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2. Compreenda o período fetal até o nascimento (destacando sistema respiratório e cardiovascular). Sis���� Car����as����r ● primeiro sistema principal a se formar no embrião ● 4S: fluxo sanguíneo inicia ● mais de 500 genes estão envolvidos no desenvolvimento do coração de mamíferos --- família de genes T-box papel essencial na determinação da linhagem + especificação das câmaras cardíacas + desenvolvimento de válvulas e septos + formação do sistema condutor ● células progenitoras do endoderma faríngeo/campo cardíaco anterior: anterior ao tubo cardíaco primitivo originam miocárdio ventricular + parede miocárdica do trato de fluxo de saída ● células progenitoras do mesoderma faríngeo/segundo campo cardíaco contribuem para o rápido crescimento e alongamento do tubo cardíaco --- miocárdio do ventrículo esquerdo + do polo anterior do tubo cardíaco DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO E DOS VASOS SANGUÍNEOS desenvolvimento de veias associadas ao coração embrionário ● 4S: três veias pareadas drenam para o coração primitivo do embrião ● veias vitelinas retornam o sangue pobre em O2 da vesícula umbilical --- acompanham o ducto onfaloentérico: conexão vesícula e intestino médio --- passam através do septo transverso: fornece um caminho para os vasos sanguíneos --- entram no seio venoso -------- veia vitelina esquerda regride --- veia vitelina direita forma a +or parte do sistema porta-hepático + porção da VCI ● conforme o fígado primitivo cresce no septo transverso, os cordões hepáticos sofrem anastomose ao redor dos espaços preexistentes revestidos por endotélio --- esses espaços, o início dos sinusóides hepáticos, posteriormente se conectam às veias vitelinas ● veias umbilicais correm em cada lado do fígado --- transportam o sangue bem oxigenado da placenta para o seio venoso --- conforme o fígado se desenvolve essas veias perdem a ligação com o coração e desembocam no fígado --- 7S veia umb dir e parte cranial da esq: entre fígado e seio venoso desaparecem + parte caudal veia umb esq única transportando sangue placenta-embrião TRANSFORMAÇÃO EM VEIA UMBILICAL (única) --------- desenvolvimento ducto venoso: grande desvio venoso dentro do fígado; permite que a maioria do sangue da placenta passe diretamente para o coração, sem passar pela rede de capilares do fígado --- conexão veia umb + VCI ● veias cardinais comuns retornam o sangue pobre em O2 do corpo do embrião para o coração --- principal sistema de drenagem venosa do embrião ----- anterior: drena porção cranial embrião e posterior: drena porção caudal embrião primeiras veias a se desenvolverem --- se unem com as veias cardinais comuns --- entram no seio venoso ● 8S: veias cardinais anteriores conectadas por anastomose --- desvia o sangue da veia cardinal anterior esq para dir --- com a degeneração da porção caudal da veia cardinal anterior esq esse desvio se torna a veia braquiocefálica esquerda ------- veia cardinal anterior direita + veia cardinal comum direita formam VCS ● veias cardinais posteriores primeiramente se desenvolvem como vasos dos mesonefros --- maioria desaparece com esses rins transitórios --- únicos derivados adultos dessas veias: raiz veia ázigo + veias ilíacas comuns ● veias subcardinais + supracardinais gradualmente se desenvolvem --- substituem + complementam as veias cardinais posteriores ------- veias subcardinais aparecem primeiro --- conectadas pela anastomose subcardinal + conectadas com as veias cardinais posteriores pelos sinusóides mesonéfricos -------- formam o tronco da veia renal esquerda, veias suprarrenais, veias gonadais segmento da VCI --- se interrompem na região dos rins --- cranial a essa região se anastomosam - no adulto veias ázigo e hemiázigo ------------------ caudal aos rins veia supracardinal esquerda se degenera --- veia supracardinal direita se torna a porção inferior da VCI destino das artérias vitelinas e umbilicais ● artérias vitelinas passam para vesícula umbilical + intestino primitivo --- somente 3 derivados dessas artérias permanecem: tronco arterial celíaco para o intestino anterior + artéria mesentérica superior para o intestino médio + artéria mesentérica interior para o intestino posterior ● artérias umbilicais atravessam o pedículo de conexão --- se tornam contínuas com vasos do córion ----- transportam sangue pobre em O2 para a placenta ----- porções proximais dessas artérias se tornam as artérias ilíacas internas e as artérias vesicais superiores artérias dos arcos faríngeos e outros ramos da aorta dorsal ● arcos faríngeos surgem 4-5S --- supridos pelas artérias dos arcos faríngeos que surgem do saco aórtico e terminam na aorta dorsal ● células da crista neural se separam em camadas do tubo neural e contribuem para a formação das artérias do arco faríngeo ● inicialmente, as aortas dorsais pareadas correm através de todo o comprimento do embrião ---- DEPOIS as porções caudais das aortas se fundem para formar uma única aorta torácica/abdominal inferior --- do restante da aorta dorsal pareada, a direita regride e a esquerda se torna a aorta primitiva artérias intersegmentares ● 30 ou + ramos da aorta dorsal --- transportam sangue para os somitos e seus derivados ------ no pescoço essas artérias se unem formando de cada lado uma artéria vertebral ● maioria das conexões originais das artérias com a aorta dorsal desaparecem ----- no tórax persistem como artérias intercostais ----- maioria dessas artérias no abdome se torna artérias lombares --- quinto par dessas artérias lombares permanece como artérias ilíacas comuns ----- na região sacral, as artérias intersegmentares formam as artérias sacrais laterais DESENVOLVIMENTO FINAL DO CORAÇÃO ● miocárdio primitivo: camada externa do tubo cardíaco embrionário formado pelo mesoderma esplâncnico ao redor da cavidade pericárdica ------ coração em desenvolvimento composto por tubo endotelial fino separado do miocárdio espesso pela geleia cardíaca: matriz gelatinosa de tec conj ● tubo endotelial se torna o endocárdio ----- miocárdio primitivo se torna o miocárdio ● células mesoteliais surgem da superfície externa do seio venoso --- se espalham sobre o miocárdio --- transformação em epicárdio/pericárdio visceral ● dobramento da região cranial do embrião --- coração + cav pericárdica se tornam ventrais ao intestino anterior e caudais à membrana bucofaríngea ------ AO MESMO TEMPO: coração tubular se alonga + desenvolve dilatações e constrições alternadas --- formação do bulbo cardíaco: composto do tronco arterioso, cone arterioso e cone cardíaco + ventrículo + átrio + seio venoso ● crescimento do tubo cardíaco é resultado da adição de cardiomiócitos diferenciando-se do mesoderma da parede dorsal do pericárdio ----- células progenitoras adicionadas aos polos rostral + caudal do tubo formam conjunto de células mesodérmicas proliferativas localizadas na parede dorsal da cavidade pericárdica e dos arcos faríngeos ● antes da formação do tubo cardíaco o fator de transcrição homeobox (Pitx2c) é expresso no campo cardíaco esquerdo em formação --- papel importante no padrão esquerda-direita do tubo cardíaco durante a formação da alça cardíaca -------- dia 23-28 coração sofre um giro formando a alça bulboventricular em forma de U --- resulta no coração com ápice voltado para esquerda ● tronco arterioso cranialmente contínuo com saco aórtico --- de onde surgem as artérias dos arcos ● células progenitoras do segundo campo cardíaco contribuem para a formação das extremidades arterial e venosa do coração em desenvolvimento. ● extremidade arterial do coração fixadas pelos arcos faríngeos + venosa fixada pelo septo transverso ● conforme o coração primitivo se alonga e se inclina: átrio + seio venoso ficam dorsal ao tronco arterioso, bulbo cardíaco e ventrículo --- seio venoso desenvolve cornos dos seios dir e esq: expansões laterais ------------------ coração gradualmente se invagina na cavidade pericárdica ● inicialmente coração suspenso da parede dorsal pelo mesocárdio dorsal: mesentério, camada dupla de peritônio ------ DEPOIS porçãocentral do mesentério degenera --- formação seio pericárdico transverso: comunicação entre lados dir e esq da cav pericárdica --- coração aderido somente nas extremidades cranial e caudal circulação através do coração primitivo ● contrações iniciais do coração de origem miogênica ● camadas musculares do trato de fluxo do átrio e ventrículo contínuas --- contrações ocorrem como ondas peristálticas que começam no seio venoso ------ inicialmente circulação através do coração primitivo é do tipo fluxo e refluxo --- FIM 4S: contrações coordenadas do coração resultam em um fluxo unidirecional ● sangue entra no seio venoso pelas veias umbilicais, vitelinas e cardinais comuns ----- sangue do seio venoso entra no átrio primitivo --- fluxo controlado pelas válvulas sinoatriais (SA) ---- sangue passa para o ventrículo primitivo pelo canal atrioventricular (AV) ● ventrículo contrai --- sangue bombeado através do bulbo cardíaco e do tronco arterioso para o saco aórtico --- distribuído para as artérias do arco faríngeo --- sangue passa para a aorta dorsal para distribuição ao embrião, vesícula umbilical e placenta septação do coração primitivo ● divisão do canal AV, átrio primitivo, ventrículo e trato de saída começa durante o meio da 4S --- esses processos ocorrem simultaneamente --- completa ao fim da 8S ↪ divisão do canal AV ● FIM 4S: formação coxins endocárdicos AV nas paredes dorsal e ventral do canal --- coxins se desenvolvem da geleia cardíaca + de células da crista neural ● 5S: coxins invadidos por células mesenquimais --- coxins se aproximam e se fundem --- divisão canal AV em direito e esquerdo --- esses canais separam parcialmente átrio e ventrículo primitivos ● coxins funcionam como valvas AV ----- os coxins AV transformados contribuem para a formação das valvas e do septo membranoso --- valvas septais derivadas dos coxins superior e inferior fundidos ----- válvulas murais: camadas finas, chatas da parede de origem mesenquimal ● segmento de células endocárdicas internas sofre transformação epitelial-mesenquimal --- células resultantes invadem a MEC ↪ septação do átrio primitivo ● FIM 4S: início septação --- formação septum primum e septum secundum --- septos se fundem dividindo o átrio primitivo em direito e esquerdo ● septum primum: membrana em forma crescente cresce do assoalho do átrio primitivo em direção aos coxins que estão se fundindo --- divide parcialmente o átrio comum em direito e esquerdo ● musculatura do septum primum cresce --- formação do foramen primum: abertura entre suas margens crescentes livres e os coxins ----- esse forame serve como um desvio --- sangue oxigenado passa do átrio direito para o esquerdo ----- forame se torna progressivamente menor --- desaparece conforme a dobra mesenquimal do septum primum se funde com os coxins fusionados para formar o septo AV primitivo -------- população distinta de células progenitoras extracardíacas do segundo campo cardíaco migram através do mesocárdio dorsal para completar o septo lateral ● antes do foramen primum aparecer: perfurações por apoptose aparecem na parede central do septum primum --- conforme o septo se funde com os coxins fusionados, essas perfurações se unem para formar foramen secundum: outra abertura no septum primum --- esse forame garante o desvio continuado do sangue oxigenado do átrio dir para o esq ------ AO MESMO TEMPO: margem livre do septum primum se funde com o lado esquerdo dos coxins fusionados --- obstrução foramen primum ● septum secundum: dobra muscular espessa crescente cresce a partir da parede muscular ventrocranial do AD, imediatamente adjacente ao septum primum --- conforme esse septo cresce durante 5-6S geralmente se sobrepõe ao foramen secundum no septum primum ------ septum secundum forma uma divisão incompleta entre o átrio --- formação forame oval por consequência ● porção cranial do septum primum, inicialmente aderido ao assoalho do átrio esquerdo, desaparece gradualmente ----- parte remanescente aderida aos coxins fundidos, forma a valva do forame oval em formato de aba ● ANTES DO NASCIMENTO: forame oval permite que a +or parte do sangue oxigenado que entra no AD a partir da VCI passe para o AE --- previne a passagem de sangue na direção oposta pois o septum primum se fecha contra o septum secundum ● APÓS O NASCIMENTO: forame oval se fecha funcionalmente pois a pressão no AE é +or que no AD ● APROX 3 MESES PÓS-PARTO: formação da fossa oval pela fusão do forame oval com o septum secundum ------ resulta no septo interatrial como divisão completa entre os átrios alterações no seio venoso ● INÍCIO: seio venoso se abre no centro da parede dorsal do átrio primitivo --- seus cornos dir e esq aprox do mesmo tamanho --- aumento progressivo do corno direito resulta de dois desvios de sangue da esq para dir: transformação das veias vitelinas e umbilicais + conexão veias cardinais anteriores por anastomose ● seio venoso AGORA câmara separada do coração que se abre na parede dorsal do AD ● FIM 4S: corno direito maior que o esquerdo --- conforme isso ocorre o orifício sinoatrial (SA) se move para a direita e se abre no futuro AD ------ conforme o corno dir aumenta ele recebe todo o sangue da cabeça e do pescoço pela VCS + da placenta e da região caudal do corpo pela VCI ● corno esquerdo se torna o seio coronário + corno direito incorporado à parede do AD ● derivação do seio venoso - sinus veranum do AD: porção lisa da parede do AD ● derivação do átrio primitivo - restante da superfície anterior interna da parede atrial + aurícula direita: aparência trabeculada e rugosa ● porção lisa e rugosa demarcadas internamente no AD pela crista terminal - representa a parte cranial da valva SA direita - e externamente pelo sulco terminal ● parte caudal da válvula SA forma válvulas da VCI + do seio coronário ● válvula SA esq se funde ao septum secundum --- incorporada a ele no septo interatrial ↪ veia pulmonar primitiva e formação do AE ● desenvolvimento protuberância da parede atrial dorsal à esq do septum primum - veia pulmonar primitiva --------- expansão atrial --- veia pulmonar primitiva + seus principais ramos incorporados à parede do AE --- resulta na formação das 4 veias pulmonares + parede lisa do AE (maioria) ● aurícula esquerda derivada do átrio primitivo --- por isso sua superfície interna é rugosa ↪ septação do ventrículo primitivo ● divisão indicada pelo septo interventricular: crista mediana muscular no assoalho do ventrículo prox ao ápice --- miócitos dos ventrículos primitivos contribuem para a formação da porção muscular do septo ------ o septo possui uma margem côncava livre --- INÍCIO atinge maior parte de sua altura na dilatação dos ventrículos de cada lado do septo ------ DEPOIS proliferação ativa de mioblastos no septo --- ocasiona aumento no tamanho do septo ● ATÉ 7S: existe o forame interventricular em formato crescente entre a margem livre do septo interventricular e os coxins fusionados --- permite a comunicação entre VD e VE --- geralmente se fecha ao fim da 7S conforme as cristas bulbares se fundem com os coxins ● fechamento do forame interventricular + formação da porção membranosa do septo interventricular resultam da fusão de tecidos de três fontes: crista bulbar direita, crista bulbar esquerda + coxim endocárdico ● porção membranosa do septo derivada de uma extensão tecidual do lado direito do coxim até a porção muscular do septo + células da crista neural --- união ao septo aorticopulmonar + porção muscular espessa do septo interventricular ● APÓS fechamento do forame + formação da porção membranosa do septo: tronco pulmonar em comunicação com VD + aorta se comunica com VE ● cavitação das paredes ventriculares forma as trabéculas cárneas: massa esponjosa de feixes musculares --- alguns desses feixes se tornam músculos papilares e cordas tendíneas --- as cordas tendíneas se estendem dos músculos papilares para as valvas AV ↪ septação do bulbo cardíaco e tronco arterioso ● 5S: formação das cristas bulbares --- resultado da proliferação ativa de célulasmesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco ------ formação tronco arterioso por cristas similares às bulbares ------- cristas bulbares e troncais derivadas principalmente do mesênquima da crista neural ● células da crista neural migram através da faringe primitiva e dos arcos faríngeos para atingir as cristas bulbares e troncais ------ conforme isso ocorre as cristas rotacionam 180 graus em espiral --- ocasionada em parte pelo fluxo sanguíneo dos ventrículos --- fusão cristas --- formação do septo aorticopulmonar espiral --- septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso em dois canais arteriais --- aorta ascendente + tronco pulmonar --- por conta da espiralização do septo o tronco pulmonar gira ao redor da aorta ascendente ● bulbo cardíaco incorporado na parede dos VD e VE --- VD bulbo representado pelo cone arterioso/infundíbulo: origina o tronco pulmonar --- VE bulbo forma as paredes do vestíbulo aórtico: porção da cavidade ventricular logo abaixo da valva aórtica ↪ desenvolvimento das valvas cardíacas ● divisão do tronco arterioso quase completa --- início desenvolvimento valvas semilunares a partir de 3 brotamentos do tecido subendocárdico ao redor dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar + células da crista neural precursoras cardíacas ● esses brotamentos sofrem cavitação + são remodelados para formar três cúspides de parede delgada ● as valvas AV (tricúspide e mitral) se desenvolvem de forma similar --- proliferações localizadas de tecidos ao redor dos canais AV sistema de condução do coração ● INÍCIO: músculo do átrio e ventrículo primitivos contínuo --- conforme as câmaras se formam, o miocárdio conduz a onda de despolarização mais rápido que o miocárdio primitivo --- ao longo do desenvolvimento, a onda de impulso se move do polo venoso ao polo arterial do coração ● átrio atua como o marca-passo temporário --- seio venoso logo assume essa função ● 5S: desenvolvimento nó SA na parede direita do seio venoso --- incorporado ao AD com o seio ● após incorporação do seio venoso: células de sua parede esq na base do septo interatrial, anterior à abertura do seio coronário ---- unidas às células da região AV formam o nó + feixe AV localizados superior aos coxins ● nó SA + nó AV + feixe AV ricamente supridos por nervos --- porém sistema de condução bem desenvolvido antes que esses nervos entrem no coração ● conforme as 4 câmaras cardíacas se desenvolvem uma faixa de tec conj cresce do epicárdio --- separa o músculo dos átrios do músc dos ventrículos --- o tec conj forma parte do esqueleto fibroso ● inervação parassimpática do coração formada pelas células da crista neural DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DOS ARCOS FARÍNGEOS ● 4-5S: conforme os arcos faríngeos se desenvolvem eles são irrigados pelas artérias do saco aórtico ● células mesodérmicas migram dos arcos para o saco aórtico, conectando as artérias dos arcos faríngeos ao trato de saída ---------- essas artérias acabam na aorta dorsal ipsilateralmente ● 6 pares --- não presentes ao mesmo tempo --- par 6 formado - par 1 e 2 desaparecem ● 8S: padrão arterial do arco faríngeo primitivo é transformado na disposição arterial fetal final derivados do par 1 ● maioria dessas artérias desaparecem ● remanescentes delas formam parte das artérias maxilares, que suprem as orelhas, os dentes e músculos dos olhos e da face ● podem contribuir para a formação das artérias carótidas externas derivados do par 2 ● partes dorsais dessas artérias persistem --- formam os troncos das artérias estapédicas: pequenos vasos que correm pelos anéis dos estribos, um ossículo na orelha média derivados do par 3 ● porções proximais dessas artérias formam as artérias carótidas comuns, que irrigam a cabeça ● porções distais dessas artérias unem-se a aorta dorsal para formar as artérias carótidas internas, que irrigam a orelha média, as órbitas, o encéfalo, as meninges e a hipófise derivados do par 4 ● quarta artéria do arco esq forma parte do arco da aorta --- parte proximal se desenvolve a partir do saco aórtico + parte distal derivada da aorta dorsal esquerda ● parte distal da subclávia dir se forma a partir da aorta dorsal dir + sétima artéria intersegmentar dir ● artéria subclávia esquerda não é derivada da artéria do arco faríngeo --- formada a partir da sétima artéria intersegmentar esquerda ● conforme o desenvolvimento prossegue, o crescimento diferencial altera a origem da subclávia esq cranialmente --- consequentemente, ela se localiza próxima à origem da carótida comum esq destino do par 5 ● aprox 50% das vezes --- quinto par de artérias consiste de vasos rudimentares que logo se degeneram não deixando nenhum resto vascular ● outros 50% das vezes, essas artérias não se desenvolvem derivados do par 6 ● sexta artéria esquerda: parte proximal da artéria persiste como a parte proximal da artéria pulmonar esquerda --- parte distal da artéria passa da artéria pulmonar esquerda para a aorta dorsal e forma o ducto arterioso: um desvio pré-natal ● sexta artéria direita: parte proximal da artéria persiste como parte proximal da artéria pulmonar direita --- parte distal da artéria se degenera CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL ● SCV fetal designado para servir as necessidades pré-natais e permitir modificações ao nascimento que estabelecem o padrão circulatório neonatal ● boa respiração no período neonatal (1-28 dias) depende de alterações circulatórias normais que ocorrem no nascimento --- resultam na oxigenação do sangue nos pulmões quando o sangue fetal interrompe seu fluxo através da placenta ● vida pré-natal: pulmões não fornecem troca gasosa + vasos pulmonares vasoconstritos ● estruturas + importantes na transição da circulação: ducto venoso, forame oval e ducto arterioso circulação fetal ● sangue altamente oxigenado + rico em nutrientes retorna sob alta pressão placenta-veia umbilical ● próx ao fígado: aprox 50% do sangue passa para o ducto venoso --- VCI --- não passa pelo fígado ● outros 50% do sangue entram no fígado --- sinusóides hepáticos --- veias hepáticas --- VCI ● fluxo sanguíneo pelo ducto venoso regulado por um esfíncter prox a veia umb --- esfíncter contrai - mais sangue desviado para veia porta + sinusóides e menos para o ducto ● há um esfíncter fisiológico que previne a sobrecarga do coração quando o fluxo venoso na veia umb está elevado --- ex.: durante contrações uterinas ● sangue entra no AD a partir da VCI - sangue pobremente oxigenado dos MMII, abdome e pelve --- sangue entrando no AD não tão oxigenado quanto o sangue na veia umb --- mas ainda com muito O2 ● maioria do sangue da VCI direcionada para o AE pela crista dividens: margem inferior do septum secundum através do forame oval --- se mistura com pouco sangue de baixo O2 --- veias pulmonares --- retorna aos pulmões ------ pulmões do feto usam o O2 do sangue ao invés de devolver ● artérias do coração, pescoço, cabeça e MMSS recebem sangue bem oxigenado da aorta ascendente ● pequena quantidade de sangue bem oxigenado da VCI no AD se mistura com o sangue pouco oxigenado da VCS e do seio coronário --- passa para o VD --- sangue com teor médio de O2 sai através do tronco pulmonar ● aprox 10% desse fluxo vai para os pulmões --- maioria do sangue passa através do ducto arterioso para a aorta ascendente do feto e retorna à placenta através das artérias umb ● ducto arterioso protege os pulmões da sobrecarga circulatória + permite que o VD se fortaleça na preparação para o funcionamento em plena capacidade ao nascimento ● alta resistência vascular pulmonar na vida fetal --- fluxo sanguíneo baixo ● aprox 10% do sangue da aorta ascendente entram na aorta descendente ● 65% do sangue na aorta desc passam para artérias umb e retornam para reoxigenação na placenta ● 35% de sangue restantes na aorta descendente abastecem as vísceras e a parte inferior do corpo circulação neonatal transitória ● importantes ajustes circulatórios ocorrem no nascimento quando a circulação do sangue fetal através da placenta é interrompida e os pulmões do neonato se expandem e começam a funcionar● bebê nasce --- forame oval + ducto arterioso + vasos umbilicais NÃO mais necessários ------ esfíncter no ducto venoso se contrai --- todo sangue que entra no fígado passa através dos sinusóides ------- oclusão da circulação placentária causa uma diminuição imediata na pressão sanguínea na VCI e AD ● aeração dos pulmões no nascimento associada: redução da resistência vascular pulmonar + elevação no fluxo sanguíneo pulmonar + afinamento progressivo das paredes das artérias pulmonares (esse último resulta principalmente do alongamento dos pulmões ao nascimento) ● elevado fluxo sanguíneo pulmonar + perda do fluxo da veia umbilical: pressão no AE maior que do AD --- elevada pressão no AE fecha funcionalmente o forame oval, pressionando a valva do forame contra o septum secundum --- saída do VD agora flui para o tronco pulmonar ● resistência vascular pulmonar menor que a sistêmica --- fluxo sanguíneo no ducto arterioso inverte - passa da aorta descendente para o tronco pulmonar ● parede VD mais espessa que a VE em fetos e neonatos pois o VD trabalha mais no útero --- FIM 1 MÊS PÓS-PARTO: parede VE mais espessa que a VD pois o VE trabalha mais agora ● parede VD se torna mais fina pela atrofia + carga de trabalho mais leve ● ducto arterioso se fecha ao nascimento ------ pequena quantidade de sangue pode continuar a ser desviada através do ducto arterioso da aorta para o tronco pulmonar por 24-48 horas em RN a termo ------ FIM 24H: 20% dos ductos funcionalmente fechados --- 48H: 80% fechados --- 96H: 100% ● inflação inicial: pulmões liberam bradicinina: hormônio polipeptídeo --- possui efeitos contráteis potentes na musculatura lisa --- pressão O2 do sangue passando pelo ducto arterioso atinge 50 mmHg --- parede do ducto contrai por ação da bradicinina que depende da pressão de O2 --- mecanismos não muito bem conhecidos ● artérias umbilicais se comprimem no nascimento --- previne perda de sangue do neonato ● cordão umbilical pouco apertado por 1 min ou + --- fluxo sanguíneo através da veia umbilical continua transferindo sangue bem oxigenado fetal da placenta para o neonato ● mudança do padrão da circulação sanguínea fetal para a adulta não é um acontecimento repentino ------ algumas mudanças ocorrem com a primeira respiração --- outras demoram horas ou dias ------ durante a fase de transição, pode haver fluxo da direita para a esquerda através do forame oval --- INÍCIO fechamento dos vasos fetais + do forame oval é mudança funcional ------ DEPOIS proliferação de tecidos fibrosos --- fechamento anatômico derivados de vasos e estruturas fetais ↪ veia umbilical e ligamento redondo do fígado ● veia umb permanece funcionando por um período considerável --- pode ser utilizada para transfusões de sangue durante o período neonatal inicial (até 4S) ● lúmen da veia umbilical geralmente não desaparece completamente ● porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado --- passa do umbigo até a porta hepática --- se liga ao ramo esq da veia porta ↪ ducto venoso e ligamento venoso ● ducto venoso se torna o ligamento venoso ● esse ligamento passa através do fígado a partir do ramo esquerdo da veia porta e se liga à VCI ↪ artérias umbilicais e ligamentos abdominais ● maioria das partes intra-abdominais das artérias umbilicais se torna ligamentos umbilicais mediais ● partes proximais desses vasos persistem como artérias vesicais superiores que irrigam a bexiga ↪ forame oval e fossa oval ● forame oval geralmente se fecha funcionalmente ao nascimento ● fechamento anatômico ocorre no 3 mês pós-parto --- resultado da proliferação tecidual + adesão do septum primum à margem esquerda do septum secundum ● septum primum forma o assoalho da fossa oval ● margem inferior do septum secundum forma uma prega redonda, à margem da fossa oval que marca o limite do forame oval ↪ ducto arterial e ligamento arterial ● fechamento funcional do ducto arterioso do neonato geralmente completo em poucos dias pós-parto ● fechamento anatômico do ducto arterioso + formação do ligamento arterioso ocorrem normalmente na 12 semana pós-natal ● curto e espesso ligamento arterioso estende-se a partir da artéria pulmonar esq para o arco da aorta
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