo, utrículo e canais semicirculares. 
O utrículo, o sáculo e os canais 
semicirculares formam o aparelho vestibular 
ou labirinto. Em seu interior há células 
sensoriais ciliadas (na realidade, trata-se de 
um prolongamento chamado esterocílio 
(stereos = duro), com estrutura um pouco 
diferente da dos cílios verdadeiros), que 
enviam mensagens ao sistema nervoso 
sobre as mudanças de posição do corpo. Em 
resposta, o sistema nervoso envia sinais aos 
músculos para ajustar a postura e manter o 
equilíbrio. No utrículo e no sáculo existe uma 
substância gelatinosa com otólitos. Quando 
uma pessoa começa a se movimentar, está 
em um carro que acelera ou freia, ou a 
cabeça é desviada, os otólitos deslocam-se e 
os cílios das diferentes células sensoriais são 
estimulados. Nos canais semicirculares há 
regiões dilatadas (ampolas ou âmpulas) com 
células sensoriais cobertas por material 
gelatinoso. Movimentos da cabeça 
fazem o líquido no interior dos canais se 
movimentar, pressionando as células 
sensoriais. A disposição dos canais permite 
que eles recebam informações dos 
três planos dos movimentos da cabeça no 
espaço e as enviem ao sistema nervoso para 
que ele faça os ajustes na postura e na 
posição dos olhos. Existem várias doenças 
que afetam o labirinto, chamadas de 
labirintopatias (labirintite, termo usado 
popularmente para denominá-las, é apenas 
um tipo de labirintopatia, que se caracteriza 
pela infecção ou inflamação da orelha 
interna). Dependendo do problema, a 
pessoa pode ter tonturas, vertigens, enjoos, 
dor de cabeça, ouvir zumbidos ou outros 
sintomas. O tratamento é feito de acordo com 
a causa do problema, e somente o médico 
pode diagnosticá-lo e tratá-lo corretamente. 
 
 
 
 
3 
Olfato e Paladar 
Os animais são capazes de captar estímulos 
químicos do ambiente por meio de 
receptores químicos. Quando são capazes 
de detectar partículas emitidas por objetos 
distantes, esses receptores são chamados 
de receptores olfatórios, constituindo o olfato. 
E aqueles que são estimulados apenas por 
partículas químicas em contato direto com o 
objeto são chamados receptoresgustatórios, 
constituindo a gustação (paladar). Na parte 
superior das cavidades nasais dos seres 
humanos, bem como dos mamíferos e de 
outros vertebrados terrestres, há células 
olfatórias dotadas de cílios. Quando 
determinadas moléculas do ambiente 
bulbo olfatório ligam-se a essas células, 
deflagra-se um impulso nervoso, que é 
encaminhado ao bulbo olfatório. Boa parte do 
que conhecemos como sabor do alimento 
deve-se ao olfato: com o nariz e os olhos 
tapados, pode ser difícil distinguir, só pelo 
gosto, uma maçã de uma batata, por 
exemplo. Quando estamos resfriados, o 
excesso de muco produzido no nariz dificulta 
o contato dos receptores olfatórios com as 
partículas responsáveis pelo cheiro. O 
resultado é que os alimentos perdem muito 
do sabor. Na língua encontramos os botões 
gustatórios, concentrados em pequenas 
projeções, as papilas gustatórias. As células 
gustatórias reagem a diversos tipos de 
substâncias químicas. As células olfatórias 
localizam-se no teto das cavidades nasais. 
Com os botões gustatórios, percebemos 
quatro tipos de sensações fundamentais: o 
doce, o salgado, o azedo e o amargo. 
Atualmente, um quinto sabor é reconhecido: 
o umami. Trata-se de uma palavra japonesa, 
que vem dos ideogramas umai, ‘gostoso’, e 
mi, ‘sabor’. Ele pode ser percebido em 
alimentos temperados com glutamato 
monossódico, derivado de um aminoácido, o 
ácido glutâmico (mas algumas pessoas 
podem ser alérgicas a esse tempero). O 
ácido glutâmico também está naturalmente 
presente, com outros aminoácidos, nos 
alimentos ricos em proteínas, como a carne e 
o peixe. Por isso, esse sabor também pode 
ser percebido, em menor grau, nesses 
alimentos. 
 
Visão 
O olho humano é coberto por uma camada 
protetora de tecido conjuntivo fibroso, a 
esclera (ou esclerótica, a parte branca do 
olho; skleros = duro), que é transparente na 
parte anterior, formando a córnea (corneus = 
formado de camadas). Parte da esclera e a 
superfície interna das pálpebras são 
revestidas por uma membrana, a conjuntiva. 
Mais internamente se situa a corioide 
(ou coroide; chorion = membrana) com vasos 
sanguíneos e melanina. Esta pode ser vista 
na parte anterior da corioide, a íris (na 
mitologia grega, Íris é a mensageira 
dos deuses e simboliza a união entre o céu e 
a terra; é a origem também de “arco-íris”), e é 
responsável pela cor dos olhos. No centro da 
íris existe uma abertura, a pupila, pela qual 
entra a luz (pupilla = menininha; ao olhar nos 
olhos de alguém, vemos nossa imagem 
refletida em miniatura; a pupila é conhecida 
como “menina dos olhos”; a expressão quer 
dizer também “algo que tem um significado 
especial para alguém”). A íris pode se 
contrair, abrindo ou fechando a pupila e 
controlando a quantidade de luz que entra no 
olho. 
 
 
 
3 
Os raios luminosos que chegam aos olhos 
são desviados (sofrem refração) ao passar 
pela córnea, pelo humor aquoso (líquido 
claro; humore = líquido), pela lente 
(ou cristalino, na terminologia antiga) e pelo 
corpo vítreo (líquido bastante viscoso). Esse 
conjunto funciona como um sistema de lentes 
convergentes e forma uma imagem na parte 
sensível do olho, a retina. A região onde os 
axônios dos neurônios da retina se agrupam 
e formam o nervo óptico – que sai da retina e 
se dirige ao cérebro levando os impulsos 
nervosos – é o disco do nervo óptico (ponto 
cego). Por causa da ausência de 
fotorreceptores nessa região, não há 
formação de imagens nela. Os olhos são 
protegidos pelas pálpebras e pelos 
cílios. Além disso, cada vez que piscamos, 
certa quantidade de lágrima espalha-se 
sobre a superfície do olho para protegê-lo. 
Quando um corpo estranho entra nos olhos, 
a produção de lágrimas aumenta 
automaticamente (isso também acontece 
quando passamos por fortes emoções). Além 
de impedir que as camadas externas dos 
olhos percam água e sequem, as lágrimas 
possuem substâncias que atacam bactérias. 
Há dois tipos de células fotossensíveis na 
retina: Cones e bastonetes (os nomes 
derivam de seu formato). Como um filme 
muito sensível, os bastonetes captam 
imagens mesmo com pouca luz, 
sendo importantes para a visão na 
obscuridade. Nos animais de hábitos 
noturnos a retina é formada, 
predominantemente, por essas células. 
Os cones são estimulados apenas por 
intensidades mais altas de luz, funcionando 
melhor na claridade e fornecendo imagens 
mais nítidas que os bastonetes. Estão mais 
concentrados em uma pequena região 
chamada mácula lútea (do latim, mancha 
amarela), em cujo centro está a fovea 
centralis (em latim, depressão central) ou, 
simplesmente, fóvea. Nessa depressão há 
apenas cones e é nela que a imagem se 
forma com maior nitidez. Na periferia da 
retina há maior concentração de bastonetes. 
É por esse motivo que na obscuridade vemos 
melhor com o canto dos olhos. Outra 
diferença importante entre bastonetes e 
cones é que estes dão uma imagem colorida 
do ambiente. Com pouca luminosidade, é 
possível perceber apenas o branco, o preto e 
tons de cinza. Há três tipos de cones: os 
mais sensíveis ao comprimento de onda 
do vermelho, aqueles sensíveis ao verde e 
os mais sensíveis ao azul. A percepção de 
outras tonalidades depende da quantidade 
relativa de tipos de cones estimulados. 
Os bastonetes possuem um pigmento 
vermelho chamado rodopsina. Pequenas 
quantidades de luz em uma sala escura 
provocam a quebra de moléculas de 
rodopsina, estimulando o início dos impulsos 
visuais. A carência de vitamina A no 
organismo resulta numa produção menor de 
rodopsina, pois essa vitamina participa da 
composição desse pigmento. Como os 
bastonetes são sensíveis à pequena 
quantidade de luz, o indivíduo passa a 
apresentar baixa capacidade de enxergar na 
obscuridade: é a chamada cegueira noturna. 
Quando uma pessoa permanece muito 
tempo na claridade, grande parte de sua 
rodopsina se decompõe. Consequentemente, 
ao entrar em um ambiente pouco iluminado, 
a pessoa verá com dificuldade. Com 
a permanência nesse ambiente, sua visão 
melhora à medida que a rodopsina é 
ressintetizada. Nos cones, o pigmento 
sensível à luz é a fotopsina, também 
derivado da vitamina A.

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