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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS ENGENHARIA FLORESTAL TRABALHO PRÁTICO DE MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Edceu Batista da Conceição Júnior Gilberto do Amaral Pacheco Jessica Lucas Briskiewicz Leila Isabel Bonfim Fernandes Lima Letícia Ribeiro Martins Nelson Ferreira do Amaral Junior SETE LAGOAS 2021 EDCEU BATISTA DA CONCEIÇÃO JÚNIOR GILBERTO DO AMARAL PACHECO JESSICA LUCAS BRISKIEWICZ LEILA ISABEL BONFIM FERNANDES LIMA LETÍCIA RIBEIRO MARTINS NELSON FERREIRA DO AMARAL JUNIOR TRABALHO PRÁTICO DE MÁQUINAS E MECÂNIZAÇÃO AGRÍCOLA Documento com o propósito de projetar a implantação de florestal em uma área de 180 há com ênfase no planejamento da mecanização das atividades a serem exercidas para a disciplina de Máquinas e Mecanização Agrícola, com orientação do docente Édio Luiz da Costa, oferecida pelo curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de São João Del Rei. Sete Lagoas 2021 Sumário 1. INTRODUÇÃO 7 2. METODOLOGIA 9 2.1. Adubação 9 2.1.1. CALAGEM 9 2.1.2. GESSAGEM 10 2.1.3. FOSFATAGEM 11 2.1.4. ADUBAÇÃO NO PLANTIO 11 2.1.5. 30 A 40 DIAS APÓS O PLANTIO 12 2.1.6. APÓS 2 ANOS DE PLANTIO (ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO) 12 3 .VALOR TOTAL DA ADUBAÇÃO 13 4. Controle de Formigas Cortadeiras 13 4.1. Desenvolvimento 13 4.2 Etapas de formação de um sauveiro 14 4.3. Técnicas de controle químico 14 4.4. Mecanismos de Controle 15 4.5. Cálculos para aplicação de iscas formicidas 19 5. Herbicidas 20 5.1. Classificação dos herbicidas segundo o modo de aplicação 21 5.2. UTILIZAÇÃO DE HERBICIDAS EM PLANTIOS DE Eucalyptus 21 5.3. O HERBICIDA NO CONTEXTO FLORESTAL 22 5.4. Relação custos x benefícios 22 5.5. Preparo do solo 23 5.6. Época de aplicação 23 5.7. Altura das mudas 23 5.8. Qualidade da aplicação e repasses 24 5.9. Herbicidas registrados para a cultura do eucalipto 24 6. Irrigação 27 7. Segurança e Saúde 30 7.1 Equipamentos de Proteção Individual no Campo 33 7.2 Equipamentos de Proteção Individual na Serraria 34 7.3 Vigilância, prevenção e controle das principais doenças tropicais 35 8. Dimensionamento de máquinas e implementos 35 9. Referências 56 1. INTRODUÇÃO A agricultura vem evoluindo em todo mundo, bem como no Brasil, com a otimização de vários processos, como por exemplo, o da mecanização agrícola. No setor florestal, a mecanização evolui de rapidamente, saltando de atividades estritamente manuais, para atividades semi-mecanizadas e atividades totalmente mecanizadas (Gonçalves, 2008). Dentre as atividades agrícolas que se modernizaram mais drasticamente, as atividades relacionadas ao manejo do solo se destacam. De modo geral, o preparo do solo conta com diferentes etapas, que podem ir da limpeza do terreno a aplicação de adubos e posteriormente defensivos. Um dos componentes mais importantes para o desenvolvimento das atividades agrícolas e florestais, principalmente no que diz respeito ao aumento da produtividade sem esquecer os outros fatores de produção, foi a pesquisa em fertilidade do solo e as inovações científicas e tecnológicas que permitiram o uso eficiente de corretivos e de fertilizantes na atividade florestal brasileira (LIMA, 1987). Segundo dados da (FAO) Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, cada tonelada de fertilizante mineral aplicado em um hectare, de acordo com princípios que permitam sua máxima eficiência, equivale à produção de quatro novos hectares sem adubação (VENTURA et al,1965). É, portanto, indissociável a estreita inter-relação entre fertilidade do solo e produtividade florestal (SARRUGE et al.,1974). No Brasil, a atividade florestal vem ocupando os solos de baixa fertilidade. Nesses solos, há a necessidade de estudos mais detalhados sobre a concentração e o conteúdo de nutrientes, pois a retirada indiscriminada desses nutrientes, através da exploração florestal, poderá causar sérios prejuízos à rotação seguinte ou até mesmo interferir no rendimento da produção (MERGEM & WORRAL, 1964). Espécies de eucalipto têm sido empregadas em larga escala em reflorestamentos e agros silviculturas desde o início do século passado; todavia, sua expansão tem sido impulsionada a partir de meados da década de 60 com o estabelecimento do programa de incentivos fiscais, que visava à sua utilização como matéria-prima nas indústrias, sobretudo para obter celulose e energia (LIMA, 1987). O rápido crescimento desta árvore, sua adaptação às mais variadas condições edafoclimáticas e a ampla gama de sua utilização explicam o sucesso obtido por esta espécie (VENTURA et al,1965). O Eucalyptus é um dos gêneros mais amplamente plantados comercialmente em escala global para fornecimento de matéria prima para indústrias de papel e celulose, produção de carvão vegetal para siderúrgicas, e madeira serrada, chapas e aglomerados para as indústrias moveleiras (LIMA, 1987). O conhecimento das exigências nutricionais do eucalipto mostra-se importante para a correta definição da quantidade de nutrientes a serem aplicados nos plantios, a fim de evitar gastos excessivos com fertilizantes e problemas de deficiência e toxicidade em decorrência do fornecimento de doses erradas de macro e micronutrientes (SARRUGE et al,1974). A expressão “exigências nutricionais”, refere-se às quantidades de macronutrientes e micronutrientes que uma cultura retira do solo, do adubo e do ar, para atender às suas necessidades, crescer e produzir adequadamente (BELLOTE, 1979). As exigências nutricionais do eucalipto são menores em comparação a outras culturas, notando-se uma variação quanto à exigência em função da espécie, idade, fertilidade do solo, produtividade e local (SARRUGE et al,1974). A exigência em relação aos macronutrientes apresenta a seguinte ordem de acordo com o acumulado na parte aérea: N > Ca ≥ K > S ≥ Mg > P (MERGEM & WORRAL, 1964). Em relação aos micronutrientes O manganês foi o micronutriente mais extraído e exportado, e portanto, mais exigido, seguido pelo Fe, B, Cu e Zn (BELLOTE, 1979). Com a grande demanda de madeira utilizada na produção de carvão vegetal que abastece as siderúrgicas localizadas em Sete Lagoas e região a implantação de florestas de eucalipto vem sendo de extrema importância para suprir a produção dessa matéria prima, além de movimentar a economia da cidade (DELLA LUCIA, 1992). Segundo Xavier, (1993) tem se investido em infraestruturas para o melhor manejo dessa madeira como por exemplo a implantação de ferrovias para o transporte e locais adequados para o armazenamento da madeira. 2. METODOLOGIA 2.1. Adubação Análise de solo considerada para o dimensionamento de adubação Os cálculos foram baseados em cartilhas de recomendação da EMBRAPA bem como em publicações científicas. 1/ Relação solo:água 1:2,5; P, K, Cu, Mn, Fe e Zn - Extrator Mehlich-1; Ca2+, Mg2+ e Al3+ - Extrator KCl 1,0 mol/L; S- Extrator Ca(H2PO4)2, 500 mg/L de P em HOAc 2 mol/L; B - Extrator "água quente"; H + Al - Extrator Acetato de Cálcio 0,5 mol/L (pH 7,0); SB = soma de bases; t = capacidade efetiva de troca de cátions; T = capacidade de troca de cátions a pH = 7; V = saturação por bases; m = saturação por alumínio; MO = matéria orgânica; P-rem = fósforo remanescente; LVd = Latossolo Vermelho Distrófico. 2.1.1. CALAGEM O objetivo da calagem é a correção da acidez do solo, elevando o pH e o fornecimento de Ca e de Mg, elementos essenciais para o crescimento e o desenvolvimento do eucalipto Método da Saturação por Bases Neste método, considera-se a relação existente entre o pH e a saturação por bases (V). NC (t/ha) = T * (Ve-Va) / 100 Em que: T = CTC a pH 7,00 (cmolc/dm³) Va = saturação por bases atual do solo (%) Ve = saturação por bases exigida pela cultura (%) NC = 9,76 * (30-3,7) / 100 NC = 2,57 t/há Total: 180 x 2,57 = 463 toneladas Calcário calcítico 40 R$ por tonelada, admitindo um valor de frete de 15 reais por tonelada, assim: 463 55 = 25.500 reais em calcário 2.1.2. GESSAGEM O uso do gesso se faz necessário devido ao fato de propiciar um melhoramento nas camadas subsuperficiais do solo,beneficiando o ambiente radicular das plantas. A recomendação é feita com base na textura do solo (argila = 76,9%) Argila % NG t/ha 60 – 100 1,2 – 1,6 100 – 1,6 t/há 76,9 – X X = 1,23 t/há de gesso Total: 1,23 x 180 = 221,5 toneladas Gesso agrícola está saindo por 120 reis/ton, deste modo, temos: 120 x 221,5 = 26.500 R$ 2.1.3. FOSFATAGEM Tem por objetivo fornecer o P a baixas profundidades, favorecendo assim o desenvolvimento pleno de todo o sistema radicular. Subsolar e aplicar super-simples. O super simples será aplicado na camada de 20-40cm do solo. 70g/planta 70g x 1666 plantas = 117 kg de super simples por há Total: 180 x 117kf = 21 toneladas Super simples está saindo por 495 reais a tonelada, deste modo, temos: 21 x 495 = 10.395 reais em Super simples 2.1.4. ADUBAÇÃO NO PLANTIO NPK 10-30-10 acrescido de 1% de B 120g/planta, na cova de plantio 120g x 1666 plantas (3x2m de espaçamento) = 200kg/há de NPK 10-30-10 Total: 200 x 180 = 36.000 kg NPK 10-30-10 saindo a 250 reais o saco de 25kg (10 reais o kg) deste modo temos: 36.000 x 10 = 360.000 reais em NPK 2.1.5. 30 A 40 DIAS APÓS O PLANTIO Aplica-se o nitrogênio (50 g de sulfato de amônia por cova) e o potássio (60 g de cloreto de potássio por cova). a) Sulfato de amônia 50g/planta 50g x 1666 = 84 kg/há de sulfato de amônia Total: 84 x 180 = 15.120 kg Sulfato de amônia saindo a 6 reais o kg, assim, temos: 15.120 x 6 = 90.720 reais de Sulfato de amônia b) Cloreto de potássio 60 g/planta 60g x 1666 = 100kg/há de KCl Total: 100 x 180 = 18.000 kg KCl saindo a 100 reais o saco de 25 kg (4 reais o kg) , deste modo temos: 18.000 x 4 = 72.000 reais de KCl 2.1.6. APÓS 2 ANOS DE PLANTIO (ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO) a) Cloreto de potássio 50g/planta de KCl 50g x 1666 = 84 kg/há de kcl Total: 84 x 180 = 15.120 kg 15.120 x 4 reais o kg = 60.480 reais b) Calcário 1 ton/há de calcário Total: 180 ton de calcário. Calcário calcítico 40 R$ por tonelada, admitindo um valor de frete de 15 reais por tonelada, assim: 180 x 55 = 9.900 reais em calcário 3 .VALOR TOTAL DA ADUBAÇÃO 579.875 reais. 4. Controle de Formigas Cortadeiras · Espécies mais comuns de formigas cortadeiras: Atta levigatta (saúva cabeça de vidro); Atta sexdens (saúva limão, saúva vermelha); Acromyrmex striatus (quem-quem) · Época de controle: - Antes do plantio; · Imediatamente após o plantio; · Ronda (monitoramento). · Necessidade de monitoramento para verificar se está causando prejuízos significativos. 4.1. Desenvolvimento -Característica do ataque: de cima para baixo e das extremidades dos ramos, para a inserção do caule. · Horário de controle: bem no final da tarde e no início da manhã. · Preferência por espécies vegetais para o forrageamento. Muito importante em restauração florestal. · Diferenças dos sintomas do ataque de saúvas e de quem-quens · Técnicas de controle: · método mecânico: escavação dos suaveiros, uso de bareiras protetoras e uso de gel adesivo; · método biológico: ação de predadores, parasitóides ou patógenos e uso de plantas “iscas”, resistentes e tóxicas; · produtos químicos: iscas granuladas; termonebulização e formicida em pó. 4.2 Etapas de formação de um sauveiro 4.3. Técnicas de controle químico a) Iscas granuladas: principais produtos – sulfluramida, fipronil e cloropinfóis Vantagens Desvantagens - baixo custo por m2 de formigueiro Combatido - não pode ser usado em formigueiros amuados - alto rendimento de aplicação em áreas “limpas - não deve ser usado em dias chuvosos e em locais e hora onde o orvalho é intenso - fácil aplicação - baixa eficiência em formigueiros enormes - não oferece perigo aos aplicadores - necessidade de porta iscas - qualidade das iscas: cuidados com armazenamento e aplicação b) Termonebulização: consiste em transformar o formicida líquido em fumaça, introduzindo-a no interior dos formigueiros Vantagens Desvantagens - pode ser aplicado em qualquer época do Ano - dificuldade de transporte em razão do peso - requer baixo consumo de formicida - exige cuidados de manutenção e segurança - tem a mesma eficiência tanto em formigueiros amuados quanto os ativos - produto altamente tóxico ao ser humano - não econômico em áreas de pouca incidência de sauveiros c) Formicida em pó: medida paliativa. O pó não consegue atingir o interior dos formigueiros grandes. 4.4. Mecanismos de Controle Dentre as diferentes pragas que atacam os povoamentos florestais, destacam-se as formigas cortadeiras. Elas precisam ser combatidas antes e em todas as fases de um povoamento florestal, pois o sucesso do empreendimento depende deste tipo de ação. Durante a formação florestal, as formigas, mesmo bem controladas, ainda chegam a causar certos prejuízos. Espécies mais comuns: Atta levigata (saúva cabeça de vidro); Atta sexdens (saúva, saúva-limão, saúva-vermelha), Acromyrmex striatus (quem-quem). O ataque de formigas cortadeiras é característico: de cima para baixo nas plantas, ou seja, primeiro as parte mais novas e depois as mais velhas. Há três distintas fases de combate às formigas: pré-combate (antes do plantio), imediatamente após o plantio, e a ronda. a) Pré-combate: É realizado em toda a área a ser plantada e numa faixa em torno de 200 metros ao redor de toda a área de plantio. Este combate deve ser executado antes da limpeza da área. No entanto, em face da dificuldade de locomoção de pessoal e até mesmo da localização de formigueiros, esta operação tem sido mais eficiente depois da limpeza, mas antes do revolvimento do solo. Deve ser executado com uso de iscas granuladas ou através de termonebulização. b) Imediatamente após o plantio: É a operação que visa combater os formigueiros que não foram totalmente extintos no combate inicial, bem como aqueles que não foram localizados pré-combate. Deve ser feito em toda a área de plantio, inclusive na faixa ao redor. Executado com o uso de iscas granuladas e formicidas em pó. c) Ronda: É a operação de combate às formigas realizada durante todo o período de formação e maturação do povoamento florestal. No caso de espécie que possibilita a formação por regime de talhadia, como as espécies de Eucalyptus, prosseguir após o corte da floresta, para propiciar condições adequadas ao desevolvimento das brotações das cepas. Também, no caso de reforma do povoamento. Após o plantio, a ronda é uma operação constante até os quatro meses e, depois, normalmente a cada 6 meses, de forma a evitar a proliferação dos formigueiros. Havendo surtos, deve-se volta à área. Muitas empresas florestais adotam o sistema de monitoramento de formigas para realizar as rondas, fazem o combate quando os dados obtidos com o monitormento indicam infestação. O monitoramento consiste no lançamento de parcelas, no campo, e na contagem de número de formigueiros, com suas respectivas áreas. Após analisar os dados obtidos com o monitoramento, toma-se a decisão de realizar ou nãoo combate. Os produtos para combate às formigas cortadeiras disponíveis no mercado são iscas granuladas, pós secos e líquidos termonebulizáveis. a) Iscas granuladas: Há diferentes produtos químicos , em pequeno teor (0,3 a 2,0%), usados na formulação das iscas granuladas. Os principais grupos químicos são: sulfluramida, fipronil e clorpirifós. O restante da isca é composto de material inerte, normalmente uma mistura de polpa de laranja e óleos vegetais, que possuem a função de veículo do veneno e atrativo para as formigas. A utilização da isca granulada apresenta as seguintes vantagens: é de fácil aplicação; de baixo custo por m2 de formigueiro combatido; apresenta alto rendimento na aplicação em áreas limpas; e não oferece perigo aos aplicadores. As desvantagens são: não deve ser usada em épocas chuvosas e em locais e hora onde o orvalho é intenso (material inerte perde atratividade com a umidade); em áreas com grande infestação de mato, sua eficiência diminui consideravelmente; e seu uso só é aconselhável em formigueiros em plena atividade. Como maneira preventiva as iscas podem ser distribuídassistematicamente na área de combate em portas iscas, de modo a protegê-la da chuva e da umidade. Os portas iscas podem ser latas, copos de plásticos furados e tampados, sacos de polietieleno finos, e dosadores de iscas mecanicos. Há necessidade de fazer o controle de qualidade das iscas, pois é muito comum perderem a atratividade por armazenamento inadequado, longo período de armazenamento e pela própria fabricação. Iscas estragadas as formigas não carregam para dentro do formigueiro. Devido às substâncias atrativas, os grânulos são coletados pelas formigas e transportados para o interior da colônia são incorporados ao fungo. A intoxicação das formigas ocorre durante o transporte do produto, quando as formigas fragmentam a isca, se alimentam do fungo ou quando trocam alimento entre si. Esta troca de alimento eventualmente atingirá a rainha, o que determina a morte da colônia. O período necessário para a paralisação total das atividades da colônia após a aplicação do produto depende do ingrediente ativo presente na isca. Quando o combate não for adequado, pode-se verificar que a atividade do formigueiro cessa somente por alguns dias, quando então as formigas que sobreviveram ou as operárias recém-emergidas retomam a atividade de corte. Alguns pontos importantes devem ser levados em consideração quandos se utiliza este método: · Não armazenar as iscas granuladas junto com produtos que exalem odores porque a isca pode ficar contaminada e ser rejeitada pelas formigas. · A isca granulada não deve colocada sobre o monte de terra solta, nem dentro dos carreiros ou olheiros, e sim próximo ou ao lado dos mesmos a mais ou menos 20 cm de distância. · A isca não deve ser aplicada em dias chuvosos ou de muita umidade e nem sobre solo molhado. · A aplicação deve ser feita preferencialmente bem cedo ou no final do dia, quando as formigas estão carregando folhas. b) Líqüido termonebulizáveis: é feito com o uso do equipamento chamado termonebulizador. Este método consiste em introduzir nos olheiros, gotículas de inseticida transportados pela fumaça gerada por um termonebulizador, que é uma adaptação de um pulverizador costal motorizado. A fumaça resulta do aquecimento de um inseticida líquido que é misturado a gasolina ou óleo diesel. Muitas vezes não é possível achar canal em condições de introduzir o cano com o inseticida. Neste caso usa-se um trado e faz canal (is) artificial (ais) que atinge as panelas do formigueiro. As vantagens: pode ser usado em qualquer época do ano; requer baixo consumo de formicida; tem a mesma eficiência, tanto para formigueiros em plena atividade, quanto para os amuados; apresenta eficiência praticamente de 100%; e é o que apresenta menor custo por metro quadrado de formigueiro combatido. Necessita de duas pessoas, pois durante a aplicação procurar fechar com terra os orifícios onde há escape de fumaça. Como desvantagens: não é econômico em áreas de pouca incidência de suaveiros; apresenta dificuldade no transporte em razão do peso; e exige cuidados especiais em relação a sua manutenção e segurança. A quantidade do inseticida a usar é em função da área do formigueiro. Aplicar o produto em um olheiro a cada 10 m2 de formigueiro. Segundo Moreira e Tonhasca Jr. (1998), pode-se utilizar o método de saturação, que consiste em acelerar o motor do termonebulizador e aplicar a fumaça por um olheiro até que saia de outros olheiros, após o qual deve-se deixar a máquina ligada por algum tempo enquanto tapa-se os olheiros por onde sair fumaça. Esta técnica é altamente eficiente, pois mata as formigas por contato, ingestão e por fumigação. As formigas que mesmo assim não forem diretamente atingidas, morrerão ao se alimentarem do fungo que certamente é contaminado pelo tratamento. O efeito na paralisação das atividades da colônia é imediato. Quando se utilizam produtos corretos e dosagens adequadas, a termonebulização apresenta eficiência de 100%. A termonebulização é especialmente, indicada para os locais onde há grande quantidade de formigueiros, para os casos de formigueiros de grande tamanho, os formigueiros que se confundem como se fossem apenas uma colônia, de suaveiros amuados ou mal combatidos, de suaveiros que ficam escondidos nos matagais, de formigueiros de terrenos úmidos ou encharcados, e principalmente para os dias chuvosos. Nos casos de grandes reflorestamentos, a termonebulização deve ser adotada como técnica complementar para o uso de isca granulada, por causa do alto custo de manutenção que exigem os termonebulizadores atuais, quando usados em operações exaustivas. Os pequenos produtores podem contratar serviços de terceiros, que em geral recebem por hora de trabalho (incluindo o caminhamento) ou por formigueiro combatido. Formicidas em pó: Os produtos à base de pós secos não são capazes de atingir o interior dos formigueiros grandes, e nestes casos obrigam as formigas a mudarem de lugar para continuar cortando as plantas. Se o terreno estiver muito úmido também não devem ser usados, porque os pós aderem às paredes dos canais do formigueiro. As formicidas em pós só se justificam logo após o plantio das mudas. Para aplicação dos formicidas em pó são utilizados bombas apropriadas, facilmente encontradas no mercado. O combate a base de brometo de metila não deve ser usado em razão da possibilidade de agir sobre a camada de ozônio e de contaminar águas subterrâneas. Segundo Anjos et al. (1998) a proibição definitiva do uso desse formicida está cogitada para entrar em vigor a partir do ano 2000. 4.5. Cálculos para aplicação de iscas formicidas Os cáculos realizados a seguir foram para a área de 180ha na qual foram lançadas 100 parcelas sendo que cada parcela apresentando 270m² (9 x 30m), foram cálculadas a quantidade de iscas pra área total de acordo com o tamanho da área das parcelas sendo que temos uma aplicação de 10 g de iscas para as formigas do gênero Atta.sp e 8 g de iscas formicidas para o gênero Acromyrmex.sp. Cálculo para descobrir a área total de aplicação: 270 m² -------------------- 1 parcela X ----------------------- 100 parcelas X= 27000 m² área de aplicação das iscas Cálculo da quantidade recomendada para Atta.sp 10g/m²: 10g -------------------- 1m² 1Kg --------------- 1000g X ---------------------27000m² X ------------------270000g X= 270000g X= 270 Kg de iscas para Atta.sp. Cálculo da quantidade recomendada para Acromyrmex.sp 8g/m²: 8g -------------------- 1m² 1Kg ----------------1000g X ---------------------27000m² X ------------------216000g X= 216000g X= 216 kg de iscas para Acromyrmex.sp. Lembrando que serão necessarias ao logo do período de rotação a realiozação do monitoramento (rondas) para isso serão adquiridas 200kg a mais de iscas. Também foi calculado o valor que será gasto na aquisição das iscas referênte a cada gênero de formiga cortadeira, tendo como preço médio das iscas de R$ 7,90 contendo 300g de iscas. Cálculo do valor da quantidade de iscas para ronda: 1Kg ---------------- 1000g 300g ----------- R$ 7,90 200Kg ------------- X 200000g -------- X X= 200000g X= R$ 5266,67 Para Atta.sp: Para Acromyrmex.sp: 300g ----------- R$ 7,90 300g -------------- R$ 7,90 270000g ------- X 216000g ---------- X X = R$ 7110,00 + R$ 5266,67 X = R$ 5688,00 + R$ 5266,67 X = R$ 12.376,67 X = R$ 10.954,67 5. Herbicidas Conceito Herbicidas são compostos químicos aplicados em pequenas quantidades e que tem a capacidade de matar ou inibir drasticamente o crescimento de determinadas plantas, muitas vezes sem afetar as culturas. Eliminam assim os prejuízos da interferência das plantas daninhas sobre as culturas. Podem ser usados na agricultura, em áreas de lazer, vias de transporte, áreas industriais (NA), etc... 5.1. Classificação dos herbicidas segundo o modo de aplicação Os herbicidas podem ser classificados de acordo com o modo de aplicação em pré-plantio incorporado (PPI), pré-emergência e pós-emergência das plantas daninhas.Os herbicidas aplicados em pré-plantio incorporado são produtos que apresentam volatilidade (alta pressão de vapor), baixa solubilidade em água e fotodecomposição. Estes produtos são aplicados ao solo e precisam ser incorporados de forma mecânica ou com irrigação. A aplicação em pré-emergência ocorre antes da emergência da planta daninha, ou seja, deve-se contar com o histórico da área, conhecer o banco de sementes para posicionar os herbicidas de acordo com as espécies presentes. Os herbicidas pré emergentes precisam de umidade para agir, pois atuam sobre a germinação de sementes ou crescimento radicular. Na aplicação de herbicida em pré-emergência também deve-se levar em consideração se a área de aplicação tem ou não palha. A presença da palha exige a aplicação de herbicida de alta solubilidade em água, pois eles precisam transpor a palha e chegar ao seu alvo, ou seja, ao solo. Já o uso de herbicida em pós- emergência a planta daninha já estará presente, e os herbicidas serão absorvidos preferencialmente pelas folhas. As aplicações em pós-emergência de plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas) são divididas em: pós-precoce, pós-inicial e planta adulta. Já as aplicações em pós-emergência de plantas daninhas de folhas estreitas (monocotiledôneas) são divididas em: pós-precoce, pós-inicial, perfilhamento, pós-tardia e planta florescida. 5.2. UTILIZAÇÃO DE HERBICIDAS EM PLANTIOS DE Eucalyptus A prática da utilização de herbicidas na Silvicultura tem avançado muito nos últimos 2 anos em termos de área aplicada. Esta precocidade traz vantagens e desvantagens peculiares a todos projetos em desenvolvimento. Dentre os efeitos positivos destacam-se redução da competição inicial, maior flexibilidade de utilização da mão-de-obra rural, e, em algumas situações, redução de custos e viabilização de áreas críticas para implantação de florestas em função da agressividade de certas ervas daninhas como a brachiaria e o capim colonião, por exemplo. Os fatores negativos negligenciados em algumas situações não devem ser desprezados e são, em muitas situações, os responsáveis diretos pelo insucesso da aplicação destes produtos. Pode-se citar a carência de profissionais com experiência neste campo, ligados ao setor florestal, e o pequeno número de produtos existentes no mercado, utilizados em reflorestamento, como os principais parâmetros a serem aprimorados em primeira instância. 5.3. O HERBICIDA NO CONTEXTO FLORESTAL A aplicação de herbicidas no âmbito florestal, como frisado, não deve ser encarado como uma operação estanque e, em muitas situações, os reflexos das operações antecedentes mascaram, ou mesmo, suplantam os efeitos esperados dos produtos. Assim, a decisão da aplicação de produtos herbicidas em reflorestamento deve ser tomada durante o planejamento orçamentário a fim de adequar outras operações de implantação de forma que venha contribuir para a eficácia dos produtos aplicados. A seguir são enumerados alguns itens importantes a serem considerados no momento da tornada de decisão sobre a utilização de herbicidas Local de aplicação: É fundamental o conhecimento da área a ser aplicada em função dos parâmetros, tipos de ervas existentes e grau de infestação. O primeiro definirá que produtos poderão ser aplicados, dosagens e forma de aplicação; o segundo, a real necessidade de aplicação, grau de deficiência de controle, número de aplicações e interações com manutenções manuais e mecânicas. 5.4. Relação custos x benefícios Estabelecer parâmetros de rendimentos operacionais, preço dos produtos, eficácia de controle com os métodos de manutenção tradicionais. Há exceções, como escassez de mão-de-obra em piques de implantação ou agressividade de certas ervas que possam justificar a aplicação sem o fator custo tornar-se preponderante. 5.5. Preparo do solo O preparo de solo normalmente efetuado em áreas de reflorestamento não condiz com as exigências de preparo para aplicação de herbicidas. Excesso de torrões, brotações de tocos e remanescentes de vegetação anterior, mal incorporados, são os fatores mais comuns que comprometem os resultados. Desta forma, o preparo do solo deve aproximar-se àquele executado para implantações agrícolas. Em áreas de pastagens, normalmente, o efeito do pisoteio propicia a compactação dos solos, sendo necessário à utilização da subsolagem. 5.6. Época de aplicação Relaciona-se com o melhor período de aplicação em relação ao desenvolvimento das ervas. Para casos em que o eucalipto é tolerante ao produto aplicado (Oxifluorfen), o cronograma de aplicação é mais flexível permitindo o aguardo do melhor momento para aplicação. Para os herbicidas não seletivos esta flexibilidade desaparece e o cronograma de implantação deve ajustar-se à melhor época de aplicação do produto, o que dificulta a exequibilidade. Nestas situações, por não ser prioritária, normalmente, a aplicação é subjugada e efetuada pós-plantio, exigindo aplicações dirigidas reduzindo a eficiência e rendimentos. 5.7. Altura das mudas A tecnologia da produção de mudas por tubetes permite estabelecer, sem danos ao sistema radicular à altura desejada da muda para plantio. Assim, alturas em torno de 50 - 60 cm são as mais indicadas para mudas em áreas de aplicação de herbicidas por possibilitar aplicações dirigidas na linha de plantio, imediatamente após plantio. A ausência de concorrência com as ervas por luz, facilidade do manuseio, maior rapidez de crescimento e rusticidade são outras vantagens importantes da utilização de mudas de porte maior. 5.8. Qualidade da aplicação e repasses O fator mais importante dentro do contexto de herbicidas é sem dúvida a aplicação, pois coaduna todos os itens anteriores. As exigências na qualidade são maiores se o produto for pré-emergência, uma vez que a má qualidade da aplicação não tem "conserto", sem alterar consideravelmente os custos orçados. A utilização de pós-emergente, ainda permite o repasse para cobrir as falhas de aplicação e, esta operação, é fundamental para impedir a reinfestação, devendo ser repetida quantas vezes forem necessárias. Em áreas onde foram utilizados herbicidas de pré-emergência o repasse poderá ser utilizado para controle das sementes que germinaram com produtos de pós-emergência. 5.9. Herbicidas registrados para a cultura do eucalipto Os herbicidas registrados para cultivos de eucalipto estão listados na Tabela 1. Os registros de herbicidas podem ser diferentes em cada Estado, portanto, recomenda-se procurar informações nas secretarias estaduais de agricultura. No Brasil, para o eucalipto são registrados 45 produtos formulados (BRASIL, 2014), enquanto que no Paraná são apenas 34 (PARANÁ, 2014). Aplicação de herbicida na área: No presente trabalho, considerando a área de 180 hectares, serão realizadas três aplicações: 1) Dessecagem na área total antes do plantio 2) Aplicação de pré-emergente na linha de plantio após a subsolagem 3) Capina química na linha de plantio com o uso de barra protegida (conceição) Para isso, é preciso dimensionar: 1) Dose do herbicida em área total = 1Kg para cada hectare. Para essa área serão adquiridos 180 kilos de Herbicida Glifosato. Volume de calda: 100m²--------1L 1.800.000L---------X X=18.000 L de calda 2)Aplicação: será utilizado um pulverizador de 600Litros 18.000L-------180kg (herbicida)600L--------X X= 6kg Serão utilizados 6 kg de herbicida a cada tanque 2) Dose de Herbicidas usado na pré-emergência: A distância entre linhas de plantio corresponde a 3 metros. O herbicida utilizado na pré-emergência ocupa a faixa de 1 metro nas linhas de plantio. Portanto: Herbicida Pré-Emergente: 3 metros-------100% (área) 1metro--------X X=33,33% da área total Dose recomendada: 0,15 Litros por hectare de herbicida (Indaziflam). Portanto: 0,15Litros x 180 = 27 Litros de herbicida. Então: 27Litros X 0,33=8,91 Litros de herbicida pré emergente (INDAZIFLAM). Portanto, serão utilizados 8,91 litros de herbicida pré emergente Indaziflam (nome técnico) na área. 4) Dose de herbicidautilizado na capina química na entre-linha (conceição): Será considerado uma faixa de 2 metros para aplicação. Portanto: 3 metros -------100% 2metros--------X X=66,66% da área total Dose recomendada: 1kg por hectare (Glifosato). Portanto: 180 Kg de herbicida x 0,66 = 118,8 kg de herbicida. Serão utilizados 118,8 kg de herbicida Glifosato na capina química. OBS: Essa atividade será realizada em caso de haver matocompetição na entre-linha do plantio. Normalmente após o período chuvoso. 6. Irrigação O desenvolvimento e a produtividade das plantas estão diretamente ligados ao suprimento de água. Com o objetivo de implantar novas áreas em regiões que possuem estações com baixo índice pluviométrico nas épocas de estiagem, torna-se necessário o uso da irrigação das mudas durante o plantio e nas primeiras semanas da implantação, influindo na sobrevivência e desenvolvimento das plantas. A incapacidade das mudas se manterem hidratadas é a principal causa de mortalidade de espécies florestais após o transplantio. Contudo, a irrigação durante e após o plantio é uma prática utilizada para diminuir o índice de mortalidade das mudas. Essas irrigações, quando necessárias, tornam-se uma prática de alto custo para as empresas florestais, elevando o valor final da cadeia produtiva, sendo normalmente realizadas por meio de caminhões pipas ou tratores adaptados, os quais depositam determinada quantidade de água por planta. A irrigação de mudas de essências florestais, durante o plantio e nas primeiras semanas da implantação, é uma operação importante nos plantios comerciais, principalmente nas épocas secas do ano, influindo na sobrevivência e desenvolvimento das mudas. Além disso, a capacidade de armazenamento de água de alguns solos de textura mais arenosa pode ser um fator limitante ao plantio. A incapacidade das mudas se manterem hidratadas é a principal causa de mortalidade de espécies florestais após o transplantio. Contudo, a irrigação durante e após o plantio é uma prática utilizada para diminuir o índice de mortalidade das mudas. Essas irrigações, quando necessárias, tornam-se uma prática de alto custo para as empresas florestais, elevando o valor final da cadeia produtiva, sendo normalmente realizadas por meio de caminhões pipas ou tratores adaptados, os quais depositam determinada quantidade de água por planta. A irrigação visa dar condições de sobrevivência as mudas em situações de estresse hídrico decorrente da falta de chuvas ou de condições do solo/clima como quando sob alta evapotranspiração, nos primeiros dias e/ou semanas após o plantio. Em terrenos montanhosos, essa torna-se uma atividade trabalhosa, mas extremamente necessária. Atualmente, na aplicação de água nas mudas recém-plantadas é feita a partir de pulverizadores costais adaptados ou através de mangueiras que ficam conectadas em caminhão pipa na estrada e são arrastadas manualmente até o local da aplicação. Não foram observados equipamentos exclusivos para mecanização da irrigação em terrenos inclinados. As principais alternativas são a instalação de reservatórios sob máquinas que operem em terrenos íngremes que podem aplicar a água através de dispositivos mecânicos ou através de mangueiras conduzidas por trabalhadores florestais. Metodologia · Plantio realizado utilizando mudas resistentes, selecionadas para o sitio de plantio (rustificadas). 1 hectare 1.666 mudas 180 hectares X X = 299.880,00 mudas A rustificação tem por objetivo adaptar a muda às condições de plantio no campo. A fase de rustificação trata de preparar a muda fisiologicamente para o plantio nas primeiras semanas que o sucedem. Nesse período, as mudas deverão resistir ao estresse provocado pelas atividades de plantio (falta de água, excesso de radiação solar). · Plantio em período chuvoso. O fornecimento de água para as mudas de eucalipto após o plantio é característico da prática silvicultural, para assegurar um bom índice de sobrevivência das mudas. Entretanto, é uma prática que tem elevado custo operacional, dentre as demais atividades de implantação de florestas. · Tanque de irrigação com capacidade de 6.000 litros Tanque de irrigação acoplado a trator, adaptado com saída para 5 mangueiras com vazão de 2 litros a cada 10 segundos, utilizadas na irrigação com auxilio dos trabalhadores florestais. · Irrigação logo após o plantio das mudas, sendo necessária a realização de monitoramento após o plantio, no primeiro mês sendo feita três vezes na semana e posteriormente uma vez por semana. · 2 litros de água por muda. 1 muda 2 litros de água 299.880 mudas X X = 599.760 litros de água 6000 litros 1 tanque 599.760 litros X X = 99.96 tanques · Jornada de trabalho Em uma jornada de 8 horas por dia, as duas transplantadoras conseguem realizar o plantio de aproximadamente 16.793 mudas. Com a necessidade de 2 litros de água para cada muda e gastando 1 minuto, e com dois tanques de irrigação, por dia será necessário encher o tanque 6 vezes cada um deles. 1 muda/dia 2 litros de água/dia 16.793 mudas/dia X X = 33.586 litros de água/dia 6000 litros 1 tanque 33.586 litros X X = 6 tanques 7. Segurança e Saúde As condições e o ambiente de trabalho variam e têm grande impacto sobre questões trabalhistas e o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras, no entanto o trabalho no setor florestal tem características próprias, distintas de outros setores. Em decorrência deste fato, existem normas específicas, citadas abaixo que tratam do tema segurança e saúde, dentro das esferas governamentais e não governamentais previamente estabelecidas por entidades como o MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, MS – Ministério da Saúde e a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 1. Normas ligadas à segurança: · MTE-NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes · MTE-NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI · MTE-NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais · MTE-NR23 – Proteção Contra Incêndios · MTE-NR 26 – Sinalização de Segurança · MTE-NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura. 2. Normas ligadas à saúde: · MTE-NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho · MTE-NR 15 – Atividades e Operações Insalubres · MTE-NR 07 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional · MTE-NR17 – Ergonomia · MTE-NR 24 – Condições Sanitárias e Conforto nos Locais de Trabalho · Portaria MS nº 518/2004 – Aferição de Potabilidade da Água · Resolução ANVISA RDC Nº 218 de 29/07/2005 - Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e Bebidas preparados com Vegetais As normas mais essenciais, e que devem ser levadas em conta na realização desse trabalho são a NR31, NR05 e NR 06, que têm como objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a se tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.Podendo ser aplicada às atividades de exploração industrial desenvolvidas em estabelecimentos agrários (NR31). A prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (NR05). E por fim a NR06 que aborda sobre o equipamento de Proteção Individual (EPI) que é todo dispositivo ou produto de uso individual que deve ser utilizado pelo trabalhador, com a finalidade de protegê-lo de situações que possam ameaçar sua saúde e segurança no trabalho e cabe à empresa fornecer o material e exigir o uso, e cabe ao empregado, utilizá-lo sempre que necessário e responsabilizar-se por sua guarda e conservação. Pela MTE-NR 31, o empregador do setor florestal deve, dentre outros: · Garantir condições adequadas de trabalho,higiene e conforto para todos os trabalhadores; · Adotar medidas de prevenção e proteção, de modo a garantir que todas as atividades de exploração florestal, incluindo frentes de trabalho, uso de máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e estejam em conformidade com as normas de segurança e saúde; · Promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho; · Analisar, com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, as causas dos acidentes e das doenças decorrentes do trabalho, buscando prevenir e eliminar as possibilidades de novas ocorrências; · Assegurar a divulgação de direitos, deveres e obrigações que os trabalhadores devam conhecer em matéria de segurança e saúde no trabalho; · Adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e doenças do trabalho; · Informar aos trabalhadores sobre os riscos decorrentes do trabalho e as medidas de proteção implantadas. Numa situação ideal de manejo florestal sustentável, é preciso implantar procedimentos que levem ao controle de acidentes em todos os processos. No campo, os trabalhadores não podem aceitar o improviso e nem pôr a vida em risco. É comum na fase de exploração, ocorrer acidentes, principalmente pelo uso incorreto de motosserra. Cada agente envolvido na operação de derrubada deve ter seu procedimento e seu esquema de controle. Essas regras valem para todos, do engenheiro florestal ao motosserristas, passando pelo tratorista, os técnicos florestais e os motoristas de caminhão. E também precisa ser estendida ao pessoal de apoio, como os ajudantes, pessoal de escritório, cozinha e serviços gerais. Na serraria a situação não é diferente. Os índices de acidente envolvendo trabalhadores durante o beneficiamento da madeira são grandes e quase sempre ocasionam mutilações. Para evitá-los, é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual, que os trabalhadores recebam treinamento adequado para o uso das máquinas e que existam orientações relativas a procedimentos de segurança. A garantia de condições adequadas de saúde e segurança no trabalho é dada pela existência de uma Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA) ativa. A CIPA tem o objetivo de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde de trabalhadores e trabalhadoras. Pela MTE-NR 05 há formação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) A exposição aos riscos não ocorre apenas no campo, mas também nas operações de beneficiamento da madeira. Os trabalhadores da indústria madeireira talvez não sofram as condições adversas de calor, umidade e isolamento geográfico dos que fazem o trabalho de campo. Mas encontram trabalho pesado, novas situações de riscos e elevados índices de acidente, devido ao manuseio de máquinas e produtos em processamento. A exposição constante ao barulho precisa ser monitorada e o operador das máquinas protegido com equipamentos de proteção individual. Além do ruído, o meio ambiente de trabalho nas madeireiras deve resguardar os trabalhadores da exposição a outros agentes nocivos à saúde, como os produtos químicos tóxicos utilizados no tratamento da madeira e a poeira gerada pela serragem das toras. A mesma proteção deve ser dispensada aos trabalhadores que atuam nos processos de secagem, prensagem, laminação e cozimento da madeira. Em todas essas fases há riscos de acidentes e de doenças devido a exposição à altas temperaturas. Novamente, treinamento, controle de procedimentos e uso de equipamentos de proteção individual (EPI) são fundamentais para reduzir os riscos levando em consideração a NR06. 7.1 Equipamentos de Proteção Individual no Campo 1. Motosserrista · Bota com bico de aço · Calça de nylon com proteção anti-motoserra · Capacete com viseira e protetor auricular · Colete de sinalização 2. Ajudante Motosserrista · Bota com bico de aço · Capacete · Colete de sinalização 3. Engenheiro Florestal · Bota · Capacete · Colete de sinalização 4. Tratorista · Bota · Capacete · Colete de sinalização · Protetor auricular 7.2 Equipamentos de Proteção Individual na Serraria · Capacete · Protetor auricular · Botas · Luvas · Óculos de proteção 7.3 Vigilância, prevenção e controle das principais doenças tropicais Em decorrência das características do seu local de trabalho, os trabalhadores e trabalhadoras florestais estão sujeitos a contrair doenças tropicais. As principais são a Malária, Dengue, Hanseniase, Leishmaniose, Febre Amarela e Doença de Chagas. Para tanto, existem algumas recomendações de prevenção a estas doenças, dentre as quais: · Vacinar-se · Manter condições adequadas de higiene pessoal · Evitar permanecer nas margens de lagos e rios ao amanhecer e ao entardecer · Providenciar telamento coletivo nas janelas dos alojamentos ou individual para cada cama ou rede · Evitar contato com animais silvestres · Ficar atento a sintomas como febre, dor de cabeça e manchas na pele com perda da sensibilidade. Existem ainda outras especializações do trabalho no campo, tais como, alojamentos e banheiros, e áreas de alimentação que podem gerar dificuldades para os trabalhadores e trabalhadoras do setor florestal, que devem ser cumpridas e denunciadas caso haja qualquer irregularidade. 8. Dimensionamento de máquinas e implementos · Profundidade da subsolagem (camada compactada de aos 50cm). Trabalharemos com uma profundidade de 70cm para melhor desenvolvimento do sistema de radicular. · Largura da sapata PC = (7)*b 70 = 7*b b = 70/7 b = 10cm Onde: b = largura da sapata PC = profundidade crítica · Força exigida pelo subsolador. Trabalharemos com uma velocidade 5km/h, ou 1,3889 m/s. F(N) = a.ps.n F = 280*70*1 F = 19600N Onde: F = força exigida em Newton a = constante a depender do tipo de solo (no nosso caso franco argiloso com mais de 70% de argila) ps = profundidade de subsolagem n = número de hastes Transformando para CV temos (N para KgF) F = 19600/9,81 = 1997,9613KgF (KgF para CV) F = 1997,9613*(5/3,6)/75 F = 37CV Porém, por se tratar de um implemento pesado e ainda somar a carga do adubo, temos que levar em consideração a força necessária para tracionar-lo no solo, dessa forma temos: - Massa do subsolador vazio= 3600 - Peso do Insumo (Super simples)= 500KG - Densidade do insumo= 1g/cm3 Massa do subsolador abastecido: 3600+500= 4100kg 4100kgF 4100*(5/3,6)/75= 76,9259CV Potência total exigida pelo subsolador: 76,9259+37~ 113CV Observação: por questões práticas optaremos por utilizar o trator com a potência recomendada pelo fabricante do implemento, que é no mínimo de 180CV para o subsolador Feldermann S200. · Trator 190CV com + 28% de torque de reserva, da série 6000 (série de tratores médios) da John Deere, modelo 6190M. Tabela de especificações do fabricante: Descrição do motor John Deere PowerTech™ PROCONVE MAR-I Cilindrada do motor 6,8 L - 415 cu in. Potencia nominal do motor 125 kW - 168 hp Potência nominal da TDP (hp SAE) - Tipo de transmissão Padrão: John Deere AutoQuad™ de 16 velocidades, 30 km/h Opcional: John Deere CommandQuad™ de 20 velocidades 40 km/h Saída nominal da bomba hidráulica Padrão 110 L/min - 29 gpm Opcional 155 L/min - 41 gpm Categoria do engate traseiro (designação SAE) Padrão: Junta esférica de categoria 3 Opcional: Gancho de categoria 3 Fonte: deere.com.br · Demais atividades utilizam implementos de arraste, dessa forma optamos por utilizarmos tratores de 78CV com + 25% de torque de reserva, da série 5000 (série de tratores leves) da John Deere, modelo 5078E. Tabela de especificações do fabricante: ESPECIFICAÇÕES-CHAVE John Deere Tratores 5078E Descrição do motor John Deere PowerTech™ Diesel 4045H Cilindrada do motor 4.5 L Potencia nominal do motor 78 cv / 77 hp / 57.37 kW Potência nominal da TDP (hp SAE) 62.15 cv / 61.69 hp / 45.7 kW Tipo de transmissão 9F/3R TSS e 12F/12R PR Saída nominal da bomba hidráulica71 L/min @ 2400 rpm Categoria do engate traseiro (designação SAE) 2 Fonte: deere.com.br Obs.: esse trator foi escolhido levando-se em consideração a potência requerida nos dois implementos de arraste que mais exigem da máquina segundo o fabricante dos implementos (roçada em área total 80cv e aplicação de calcário 75cv). Necessitaremos de 02 tratores próprios desse modelo para a condução das atividades, além de locações esporádicas de outro. · Calagem Para essa atividade, utilizaremos um distribuidor a lance, Marca Tatú Marchesan, modelo DCA DC 5500 de 2,3m3 de capacidade de carga, conjugada com trator de 78CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 15m Velocidade de deslocamento (V)= 8km/h F (eficiência de campo)= 75% CTe = (8*15 *0,75)/10 CTe = 9hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na calagem = 180/9=20h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na calagem = 20/8=2,5 ou ~ 3 dias Capacidade de carga 2,3m3 Distribuição de calcário (kg7hA) Até 7200 Largura de distribuição 14 a 16m Rodado Balancin/Tanden Pneus Standard 7,50x16 Pneus Opcional 11L15 Rotação TDP 540rpm Bitola (mm) 1620 Comprimento total 4120mm Largura total (mm) 1870 Altura total (mm) 1750 Potência no motor do trator (cv) 70-85 Peso (kg) 1288 Tabela de especificações do fabricante: · Combate mecanizado de formigas cortadeiras sistêmico em área total: Para essa atividade utilizaremos o aplicador e dosador de isca granulada da marca Atta Flex, com capacidade para 180L de isca (aproximadamente 200kg) conjugado com um trator de 78CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 2m Velocidade de deslocamento (V)= 9km/h F (eficiência de campo)= 90% CTe = (9*2 *0,9)/10 CTe = 1,62hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais no combate a formigas em área total = 180/1,62= 111,1111hA/h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais no combate a formigas em área total = 111,1111/8=13,8889 ou ~ 14 dias Obs.: como a atividade está tardando muito e o implemento é relativamente acessível, utilizaremos os 02 tratores para realiza-la, reduzindo-se assim o tempo para aproximadamente 7 dias. Tabela de especificações do fabricante: Capacidade 90 litros Dosagem e espaçamento Ajustável Controle de doses Eletrônico Fonte: portalflorestal.com.br Fonte: AttaFlex · Roçada em área total: Para essa atividade utilizaremos uma roçadeira de arraste com acionamento do conjunto de corte através do diferencial do implemento, marca INRODA, modelo SP2, conjugada com um trator de 78CV. · Cálculo de capacidade de trabalho efetiva (CTe): Dados: Largura de corte (Lc)= 1,80m Velocidade de deslocamento (V)= 9km/h F (eficiência de campo)= 80% CTe = (9*1,8*0,8)/10 CTe = 1,2960hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na roçada = 180/1,2960=138,8889h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na roçada = 138,8889/8=17,3611 ~ 18 dias Obs.: para essa atividade utilizaremos 2 conjuntos de roçadeira, reduzindo o tempo de roçada para 9 dias. Tabela de especificações do fabricante: Número de facas 02 Largura de corte 1800 mm Altura de corte 120 - 310 mm Tipos de acoplamento Barra de tração Peso aprox. 942 kg Peso aprox. Maestro 1132 kg Potência do trator 80 cv Largura total 2150 mm Comprimento total 3215 mm Altura total 1120 mm Correias 4 - C81 Fonte: inroda.com.br · Dessecagem em área total: Para essa atividade, utilizaremos um pulverizador de barras da marca Jacto, modelo Condorito 600, com capacidade de carga de 600L de calda, conjugado com trator de 75CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 10m Velocidade de deslocamento (V)= 6km/h F (eficiência de campo)= 65% CTe = (6*10 *0,65)/10 CTe = 3,9hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na dessecagem = 180/3,9=46,1538h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na dessecagem = 46,1538/8=5,7692 ou ~ 3 dias Tabela de especificações do fabricante: Tamanho de área Até 500 ha Agricultura de precisão GPS - Barra de luzes Correção de sinal Reservatório 600 L Polietileno Agitação da calda Hidráulica Reservatório de água para Limpeza Filtro de sucção Modelo FVS-100 Capacidade de filtrgem 100 L/min Malha 60 Bomba de Pulverização JP-402 Modelo Tipo Pistão Vazão Máxima 38 L/min Potência consumida 2 cv Comando de pulverização CJ-42 Acionamento Alavanca Número de vias 2 Pressão máxima 150 PSI Barras/Comprimento 10 m Acionamento Manual Altura de Trabalho Até 1,30 m Espaçamento entre Bicos 50 cm Comprimento 1,45 m Largura 2,20 m Altura 2,10 m Peso Máquina vazia 191 kg Velocidades de trabalho 2 a 6 km/h Fonte: jacto.com · Subsolagem fosfatada: Para essa atividade, utilizaremos o subsolador florestalS200 da marca Feldermann, conjugado com trator de 190CV com +28% de reserva de torque, marca John Deere, da série 6000 (tratores médios) modelo 6190M. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 3m Velocidade de deslocamento (V)= 5km/h F (eficiência de campo)= 7% CTe = (5*3 *0,7)/10 CTe = 1,05hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na subsolagem = 180/3,9=171,4286h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na subsolagem = 171,4286/8=21,4286 ou ~ 22 dias Tabela de especificações do fabricante: Geral Sistema de Engate Arrasto Potência Mínima Req. 180CV Peso Vazio 3600kg Distribuição de Adubos Material do tanque Inox Sistema de Abasteci. Fura bag Capacidade 500kg Tampa Lona abert. Manual Dosador de adubo Acionamento Hidráulico Tipo Rosca sem fim Disco de corte Diâmetro 36” Haste do subsolador Profundidade 70cm Caneleira e ponteira Substituível Tipo Fixa Fonte: feldermann.com.br · Aplicação de pré-emergente na linha de plantio. Para essa atividade, utilizaremos o tanque do pulverizador Condorito 600, adaptando duas barras nas laterais dianteiras do trator de 78CV e eliminando a barra de 10m do implemento. As duas barras serão telescópicas, tornando possível seu estiramento ou retração caso haja alguma irregularidade na distância entre linhas subsoladas, na parte traseira do implemento, haverá bicos para aplicação em uma linha de plantio, totalizando 3 linhas de ataque, ou LC= 9m. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 9m Velocidade de deslocamento (V)= 7km/h F (eficiência de campo)= 80% CTe = (7*9 *0,8)/10 CTe = 5,04hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na aplicação de pré emergente = 180/5,04= 35,7143hA/h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na aplicação de pré emergente = 35,7143/8=4,4643 ou ~ 5 dias. Especificações do fabricante: Tamanho de área Até 500 ha Agricultura de precisão GPS - Barra de luzes Correção de sinal Reservatório 600 L Polietileno Agitação da calda Hidráulica Reservatório de água para Limpeza Filtro de sucção Modelo FVS-100 Capacidade de filtrgem 100 L/min Malha 60 Bomba de Pulverização JP-402 Modelo Tipo Pistão Vazão Máxima 38 L/min Potência consumida 2 cv Comando de pulverização CJ-42 Acionamento Alavanca Número de vias 2 Pressão máxima 150 PSI Barras/Comprimento 6 m Acionamento Manual Altura de Trabalho Até 1,30 m Ramais Mangueira Espaçamento entre Bicos 60 cm Porta-bicos Monojet Comprimento 1,45 m Largura 2,20 m Altura 2,10 m Peso Máquina vazia 191 kg Velocidades de trabalho 2 a 6 km/h Fonte: jacto.com Fonte: Arquivo Sandro C. Conceição · Transplantio mecanizado: Para essa atividade, utilizaremos a transplantadora da marca Roster, modelo Roster Line, conjugada com trator de 78CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 3m Velocidade de deslocamento (V)= 3km/h F (eficiência de campo)= 70% CTe = (3*3 *0,7)/10 CTe = 0,63hA/hPara a área total (180hA), teremos: Horas totais no transplantio = 180/0,63= 285,7143hA/h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais no transplantio = 285,7143/8=35,7143 ou ~ 36 dias Obs.: como a atividade está tardando muito, utilizaremos 02 tratores na atividade e 02 transplantadoras, reduzindo o tempo da atividade para 18 dias. Especificações do fabricante: Comprimento 2,6m Largura 1,6m Altura 2,3 Distância entre mudas 1,5 – 3,0 Potência necessária 50CV Peso 720kg · Irrigação: Para essa atividade, utilizaremos um tanque de irrigação manual de 6000, marca Damm, conjugado com trator de 78CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 9m Velocidade de deslocamento (V)= 1,5km/h F (eficiência de campo)= 80% CTe = (2*9 *0,8)/10 CTe = 1,44hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na irrigação = 180/1,08= 125hA/h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na irrigação = 125/8=15,625 ou ~ 16 dias. Obs.: Para essa atividade, utilizaremos um tanque de irrigação com um trator, porém necessitamos dos implementos disponíveis 100% do tempo, assim, compraremos 2 tanques. Como os 2 tratores estarão executando a atividade de transplantio, alugaremos 1 máquina para execução da atividade de irrigação. Especificações do fabricante: Acionamento da Irrigação Bomba hidráulica Capacidade do tanque 6000L Quantidade de mangote irrigador 3-5 Rodados 900x20 Eixo do rodado Cubo fixo Fonte: dammindustria.com.br · Adubação de cobertura: Para essa atividade utilizaremos uma adubadeira de filete contínuo com sistema de cobertura por arados, marca Bizmaq, modelo AFH1100GHI, conjugada com trator de 78CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 6m Velocidade de deslocamento (V)= 6 km/h F (eficiência de campo)= 70% CTe = (6*6 *0,7)/10 CTe = 2,52hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na adubação de cobertura = 180/2.52= 71,4286hA/h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na adubação de cobertura = 71,4286/8=8,9286 ou ~ 9 dias. Obs.: como essa atividade é fracionada em 02 aplicações, serão gastos 18 dias no total para a adubação ser entregue. Especificações do fabricante: Comprimento 1800mm Largura 1140mm Altura 1800mm Potência mínima requerida 65CV Capacidade 1100L Abastecimento Fura bag Sistema Dosador Fertisystem 2, 50-500kg/hA Conjunto de grades 2, 18” Segurança Válvula de retenção no motor hid.. Fonte: bizmaq.com.br · Controle de matocompetição na entre-linha (conceição): Para essa atividade, utilizaremos uma barra protegida (Conceição), da marca Adventure, para aplicação do herbicida, conjugada com um trator de 78CV. · Cálculo para CTe: Dados: Largura de corte (Lc)= 2m Velocidade de deslocamento (V)= 6 km/h F (eficiência de campo)= 70% CTe = (2*6 *0,7)/10 CTe = 0,84hA/h Para a área total (180hA), teremos: Horas totais na conceição = 180/0,84= 214,2857hA/h Para turnos de trabalho iguais a 8horas, teremos: Dias totais na conceição = 214,2857/8=26,7857 ou ~ 27 dias. Obs.: como a atividade está tardando, utilizaremos 02 conjuntos de equipamentos para a sua realização, reduzindo o tempo para ~13dias. Especificações do fabricante: Capacidade do tanque 600L Bomba 40-75L/min Material Aço e metal Levante do quadro Manual Espaçamento entre bicos 40cm Bicos instalados Monojet antigotejo Pressão de trabalho 200lbs Cobertura Borracha 5mm Mangueiras ½” 250bls Abertura de pulverização Direita e esquerda Regulagem de altura 50cm – 160cm Altura do equipamento 1,55m Largura do equipamento 1,10m Comprimento do equipamento 2,80m Fonte: pulverizadoresadventure.com.br · Transporte de insumos (atividade de apoio). Para essa atividade, utilizaremos uma Caçamba basculante, marca Damm, conjugada com trator de 78CV e um caminhão ¾ com guindauto (munk) para a transporte de insumos em distâncias maiores e carregamento de bags. Obs.: por se tratar de uma atividade que não exige muito esforço da máquina, e trabalha de forma esporádica, não calcularemos rendimentos da atividade. · Durante a atividade de plantio necessitaremos alugar um trator pequeno 60 CV, para arrastar a caçamba, pois os demais estarão realizando o transplantio da mudas e irrigação. Especificações do fabricante: Capacidade 6000kg Sistema de báscula Hidráulico Abertura da tampa traseira Manual/desarme Fonte.: dammindustria.com.br · Resumo dos equipamentos: QUANT. DESCRIÇÃO PROPRIEDADE 01 Trator 190CV Próprio 02 Trator 78CV Próprio 01 Trator 75CV Locado 01 Trator 60CV Locado 01 Caminhão ¾ com guindauto (munk) Locado 01 Distribuidor à lance Próprio 02 Dosador de isca formicida Próprio 02 Roçadeira de arraste Próprio 01 Pulverizador 600L Próprio 01 Subsolador Florestal Próprio 02 Transplantadora de mudas em tubetes Próprio 02 Tanques de irrigação Próprio 01 Adubadora de filet contínuo Próprio 02 Barra protegida (Conceição) Próprio 01 Caçamba basculante Próprio 9. Referências AGROLINKFITO. Bula Esplanade. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/agrolinkfito/produto/esplanade_10201.html AGROLINKFITO.Bula Scout. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/agrolinkfito/produto/scout_4489.html ALVES, J. B. et al. Métodos de distribuição de isca granulada em formigueiros de Atta laevigata (F. Smith). Revista Árvore, v. 20, n. 1, p. 111-116, 1996. Autora Ana Ligia Giraldel, Equipe Mais Soja. Classificação dos herbicidas segundo o modo de aplicação. 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