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Analfabetismo No filme “Central do Brasil”, um dos clássicos brasileiros, passa-se a história da Dora, uma amargurada ex-professora que ganha dinheiro escrevendo cartas para analfabetos na central do Rio de Janeiro com a falsa promessa de enviá-las aos seus familiares. De maneira análoga, o longa retrata a realidade de muitos brasileiros os quais se encontram em total vulnerabilidade por não saberem ler e escrever, o que se configura como um grande desafio no Brasil. Diante disso, é lícito destacar o peso que a desigualdade socioeconômica e o preconceito possuem sobre o analfabetismo no País. Sob essa perspectiva, convém enfatizar o impacto da disparidade social na permanência de crianças e jovens em instituições de ensino. Nesse sentido, de acordo com o Índice de Gini, medida que classifica o grau de desigualdade em um país, o Brasil está entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Nessa lógica, essa cruel disparidade força os estudantes de famílias carentes à evasão escolar, para que contribuam com a renda do lar cada vez mais cedo. Dessa forma, parcela da sociedade brasileira, devido a sua condição social, é impedida de ter acesso à educação, o que resulta em uma formação de ensino incompleta, fato que, consequentemente, agrava o entrave social. Outrossim, é imperativo destacar a falta de empatia como um dos fatores que validam a persistência da problemática. Segundo Mário Sérgio Cortella, grande filósofo contemporâneo, a nação brasileira é tão preconceituosa que usa o termo “analfabeto” como ofensa. Isso, que é um crime social, é indicado cruelmente ao próximo de modo a ser responsabilidade exclusiva dele. Desse modo, enquanto parcela da população – que é privilegiada – for tão preconceituosa ao ponto de insultar o outro de tal maneira, mais adultos, que têm oportunidade de voltar a estudar, irão hesitar por tamanha rejeição. Evidencia-se, portanto, a necessidade de ações interventivas para minimizar o analfabetismo em todo território nacional. Para tanto, o Governo deve investir em regiões menos favorecidas economicamente, para proporcionar condições igualitárias de aprendizagem. Ademais, compete ao Ministério da Educação - órgão responsável pelas políticas nacionais educativas - por meio de amplo debate entre famílias, Estado e professores, introduzir novos métodos eficazes de ensino, com o fito de transformar a educação brasileira, diminuir o preconceito e, consequentemente, o analfabetismo no País. Feito isso, o Brasil poderá, gradativamente, mudar o quadro exposto pelo índice de Gini. Analfabetismo digital O empresário Steve Jobs, criador da Apple, afirmou que a tecnologia tem grande influência no mundo contemporâneo. Sob essa óptica, no contexto brasileiro, tal perspectiva não se faz presente, uma vez que o analfabetismo digital é uma problemática recorrente. Diante disso, faz- se necessário medidas interventivas para conter a questão, a qual é agravada devido não só à disparidade socioeconômica, mas também à falta de formação no âmbito educacional. Sob essa perspectiva, convém enfatizar o impacto da disparidade social no acesso da sociedade aos recursos digitais. Nesse sentido, de acordo com o Índice de Gini, medida que classifica o grau de desigualdade em um país, o Brasil está entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Nessa lógica, essa cruel disparidade faz com que uma parcela da população não tenha familiaridade com o ciberespaço, o que resulta em uma impossibilidade de se adaptar ao uso dessa ferramenta. Dessa forma, parte do povo brasileiro, devido a sua condição social, é impedido de ter acesso à tecnologia, fato que, consequentemente, agrava esse entrave. Outrossim, é imperativo destacar a falta de uma educação formadora como um dos fatores que validam a persistência da problemática. Segundo Roger Chartier, grande historiador contemporâneo, a escola deve funcionar de modo a ser uma ponte em que o Poder Público intervém na formação da sociedade, inclusive no âmbito digital. Entretanto, na realidade do Brasil, esse ideal não é concretizado, pois as instituições de ensino não ofertam uma formação para os alunos dominarem essas ferramentas tecnológicas. Desse modo, enquanto o ambiente escolar não preparar devidamente seus discentes, o entrave do analfabetismo na seara da tecnologia perdurará sobre o País. Evidencia-se, portanto, a necessidade de ações interventivas para minimizar o analfabetismo digital em todo território brasileiro. Para tanto, o Governo deve investir em regiões menos favorecidas economicamente, para proporcionar condições igualitárias de acesso aos meios tecnológicos. Ademais, compete ao Ministério da Educação - órgão responsável pelas políticas nacionais educativas -, por meio de amplo debate entre Estado, professores e famílias, introduzir novos métodos eficazes de ensino, com o fito de transformar a educação brasileira e, consequentemente, promover a alfabetização da sociedade no que se refere à tecnologia no País. Feito isso, o Brasil poderá, gradativamente, mudar o quadro exposto pelo índice de Gini. Modelo O jornalista Gilberto Dimenstein, ao produzir a obra “Cidadão de Papel”, afirmou que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais de um povo. No entanto, ao observar (TEMA+AUTORIA), constata-se que esse direito não tem sido pragmaticamente assegurado na prática. Com efeito, é imprescindível anunciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares motivadores dessa problemática. Em primeira análise, torna-se evidente a influência do fator sociocultural. Sob tal perspectiva, é oportuno assinalar que, conforme o pensador Émile Durkheim, a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do senso comum. Nesse sentido, a proposta do sociólogo pode ser aplicada quando se analisa (TEMA+AUTORIA). Dessa forma, discorrer criticamente essa chaga é o primeiro passo para consolidação de um país equânime. Ademais, é cabível pontuar que a ineficácia das leis corrobora com a persistência da vicissitude. A esse respeito, o filósofo grego Aristóteles afirmou que o objetivo da política é promover a vida digna aos cidadãos. Nessa lógica, a conjuntura vigente contrasta o ideal aristotélico, posto que (TEMA+AUTORIA). Assim, medidas precisam ser tomadas pelas autoridades competentes, a fino de atenuar o revés. Infere-se, portanto, que o imbróglio abordado necessita ser solucionado. Logo, a mídia, por intermédio de programas televisivos de grande audiência, irá discutir o assunto com profissionais especialistas nessa área, com o objetivo de mostrar as reais consequências do problema, apresentar visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Essa medida ocorrera pela elaboração de um projeto estatal, em parceria com as emissoras de televisão. Em adição, (PROPOSTA LIVRE). Feitos esses pontos, com a visão crítica de Durkheim e a justiça de Aristóteles, a sociedade brasileira deixará de ser uma comunidade de papel, como enfatizou Dimenstein.
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