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Introdução à psicanálise (2)

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Introdução 
à 
psicanálise
Da origem do inconsciente à última teoria tópica PROFº FRED MAX 
A histeria, charcot e a hipnose
Segundo o teórico da ciência, Karl popper, toda teoria tem início a partir de um problema que seria a frustração da expectativa científica de uma época
A histeria representa esse problema em forma de enigma: doença no corpo sem causa anatômica
Para muitos médicos, mero fingimento
Charcot conseguiu estabelecer a relação histeria/hipnose
Sigmund freud viu nesta relação a pista para a insuspeitada causa mental da doença no corpo
A hipnose revelou outro fenômeno de relevância para a teorização inicial de freud: a divisão da consciência 
 PROFº FRED MAX 
A primeira teoria mentalista
A teoria do estado hipnóide: Freud e breuer, em 1893, elaboram a primeira explicação para a divisão da consciência e, logo, para a histeria
Estado de semi-devaneio crepuscular ou um tipo de torpor carrega forte influência da hipnose
A prática correlata: o método catártico
Primeira parte do método: a hipnose
Segunda parte: a ab-reação
 PROFº FRED MAX 
A segunda teoria mentalista
No ano de 1894, freud, agora sozinho, elabora uma nova explicação da divisão psíquica. 
Esta passa a ser o resultado de uma defesa contra ideias e emoções inaceitáveis: surge assim a teoria do mecanismo de defesa.
Para que a defesa funcione, freud acredita que é necessário separar a ideia do seu afeto, convertendo o afeto para o corpo (histeria de conversão).
Mudando a teoria, muda-se a prática: o método catártico é substituído pela associação livre.
Outros 4 motivos, todos eles ligados à hipnose, levaram a mudança da prática clínica: 1) nem todos são hipnotizáveis; 2) durante a hipnose a pessoa está semi-consciente; 3) a hipnose é por definição um método de sugestão; e 4) a hipnose passa ao largo da resistência. 
 PROFº FRED MAX 
Da hipótese da sedução ao conceito de inconsciente
De início, a inaceitabilidade das ideias de cunho sexual foi associada a uma suposta sedução sofrida pelas pacientes durante a sua infância (hipótese da sedução)
Um exame mais detido dos relatos de sedução revelou que os mesmos não passavam de fantasia. Mas o fato da maioria das pacientes apresentarem o mesmo relato, era algo em si mesmo, significativo.
Freud acaba descobrindo o que havia de real por detrás do relatos de sedução: a sexualidade infantil.
A sexualidade infantil foi dividida em diferentes fases, na fase fálica ocorre o complexo de édipo. 
A solução do drama edípico ocorre com o recalque originário dos desejos incestuosos, o que irá, por sua vez, criar e constituir o inconsciente.
A primeira tópica 
 O aparelho psíquico A METAPSICOLOGIA:
 recalque 
 Sistema x sistema NÍVEL 
 inconsciente consciente TÓPICO 
 PRINCÍPIO X PRINCÍPIO DE
 DE PRAZER REALIDADE 
 
 processo X processo níveis
 primário secundário 
 dinâmico 
 e
 energia X energia econÔmico
 livre ligada 
 censura 
 
 dualismo conflito psíquico Profº Fred max 
 
O Conceito de Pulsão 
A pulsão é o correlato humano daquilo que nos animais nós conhecemos como instinto. (Trieb x instinkt) 
A única semelhança, sua origem: as necessidades vitais 
O modo de satisfação destas necessidades difere radicalmente: enquanto o instinto designa um modo de satisfação invariante entre os indivíduos da mesma espécie, a pulsão designa um modo de satisfação que varia não só entre os indivíduos da mesma espécie como também varia num único indivíduo ao longo de sua vida. 
A diferença entre instinto e pulsão é proporcional àquela diferença entre natureza e cultura. 
Fiel ao dualismo, freud separa a pulsão em pulsão sexual e pulsão do ego.
A pulsão sexual está presente no inconsciente e é regida pelo princípio de prazer. 
A pulsão do ego está presente no consciente e é regida pelo princípio de realidade. 
Com a introdução do conceito de pulsão, o conflito psíquico passar a ser descrito pelo dualismo pulsional.
O último quadro da teoria pulsional
No ano de 1914, freud publica o artigo “sobre o narcisismo: uma introdução”
Neste artigo, o narcisismo é definido como o investimento do ego pela pulsão sexual. 
Ao estabelecer um relação entre ego e pulsão sexual, freud coloca em xeque a primeiro dualismo pulsional, caracterizado pela oposição radical entre a pulsão sexual e a pulsão do ego.
Em 1913, freud havia rompido com seu discípulo dileto, Carl Jung, porque este queria transformar a psicanálise num monismo. Freud chega a afirmar no artigo, “história do movimento psicanalítico”, que eliminar o dualismo era deserdar da psicanálise. 
Em 1920 ocorre a grande virada da psicanálise, quando freud reformula o dualismo pulsional e o modelo tópico. 
O segundo dualismo pulsional
No artigo, “além do princípio do prazer”, freud introduz o seu novo dualismo pulsional, constituído pela pulsão de vida ou eros, e pela pulsão de morte ou Thanatos. 
Freud compara seu novo dualismo àquilo que o filósofo Empédocles chamou de forças criadoras da realidade, o amor e o ódio. 
Assim a pulsão de vida é a tendência que visa à união e a harmonização, criando estruturas cada vez mais complexas, e a pulsão de morte, é a tendência contrária, ou seja, visa à separação e a destruição das estruturas. 
Estas duas forças e tendências contrárias renovam o gume do dualismo pulsional e ao mesmo tempo, a possibilidade de explicar o conflito psíquico. 
A segunda tópica
A segunda tópica visa resolver algumas dificuldades presentes na primeira tópica, como o fato da resistência ser inconsciente, o sistema consciente ser fonte pulsional e o inconsciente ser posterior à consciência e ao recalque originário.
Apesar das novidade introduzidas pelo novo modelo tópico, freud não abandona o modelo inaugural, a primeira tópica, e continua usando seus conceitos.
Além disso, a relação entre as tópicas nunca ficou totalmente clara nem mesmo para o criador da psicanálise. 
Assim, na segunda tópica temos o id, a parte mais primitiva da psique e refratário aos valores morais; o superego que resulta da interiorização dos valores morais, sendo responsável pelo sentimento culpa e pela formação de ideais; e enfim, temos o ego, o campo de batalha onde ocorre a luta entre as exigênciasde satisfação do id e as restrições normativas do superego.

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