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SAUDE PUBLICA PROMINAS

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Núcleo de Educação a Distância
R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05
Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111
www.graduacao.faculdadeunica.com.br | 0800 724 2300
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.
Material Didático: Ayeska Machado
Processo Criativo: Pedro Henrique Coelho Fernandes
Diagramação: Heitor Gomes Andrade
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes, 
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profi ssionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confi ança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, refl exiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas
pessoais e profi ssionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfi l profi ssional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualifi car ainda mais para o magistério nos demais níveis de
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a)
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profi ssional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professores Klênio Farias
Dalila Regina Mota de Melo
O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especifi cadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profi sisional.
O bem estar de uma vida comunitária está estritamente relacio-
nado a uma convivência harmônica e saudável dos seres humanos en-
tre si e com o meio. No entanto, o número de animais por vezes, está em 
desequilíbrio e consequentemente, causam e/ou transmitem doenças 
aos animais e à população humana que convivem no mesmo ambiente. 
Neste sentido, a Saúde Pública tem a função de proteger, promover e 
restaurar a saúde dos sujeitos envolvidos na comunidade obtendo um 
ambiente saudável, por meio de ações e serviços resultantes de muito 
esforços e sistematização. O médico veterinário atua na saúde pública 
em nível de saúde e proteção animal, além de promover e proteger 
a saúde humana por meio do combate de zoonoses e da segurança 
sanitária dos produtos de origem animal. Para o desenvolvimento e a 
cumprimento das ações, das atividades e das estratégias de vigilância, 
prevenção e controle de zoonoses de importância para a saúde pública, 
precisar decorrer à articulação, à interlocução e à parceria sistemática 
com a área de vigilância epidemiológica local, visando à consonância e 
à efetividade delas atendando para as mudanças e atualizações destes 
procedimentos normatizados pelo Ministério da Saúde.
Animais Doméstico. Saúde Pública Veterinária. Zoonoses.
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CAPÍTULO 01
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Cães e Gatos em Números__________________________________
Apresentação do módulo ______________________________________
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Os felinos domésticos______________________________________ 19
Saúde Pública Veterinária___________________________________ 31
Desafi os e Possibilidades da Saúde Pública Veterinária _________ 41
Recapitulando_____________________________________________ 27
CAPÍTULO 02
A SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA
CAPÍTULO 03
ZOONOSES
Evolução dos Caninos______________________________________ 22
Recapitulando__________________________________________________ 45
Epidemiologia____________________________________________ 51
O médico veterinário na saúde pública________________________ 37
Controle De Zoonoses______________________________________ 60
Recapitulando_____________________________________________ 64
Vigilância_________________________________________________ 52
Considerações Finais_______________________________________ 69
Fechando a Unidade_______________________________________ 70
Referências_______________________________________________ 72
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O bem estar de uma vida comunitária está diretamente relacio-
nado a uma convivência harmônica e saudável das pessoas com o meio 
em que vivem e relação com a fauna que ali vive. O destaque entre os 
animais domésticos são os cães e os gatos, pois são animais afetivos 
que adoram de atenção, mimos e brincadeiras. São animais que convi-
vem tão próximos das famílias que se tornam como um membro a mais 
da mesma.
A Saúde Pública é conhecida como um conjunto de práticas e 
saberes que tem por objetivo o mais perfeito estado de saúde admis-
sível das populações. A importância do Médico Veterinário está sendo 
reconhecida no âmbito da Saúde Pública. Atuando a saúde humana e 
animal, colaborando para a prevenção de doenças e conscientizando 
médicos veterinários, gestores e sociedade sobre o papel da profi ssio-
nal para a saúde das populações. 
O sistema de globalização mundial, intensifi cado pelo tráfegode pessoas, alimentos e bens de consumo entre os distintos países 
geram novos desafi os à saúde pública, bem como o surgimento de zoo-
noses.
Neste Módulo serão apresentadas informações básicas sobre 
Promoção da Saúde Pública e Controle de Zoonoses.
Assim, nesta unidade de estudo, você conhecerá o desenvol-
vimento dos animais domésticos; a saúde pública veterinária e a epide-
miologia, vigilância e o controle de zoonoses.
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Os animais foram instituídos a ter uma vida livre e solta na na-
tureza, em seu habitat natural onde localizam maneiras de se alimentar 
e sobreviver independentes. Os animais que convivem na natureza sem 
haver intervenção do homem em suas vidas são chamados de animais 
silvestres . Já os animais domésticos são aqueles que sofreram a 
interferência do homem , a partir do momento que foram utilizados para
 seus interesses (alimentação, transporte, trabalho, etc.). 
Animais domésticos são aqueles que possuem distinções 
adaptadas para o convívio com os seres humanos (Figura 1). Ao longo 
do tempo foram sendo domesticados pelas pessoas e se habituaram a 
viver em apartamentos e casas. Estes animais domésticos precisam de 
cuidados específi cos, conforme a espécie. Por exemplo, quando fi cam 
doentes ou devem tomar vacinas, neste momento, precisam ser condu-
zidos ao médico veterinário. Além, de serem muito procurados, princi-
palmente pelo companheirismo que fornecem as pessoas de todas as 
idades.
ANIMAIS
DOMÉSTICOS
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Figura 1 - Animais domésticos.
Fonte: Associação PATA (2017).
Um detalhe interessante é que não se devem confundir ani-
mais domésticos com animais exóticos (Figura 2). Pois os animais 
exóticos podem até ser criados por algumas famílias, todavia podem 
proporcionar riscos tanto para as pessoas que estão no convívio deste 
animal como para o meio ambiente. Outro risco que se corre é se estes 
animais forem soltos em habitats diferentes dos seus, podem provocar 
um desequilíbrio ecológico na região onde ele foi inserido.
Figura 2 – Animais exóticos.
Fonte: Broadway Veterinary Hospital (2019).
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Dentre os animais domésticos encontram-se os animais 
de companhia, estes por sua vez, são aqueles que os humanos pos-
suem em sua casa. Pode ser um cão, ou gato, roedor ou pássaro. Estes 
animais de companhia podem ter um papel benéfi co o gato que preda 
os roedores ou o cão de guarda, além ser utilizado apenas como entre-
tenimento ou companhia. Geralmente, os animais domésticos provocam 
um resultado positivo nas pessoas (MUNDO ENTRE PATAS, 2019).
O destaque entre os animais domésticos são os cães e os ga-
tos, pois são animais afetivos que adoram de atenção, mimos e brin-
cadeiras. São animais que convivem tão próximos das famílias que se 
tornam como um membro a mais da mesma.
CÃES E GATOS EM NÚMEROS
De acordo com o G1 Natureza (2015), a Pesquisa Nacional 
de Saúde (PNS 2013), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a 
e Estatística (IBGE) mostra que 44,3% dos domicílios do país têm pelo 
menos um cachorro, comparável a 28,9 milhões de unidades domicilia-
res, estes dados são referentes a 2013, com certeza os dados atuais já 
são bem maiores que estes. 
O IBGE também aferiu a população de cachorros em domicí-
lios brasileiros em 52,2 milhões, ou seja, em média 1,8 cachorros por 
domicílio. O dado apresenta que no Brasil, existem mais cachorros de 
estimação do que crianças. Segundo outra pesquisa do IBGE em 2013, 
a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), existia 44,9 
milhões de crianças de até 14 anos.
Foi à primeira edição da PNS, logo a primeira vez que o núme-
ro de cães e gatos de estimação foi avaliado através desta metodologia. 
Os números mostram também que o Paraná foi o estado do país onde 
possui mais residências com cachorro: 60,1%. Por outro lado, o Distrito 
Federal apresentou 32,3% das casas têm pelo menos um cão.
Já em relação à presença de gatos, os dados mostraram que 
17,7% dos lares possuem pelo menos um, análogo a 11,5 milhões de 
domicílios. O estado de Piauí é onde possui os maiores números de ga-
tos, 34,2% dos seus domicílios possuem pelo menos um gato. O Distrito 
Federal por sua vez, também se apresentou com menor índice de domi-
cílios que possuem gatos (6,9%). A população de gatos em residências 
brasileiras foi avaliada em 22,1 milhões, representando quase 1,9 gato 
por domicílio.
Esta pesquisa também mostrou que 75,4% das residências 
que possuem gato ou cão, vacinaram estes animais no intervalo de um 
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ano antes da realização da pesquisa. Portanto, denota que um em qua-
tro desses animais domésticos não tinha sido vacinado e vale salientar 
que a vacinação contra raiva precisa ser anualmente.
Apesar dos animais domésticos serem utilizados por pelo ho-
mem para sua companhia, entretenimento ou ajuda, há um número 
alarmante destes animais abandonados pelas ruas das cidades.
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) sinaliza a existência 
de mais de 30 milhões de animais desamparados no Brasil (Figura 3), 
entre cães e gatos, sendo que 20 milhões são cães (CÂES & GATOS, 
2019). Sendo este uma difi culdade do país inteiro e bem como o resto 
do mundo, pois em distintas regiões do mundo há animais de rua.
Figura 3 – Cão e gato abandonado nas ruas.
Fonte: O PROGRESSO DIGITAL (2015).
Ultimamente, no Brasil, não há programas de resgate de cães 
e gatos abandonados nas ruas (apenas poucas prefeituras contém pro-
jetos de lei sobre o tema e centros de Zoonoses para resgatarem ani-
mais de porte grande ou que apresente condição de risco), o fato este é 
um grave problema e atualmente não existem medidas para solucionar 
o problema, o ocorre é que estes animais estão sendo resgatados por 
Organizações não Governamentais (ONGs) ou pessoas isoladas amam 
estes animais e os adotam. Com isso, o número de cães repudiados 
cresce e a maior inquietação identifi car uma maneira para ajudar esses 
animais a encontrarem um lar, amor e cuidados (COSTA, 2019).
O presidente da Comissão de Políticas Públicas do CRMV-SP, 
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Carlos Augusto Donini diz que “o debate e a solução efetiva desses 
desafi os devem envolver população, órgãos públicos, universidades e 
ONGs”. Os alvos de combate ao problema, ultimamente, estão con-
centrados exclusivamente nas vacinações e castrações. Enquanto não 
houver um programa continuo sistematizado e completo não haverá 
avanços signifi cativos e se estas ações acontecem de maneira isolada 
não serão efi cazes a médio e longo prazo (CÂES & GATOS, 2019).
Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Produtos 
para Animais de Estimação (ABINPET), no Brasil 30% de 100 milhões 
de animais de estimação encontram-se nas ruas. Fora estes ainda exis-
tem aqueles sustentados por ONGs e abrigos. Contrariando o pensa-
mento das pessoas, mascotes de raça também são vítimas do desam-
paro, que geralmente ocorre quando fi cam velhos, doentes ou quando 
os donos se mudam paraum ambiente menor (NUNES, 2019).
Uma investigação realizada pela Faculdade de Medicina Ve-
terinária da Universidade de São Paulo (USP) e recomendada pela fa-
bricante de alimentos para animais Mars Brasil delineou o aspecto de 
conduta dos donos de pets e mostrou as diferenças básicas entre pro-
prietários de cães e gatos. Veja seguir as diferenças básicas dos donos 
de animal de estimação.
Donos de Cães:
- Proprietários de cães são, em sua maioria (51%), casados.
- Donos de cães têm, em média, 41 anos, e 93% moram com mais de uma 
pessoa.
- 82% dos proprietários de cachorros são de classe AB (na classe A, são 
24%); 59% moram em casas.
- 24% adotaram seus cães, sendo 59% deles sem raça defi nida.
- 44% veem seus cachorros como fi lhos - a maioria dos que têm essa opinião 
é mulher solteira de até 40 anos.
- 64% dos entrevistados deixam os cães dormirem dentro de casa.
Donos de Gatos:
- 61% dos donos de gatos são mulheres.
- 48% acreditam que os felinos entendam o humor dos donos.
- 45% veem seus gatos como fi lhos - a maioria dos que têm essa opinião é 
mulher solteira de até 40 anos.
- Proprietários de gatos levam menos os pets ao médico veterinário - média 
de 2,3 vezes por ano, contra 2,8 no caso dos donos de cachorros.
- Os donos de gatos têm em média 40 anos, e 62% moram em casas (MY 
PET, 2019).
Em todas as regiões do Brasil estão distribuídos 132,4 milhões 
de pets, ocupando assim a quarta colocação na lista de países com 
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mais animais de estimação no mundo, fi cando atrás do Reino Unido 
(146 mi), EUA (226 mi) e China (289 mi) (Figura 4). Contudo, o Brasil é 
o segundo país em população de cães e gatos (52,2 mi de cães e 22,1 
mi de gatos), perdendo apenas para os americanos (74,2 mi e 145,2 mi, 
concomitantemente) (2016) (EM.COM.BR Nacional, 2016).
Figura 4 – Maiores populações de animais de estimação.
Fonte: Abinpet citado por SIMÔES (2019).
Os cães estão mais concentrados no Sudeste (40%) do que 
no Sul (23%), Nordeste (20%), Centro-Oeste (9%) e Norte (8%). Assim, 
o estado de São Paulo apresenta maior número de cachorros (10.550 
mi), acompanhado de Minas Gerais (6 mi) e Rio Grande do Sul (5,2 mi) 
(Figura 5). 
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Figura 5 – Distribuição de cães por regiões do Brasil.
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
Em relação aos gatos, o destaque é a região Nordeste, com 
a presença de mais de 7.380 milhões desses animais. Com isso, cada 
região representa 33,4% do total, ultrapassando o que é apontado nas 
regiões Sul (19%), Norte (8%) e Centro-Oeste (7%) (Figura 64).
Figura 6 – Distribuição de gatos por regiões do Brasil.
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
Além do mais, os números mostram que no Brasil existam 37,9 
milhões de aves (Figura 7) e 18 milhões de peixes (Figura 8). O líder no 
ranking das aves é a região Sudeste com 40% da população nacional, 
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
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acompanhado de Nordeste (26%), Sul (21%), Norte (9%) e Centro-Oes-
te (4%). A região Sudeste igualmente reúne mais da metade dos peixes 
ornamentais do Brasil (63%), seguido por Sul (20%), Nordeste (7%), 
Norte (6%) e Centro-Oeste (4%).
Figura 7 - Distribuição de aves por regiões do Brasil.
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
Figura 8 - Distribuição de peixes por regiões do Brasil.
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
Diante da população de animais domésticos abandonados na 
rua está o perigo de ocorrer uma transmissão de doenças. Diante das 
situações problemáticas que estes animais convivem, outras questões 
advertem a importância de resolver este problema. De acordo com 
Adriana Vieira, presidente da Comissão de Saúde Pública do CRMV-SP, 
a relação direta com esses animais pode apresentar as pessoas riscos 
em grau mais elevado de doenças que são transmissíveis aos seres hu-
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
Fonte: Abinpet citado por SIMÕES (2019).
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manos, ou seja, zoonoses. Sem contar o risco de um animal deste está 
arredio e acabar avançando contra as pessoas e ainda pode ocasionar 
acidentes de trânsito 
Outro problema a ser destacado é quando o contato com os 
animais de rua entram em parques naturais e/ou em áreas verdes, lugar 
onde habitam os animais silvestres, eles acabam predando a fauna. Os 
gatos podem comer aves e os cães predam ouriços, macacos, veados, 
etc. (CÂES & GATOS, 2019).
Afora a questão social, animais abandonados ainda são uma 
questão de saúde pública, cães e gatos que transitam livremente sem 
proteção, vacinação contra doenças como raiva, nem castração, so-
mente se reproduzem aumentando sua população e desta forma podem 
ser uma ameaça à saúde pública, porquanto podem contrair e ser um 
transmissor de doenças.
OS FELINOS DOMÉSTICOS
Os felinos são animais que pertencem à família dos mamíferos, 
agrupando espécies de pequeno, médio e grande porte. Possui vasta 
distribuição geográfi ca e são apreciados por sua capacidade de caça, 
além do mais, são carnívoros obrigatórios e apresentam as seguintes 
características:
Tem garras longas e encurvadas; as unhas são retráteis, as patas da frente 
possuem 5 dedos enquanto as patas traseiras apenas 4 dedos; possuem 
olfato e audição aguçados; apresentam capacidade de visão noturna am-
pliadas e possuem espinha fl exível, permitindo que subam em árvores com 
facilidade (DIANA, 2019, p. 32).
É válido destacar que os felinos podem ser considerados como 
doméstico ou selvagem. Atualmente se conhece apenas o gato (Felis 
silvestris catus) que foi domesticado e hoje tem um convívio amigável 
com os humanos (Figura 9).
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Figura 9 - Gato (Felis silvestris catus)
Fonte: LINNAUS e SCHERBER (2019).
Segundo Machado (2019), é durante o período do Paleoceno, 
após a época dos dinossauros, a 65 a 70 milhões de anos que come-
ça a história do felino doméstico, popularmente conhecido como gato. 
Neste período os mamíferos primitivos eram pequenos, possuíam há-
bitos noturnos, tinham nariz comprido, eram insetívoros e andavam em 
árvores.
Diante da discussão em torno do desenvolvimento do gato sel-
vagem e dos gatos domésticos, o destaque do DNA revelado em 2007 
mostra que os gatos domésticos são descendentes de pelo menos cinco 
fêmeas básicas oriundas de gatos selvagens africanos. A domesticação 
é um processo que continua misterioso, os primeiros resquícios datam a 
partir de 4500 anos a.C. no Egito. Como resultado do desenvolvimento 
das civilizações os homens abandonaram a vida nômade tornaram-se 
fazendeiros, e suas produções de grãos seduzam aves, ratos e gatos 
selvagens. 
Os humanos e os gatos selvagens constituíram uma afi nidade 
de benefício recíproco. A evidência arqueológica mais antiga dos gatos 
domésticos foi descoberta em um povoado do Neolítico da ilha Grega 
Cyprus, foi encontrado encravado um gato pequeno com aproximada-
mente 9500 anos da idade humana e 40 cm, indicando que o gato po-
deria ter vindo à ilha com um tesouro e junto com seu dono foram enter-
rados. Na 5º dinastia egípcia apareceu a primeira pintura de parede de 
um gato usando colar mostrando indicando domesticação. 
Em 1000 d.C., os marinheiros antigos observavam que durante 
as longas viagens era vantajoso a presença de gatos a bordo do navio 
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para proteger osalimentos de perdas ocasionados por roedores. Es-
pera-se que os primeiros gatos que seguiam o homem nestas viagens 
podem ser resultado endogâmico entre os gatos selvagens e o gato 
doméstico. 
Os fenícios e os gregos levavam os gatos para fora do Egito, 
estes pularam do navio em diversos portos e deste modo se alastraram 
pela Ásia e Europa. Proeminências arqueológicas sugerem que os ro-
manos foram os primeiros a trazerem gatos para a Inglaterra. Os colo-
nos introduziram o gato doméstico ao Novo Mundo nos anos de 1600 
quando cruzavam o oceano Atlântico. Logo, os gatos foram domados há 
menos de 5000 anos e até meados do século XIX o conceito de criação 
de gatos e produção de pedigree não era conhecido. 
O gato doméstico é um dos animais de estimação mais popula-
res e existem em torno de 250 espécies deste felino de pequeno porte. 
Vive em média 15 anos, seu peso pode chegar até 7 quilos, variando 
conforme a espécie. Se alimenta de animais pequenos como aves, roe-
dores e répteis. Possui hábitos noturnos, com tendência a dormir mais 
quando comparados a outros animais, em aproximadamente 13 e 14 
horas por dia, para conservar sua energia. Apresenta comportamento 
de maneira independente e preguiçoso, servindo até de inspiração para 
diversos fi lmes como O Gato de Botas, Gato Félix e Garfi eld (DIANA, 
2019).
Mesmo o gato sendo tendo se tornado um felino doméstico, 
antes de tomar a decisão de conviver com este animal é necessário to-
mar conhecimento dos cuidados necessários, pois universo dos felinos 
é extremamente complexo. 
Segundo Tubaldini (2019a), a alimentação desses felinos ne-
cessita de alto nível de gordura e proteína, bem como taurina, aminoá-
cidos arginina e metionina. Diversas substâncias podem causar danos 
a sua saúde, assim, não pode comer qualquer alimento ou até mesmo 
a medicação pode ser tóxicos, daí a importância de consultar a opinião 
de um veterinário antes de medicá-lo. 
Neste sentido, se for necessário uma mudança de alimenta-
ção esta deve ocorrer de maneira gradativa. Em relação aos comedou-
ros e comedouros, estes devem está constantemente limpos. Os gatos 
também são indicados para ajudar no desenvolvimento das crianças, 
pois estimulam a responsabilidade, se tornam mais carinhosas e por 
isso é necessário ter cuidados, pois os gatos, apesar de serem limpos, 
possuem o hábito de fi car nas ruas. Uma vez que os gatos utilizam as 
unhas para se defender e também, às vezes, mordem por brincadeira, 
não medindo o consequência de seus atos.
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EVOLUÇÃO DOS CANINOS
Por volta de 15 mil anos atrás, para o homem sobreviver era 
preciso travar uma luta diária em busca de água e comida, além de toda 
difi culdade para encontrar o sustento ainda tinha que disputar com ou-
tros animais, de peçonhentos a lobos. Estes por sua vez eram ariscos e 
evadiam na hora em que os humanos se aproximavam, exceto os mais 
mansos, que permaneciam próximos. Foi assim que começou a “leve” 
origem dos cachorros. É bem verdade que esta época não enquadra 
com a origem dos cachorros da atualidade, mas já era possível distin-
guir dois tipos de lobos, dos quais seriam os selvagens (Figura 10) e os 
que viviam perto das pessoas (Figura 11) (TUBALDINI, 2019b).
Figura 10 - Lobo selvagem.
Fonte: Lobos-selvagens (2009).
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Figura 11 - Lobo que vive perto das pessoas.
Fonte: Redação Hypeness (2014).
Segundo a Sociedade Brasileira de Cinófi los (Sobraci), exis-
tem várias teorias que explicam a origem dos caninos e pelo que foi ob-
servado esse vínculo histórico apresentou um início ruim. Era um jogo 
de interesses para as duas partes (G1 BAURU e MARÍLIA, 2015).
De acordo com o G1 Bauru e Marília (2015), estas teorias mos-
tram que os alguns lobos andavam ao lado dos homens para aproveitar 
o resto de comida. Desta maneira eles entenderam que ao lado das tri-
bos o alimento se tornaria mais fácil e a partir daí começaram a dividir o 
território. Por outro lado, com a presença dos lobos os homens percebe-
ram que fi cavam mais resguardados contra o ataque de outros animais 
e consentiram a aproximação (Figura 12). Com o passar do tempo, os 
descendentes das futuras gerações de lobos não sabiam mais caçar 
sozinhos e tinham apenas o homem fonte de alimentos. Neste momen-
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to começou uma das amizades sinceras e mais longas do planeta: o 
homem e o cão. 
Figura 12 - No começo os homens e cães tiveram uma relação de troca.
Fonte: Reprodução/TV TEM citado pelo G1 BAURU e MARÍLIA (2015).
Em seguida, os homens abandonaram a vida dependente ape-
nas da caça e começaram a cultivar a terra dando origem a agricultura 
e a criação de animais que serviriam para sua alimentação. Os cães por 
sua vez, adaptaram a sua função e se tornaram a pastores dos reba-
nhos de animais. Sendo realizada uma seleção genética para este fi m. 
Neste sentido era necessário realizar o cruzamento dos cães que eram 
menos propensos a comer os rebanhos, que também, fossem fortes e 
menos agressivos.
Com a evolução da humanidade, o cão se tornou exclusiva-
mente um animal de estimação. Majoritariamente, membros da família, 
porém sem desempenhar nenhum papel econômico (Figura13). Não se 
alimentam mais de carnes cruas, mas de ração desenvolvida especi-
fi camente para eles. Atualmente, as feras ancestrais são conhecidas 
como PET: este conceito nasceu no século 14, na Escócia, e signifi ca 
fundamentalmente animal domesticado. A alteração foi tão severa, que 
o cão domesticado ainda carrega 98% do DNA dos lobos e precisam 
sobreviver em ambientes cada vez menores. É uma adequação que 
não é fácil, são necessários alguns anos.
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Figura 13 – Cão de estimação.
Fonte: FREEPIK (2019).
Perante a evolução e demanda para papel dos cães na socie-
dade, várias raças acabaram sendo extintas e outras fi caram deforma-
das. Sem dúvida, a essa corrida por novas raças chegou pra fi car, de 
modo que no futuro os cães poderão apresentar características diferen-
tes do que foram um dia ou são hoje, porque as raças permanecem em 
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sucessiva mutação, seja pela interferência do homem ou não (DOGDO-
GS.NET, 2019).
Estas adaptações ocorrerão conforme a demanda da socieda-
de, como por exemplo, atualmente o cão tem sido utilizado para ser cão 
de guarda, cão guia, tem sido empregado em diversas terapias, etc.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: COMPERVE Órgão: IFRN Prova: COMPERVE Ní-
vel: Superior
A ocorrência de problemas comportamentais em cães tem implica-
ções no seu bem-estar, levando a difi culdades de relacionamento 
com seus tutores. Quando se avalia o bem-estar-animal, deve-se 
atentar aos sinais de conforto para os animais. Sobre comporta-
mento e bem estar em cães, é correto afi rmar:
(A) seres humanos têm comportamentos complexos que, durante a 
evolução da espécie, difi cultaram a leitura e interação com os cães.
(B) cães pequenos são menos agressivos, autoconfi antes, e sua habili-
dade de entender sinais humanos não foi comprovada.
(C) a “teoria do apego” trata do vínculo afetivo especial que um individuo 
forma com outro e tem sido usada para estudar as relações entre cães 
e seus tutores.
(D) a interação positiva entre cães e seus tutores pode atuar na redução 
da ocitocinae do cortisol, hormônio envolvido nos laços afetivos.
QUESTÃO 2
Ano: 2017 Banca: COMPERVE Órgão: IFRN Prova: COMPERVE Ní-
vel: Superior
Alterações de volume e simetria nos membros dos animais domés-
ticos são facilmente observadas pelo proprietário, bem como pelo 
examinador, e podem revelar alterações importantes envolvendo o 
sistema locomotor. Assinale a alternativa correta.
(A) Sinal de Godet positivo indica a existência de edema e geralmente 
está relacionado aos processos infl amatórios consequentes de fraturas 
ou processos compressivos secundários à neoplasia.
(B) Consistência fi rme ou dura pode ocorrer nos casos de formação de 
calo fi broso e ósseo, mas não ocorrem nos processos neoplásicos.
(C) O termo fl utuação sugere acúmulo de gás, caracterizando enfi sema.
(D) O termo crepitação, quando localizado em tecidos moles (subcu-
tâneo ou muscular), decorre do acúmulo de líquidos, consequente a 
seromas e hematomas.
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: COMPERVE Órgão: IFRN Prova: COMPERVE Ní-
vel: Superior
O bem-estar animal está intimamente associado ao estado comple-
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to de bem-estar físico, mental e social que um indivíduo apresenta 
em determinado momento de sua existência, podendo ser avalia-
do por meio de mensurações qualitativas e quantitativas baseadas 
nas cinco liberdades. Em relação ao tema, assinale a alternativa 
correta.
(A) O estado de bem-estar de um indivíduo ou de um grupo de animais 
é assegurado quando eles vivem em seu hábitat natural.
(B) A avaliação por meio de indicadores comportamentais é a maneira 
científi ca mais indicada de avaliar o grau de bem-estar em ambientes in 
situ.
(C) A criação e produção de animais em ambientes ex situ ocasionam a 
redução do grau de bem-estar
(D) A oferta de água fresca e alimento à vontade atendem as premissas 
aplicadas ao conceito de liberdade nutricional.
(E) Técnicas de enriquecimento ambiental podem auxiliar na melhoria 
do grau de bem-estar de indivíduos mantidos em ambientes ex situ.
QUESTÃO 4
Ano: 2017 Banca: COMPERVE Órgão: IFRN Prova: COMPERVE Ní-
vel: Superior
A contenção é uma prática importante e comum no manejo de ani-
mais domésticos, de laboratório e selvagens. Num camundongo, a 
manobra inicial realizada consiste em:
(A) sua retirada da gaiola, suspendendo-se o animal pela ponta da 
cauda, e, a seguir, deve-se rapidamente apoiá-lo sobre uma superfície 
onde ele possa se agarrar.
(B) sua retirada da gaiola, suspendendo-se o animal pela base da cau-
da, e, a seguir, deve-se lentamente apoiá-lo sobre uma superfície lisa 
onde ele não possa se agarrar.
(C) não o retirar da gaiola, pressionando o dorso do animal de forma 
que ele fi que imóvel sobre o fundo da gaiola.
(D) não o retirar da gaiola, erguendo-o pela região torácica com uma 
das mãos, enquanto que com a outra seguram-se os membros posterio-
res, permitindo que ele fi que sentado sobre a palma da mão.
(E) sua retirada da gaiola, suspendendo-se o animal pela base da cau-
da, e, a seguir, deve-se rapidamente apoiá-lo sobre uma superfície onde 
ele possa se agarrar.
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: COMPERVE Órgão: IFRN Prova: COMPERVE Ní-
vel: Superior
As aves domésticas têm a característica particular de ingerir ali-
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mentos inteiros como grãos de milho, por exemplo. Isso se deve 
ao fato de apresentarem uma estrutura denominada
(A) moela.
(B) estômago simples.
(C) rúmem.
(D) divertículo duodenal.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
O animal felino é bastante diferente de um cão, pois existem algumas 
peculiaridades diárias que devem ser analisadas quando se desejar ter 
um felino. Nesse sentido, explique o motivo pelo qual é tão importante 
um gato ser castrado para que ele não tenha acesso às ruas. 
TREINO INÉDITO
Assunto: Esporotricose
Sobre a defi nição de esporotricose, assinale a alternativa correta.
a. Zoonose ocasionada por um fungo
b. Zoonose ocasionada por uma bactéria
c. Zoonose ocasionada por uma larva
d. Zoonose ocasionada por um macaco 
e. NDA
NA MÌDI A
ESPOROTRICOSE EM FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS DO-
MESTICUS) EM CAMPOS DOS GOYTACAZES
NA PRÁTICA
Protocolo veterinário para a preparação das consultas
Protocolo veterinário: a melhor preparação de uma consulta é aquela 
que começa antes de o cliente e o paciente se deslocarem à clínica ve-
terinária. Para isso, recomendamos adotar a seguinte rotina:
Envio de lembretes de consultas por meio de e-mail, SMS ou chamadas 
telefónicas, com mais de duas semanas de antecipação. Desta forma, 
conseguiremos reduzir signifi cativamente o número de esquecimentos 
ou atrasos por parte dos clientes.
Revisão antecipada das áreas de atuação pendentes no campo da me-
dicina preventiva. A fi cha ilustrada na seguinte fi gura constitui um exem-
plo interessante de uma preparação proativa da consulta.
Uma metodologia possível é a seguinte:
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Todas as tardes, um recepcionista ou um auxiliar poderá rever os his-
toriais clínicos dos pacientes que têm consulta marcada para o dia se-
guinte. Serão excluídos desta revisão os pacientes com cirurgias ou 
exames diagnósticos agendados.
Fonte: https://www.affi nity-petcare.com/vetsandclinics/pt/protocolo-ve-
terinario-para-melhorar-a-atencao-ao-cliente/
PARA SABER MAIS:
Filme sobre o assunto: A vida dos pets
Peça de teatro: Sale amigo de patas 
Acesse os links: https://youtu.be/Z_UdayxeDNA
https://youtu.be/uVcd66R_bjU
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SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA
Com a morte de Oswaldo Cruz, que ocorreu no dia 11 de 
fevereiro de 1917, surge o nome de Carlos Chagas, desvendando da 
doença de Chagas, como Diretor do referido Instituto. A partir desta 
década ocorreu marcos importante para o desenvolvimento da Saú-
de Pública no Brasil promovendo o acesso à saúde, a prevenção e 
inspeção de doenças. 
Dentre os fatos históricos, podem ser citados que em 1942 
foi criado o Ministério da Educação e Saúde, vindo o incremento de 
vacinas no Brasil e ocorreram as primeiras companhas de vacinação 
contra poliomielite por volta do ano de 1961. Neste mesmo período, 
a Instituição da Fundação Oswaldo Cruz da qual coligava com outras 
instituições, atualmente foram a Fiocruz, o surgimento da Superin-
tendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) (Figura 14) e 
outros fatores levaram a criação do Programa de Desenvolvimento 
de Sistemas Unifi cados e Descentralizados de Saúde (SUDS) (Figu-
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ra 15) por meio do decreto nº 94.657 de 20 de julho de 1987 antece-
dendo a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) (Figura 16). No 
ano de 1988 houve a regulamentado pela Constituição Federal do 
SUS, a partir da lei 8.0807. Confi rmado pelo Art. 196: que reafi rma a 
saúde sendo um direito de todos e dever do Estado. 
Figura 14 - Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SU-
CAM).
Fonte: Fundação Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (2017).
Figura 15 - Sistemas Unifi cados e Descentralizados de Saúde (SUDS).
Fonte: Parra (2015).
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Figura 16 – Sistema Únicode Saúde (SUS).
Fonte: Secretaria de Saúde (2019).
O bem estar de uma vida comunitária está diretamente rela-
cionado a uma convivência harmônica e saudável das pessoas com 
o meio em que vivem e relação com a fauna que ali vive (Figura 17). 
Portanto, a saúde pública precisa compreender a dimensão biológica 
das relações entre o ser humano e o meio ambiente, da reprodução de 
comportamento, das relações econômicas e sociais (PAIM; ALMEIDA 
FILHO, 2000).
Figura 17 – Relação homem-ambiente-fauna.
Fonte: ZIMBRES (2018).
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 A Saúde Pública é conhecida como um conjunto de práticas 
e saberes que tem por objetivo o mais perfeito estado de saúde admis-
sível das populações. É a ciência de proteger, promover e restaurar a 
saúde dos sujeitos envolvidos na comunidade obtendo um ambiente 
saudável, através de ações e serviços resultantes de muito esforços e 
sistematização (MIRANDA, 2019).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde pú-
blica aborda o completo bem-estar mental, físico e social do indivíduo. 
Por isto, a saúde de uma população estar sujeito de diversos fatores, 
não limitando exclusivamente à presença ou à ausência de doenças. 
A Medicina Veterinária é conhecida por promover e conservar a saúde 
dos animais. Entretanto, o bem-estar mental e físico do homem é tam-
bém fi nalidade da atuação do médico veterinário. Para tanto, os médi-
cos veterinários são agentes efi cazes para atuarem na proteção e na 
melhoria da saúde humana (LORENZONI, 2017).
Já o termo zoonose é empregado para indicar aquelas doen-
ças espontaneamente transmissíveis entre animais e seres humanos 
(Figura 18). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 
75% das doenças emergentes e reemergentes do mundo são de origem 
animal e 60% dos patógenos humanos são zoonóticos. A portaria do 
Ministério da Saúde Nº 1.271 (2014), através da Lista Nacional de No-
tifi cação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública 
nos serviços de saúde públicos e privados, mostra das 38 doenças e 
agravos de notifi cação compulsória, 18 são de origem animal, ressal-
tando assim, que as zoonoses são importantes para a saúde pública 
(MIRANDA, 2019).
Figura 18 – Zoonose.
Fonte: LUCAS (2019).
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A Medicina Veterinária surgiu, a princípio, para promover a 
saúde dos animais, arriscando minimizar os prejuízos acarretados pe-
las moléstias que os atingiam. Contudo, ao longo do tempo e com a 
existência dos serviços de Saúde Pública, os conhecimentos da medi-
cina veterinária preventiva começaram a ser empregados também para 
promover a saúde humana. Com isso, a princípio, o Médico Veterinário 
foi inserido nas equipes de Saúde Pública por ter competência para ga-
rantir um diagnóstico, indicar um tratamento seguro e conter as doenças 
dos animais antes que pudessem ser transmitidas aos homens. Como 
também, diversas habilidades estudadas durante a sua formação aca-
dêmica concretizaram a participação deste profi ssional na Vigilância 
Sanitária, tendo como o primeiro campo de atuação a Saúde Pública 
(MENEZES, 2005).
Com a consolidação do objetivo da medicina veterinária, o mé-
dico veterinário garante a produtividade dos rebanhos, minimizando o 
risco de transmissão de doenças zoonóticas ao homem. De maneira 
implícita, este médico promoverá e preservar a saúde humana. O em-
prego de técnicas, conhecimentos e recursos da medicina veterinária 
visando à proteção e o aperfeiçoamento da saúde humana compõe a 
saúde publica veterinária, logo o médico veterinário é um sanitarista de 
fato. A função exercida pelos médicos veterinários na saúde publica, 
podem ser divididas em: “relacionadas excepcionalmente com saúde 
animal; de caráter eminentemente biomédico; de administrador em saú-
de publica e atuação na clinica de pequenos animais em saúde publica” 
(PORTAL EDUCAÇÃO, 2019).
O direcionamento da veterinária para a coletividade e ações 
preventivas ajudou na implantação de estratégias como: sacrifício de 
animais enfermos, a quarentena e o trabalho educacional dos donos 
destes animais com o objetivo da haver a prevenção de doenças em 
humanos. 
Carvalho et al. (2017) mostraram a medicina veterinária atua 
em dois tipos de campos: a Veterinária Populacional – está vinculada 
a saúde humana por aperfeiçoar os conhecimentos da epidemiologia 
evitando doenças aplicados e aprimorando a produção animal (Figura 
19); e a Saúde Pública Veterinária - criada para promover a sanidade e 
controlar a qualidade durante a produção de alimentos (Figura 20). Sen-
do esta sua atuação principal uma vez que os alimentos industrializados 
passaram a ser consumidos cotidianamente pela população mundial. 
Ao longo do tempo, inovações na vigilância epidemiológica e medidas 
para controle e prevenção de doenças foram surgindo e aplicadas na 
Saúde Pública. 
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Figura 19 – Tecnologias para aprimorar cadeia do leite.
Fonte: Agora RN (2018).
Figura 20 – Sanidade e bem-estar refl etem na qualidade do ovo.
Fonte: O PRESENTE RURAL (2019).
O termo Saúde Pública Veterinária foi mencionado ofi cialmente 
em 1946 objetivando o bem estar social humano precisando resguardar 
a vida, utilizando os conhecimentos da Medicina Veterinária preventiva, 
com enfoque nas informações sobre epidemiologia, da qual será estu-
dada no próximo capítulo. Em 1975 a OMS apresenta a defi nição de 
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Saúde Pública Veterinária como sendo a “totalidade de ações em prol 
da saúde humana, mediante a aplicação da Ciência Veterinária”. 
Este momento signifi cou um progresso expressivo para a co-
munidade veterinária, bem como para o conhecimento científi co, ex-
pandindo as probabilidades de estudos nas áreas, consequentemente, 
colaborou para a constituição do profi ssional Veterinário. Logo, o apa-
recimento de novas escolas de Veterinária com linhas de pensamentos 
e pesquisas interligando a Medicina Veterinária e a Medicina Humana 
favoreceu a ligação infringível entre as partes (CARVALHO et al., 2017).
Por causa da conformidade da saúde pública veterinária com 
outros esforços nas áreas da saúde, agricultura e ambiente, ocorreu 
um redirecionamento de sua defi nição, assim passou a ser considerada 
como “A soma de todas as contribuições para o bem-estar físico, mental 
e social dos seres humanos mediante a compreensão e aplicação da 
ciência veterinária” (WHO, 2002).
De acordo com OPAS/OMS (2001), quatro estratégias funda-
mentais do conceito de saúde pública veterinária são: a colocaboração 
intersetorial, a cooperação entre países, a tecnologia apropriada e a 
participação da comunidade.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a batalha con-
tra as zoonoses é uma das atividades fundamentais da saúde pública 
veterinária. Pois, estão inteiramente unifi cadas aos aspectos econômi-
cos oriundos das perdas produzidas na produção animal e as despesas 
geradas pela sua incidência no homem. Na maioria das vezes, a pre-
venção e a erradicação das zoonoses nos seres humanos dependem 
dos procedimentos adotados contra essas enfermidades nos animais 
(MAGIOLI, 2018).
 Já segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVI-
SA), outra atividade de grande importância da saúde pública veterinária 
é a vigilância sanitária, da qual é uma atividade dedicada à defesa da 
saúde pública, gerando um controle e fi scalização sanitária desde a pro-
dução até a comercialização com o objetivo de que este processo seja 
realizado com higiene e sanidade de produtos de origem animal nas 
áreas de distribuição aoconsumidor impedindo assim a proliferação de 
doenças.
O MÉDICO VETERINÁRIO NA SAÚDE PÚBLICA
O Médico Veterinário participou em dois momentos na Saú-
de Pública. Primeiramente, ocorreu do fi nal do século XIX ao início do 
século XX, e teve como fundamento a ampliação de atividades relacio-
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nadas com a higiene de alimentos, em que determinados veterinários 
assumiram posições administrativas nos programas de Saúde Pública 
em diversos países. Nesta ocasião, instituiu-se sensato equilíbrio na 
participação do Médico Veterinário na Saúde Pública, que perdurou até 
a Segunda Guerra Mundial (SCHWABE, 1984).
O Segundo momento foi caracterizado pelo trabalho voltado 
à população. Utilizando seus novos conhecimentos de epidemiologia, 
passou se empenhar na ampliação de programas de controle de zoono-
ses nas células de Saúde Pública. A partir deste momento, os Médicos 
Veterinários iniciaram duas atividades nas diferentes áreas técnicas e 
administrativas da Saúde Pública (SCHWABE, 1984).
O avanço do comércio internacional e do fl uxo de pessoas 
pelo mundo nas últimas décadas favoreceu o aumento no cuidado 
com a saúde na relação entre o ser humano, os animais e o meio 
ambiente, permitindo que os agentes causadores de doenças se ins-
talassem em ambientes desprotegidos. Para a Organização Mundial 
da Saúde, 60% das doenças infecciosas humanas são oriundas dos 
animais, por exemplo, leptospirose, a zyka, raiva, dengue, leishma-
niose, brucelose, dentre outras. 
Durante as últimas três décadas, 75% das novas doenças 
que surgiram nos humanos constituíram zoonoses. Estes números 
mostram a valor do médico veterinário na saúde pública, trabalhando 
na prevenção e controle de enfermidades atendendo a comunidade 
nos problemas relacionados à vigilância em saúde, sanitárias e am-
bientais (Figura 21) (Revista Balde Branco, 2017).
Figura 21 – Médico veterinário.
Fonte: Revista Balde Branco (2017).
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Nos últimos anos devido o avanço dos processos sociais e 
agropecuários, houve também o ampliação da relação entre os huma-
nos e os animais domésticos e, até mesmo, os animais silvestres resul-
tando assim, na dispersão de agentes infecciosos e parasitários para 
novos hospedeiros e ambientes, gerando emergências de interesse na-
cional ou internacional. Com destaque para o desempenho do médico 
veterinário na saúde pública (MENEZES, 2005).
Neste sentido, a Saúde Única passar a existir para manifestar 
a união indissociável entre a Saúde animal, humana e ambiental (Figura 
22). O olhar do todo torna-se essencial para garantir níveis extraordiná-
rios de saúde. Pois através da ação integrada entre a Medicina Huma-
na, Veterinária e outros profi ssionais de saúde muitas doenças passam 
a ser prevenidas e combatidas (CFMV, 2019).
Figura 22 - Saúde única.
Fonte: CFMV (2019).
Ao abranger e vincular os três aspectos dessa cadeia de pro-
dução a Medicina Veterinária, mostrar-se uma das profi ssões mais com-
pletas do mundo. Criada com o objetivo de prevenir e curar doenças 
dos animais, porém continuamente tendo como fi nalidade o homem e o 
serviço máximo à humanidade.
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Quando o alimento está na mesa, não se imagina todo o traba-
lho que foi realizado até o momento em que o produto chega à mesa do 
consumidor. O médico veterinário está presente nas múltiplas fases da 
produção do alimento de origem animal, operando no manejo do pas-
to que serviu para alimentação do animal, cogitando na prudência de 
doenças transmissíveis ao ser humano e favorecendo um produto fi nal 
de qualidade CFMV (2019).
O Médico Veterinário foi incluindo como profi ssional da 
saúde em 1918. Em seguida, foi publicada resolução 218, de 06 
de março de 1997, listando os profi ssionais de saúde de nível su-
perior (Republicada como resolução nº 287 de 08/10/98 no Dou nº 
86 de 07/05/1999). Atualmente, com a criação da portaria 2488 de 
21/10/2011, os Médicos Veterinários foram incluídos para compor o 
quadro profi ssional para a atenção básica à saúde, atuando especifi -
camente nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs). 
Conforme a informação do Ministério da Saúde em 2016 havia 
4.320 NASFs, situados em 3.400 municípios do País e com uma equipe 
formada por mais de 25.319 profi ssionais. Contudo, 114 são médicos 
veterinários trabalhando em 19 estados brasileiros com o objetivo de 
garantir que a Saúde Única seja um direito para todos os cidadãos.
Neste sentido, a Comissão Nacional de Saúde Pública Ve-
terinária (CNSPV) vem trabalhando para que a presença, a partici-
pação e a importância do Médico Veterinário sejam reconhecidas no 
âmbito da Saúde Pública. Promovendo a saúde humana e animal, 
colaborando para a prevenção de doenças e conscientizando médi-
cos veterinários, gestores e sociedade sobre o papel da profi ssional 
para a saúde das populações (CFMV, 2019). 
O Médico Veterinário é facilmente incorporado ao grupo de 
profi ssionais de saúde porque possui habilitação para resguardar a po-
pulação contra as enfermidades coletivas. O tipo de formação que o 
Médico Veterinário recebe, especifi camente sobre zoonoses, trabalhos 
de laboratório, higiene dos alimentos, entre outros, favorecem a ligação 
com a saúde pública, pois esta pondera que todos os fatores que deter-
minam a saúde coletiva.
Para Burger (2010), o Médico Veterinário pode e deve atuar 
como agente de saúde pública não só por meio da proteção específi ca, 
detecção e tratamento das infecções zoonóticas, como ainda atuar na 
orientação aos pacientes e notifi cando estas doenças às vigilâncias. 
Nada obstante, frequentemente o próprio veterinário não está ciente da 
gravidade das zoonoses e de sua função na saúde pública. Ao mesmo 
tempo, mesmo com expressiva demanda por profi ssionais veterinários 
especializados, os cursos de formação não apresentam capacitação 
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para esta área. E hoje em dia, apesar de constar nos currículos dos 
cursos, falta a devida orientação acadêmica para o campo da Saúde 
Pública Veterinária.
As funções do médico veterinário em Saúde Pública podem ser 
ordenadas da seguinte maneira: a) Relacionadas exclusivamente com a 
saúde animal – pois é o único profi ssional que possui qualifi cação para 
associar as diferentes espécies animais às doenças que lhe são típicas; 
b) De caráter eminentemente biomédico - realiza funções nos serviços 
de epidemiologia, nos laboratórios de pesquisa, na preparação e con-
trole de produtos biológicos e de medicamentos; c) De administrador 
em Saúde Pública – tem competência para exercer funções de caráter 
geral, na administração dos diversos campos de Saúde Pública, e d) 
No papel de clínico de pequenos animais - o desempenho do médico 
veterinário adquire relevante destaque ao atender clinicamente animais 
de pequeno porte.
Ao cumprir seu objetivo o médico veterinário estará promoven-
do e defendendo a saúde humana, devido proporcionar a minimização 
do risco de transmissão de doenças ao homem, oferecendo alimentos 
de melhor atributo. Assim, o médico veterinário por meio de sua forma-
ção profi ssional, é um sanitarista em essência.
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA 
Cada dia a demanda por alimentos de origem animal está cada 
vez maior, gerando o desenvolvimento das indústrias zootécnicas, es-
pecialmente, por causa do acréscimo substancial dos rebanhos, favo-
recendo acrescentar os riscos de exposição às zoonoses. O costume 
de criar no domicílio animais de estimação e a urbanização dos cen-
tros industriaismais desenvolvidos contribuem para incluir ainda mais 
este risco. Há também, os meios de transporte aeroviário, marítimo, 
ferroviário e rodoviário, que benefi ciam a dispersão de doenças pelo 
deslocamento acidental de vertebrados ou invertebrados de uma re-
gião endêmica para outra ilesa. Bem como a comercialização de ani-
mais seja pela importação ou exportação, ou a condução para feiras ou 
exposições aumenta a possibilidade de transmissão destas infecções 
(PFUETZENREITER & ZYLBERSZTAJN, 2008).
Gradativamente aumenta a necessidade da solidifi cação das 
posições conquistadas pelos Médicos Veterinários na Saúde Pública, 
bem como conquistar novos espaços. De fato a maior parte da popu-
lação ainda ignora a importância da participação do Médico Veterinário 
na Saúde Pública e esta tem se tornado uma barreira a ser enfrenta-
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do devido seu emprego nestes espaços. Muitas vezes, as atividades 
executadas por estes profi ssionais são anunciadas de forma limitada, 
conferindo a estes somente a prática da clínica médica veterinária e a 
vistoria sanitária dos matadouros, fi gura 23 (COSTA, 2011).
Figura 23 - Vigilância sanitária dos matadouros
Fonte: PORTAL SUÍNOS E AVES (2018)
É imprescindível o desenvolvimento de novos mecanismos 
de controle e a sensibilização das cadeias produtoras para alimentos 
inofensivos, pois o cultivo em massa de alimentos e a cobrança dos 
consumidores apresentam novos desafi os quanto à inofensibilidade e 
segurança alimentar (Figura 24) (OPAS/OMS, 2019).
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Figura 24 – Cadeia produtiva agroalimentar.
Fonte: BERGLER (2018).
Ultimamente, novos desafi os surgiram para a saúde pública; 
sua maioria é proveniente do sistema de globalização mundial, intensi-
fi cado pelo tráfego de pessoas, alimentos e bens de consumo entre os 
distintos países. Algumas enfermidades foram levadas de um país para 
outro, rompendo as barreiras de proteção territoriais e instalaram-se em 
lugares onde antes não existiam. Diante deste cenário, os profi ssionais 
da saúde emanam tentando responder estes desafi os com efi cácia, 
contendo as fontes de contaminação e evitando a proliferação das en-
fermidades em suas áreas de responsabilidade. Assim, é imprescindível 
a concretização das posições alcançadas pelos Médicos Veterinários na 
Saúde Pública, como também a conquista de novos espaços, no meio 
das equipes de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (FIUZA, 2007).
De acordo com a OPAS/OMS (2019), neste cenário a medicina 
veterinária preventiva, apresenta também a responsabilidade prevenir 
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perdas ao meio ambiente e, ainda, cooperar com o bem estar público 
em geral, através de atuações específi cas, por exemplo, desenvolver 
ações que minimizem as agressões originadas por animais e o uso 
descontrolado de drogas veterinárias e, também reduzir o número de 
mordeduras por cães e acidentes causados por animais peçonhentos. 
Portanto, a medicina veterinária atua em três subáreas: a) vigilância, 
prevenção e controle de zoonoses, b) Inocuidade alimentar e c) medici-
na veterinária preventiva.
Além do desempenho prático da medicina veterinária, outras 
possibilidades surgem para deste profi ssional, tais como: centro de pes-
quisa - procurando expandir novas tecnologias para o mercado; Indús-
tria de produtos de origem animal - vigiando o procedimento de produ-
ção de produtos de origem animal; Indústria de alimentos para animais 
- atuarão inteiramente na produção de alimentos e outros artigos para 
os animais; Agronegócio e produção animal - a produção de alimentos 
de origem animal, produção e criação desses animais e Saúde pública 
na veterinária – atuarão no controle de zoonoses e prevenção da con-
taminação das pessoas (UNIAVAN, 2019), das quais serão estudadas 
no próximo capítulo.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Médico Veterinário Ní-
vel: Superior
Ética Profi ssional é o conjunto de princípios morais que se devem 
observar no exercício de uma profi ssão; deontologia.
(Dicionário Michaelis)
Dada as afi rmativas quanto ao Código de ética do médico veteri-
nário,
I. É vedado ao médico veterinário aceitar emprego deixado por co-
lega que tenha sido exonerado por defender a ética profi ssional.
II. Ao médico veterinário não é permitida a prestação de serviços 
gratuitos ou por preços abaixo dos usualmente praticados, exceto 
em caso de pesquisa, ensino ou de utilidade pública.
III. É permitido ao médico veterinário que assuma RT exercê-la nos 
estabelecimentos de qualquer espécie, sujeitos à fi scalização e/ou 
inspeção de órgão público ofi cial, no qual exerça cargo, emprego 
ou função, com atribuições de fi scalização e/ou inspeção.
Verifi ca-se que está(ão) correta(s) apenas
(A) II.
(B) III.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
QUESTÃO 2
Ano: 2017 Banca: IESES Órgão: CRMV Prova: Médico Veterinário 
Nível: Superior
Nos termos da Resolução CRMV-SC 096/14, como prestador de 
serviços, de granjas matrizeiras, de recria e produção, incubató-
rios, produtores de aves e ovos livres de patógenos – SPF e produ-
tores de ovos controlados para produção de vacinas inativadas, o 
Médico Veterinário Responsável Técnico poderá atender até:
(A) 15 (quinze) propriedades.
(B) 10 (dez) propriedades.
(C) 20 (vinte) propriedades.
(D) 30 (trinta) propriedades.
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: IESES Órgão: CRMV Prova: Médico Veterinário 
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Nível: Superior
Segundo o disposto na Lei 5.517/68, só é permitido o exercício da 
profi ssão de médico-veterinário:
(A) Aos profi ssionais diplomados no estrangeiro, mesmo que não te-
nham revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legis-
lação em vigor.
(B) Ás pessoas que já exerciam função ou atividade pública de com-
petência privativa de médico-veterinário na data da publicação da Lei 
5.517/68.
(C) Aos profi ssionais estrangeiros contratados em caráter defi nitivo pela 
União, pelos Estados, pelos Municípios ou pelos Territórios.
(D) Aos portadores de diplomas expedidos por escolas ofi ciais ou reco-
nhecidas e registradas na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da 
Educação e Cultura.
QUESTÃO 4
Ano: 2017 Banca: IESES Órgão: CRMV Prova: Médico Veterinário 
Nível: Superior
Segundo o disposto na Lei 5.517/68, só é permitido o exercício da 
profi ssão de médico-veterinário:
(A) Aos profi ssionais diplomados no estrangeiro, mesmo que não te-
nham revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legis-
lação em vigor.
(B) Ás pessoas que já exerciam função ou atividade pública de com-
petência privativa de médico-veterinário na data da publicação da Lei 
5.517/68.
(C) Aos profi ssionais estrangeiros contratados em caráter defi nitivo pela 
União, pelos Estados, pelos Municípios ou pelos Territórios.
(D) Aos portadores de diplomas expedidos por escolas ofi ciais ou reco-
nhecidas e registradas na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da 
Educação e Cultura.
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Médico Veterinário Ní-
vel: Superior
Analise as afi rmativas a seguir tendo como embasamento a Lei nº 
5.517/68.
I. O médico-veterinário para o exercício de sua profi ssão é obriga-
do a se inscrever no Conselho de Medicina Veterinária a cuja juris-
dição estiver sujeito e pagará uma anuidade ao respectivo Conse-
lho até o dia 31 de março de cada ano, acrescido de 20% quando 
fora desteprazo. O médico-veterinário ausente do País fi ca isento 
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do pagamento da anuidade.
II. O Conselho Federal ou Conselho Regional de Medicina Veteri-
nária cobrará taxa pela expedição ou substituição de carteira pro-
fi ssional pela certidão referente à anotação de função técnica ou 
registro de fi rma.
III. As fi rmas de profi ssionais da Medicina Veterinária, as associa-
ções, empresas ou quaisquer estabelecimentos cuja atividade seja 
passível da ação de médico-veterinário, deverão, sempre que se tor-
nar necessário, fazer prova de que, para esse efeito, têm a seu serviço 
profi ssional habilitado na forma desta Lei. Aos infratores será apli-
cada, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária a que estive-
rem subordinados, multa que variará de 20% a 100% do valor do salá-
rio-mínimo regional, independentemente de outras sanções legais.
Pode-se afi rmar que:
(A) todas estão corretas.
(B) somente I está correta.
(C) somente II está correta.
(D) somente III está correta.
(E) há duas afi rmativas corretas, somente.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
No âmbito de atuação do médico veterinário, pode ser identifi cada três 
áreas de atuação. Nesse sentido, cite as três áreas de atuação da me-
dicina veterinária.
TREINO INÉDITO
Assunto: medicina veterinária
No âmbito de atuação do médico veterinário, pode ser identifi cada três 
áreas de atuação. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica cor-
retamente, uma das áreas de atuação da medicina veterinária.
Medicina veterinária preventiva.
Medicina veterinária ofensiva.
Medicina veterinária repressiva.
Medicina veterinária atípica
NDA.
NA MÌDIA
SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA
Hoje mais do que nunca se percebe a necessidade de uma colabora-
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ção mais estreita entre a medicina veterinária e a saúde humana. Isso 
se torna evidente pelos problemas contemporâneos que enfrentamos 
como as novas e as velhas zoonoses e o perigo iminente das doenças 
dos animais que podem romper a barreira das espécies e por em risco 
as populações. A produção em massa de alimentos e a exigência dos 
consumidores trazem novos desafi os quanto à inocuidade e segurança 
alimentar, sendo necessários novos mecanismos de controle e a sen-
sibilização das cadeias produtoras para alimentos inócuos. A medicina 
veterinária preventiva, dentro desse cenário, tem ainda a responsabili-
dade prevenir danos ao meio ambiente e, também, contribuir ao bem 
estar público em geral, por meio de ações especifi cas, como por exem-
plo, que minimizem o uso indiscriminado de drogas veterinárias e as 
agressões causadas por animais, como os acidentes por animais peço-
nhentos e mordeduras por cães.
Fonte: OPAS BRASIL
Data: Sem data
Leia na íntegra em: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=arti-
cle&id=427:saude-publica-veterinaria&Itemid=463
NA PRÁTICA
Mantenha o ambiente limpo e organizado
Essa é uma dica básica para qualquer empreendimento que trabalha 
com saúde de animais. SE você quer melhorar o atendimento na clínica 
veterinária é essencial prestar atenção em todos os detalhes físicos e 
estruturais da clínica veterinária. Eles são imprescindíveis para oferecer 
um bom atendimento ao cliente. Um ambiente pouco organizado, confu-
so e com problemas de higiene não desperta a confi ança do tutor para 
deixar o seu animal sob cuidados dos profi ssionais. Portanto, vai além 
do cuidado básico com a sala de espera, centro cirúrgico, consultório e 
demais dependências do estabelecimento. É interessante cuidar para 
que a fachada do prédio, os jardins (caso haja) e espaço para estacio-
namento sejam atrativos. 
Fonte: https://www.shopveterinario.com.br/blog/melhorar-o-atendimen-
to-na-clinica-veterinaria/
PARA SABER MAIS:
Filme sobre o assunto: Seabiscuit
Peça de teatro: Santuário
Acesse os links: https://youtu.be/Sx15ERRVmfA
https://youtu.be/dgwItp0cq2E
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SReforçando o que foi visto nos capítulos anteriores, zoonoses 
são doenças ou contaminações espontaneamente transmissíveis entre 
animais vertebrados e seres humanos, conforme a Organização Mun-
dial de Saúde (OMS) (Figura 25). As zoonoses são um dos elementos 
da Saúde Pública Veterinária e considerada a área de cruzamento entre 
a Saúde Pública e a Saúde Animal. E ainda segundo a OMS, ocorrem 
mais de 200 zoonoses distribuidas em diversas partes do mundo.
Figura 25 – Zoonoses.
Fonte: MATIAS (2013).
ZOONOSES
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Crianças ou adultos ao entrarem em contato com animais de 
estimação, quando ingerir carne infectada de animais como o gado ou 
o porco; por meio do contato direto com moscas, baratas, ratos e ou 
indiretamente através do consumo de alimentos contaminados ou água 
podem contrair zoonoses (Figura 26).
Figura 26 – Relação seres humanos com animais.
Fonte: MATIAS (2013).
Os parasitas das zoonoses ocorrem nos ecossistemas natu-
rais bem como nos ecossistemas em que houve interferência humana. 
Neste sentido, os animais vertebrados em suas diversas categorias são 
os responsáveis pela perpetuação destes parasitas causadores de do-
enças transmissíveis. 
O desempenho das ações, das atividades e das estratégias 
de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a 
saúde pública, além de raiva e leishmanioses, amplia-se para outras do-
enças de difusão vetorial. Portanto, estas doenças são divididas em três 
grupos: zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e 
controle do Ministério da Saúde (MS), zoonoses de relevância regional 
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ou local e zoonoses emergentes. Dentre as zoonoses que são monito-
radas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da 
Saúde estão à leptospirose, doença de Chagas, peste, chikungunya, 
febre maculosa brasileira entre outras (BRASIL, 2016). 
Ultimamante, se foi possível o controle e até a erradicação de 
determinadas doenças transmissíveis humanas como difteria, polio-
mielite e varíola, atualmente as as zoonoses tornam-se um dos maiores 
desafi os para a saúde humana (MATIAS, 2013).
EPIDEMIOLOGIA
Em geral, a epidemiologia é a ciência que estuda a distribuição 
e os determinantes dos problemas de saúde em populações. Mas quan-
do se trata de Medicina Veterinária, a epidemiologia avalia a incidência 
das doenças dos animais fornecendo, por meio de estudos, pois são 
elementos fundamentais para direcionar as medidas de prevenção e 
controle mais adequados. O Médico Veterinário quando analisa a epi-
demiologia das doenças dos animais estará engajado nos aspectos re-
ferentes ao tratamento e controle nos casos das zoonoses, extinguindo 
ou minimizando as probabilidades de transmissão aos seres humanos 
(MAGIOLI, 2018).
Segundo Matias (2013), epidemiologia é utilizada para: 
- Descrever as condições de saúde da população
- Investigar os fatores determinantes da situação de saúde
- Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde
- Determinar as causas (ambientais, genéticas, etc) que levam um indivíduo 
sadio a fi car doente.
- Descrever o estado de saúde da população
Assim, a epidemiologia está interessada em estudar e enten-
der as infl uênciasexternas com o objetivo de prevenir ou evitar a ocor-
rência doenças emergentes. Neste sentido, estas ações são realizadas 
através da vigilância e controle de zoonoses.
Comumente são lançados Boletins, de interesse à saúde públi-
ca, com a fi nalidade de expor a condição epidemiológica de determina-
das zoonoses e agravos causados por animais, bem como, apresentan-
do os serviços de vigilância, prevenção e controle, todos são objetivos 
da atuação da Coordenação de Vigilância de Doenças Transmitidas por 
Vetores e Antropozoonoses (Covev), integrante do Departamento de Vi-
gilância Epidemiológica (Devep) da Secretaria de Vigilância em Saúde 
(SVS).
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Em 23 de maio de 2014 foi publicada a Portaria nº 1.138/GM/
MS, a qual determina as ações e os serviços de saúde destinados para 
vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados 
por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde 
pública (Figura 3). A concretização deste documento sucedeu depois 
de uma ampla discussão entre as três esferas de governo (União, Es-
tados e Municípios) do setor saúde durante longos quatro anos. 
O parecer igualmente foi submetido para a análise da socie-
dade civil em 2013, através de uma consulta pública. Processo este 
administrado conforme as competências deliberadas em lei para o 
Sistema Único de Saúde (SUS), entre o Conselho Nacional de Secre-
tarias Municipais de Saúde (CONASEMS), o Conselho Nacional de 
Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e a Secretaria de Vigi-
lância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), fi cando a norma 
submetida à admissão da Comissão Intergestores Tripartite – CIT, da 
qual consentiu e compactuou as diretrizes que ali foram estabelecidas 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017a).
VIGILÂNCIA 
Na década de 1990 o Ministério da Saúde (MS) organizou a 
aplicação dos recursos para oferecer suporte aos municípios na fun-
dação e na implementação de unidades de zoonoses agregadas ao 
Sistema Único de Saúde (SUS). Essas unidades estão fi xadas espe-
cialmente em capitais, regiões metropolitanas, municípios sedes de re-
gionais de saúde, municípios de fronteira e em alguns municípios mais 
populosos, sendo denominada atualmente de Unidades de Vigilância 
de Zoonoses (UVZ) de acordo a Portaria nº 758/MS/SAS, de 26 de 
agosto de 2014 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017b). Na fi gura 27 abaixo 
mostra um exemplo de UVZ, que foi inaugurada no dia 22 de abril do 
corrente ano na cidade de Porto Seguro estado da Bahia.
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Figura 27 - Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Porto 
Seguro-BA.
Fonte: O XAROPE (2019).
As ações, as atividades e as estratégias de vigilância, preven-
ção e controle de zoonoses realizadas pela área de vigilância de zoono-
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ses se pautam em atuar e intervir sobre as populações de animais alvo, 
de maneira a pensar em benfeitoria da saúde da população humana. 
Antes de toda atuação da área de vigilância de zoonoses devem ser 
realizado um levantamento do contexto de impacto na saúde pública, 
através de avaliação bem criteriosa sobre o procedimento epidemiológi-
co de instalação, transmissão e conservação de zoonoses, levando em 
consideração à área afetada, a população exposta, a espécie animal 
envolvida em tempo determinado (BRASIL, 2016).
A vigilância epidemiológica é o conjunto de metodologias cons-
tantes através da qual se tem a informação dos eventos envolvidos com 
a presença de doenças em determinada área geográfi ca apresentando 
como fi nalidade principal a obtenção contínua de conhecimentos so-
bre os elementos envolvidos com a ocorrência de doenças, oferecendo 
subsídios de apoio aos programas de prevenção, tanto para o controle 
como para a erradicação destas doenças objetivando: alcançar infor-
mações sobre doenças segundo os agentes responsáveis, o tempo e 
a área geográfi ca; recursos disponíveis para seu controle; fatores am-
bientais (físico ou biológico) relevantes e também sócio-econômico-cul-
tural; processar as informações obtidas como registro, análise, organi-
zação, ao fato existente (MATIAS, 2013).
A Área de Vigilância de Zoonoses é a Área da Secretaria Mu-
nicipal de Saúde responsável pela ampliação e pelo desempenho das 
ações, atividades e estratégias relacionadas à vigilância, à prevenção 
e ao controle de zoonoses e de acidentes causados por animais pe-
çonhentos e venenosos, de importância para a saúde pública (Figura 
28). Portanto, é o conjunto dos elementos da rede municipal do Sis-
tema Único de Saúde (SUS) que fazem a Vigilância das Zoonoses, 
podendo possuir estruturas físicas e técnicas ou unicamente técnicas 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
Figura 28 - Animais peçonhentos e venenosos.
Fonte: MORAES (2019).
Figura 28 - Animais peçonhentos e venenosos.
Fonte: MORAES (2019).
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Falando da relação dos seres humanos com o meio em que 
vivem, muitas vezes, estes ambientes apresentam condições favorá-
veis para a transmissão e a conservação de doenças. Neste caso, o 
instrumento para a prevenção e o controle de zoonoses e de acidentes 
causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a 
saúde pública, se dará por meio da ação de educação em saúde. 
Levando em consideração também que se não houver a par-
ticipação efetiva da sociedade, os trabalhos de prevenção e controle 
destas doenças serão prejudicados. Com este sentido, informações téc-
nicas e promover a educação em saúde sobre prevenção de doenças 
dos seres humanos devem fazer parte da área de Vigilância de Zoono-
ses, tendo como prioridade a interação do ser humano com os animais 
e o ambiente.
Frequentemente, a área de vigilância de zoonoses deve de-
senvolver e realizar ações, atividades e estratégias de vigilância de zoo-
noses e, dependendo do contexto epidemiológico, também de preven-
ção em seu território de atuação. De acordo com o Brasil (2016), essas 
atividades são organizadas e executadas da seguinte maneira: 
Vigilância ativa
Na vigilância ativa as zoonoses são monitoradas por progra-
mas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde, as ações 
caracterizadas por serem realizadas de maneira permanente com o ob-
jetivo de oferecer suporte para os programas de controle existentes. E 
as zoonoses de relevância regional ou local - zoonoses emergentes, na 
qual é mantido o ciclo de transmissão de uma zoonose de destaque na 
área em questão, com a fi nalidade da atuação da área de vigilância de 
zoonoses local por meio de ações de controle.
Nesta fase, as ações de vigilância ativa compreendidas às zoo-
noses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do 
Ministério da Saúde são articulação sistemática, com a área de vigi-
lância epidemiológica local; Monitoramento frequente e ordenado das 
populações de animais da região de atuação; estruturação da rotina 
de identifi cação de informações geradas pelos meios de comunicação 
social em relação à ocorrência e prevalência de zoonose na área alvo; 
organização sistemática com serviços e instituições públicas e privadas 
que desenvolvem trabalhos com animais ou amostras biológicas de ani-
mais de forma que seja identifi cada inicialmente a introdução de uma 
zoonose em alguma área e a criação de investigações epidemiológicas 
envolvendo algumas populações de animais (ou risco iminente).
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Vigilância passiva
Caracterizada por facilitar medidas para a identifi

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