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Sistema respiratório - Karla Karoline Santos Ramos

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Sistema Respiratório 
Definição: 
A maioria dos órgãos são tubulares interconectados. Esse 
sistema tem uma abertura externa e termina em sacos 
de fundo cego. 
 
Tem a função de → Captar; filtrar; transportar; utilizar o 
ar; realizar as trocas gasosas e por fim excretar este ar. 
 
Divisões: 
Porção condutora → tem a função de captar o ar e 
prepara-lo, além de conduzir para as fossas nasais, 
faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. 
Porção respiratória → trocas gasosas entre ar e sangue. 
Acontece nos bronquíolos e alvéolos. 
Fossas nasais: 
Captam o ar do ambiente e leva para dentro do sistema 
respiratório. Abertura das 2 narinas separadas pelo septo 
cartilaginoso. 
 
As fossas nasais são divididas em regiões: área vestibular, 
respiratória e olfatória. 
Área vestibular: 
Porção inicial, inicia a comunicação do meio interno e 
externo. Capta o ar “sujo” com gases, poeiras, células 
estranhas, etc. 
Possui parede com mucosa adaptada para resistir ao átrio 
maior – como a entrada da poeira. 
Epitélio estratificado pavimentoso. Muito pelo para filtrar 
– folículo piloso na lâmina própria + glândulas sebáceas 
e mucosa menor quantidade) barreira inicial de filtração 
– partículas ficam retidas nos pelos. 
Área respiratória: 
Maior área da fossa nasal, é recoberta de mucosa com 
epitélio pseudoestratificado, ciliados, cilíndrico com células 
caliciformes (mesmo epitélio presente na laringe, faringe 
e nos brônquios). 
Esse epitélio é chamado de epitélio respiratório pois é 
característico desse sistema, ele forma uma área de 
superfície úmida formada pela secreção das caliciformes, 
que secretam o muco (presença de glândulas exócrinas 
mista na lâmina própria). Assim, a partir disso a poeira vai 
agarrando nas paredes. 
 
Nessa área a produção de muco é constante – sai no 
catarro ou vai para o intestino. 
Na lâmina própria tem muito vasos sanguíneos, para 
permite a saída de células de defesa em caso de 
infecção. O ar tem de ser aquecido e umidificado. 
Termorregulação do ar. 
Área olfatória: 
Bem pequena quando comparada as outras. Presença de 
epitélio diferenciado. 
Epitélio faz várias dobras receptoras de odor 
(sustentação com células olfatórios - neurônios bipolares 
modificados). O estímulo vai para o bulbo olfatório. 
Presença das gândulas de bowman. Limpa as células 
olfatórias e promove o aquecimento do ar (ligações 
odorantes) 
 
 
Faringe: 
Atende dois sistemas digestório e respiratório. Faz a 
conexão das fossas com a laringe 
 
Presença de epitélio respiratório, lâmina própria com 
mucosa e presença de grandes linfonodos, - tonsilas, etc. 
Laringe: 
Presença de dois tipos de epitélio, o epitélio respiratório 
na sua maior porção e epitélio estratificado pavimentoso 
na superfície lingual, área de epiglote e nas pregas vocais. 
 
É uma porção tubular irregular. As suas dobras fazem a 
sua parede tender em projeção a luz, responsável pela 
produção do som. As dobras/pregas se movimentam. 
Dobras = epitélio estratificado pavimentoso com 
musculatura estriada esquelética. 
 
Associados a laringe várias peças de cartilagem – hialina 
e elástica (epiglote) 
 
Traqueia: 
Tubo uniforme regular, liga a laringe as ramificações do 
pulmão. Última barreira mucosa contra poeira. 
É revestido por epitélio respiratório com grande 
presença de células caliciformes. Já o tecido conjuntivo 
subjacente é ricamente vascularizado. Presença de 
glândulas mucosas e seromucosas. 
 
Interior é revestido por tampão de mucosa, que tem a 
presença de muitos cílios. A traqueia está localizada no 
tórax e sofre compressão do esôfago, por isso 
apresenta vários anéis que permitem que ela não se 
feche, (como um canudinho). 
 
Esses anéis apresentam musculatura lisa (responsável 
por controlar o tônus muscular) unindo as peças de 
cartilagem hialina que tem formado de letra C. 
A traqueia se ramifica para continuar formando a rede 
de canais da massa pulmonar 
Brônquios: 
São o adelgaçamento da parede da traqueia. Esses 
brônquios também vão afinando as suas paredes para 
que os gases transitem, assim vão formando 
posteriormente os bronquíolos. 
Os brônquios apresentam epitélio respiratório. Já no 
tecido conjuntivo subjacente tem a presença de 
glândulas seromucosas e células de defesa que podem ir 
se acumulando na região dos nódulos linfáticos. 
A diferença dos brônquios para a traqueia é a presença 
de musculatura lisa que agora está posicionada entre a 
submucosa e a peça de cartilagem, essa musculatura é 
para o brônquio tem controle do seu tônus/calibre. 
 
 
Esses brônquios são divididos em extrapulmonares 
(ficam fora do pulmão) e em intrapulmonares (quando 
adentram na parede pulmonar). 
A diferença entre os dois brônquios está no tipo de 
epitélio, na organização da peça de cartilagem e na 
musculatura. 
➢ Brônquios extrapulmonares → Apresentam 
epitélio respiratório apoiado na lâmina própria 
de tecido conjuntivo, cartilagem hialina em 
forma de letra C com uma faixa de 
musculatura lisa na submucosa (essa 
musculatura é a identificação do brônquio). 
 
➢ Brônquios intramusculares → Apresentam 
epitélio simples cilíndrico ciliado apoiado na lâmina 
própria de tecido conjuntivo, cartilagem 
irregular/descontínua com musculatura lisa 
disposta internamente. Ocorre o adelgaçamento 
de toda parede. 
 
Bronquíolos: 
Ramificação dos brônquios intrapulmonares. São divididos 
em: bronquíolos propriamente ditos e bronquíolos 
respiratórios. 
 Quando um brônquio intrapulmonar se ramifica ele 
perde elementos teciduais, sua parede vai afinando até 
formar os bronquíolos propriamente dito. 
 
Apresentam: epitélio apoiado na lâmina próprio de tecido 
conjuntivo e musculatura lisa, não apresenta cartilagem 
nem glândulas na submucosa. 
Além disso, o epitélio e a musculatura lisa são super 
desenvolvidos. 
O bronquíolo propriamente dito continua a sua 
ramificação até formar o bronquíolo respiratório. Essa 
porção não é mais responsável por conduzir o ar, mas 
sim realizar as trocas gasosas. 
 
A sua parede é semelhante ao bronquíolo propriamente 
dito. Quando ele se ramificou a mucosa insere vários 
saquinhos chamados de alvéolos, onde ocorre as trocas 
gasosas. (epitélio contínuo, musculatura e mucosa 
descontínua com formação dos alvéolos). 
Essa descontinuidade é tão grande que ocorre a perda 
da parede mucosa e muscular e tem a formação de 
uma parede formada somente de alvéolos que chega 
ao saco alveolar. 
Bronquíolos não tem células caliciforme, tem as células 
de clara que executam a mesma função. 
Alvéolos: 
Conduto que não apresenta parede mucosa e nem de 
musculatura, somente alvéolos, por fim esse ar é 
direcionado para um saco de fundo cego. 
Estrutura oca com parede alveolar, nessa parede temos 
a presença de células especializadas do pulmão → 
pneumócitos que ficam em cordões e também 
capilares delgadíssimos onde passa as hemácias. 
 
 
Pneumócitos tipo I → apresenta uma membrana cheia 
de canais iônicos que tem a função de alterar a 
concentração de íons e permitir que o oxigênio se 
difunda para o interior do vaso e o CO2 saia do vaso e 
entre na cavidade. 
Com isso, após essa troca o alvéolo fica cheio de CO2 
(pois trocou com o pneumócito 1 presente no vaso) 
que precisa ser retirado para encher o alvéolo com 
oxigênio novamente. A esvaziarão desse alvéolo 
acontece pela contração da musculatura (diagrama). 
Pneumócitos 11 → responsáveis por não deixar que os 
alvéolos se colem um no outro no momento da 
contração muscular. Essa célula é secretora e secreta 
substâncias de natureza lipídica surfactante (lubrificação 
alveolar). 
Para proteger o nosso pulmão de possíveis agentes 
estranhos que não foram removidos anteriormente, 
temos aderido à parede dos alvéolos macrófagos 
alveolares, eles são células de defesa que agem 
fagocitando as partículas estranhas.Este resumo pertence a: Karla Karoline Santos Ramos 
O resumo é de uso pessoal, sendo proibida a sua 
comercialização ou distribuição sem autorização prévia 
da autora. 
Fontes das imagens: https://g.co/kgs/MhQAJw

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