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Aula 7 [presencial] 1 Aula 7 [presencial] 14/03/2022 → depois ver a série “I know this much is true” → Revisão psicose reação diante da castração Foraclusão: mecanismo [fundador] de introdução da psicose → Neurose Macanimo [fundador] de introdução da Neurose: Recalque Estrutura como uma opção à patologia Diferencia-se sofrimento/mal estar de doença necessariamente Saber da estrutura permite intervir de forma adequada no contexto clínico Inclui-se nas estruturas [4 basicamente] as subestruturas Neurose Psicose¹ Recalque Foraclusão Instalação da função paterna [nome do pai] Fracasso da função paterna [nome do pai]² Primazia da dúvida Primazia da certeza Culpa Vergonha Inibições da pulsão (acting out)*** Desinibida [pulsão] colocação em ato (passagem ao ato)³ Retorno do recalcado (Sintoma) Delírio²* Alienação (sim-mãe) e separação (não-pai) Não alienação e não separação³* Assimilação da estrutura essencial da linguagem. “A palavra é a morte da coisa” (aqui a linguagem ainda opera) não assimilação que leva a um discurso fragmentado Mais prazer na fantasia que no contato sexual direto (desejo) Falta uma unidade ao corpo que lhe permitiria prazer na fantasia- corpo assombrado Aula 7 [presencial] 2 A neurose é uma estratégia em relação ao gozo- acima de tudo, sua evitação O psicótico sofre em função de uma invasão incontrolável do gozo em seu corpo ¹Seita/ delirio coletivo: Freud definia como uma certeza tomada em absoluto, por mais absurdo que seja. Diferencia-se por tanto da psicose, por ser compartilhada com um grande grupo. ²Não seguir a função paterna, ou seja, ir contra a regra, gera a culpa. É um dos mecanismos mais usados para o controle. ³jogo de destruição e criação das pulsões, por meio de regras, utilizando-se da culpa. ****Ideação: meio termo entre o acting out e a passagem ao ato. ²*diferencia-se do pensamento pois não vem de dentro, mas “de fora” como alucinação. ³*permanece uma relação fusional com a Mãe A negação do diagnóstico impossibilita a devida intervenção. O processo de intervenção na clínica é o de prorrogar a conclusão Um sujeito neurótico pode, por uma série de motivos (luto, uso de drogas e etc), apresentar uma manifestação psicótica Pretende-se tranformar um sujeito psicótico em um neurótico (tranformação de todos os pontos na tabela) Trata-se de introduzir uma certa ordem Criar um sujeito funcional Suplência do nome do pai: intituição de alguma regra para que este siga → [REVISÃO] → Linguagem nascemos em uma lingua que não escolhemos Se quisermos nos expressar pelos que nos cercam, é preciso aprender a linguagem dele Aula 7 [presencial] 3 A motivação básica são os laços afetivos Discurso do grande Outro: discurso que vem na da mãe, da cultura, do pai... Alienar-se na ling. é tomar a ling. do outro como minha. Portanto preciso assimilar esse grande outro, e portanto não ocorre na psicose, pois aqui há o fracasso do Nome do Pai. Desafio de estar na lingua, e ter seu lugar: faço isso dando meus traços a ela, tornando-a única para mim. A alienação nunca é completamente superada, mas a lingua acaba sendo assimilada e modificada. → [no texto página ?] O recalcado é recuperado por via do afeto O recalque é também um mecanismo de preservação É necessário haver uma distância temporal do acontecimento traumático para a manifestação do sofrimento O inconsciente é estruturado como linguagem Por isso, na clínica o objeto de manifestação do sofrimento, e do seu tratamento se dá também pela via da linguagem Mesmo tratando-se de somatizações estamos ainda no campo da linguagem, pois todo o corpo é linguagem O conteúdo do recalque retorna, por meio da linguagem, sempre alterado (não necessariamente algo ruim) Manifestação dos sintomas A existência do sintoma garante a existência do recalque e do inconsciente, pois estes por óbio não existem constituidos no corpo. O recalque sempre volta de forma disfarçada (por meio de falas, atos falhos e etc) A volta do recalque é uma mensagem ao grande outro Aula 7 [presencial] 4 “por que estou sentindo isso?” “por que falei isso?” Exige uma compreensão dos sintomas Por que? Qual o conteúdo do inconsciente recalcado? → A inabilidade de criar metáforas [pg. 103] A linguagem não é assimilada pelos psicóticos, por que estes não conseguem criar metáforas Não consegue contar piada Não entende as piadas sem uma meticulosa explicação O discurso fala com muita dificuldade com outras pessoas, quase como se fizesse um teatro Não faz metáfora, pois fracassa na metáfora essencial, que é o Nome do Pai [metáfora paterna] O neurótico consegue entender as substituições O pai [lei] anula a mãe como desejante/desejo (anulando o sim) Funda o sujeito na cultura A criança é forçada a abrir mão do seu gozo É necessário transmitir à criança que existem proibições