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Durkheim - religião e moral

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INTRODUÇÃO A
CIENCIAS SOCIAIS
Émile Durkheim 
Moral e vida social 
Tópicos retirados do livro toque de clássicos de Tania Quintaneiro.
A moral são normas que prescreve como o indivíduo precisa se comportar que constituem em
uma obrigação; um dever que para cumprir precisa superar sua individualidade. Varia de lugar
para lugar e os tribunais julgam de acordo com a moral, ela é o bem.
Junto ao conceito de autoridade surge o de liberdade, uma vez que, liberdade não é fazer tudo que
quer, mas você ser o senhor de si, saber agir com a própria razão e, automaticamente, cumprindo
seu dever. 
Os professores e os sacerdotes são órgãos entidades morais, pois elas possuem uma autoridade,
não pelo causa temor mas pela sua missão, entretanto, a sociedade é a autoridade moral. Além
dessa moral comum, existe uma diversidade indefinida de outras moralidades, expressas pelas
distintas consciências particulares.
Onde inicia a vida em grupos, inicia a moral. “A sociedade é a melhor parte de nós”, acredita
Durkheim, “na verdade, o homem não é humano senão porque vive em sociedade” e sair dela é
deixar de sê-lo.
Esse é o único sistema de crenças que pode garantir a unidade moral da sociedade moderna: a
moral individualista e a religião da humanidade, na qual o homem é, ao mesmo tempo, o fiel e o
deus.
Na sociedade complexas, o Estado tem atividades mais elaboradas, na qual, explanam os distintos
interesses e possuem uma relação mais estreita com os membros surgindo um equilíbrio entre o
estado e os grupos, isso é o que Durkheim chama de moral individualista. 
Para Durkheim, o homem livre é aquele que se contem, por isso, o individualismo desregrado é
por conta da falta de disciplina e autoridade do estado, além disso, a divinização do indivíduo é
obra da sociedade e ela se utiliza dele para o benefício social.
O Estado era a sociedade mais alta e, por isso, não estava livre das perseguições e o autor
apontava que a corrente que protegia o estado (o patriotismo) era oposto a corrente que
desenvolvia os seres humanos (cosmopolitismo).
Diante desse conflito seria necessário que as sociedades, no caso, o Estado se guiassem a um ideal
acima das particularidades e buscassem fins mais universais, uma vez que, o que importava não
era a quantidade de membros nessa sociedade e sim a autonomia do estado, como se
organizavam, enfim, uma sociedade mais justa e com uma melhor constituição moral. 
Religião e moral
Para Durkheim, as religiões primitivas, em sua clareza e simplicidade, mostram o essencial, assim
como, as comunidades mais simples que tem um menor desenvolvimento de particularidades e que
facilita encontrar elementos comuns a todas as sociedades. 
Religião: Crenças comuns a todos aqueles que se unem na igreja(comunidade moral).
Os fenômenos religiosos, são:
a) Crenças: Estados de opiniões e representações.
b) Ritos: Modos de conduta
As coisas sagradas são protegidas, mantidas à distância e isoladas pelas interdições aplicadas às
profanas. Elas podem ser palavras, objetos, animais, alimentos, lugares, pessoas etc. Entre essas
coisas existem as que são proibidas de ser provadas, vistas, pronunciadas ou tocadas, por exemplo,
por homens, mulheres, solteiros, membros de algum grupo, casta ou classe social, durante uma fase
da vida ou em certos estados naturais como a gravidez ou a menstruação. 
Por viver no mundo profano, seria impossível se desprender dele sem nenhuma dor. Essa dor é
componente de um conceito que o autor chama de "culto negativo" que estabelece os tabus. O
mundo profano e sagrado não podem se misturar, não é a toa que morremos simbolicamente na
transição entre os mundo e renascemos por meio de uma cerimônia no mundo sagrado.
A religião, segundo o autor, tem um papel extremamente importante, pois eles mantém os indivíduos
unidos e sempre lembram que fazemos parte de um mesmo grupo, tornam íntimo e , por isso, a
consciência muda.
A religião representa a própria sociedade idealizada, reflete as aspirações “para o bem, o belo, o
ideal”, e também incorpora o mal, a morte, e mesmo os aspectos mais repugnantes e vulgares da
vida social. 
A categoria tempo só tem sentido para os homens se for pensando para todos eles. A base dessa
categoria é o ritmo da atividade coletiva ao mesmo tempo que assegura sua singularidade.
A categoria espaço ocorre da mesma forma. Reduzido as particularidades, o homem não se
diferenciava dos animais, pois não seria um ser social que sempre pensou por meios de conceitos.
A origem dos conceitos só pode ser a comunidade, já que são compartilhados por todos e
“dependem da maneira como ela é constituída e organizada”. Os conceitos também são universais
pois, como são obras das sociedade, ele são comuns a todos ou podem ser comunicados.
 Em suma, a ciência, a moral e a religião originam-se de uma mesma fonte: a sociedade.

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