Buscar

Embriologia Sistema Cardiovascular (SCV) no Período Fetal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2. Compreenda o período fetal até o nascimento (destacando sistema respiratório e cardiovascular).
Sis���� Car����as����r
● primeiro sistema principal a se formar no embrião
● 4S: fluxo sanguíneo inicia
● mais de 500 genes estão envolvidos no desenvolvimento do coração de mamíferos --- família de
genes T-box papel essencial na determinação da linhagem + especificação das câmaras cardíacas +
desenvolvimento de válvulas e septos + formação do sistema condutor
● células progenitoras do endoderma faríngeo/campo cardíaco anterior: anterior ao tubo cardíaco
primitivo originam miocárdio ventricular + parede miocárdica do trato de fluxo de saída
● células progenitoras do mesoderma faríngeo/segundo campo cardíaco contribuem para o rápido
crescimento e alongamento do tubo cardíaco --- miocárdio do ventrículo esquerdo + do polo anterior
do tubo cardíaco
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO E DOS VASOS SANGUÍNEOS
desenvolvimento de veias associadas ao coração embrionário
● 4S: três veias pareadas drenam para o coração primitivo do embrião
● veias vitelinas retornam o sangue pobre em O2 da vesícula umbilical --- acompanham o ducto
onfaloentérico: conexão vesícula e intestino médio --- passam através do septo transverso: fornece
um caminho para os vasos sanguíneos --- entram no seio venoso -------- veia vitelina esquerda
regride --- veia vitelina direita forma a +or parte do sistema porta-hepático + porção da VCI
● conforme o fígado primitivo cresce no septo transverso, os cordões hepáticos sofrem anastomose ao
redor dos espaços preexistentes revestidos por endotélio --- esses espaços, o início dos sinusóides
hepáticos, posteriormente se conectam às veias vitelinas
● veias umbilicais correm em cada lado do fígado --- transportam o sangue bem oxigenado da placenta
para o seio venoso --- conforme o fígado se desenvolve essas veias perdem a ligação com o coração
e desembocam no fígado --- 7S veia umb dir e parte cranial da esq: entre fígado e seio venoso
desaparecem + parte caudal veia umb esq única transportando sangue placenta-embrião
TRANSFORMAÇÃO EM VEIA UMBILICAL (única) --------- desenvolvimento ducto venoso: grande
desvio venoso dentro do fígado; permite que a maioria do sangue da placenta passe diretamente para
o coração, sem passar pela rede de capilares do fígado --- conexão veia umb + VCI
● veias cardinais comuns retornam o sangue pobre em O2 do corpo do embrião para o coração ---
principal sistema de drenagem venosa do embrião ----- anterior: drena porção cranial embrião e
posterior: drena porção caudal embrião primeiras veias a se desenvolverem --- se unem com as veias
cardinais comuns --- entram no seio venoso
● 8S: veias cardinais anteriores conectadas por anastomose --- desvia o sangue da veia cardinal
anterior esq para dir --- com a degeneração da porção caudal da veia cardinal anterior esq esse desvio
se torna a veia braquiocefálica esquerda ------- veia cardinal anterior direita + veia cardinal comum
direita formam VCS
● veias cardinais posteriores primeiramente se desenvolvem como vasos dos mesonefros ---
maioria desaparece com esses rins transitórios --- únicos derivados adultos dessas veias: raiz veia
ázigo + veias ilíacas comuns
● veias subcardinais + supracardinais gradualmente se desenvolvem --- substituem + complementam
as veias cardinais posteriores ------- veias subcardinais aparecem primeiro --- conectadas pela
anastomose subcardinal + conectadas com as veias cardinais posteriores pelos sinusóides
mesonéfricos -------- formam o tronco da veia renal esquerda, veias suprarrenais, veias gonadais
segmento da VCI --- se interrompem na região dos rins --- cranial a essa região se anastomosam - no
adulto veias ázigo e hemiázigo ------------------ caudal aos rins veia supracardinal esquerda se degenera
--- veia supracardinal direita se torna a porção inferior da VCI
destino das artérias vitelinas e umbilicais
● artérias vitelinas passam para vesícula umbilical + intestino primitivo --- somente 3 derivados dessas
artérias permanecem: tronco arterial celíaco para o intestino anterior + artéria mesentérica superior
para o intestino médio + artéria mesentérica interior para o intestino posterior
● artérias umbilicais atravessam o pedículo de conexão --- se tornam contínuas com vasos do córion
----- transportam sangue pobre em O2 para a placenta ----- porções proximais dessas artérias se
tornam as artérias ilíacas internas e as artérias vesicais superiores
artérias dos arcos faríngeos e outros ramos da aorta dorsal
● arcos faríngeos surgem 4-5S --- supridos pelas artérias dos arcos faríngeos que surgem do saco
aórtico e terminam na aorta dorsal
● células da crista neural se separam em camadas do tubo neural e contribuem para a formação das
artérias do arco faríngeo
● inicialmente, as aortas dorsais pareadas correm através de todo o comprimento do embrião ----
DEPOIS as porções caudais das aortas se fundem para formar uma única aorta torácica/abdominal
inferior --- do restante da aorta dorsal pareada, a direita regride e a esquerda se torna a aorta primitiva
artérias intersegmentares
● 30 ou + ramos da aorta dorsal --- transportam sangue para os somitos e seus derivados ------ no
pescoço essas artérias se unem formando de cada lado uma artéria vertebral
● maioria das conexões originais das artérias com a aorta dorsal desaparecem ----- no tórax persistem
como artérias intercostais ----- maioria dessas artérias no abdome se torna artérias lombares ---
quinto par dessas artérias lombares permanece como artérias ilíacas comuns ----- na região sacral,
as artérias intersegmentares formam as artérias sacrais laterais
DESENVOLVIMENTO FINAL DO CORAÇÃO
● miocárdio primitivo: camada externa do tubo cardíaco embrionário formado pelo mesoderma
esplâncnico ao redor da cavidade pericárdica ------ coração em desenvolvimento composto por tubo
endotelial fino separado do miocárdio espesso pela geleia cardíaca: matriz gelatinosa de tec conj
● tubo endotelial se torna o endocárdio ----- miocárdio primitivo se torna o miocárdio
● células mesoteliais surgem da superfície externa do seio venoso --- se espalham sobre o miocárdio ---
transformação em epicárdio/pericárdio visceral
● dobramento da região cranial do embrião --- coração + cav pericárdica se tornam ventrais ao intestino
anterior e caudais à membrana bucofaríngea ------ AO MESMO TEMPO: coração tubular se alonga +
desenvolve dilatações e constrições alternadas --- formação do bulbo cardíaco: composto do tronco
arterioso, cone arterioso e cone cardíaco + ventrículo + átrio + seio venoso
● crescimento do tubo cardíaco é resultado da adição de cardiomiócitos diferenciando-se do mesoderma
da parede dorsal do pericárdio ----- células progenitoras adicionadas aos polos rostral + caudal do tubo
formam conjunto de células mesodérmicas proliferativas localizadas na parede dorsal da cavidade
pericárdica e dos arcos faríngeos
● antes da formação do tubo cardíaco o fator de transcrição homeobox (Pitx2c) é expresso no campo
cardíaco esquerdo em formação --- papel importante no padrão esquerda-direita do tubo cardíaco
durante a formação da alça cardíaca -------- dia 23-28 coração sofre um giro formando a alça
bulboventricular em forma de U --- resulta no coração com ápice voltado para esquerda
● tronco arterioso cranialmente contínuo com saco aórtico --- de onde surgem as artérias dos arcos
● células progenitoras do segundo campo cardíaco contribuem para a formação das extremidades
arterial e venosa do coração em desenvolvimento.
● extremidade arterial do coração fixadas pelos arcos faríngeos + venosa fixada pelo septo transverso
● conforme o coração primitivo se alonga e se inclina: átrio + seio venoso ficam dorsal ao tronco
arterioso, bulbo cardíaco e ventrículo --- seio venoso desenvolve cornos dos seios dir e esq:
expansões laterais ------------------ coração gradualmente se invagina na cavidade pericárdica
● inicialmente coração suspenso da parede dorsal pelo mesocárdio dorsal: mesentério, camada dupla
de peritônio ------ DEPOIS porçãocentral do mesentério degenera --- formação seio pericárdico
transverso: comunicação entre lados dir e esq da cav pericárdica --- coração aderido somente nas
extremidades cranial e caudal
circulação através do coração primitivo
● contrações iniciais do coração de origem miogênica
● camadas musculares do trato de fluxo do átrio e ventrículo contínuas --- contrações ocorrem como
ondas peristálticas que começam no seio venoso ------ inicialmente circulação através do coração
primitivo é do tipo fluxo e refluxo --- FIM 4S: contrações coordenadas do coração resultam em um
fluxo unidirecional
● sangue entra no seio venoso pelas veias umbilicais, vitelinas e cardinais comuns ----- sangue do seio
venoso entra no átrio primitivo --- fluxo controlado pelas válvulas sinoatriais (SA) ---- sangue passa
para o ventrículo primitivo pelo canal atrioventricular (AV)
● ventrículo contrai --- sangue bombeado através do bulbo cardíaco e do tronco arterioso para o saco
aórtico --- distribuído para as artérias do arco faríngeo --- sangue passa para a aorta dorsal para
distribuição ao embrião, vesícula umbilical e placenta
septação do coração primitivo
● divisão do canal AV, átrio primitivo, ventrículo e trato de saída começa durante o meio da 4S --- esses
processos ocorrem simultaneamente --- completa ao fim da 8S
↪ divisão do canal AV
● FIM 4S: formação coxins endocárdicos AV nas paredes dorsal e ventral do canal --- coxins se
desenvolvem da geleia cardíaca + de células da crista neural
● 5S: coxins invadidos por células mesenquimais --- coxins se aproximam e se fundem --- divisão canal
AV em direito e esquerdo --- esses canais separam parcialmente átrio e ventrículo primitivos
● coxins funcionam como valvas AV ----- os coxins AV transformados contribuem para a formação das
valvas e do septo membranoso --- valvas septais derivadas dos coxins superior e inferior fundidos
----- válvulas murais: camadas finas, chatas da parede de origem mesenquimal
● segmento de células endocárdicas internas sofre transformação epitelial-mesenquimal --- células
resultantes invadem a MEC
↪ septação do átrio primitivo
● FIM 4S: início septação --- formação septum primum e septum secundum --- septos se fundem
dividindo o átrio primitivo em direito e esquerdo
● septum primum: membrana em forma crescente cresce do assoalho do átrio primitivo em direção aos
coxins que estão se fundindo --- divide parcialmente o átrio comum em direito e esquerdo
● musculatura do septum primum cresce --- formação do foramen primum: abertura entre suas
margens crescentes livres e os coxins ----- esse forame serve como um desvio --- sangue oxigenado
passa do átrio direito para o esquerdo ----- forame se torna progressivamente menor ---
desaparece conforme a dobra mesenquimal do septum primum se funde com os coxins fusionados
para formar o septo AV primitivo -------- população distinta de células progenitoras extracardíacas do
segundo campo cardíaco migram através do mesocárdio dorsal para completar o septo lateral
● antes do foramen primum aparecer: perfurações por apoptose aparecem na parede central do
septum primum --- conforme o septo se funde com os coxins fusionados, essas perfurações se unem
para formar foramen secundum: outra abertura no septum primum --- esse forame garante o desvio
continuado do sangue oxigenado do átrio dir para o esq ------ AO MESMO TEMPO: margem livre do
septum primum se funde com o lado esquerdo dos coxins fusionados --- obstrução foramen primum
● septum secundum: dobra muscular espessa crescente cresce a partir da parede muscular
ventrocranial do AD, imediatamente adjacente ao septum primum --- conforme esse septo cresce
durante 5-6S geralmente se sobrepõe ao foramen secundum no septum primum ------ septum
secundum forma uma divisão incompleta entre o átrio --- formação forame oval por consequência
● porção cranial do septum primum, inicialmente aderido ao assoalho do átrio esquerdo, desaparece
gradualmente ----- parte remanescente aderida aos coxins fundidos, forma a valva do forame oval
em formato de aba
● ANTES DO NASCIMENTO: forame oval permite que a +or parte do sangue oxigenado que entra no
AD a partir da VCI passe para o AE --- previne a passagem de sangue na direção oposta pois o
septum primum se fecha contra o septum secundum
● APÓS O NASCIMENTO: forame oval se fecha funcionalmente pois a pressão no AE é +or que no AD
● APROX 3 MESES PÓS-PARTO: formação da fossa oval pela fusão do forame oval com o septum
secundum ------ resulta no septo interatrial como divisão completa entre os átrios
alterações no seio venoso
● INÍCIO: seio venoso se abre no centro da parede dorsal do átrio primitivo --- seus cornos dir e esq
aprox do mesmo tamanho --- aumento progressivo do corno direito resulta de dois desvios de
sangue da esq para dir: transformação das veias vitelinas e umbilicais + conexão veias cardinais
anteriores por anastomose
● seio venoso AGORA câmara separada do coração que se abre na parede dorsal do AD
● FIM 4S: corno direito maior que o esquerdo --- conforme isso ocorre o orifício sinoatrial (SA) se
move para a direita e se abre no futuro AD ------ conforme o corno dir aumenta ele recebe todo o
sangue da cabeça e do pescoço pela VCS + da placenta e da região caudal do corpo pela VCI
● corno esquerdo se torna o seio coronário + corno direito incorporado à parede do AD
● derivação do seio venoso - sinus veranum do AD: porção lisa da parede do AD
● derivação do átrio primitivo - restante da superfície anterior interna da parede atrial + aurícula direita:
aparência trabeculada e rugosa
● porção lisa e rugosa demarcadas internamente no AD pela crista terminal - representa a parte cranial
da valva SA direita - e externamente pelo sulco terminal
● parte caudal da válvula SA forma válvulas da VCI + do seio coronário
● válvula SA esq se funde ao septum secundum --- incorporada a ele no septo interatrial
↪ veia pulmonar primitiva e formação do AE
● desenvolvimento protuberância da parede atrial dorsal à esq do septum primum - veia pulmonar
primitiva --------- expansão atrial --- veia pulmonar primitiva + seus principais ramos incorporados à
parede do AE --- resulta na formação das 4 veias pulmonares + parede lisa do AE (maioria)
● aurícula esquerda derivada do átrio primitivo --- por isso sua superfície interna é rugosa
↪ septação do ventrículo primitivo
● divisão indicada pelo septo interventricular: crista mediana muscular no assoalho do ventrículo prox
ao ápice --- miócitos dos ventrículos primitivos contribuem para a formação da porção muscular do
septo ------ o septo possui uma margem côncava livre --- INÍCIO atinge maior parte de sua altura na
dilatação dos ventrículos de cada lado do septo ------ DEPOIS proliferação ativa de mioblastos no
septo --- ocasiona aumento no tamanho do septo
● ATÉ 7S: existe o forame interventricular em formato crescente entre a margem livre do septo
interventricular e os coxins fusionados --- permite a comunicação entre VD e VE --- geralmente se
fecha ao fim da 7S conforme as cristas bulbares se fundem com os coxins
● fechamento do forame interventricular + formação da porção membranosa do septo interventricular
resultam da fusão de tecidos de três fontes: crista bulbar direita, crista bulbar esquerda + coxim
endocárdico
● porção membranosa do septo derivada de uma extensão tecidual do lado direito do coxim até a
porção muscular do septo + células da crista neural --- união ao septo aorticopulmonar + porção
muscular espessa do septo interventricular
● APÓS fechamento do forame + formação da porção membranosa do septo: tronco pulmonar em
comunicação com VD + aorta se comunica com VE
● cavitação das paredes ventriculares forma as trabéculas cárneas: massa esponjosa de feixes
musculares --- alguns desses feixes se tornam músculos papilares e cordas tendíneas --- as cordas
tendíneas se estendem dos músculos papilares para as valvas AV
↪ septação do bulbo cardíaco e tronco arterioso
● 5S: formação das cristas bulbares --- resultado da proliferação ativa de célulasmesenquimais nas
paredes do bulbo cardíaco ------ formação tronco arterioso por cristas similares às bulbares -------
cristas bulbares e troncais derivadas principalmente do mesênquima da crista neural
● células da crista neural migram através da faringe primitiva e dos arcos faríngeos para atingir as
cristas bulbares e troncais ------ conforme isso ocorre as cristas rotacionam 180 graus em espiral ---
ocasionada em parte pelo fluxo sanguíneo dos ventrículos --- fusão cristas --- formação do septo
aorticopulmonar espiral --- septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso em dois canais arteriais
--- aorta ascendente + tronco pulmonar --- por conta da espiralização do septo o tronco pulmonar
gira ao redor da aorta ascendente
● bulbo cardíaco incorporado na parede dos VD e VE --- VD bulbo representado pelo cone
arterioso/infundíbulo: origina o tronco pulmonar --- VE bulbo forma as paredes do vestíbulo aórtico:
porção da cavidade ventricular logo abaixo da valva aórtica
↪ desenvolvimento das valvas cardíacas
● divisão do tronco arterioso quase completa --- início desenvolvimento valvas semilunares a partir de
3 brotamentos do tecido subendocárdico ao redor dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar + células
da crista neural precursoras cardíacas
● esses brotamentos sofrem cavitação + são remodelados para formar três cúspides de parede delgada
● as valvas AV (tricúspide e mitral) se desenvolvem de forma similar --- proliferações localizadas de
tecidos ao redor dos canais AV
sistema de condução do coração
● INÍCIO: músculo do átrio e ventrículo primitivos contínuo --- conforme as câmaras se formam, o
miocárdio conduz a onda de despolarização mais rápido que o miocárdio primitivo --- ao longo do
desenvolvimento, a onda de impulso se move do polo venoso ao polo arterial do coração
● átrio atua como o marca-passo temporário --- seio venoso logo assume essa função
● 5S: desenvolvimento nó SA na parede direita do seio venoso --- incorporado ao AD com o seio
● após incorporação do seio venoso: células de sua parede esq na base do septo interatrial, anterior
à abertura do seio coronário ---- unidas às células da região AV formam o nó + feixe AV localizados
superior aos coxins
● nó SA + nó AV + feixe AV ricamente supridos por nervos --- porém sistema de condução bem
desenvolvido antes que esses nervos entrem no coração
● conforme as 4 câmaras cardíacas se desenvolvem uma faixa de tec conj cresce do epicárdio ---
separa o músculo dos átrios do músc dos ventrículos --- o tec conj forma parte do esqueleto fibroso
● inervação parassimpática do coração formada pelas células da crista neural
DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DOS ARCOS FARÍNGEOS
● 4-5S: conforme os arcos faríngeos se desenvolvem eles são irrigados pelas artérias do saco aórtico
● células mesodérmicas migram dos arcos para o saco aórtico, conectando as artérias dos arcos
faríngeos ao trato de saída ---------- essas artérias acabam na aorta dorsal ipsilateralmente
● 6 pares --- não presentes ao mesmo tempo --- par 6 formado - par 1 e 2 desaparecem
● 8S: padrão arterial do arco faríngeo primitivo é transformado na disposição arterial fetal final
derivados do par 1
● maioria dessas artérias desaparecem
● remanescentes delas formam parte das artérias maxilares, que suprem as orelhas, os dentes e
músculos dos olhos e da face
● podem contribuir para a formação das artérias carótidas externas
derivados do par 2
● partes dorsais dessas artérias persistem --- formam os troncos das artérias estapédicas: pequenos
vasos que correm pelos anéis dos estribos, um ossículo na orelha média
derivados do par 3
● porções proximais dessas artérias formam as artérias carótidas comuns, que irrigam a cabeça
● porções distais dessas artérias unem-se a aorta dorsal para formar as artérias carótidas internas,
que irrigam a orelha média, as órbitas, o encéfalo, as meninges e a hipófise
derivados do par 4
● quarta artéria do arco esq forma parte do arco da aorta --- parte proximal se desenvolve a partir do
saco aórtico + parte distal derivada da aorta dorsal esquerda
● parte distal da subclávia dir se forma a partir da aorta dorsal dir + sétima artéria intersegmentar dir
● artéria subclávia esquerda não é derivada da artéria do arco faríngeo --- formada a partir da sétima
artéria intersegmentar esquerda
● conforme o desenvolvimento prossegue, o crescimento diferencial altera a origem da subclávia esq
cranialmente --- consequentemente, ela se localiza próxima à origem da carótida comum esq
destino do par 5
● aprox 50% das vezes --- quinto par de artérias consiste de vasos rudimentares que logo se degeneram
não deixando nenhum resto vascular
● outros 50% das vezes, essas artérias não se desenvolvem
derivados do par 6
● sexta artéria esquerda: parte proximal da artéria persiste como a parte proximal da artéria
pulmonar esquerda --- parte distal da artéria passa da artéria pulmonar esquerda para a aorta dorsal
e forma o ducto arterioso: um desvio pré-natal
● sexta artéria direita: parte proximal da artéria persiste como parte proximal da artéria pulmonar
direita --- parte distal da artéria se degenera
CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL
● SCV fetal designado para servir as necessidades pré-natais e permitir modificações ao nascimento
que estabelecem o padrão circulatório neonatal
● boa respiração no período neonatal (1-28 dias) depende de alterações circulatórias normais que
ocorrem no nascimento --- resultam na oxigenação do sangue nos pulmões quando o sangue fetal
interrompe seu fluxo através da placenta
● vida pré-natal: pulmões não fornecem troca gasosa + vasos pulmonares vasoconstritos
● estruturas + importantes na transição da circulação: ducto venoso, forame oval e ducto arterioso
circulação fetal
● sangue altamente oxigenado + rico em nutrientes retorna sob alta pressão placenta-veia umbilical
● próx ao fígado: aprox 50% do sangue passa para o ducto venoso --- VCI --- não passa pelo fígado
● outros 50% do sangue entram no fígado --- sinusóides hepáticos --- veias hepáticas --- VCI
● fluxo sanguíneo pelo ducto venoso regulado por um esfíncter prox a veia umb --- esfíncter contrai -
mais sangue desviado para veia porta + sinusóides e menos para o ducto
● há um esfíncter fisiológico que previne a sobrecarga do coração quando o fluxo venoso na veia umb
está elevado --- ex.: durante contrações uterinas
● sangue entra no AD a partir da VCI - sangue pobremente oxigenado dos MMII, abdome e pelve ---
sangue entrando no AD não tão oxigenado quanto o sangue na veia umb --- mas ainda com muito O2
● maioria do sangue da VCI direcionada para o AE pela crista dividens: margem inferior do septum
secundum através do forame oval --- se mistura com pouco sangue de baixo O2 --- veias pulmonares
--- retorna aos pulmões ------ pulmões do feto usam o O2 do sangue ao invés de devolver
● artérias do coração, pescoço, cabeça e MMSS recebem sangue bem oxigenado da aorta ascendente
● pequena quantidade de sangue bem oxigenado da VCI no AD se mistura com o sangue pouco
oxigenado da VCS e do seio coronário --- passa para o VD --- sangue com teor médio de O2 sai
através do tronco pulmonar
● aprox 10% desse fluxo vai para os pulmões --- maioria do sangue passa através do ducto arterioso
para a aorta ascendente do feto e retorna à placenta através das artérias umb
● ducto arterioso protege os pulmões da sobrecarga circulatória + permite que o VD se fortaleça na
preparação para o funcionamento em plena capacidade ao nascimento
● alta resistência vascular pulmonar na vida fetal --- fluxo sanguíneo baixo
● aprox 10% do sangue da aorta ascendente entram na aorta descendente
● 65% do sangue na aorta desc passam para artérias umb e retornam para reoxigenação na placenta
● 35% de sangue restantes na aorta descendente abastecem as vísceras e a parte inferior do corpo
circulação neonatal transitória
● importantes ajustes circulatórios ocorrem no nascimento quando a circulação do sangue fetal através
da placenta é interrompida e os pulmões do neonato se expandem e começam a funcionar● bebê nasce --- forame oval + ducto arterioso + vasos umbilicais NÃO mais necessários ------ esfíncter
no ducto venoso se contrai --- todo sangue que entra no fígado passa através dos sinusóides -------
oclusão da circulação placentária causa uma diminuição imediata na pressão sanguínea na VCI e AD
● aeração dos pulmões no nascimento associada: redução da resistência vascular pulmonar +
elevação no fluxo sanguíneo pulmonar + afinamento progressivo das paredes das artérias pulmonares
(esse último resulta principalmente do alongamento dos pulmões ao nascimento)
● elevado fluxo sanguíneo pulmonar + perda do fluxo da veia umbilical: pressão no AE maior que
do AD --- elevada pressão no AE fecha funcionalmente o forame oval, pressionando a valva do forame
contra o septum secundum --- saída do VD agora flui para o tronco pulmonar
● resistência vascular pulmonar menor que a sistêmica --- fluxo sanguíneo no ducto arterioso inverte -
passa da aorta descendente para o tronco pulmonar
● parede VD mais espessa que a VE em fetos e neonatos pois o VD trabalha mais no útero --- FIM 1
MÊS PÓS-PARTO: parede VE mais espessa que a VD pois o VE trabalha mais agora
● parede VD se torna mais fina pela atrofia + carga de trabalho mais leve
● ducto arterioso se fecha ao nascimento ------ pequena quantidade de sangue pode continuar a ser
desviada através do ducto arterioso da aorta para o tronco pulmonar por 24-48 horas em RN a termo
------ FIM 24H: 20% dos ductos funcionalmente fechados --- 48H: 80% fechados --- 96H: 100%
● inflação inicial: pulmões liberam bradicinina: hormônio polipeptídeo --- possui efeitos contráteis
potentes na musculatura lisa --- pressão O2 do sangue passando pelo ducto arterioso atinge 50 mmHg
--- parede do ducto contrai por ação da bradicinina que depende da pressão de O2 --- mecanismos
não muito bem conhecidos
● artérias umbilicais se comprimem no nascimento --- previne perda de sangue do neonato
● cordão umbilical pouco apertado por 1 min ou + --- fluxo sanguíneo através da veia umbilical
continua transferindo sangue bem oxigenado fetal da placenta para o neonato
● mudança do padrão da circulação sanguínea fetal para a adulta não é um acontecimento repentino
------ algumas mudanças ocorrem com a primeira respiração --- outras demoram horas ou dias ------
durante a fase de transição, pode haver fluxo da direita para a esquerda através do forame oval ---
INÍCIO fechamento dos vasos fetais + do forame oval é mudança funcional ------ DEPOIS proliferação
de tecidos fibrosos --- fechamento anatômico
derivados de vasos e estruturas fetais
↪ veia umbilical e ligamento redondo do fígado
● veia umb permanece funcionando por um período considerável --- pode ser utilizada para transfusões
de sangue durante o período neonatal inicial (até 4S)
● lúmen da veia umbilical geralmente não desaparece completamente
● porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado --- passa do
umbigo até a porta hepática --- se liga ao ramo esq da veia porta
↪ ducto venoso e ligamento venoso
● ducto venoso se torna o ligamento venoso
● esse ligamento passa através do fígado a partir do ramo esquerdo da veia porta e se liga à VCI
↪ artérias umbilicais e ligamentos abdominais
● maioria das partes intra-abdominais das artérias umbilicais se torna ligamentos umbilicais mediais
● partes proximais desses vasos persistem como artérias vesicais superiores que irrigam a bexiga
↪ forame oval e fossa oval
● forame oval geralmente se fecha funcionalmente ao nascimento
● fechamento anatômico ocorre no 3 mês pós-parto --- resultado da proliferação tecidual + adesão do
septum primum à margem esquerda do septum secundum
● septum primum forma o assoalho da fossa oval
● margem inferior do septum secundum forma uma prega redonda, à margem da fossa oval que marca
o limite do forame oval
↪ ducto arterial e ligamento arterial
● fechamento funcional do ducto arterioso do neonato geralmente completo em poucos dias pós-parto
● fechamento anatômico do ducto arterioso + formação do ligamento arterioso ocorrem normalmente
na 12 semana pós-natal
● curto e espesso ligamento arterioso estende-se a partir da artéria pulmonar esq para o arco da aorta

Continue navegando