Buscar

Introdução à gestão de capital de giro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DESCRIÇÃO
Apresentação do conceito de gestão de capital de giro e sua medição.
PROPÓSITO
Compreender o conceito e a importância da gestão de capital de giro das empresas para sua administração no curto prazo e sua
solvência.
PREPARAÇÃO
Antes de conhecer o conteúdo deste tema, tenha em mãos recursos computacionais com acesso a planilhas eletrônicas (Excel)
e calculadora.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Definir capital de giro
MÓDULO 2
Identificar as métricas de capital de giro das empresas
MÓDULO 3
Listar os indicadores empregados como base de comparação entre empresas e setores
INTRODUÇÃO
Você já deve saber que, para compreendermos a estruturação da gestão de curto prazo de uma empresa, precisamos avaliar os
instrumentos contábeis e financeiros disponíveis.
POR ISSO, TEMOS DE CONHECER OS RELATÓRIOS CONTÁBEIS,
QUE FAZEM PARTE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL DA
COMPANHIA, COM ÊNFASE NO QUE IMPORTA PARA O CURTO
PRAZO.
 
Os relatórios financeiros são construídos por meio do ajuste de dados contábeis. A partir deles, são fornecidas informações úteis
tanto para atrair capital quanto para monitorar e avaliar o desempenho gerencial.
Após explicarmos o que significa a gestão do capital de giro, a identificaremos nos relatórios contábeis e financeiros da
empresa. Apresentaremos ainda as principais métricas envolvendo esse instrumento e os demais componentes que constituem
os bens, direitos e as obrigações da empresa.
MÓDULO 1
 Definir capital de giro
GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO
VOCÊ SABE DO QUE TRATA A GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO? 
PODEMOS DIZER QUE ELA COMPREENDE UM PROCESSO DE
TOMADA DE DECISÕES VOLTADAS PARA PRESERVAR A
LIQUIDEZ DA EMPRESA.
 
Essas decisões envolvem basicamente a compra e a venda de ativos, além de atividades operacionais e financeiras
decorrentes, como política de estocagem, reposição de estoques, produção, entrega de mercadorias e prazo de recebimento.
 
O QUE VOCÊ ENTENDE COMO LIQUIDEZ?
 
Segundo Hoji (2001, p. 27), “a liquidez da empresa é definida pela capacidade de pagar compromissos de curto prazo”.
De um ponto de vista mais amplo, ela está relacionada com as disponibilidades somadas a direitos e bens realizáveis no curto
prazo. Em sentido restrito, a liquidez está ligada apenas às disponibilidades.
Voltando à gestão do capital de giro, vemos que essa gerência abrange duas questões principais:
Quanto deveria ser investido nas contas do ativo circulante?
Como esses investimentos deveriam ser financiados?
As respostas a estas perguntas implicam o entendimento das contas do caixa, das contas a receber, dos estoques e – para a
segunda questão – do passivo circulante. Por conta disso, o capital de giro também é conhecido como capital circulante e o
capital de giro líquido, como capital circulante líquido.
 
Fonte: bluedog studio/Shutterstock
Você verá neste tema que o maior problema no gerenciamento de capital de giro é a sincronização temporal entre os seus
elementos constitutivos. Eles serão listados a seguir.
Para a empresa produzir, são necessários recursos financeiros até que o produto da venda seja efetivamente recebido, salvo
nos casos excepcionais de clientes que pagam de forma adiantada.
 
EM FUNÇÃO DA NÃO SINCRONIZAÇÃO ENTRE PRODUÇÃO,
VENDAS E COBRANÇA, SURGE A NECESSIDADE DO
GERENCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO.
 
O capital de giro está diretamente associado a outras fontes de recursos da empresa. Por exemplo, a redução de empréstimos
de curto prazo e de despesas com juros permitiria à organização usar os recursos adicionais disponíveis em novos
investimentos.
Guarde em mente que as empresas procuram vantagens competitivas e que cada real economizado no capital de giro pode
contribuir para uma melhor rentabilidade do investimento.
DETERMINAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
Como podemos ver, alguns fatores estão envolvidos na determinação do valor do capital de giro:
ESTOQUES
Definir o aumento ou a redução de volumes;
CONTAS A RECEBER
Distinguir o volume de vendas à vista e a prazo, além de expandir ou reduzir prazos de recebimentos;
CAIXA
Apontar um montante mínimo para manutenção do dia a dia das contas.
As principais fontes de capital de giro são:
Capital próprio;
Empréstimos/financiamentos de curto e de longo prazo;
Descontos de duplicatas e cheques;
Crédito direto junto a fornecedores;
Adiantamento de clientes e lucros retidos da empresa.
Que tal visualizar um pouco disso na prática? Considere as contas desta empresa:
Aplicação dos recursos Origem dos recursos
Caixa 
500 
Fornecedores 
4.500 
Bancos 
2.500 
Contas a receber 
4.000 
Estoques 
6.000 
Imobilizado 
10.000
Empréstimo bancário 
8.000 
Folha de pagamento 
2.000 
Impostos a recolher 
500 
Capital próprio 
5.000 
Lucros acumulados 
3.000
Total 
23.000
Total 
23.000
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Analisando simplificadamente, verificamos que o capital de giro dela é de R$13.000 (caixa, bancos, contas a receber e
estoques), enquanto as origens se dividem em financeiras (empréstimo bancário), operacionais (fornecedores) e recursos
próprios (capital próprio e lucros acumulados).
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
Quando estamos lidando com o aspecto de liquidez, o ideal é que a diferença entre o ativo e o passivo circulante – ou seja, o
capital circulante líquido – seja positiva.
CCL = ATIVO CIRCULANTE - PASSIVO CIRCULANTE
Um capital circulante líquido (CCL) igual a zero submete a estrutura financeira da empresa a certo grau de risco.
Por outro lado, um CCL negativo lhe impõe um grau de risco elevado e diretamente proporcional à magnitude dessa
insuficiência.
Já um CCL muito alto pode indicar que os recursos não estão sendo aplicados na atividade produtiva da empresa.
Por conta disso, o gerenciamento do capital de giro é um componente vital tanto para a saúde financeira da empresa quanto
para o crescimento e a continuidade das operações.
Esse capital está sujeito a diversos riscos. Eis alguns deles: recebíveis, gerenciamento de estoques, gerenciamento da
tesouraria e política de cobranças. É importante perceber que cada um deles contém desafios no que tange ao alcance da
obtenção do processo mais eficiente para a manutenção da qualidade desse capital no balanço patrimonial.
 SAIBA MAIS
Uma das finalidades da gestão do caixa é manter um saldo adequado às atividades da empresa. Isso deve ocorrer justamente
em função da incerteza associada aos fluxos de recebimentos e pagamentos.
Se supusermos que os fluxos são 100% realizáveis nas datas previstas e que há casamento de prazos entre ativo e passivo,
não há a necessidade de se manter um saldo de caixa.
Sobre a manutenção de caixa, Horne enumera três motivos para a sua existência:
TRÊS MOTIVOS PARA MANUTENÇÃO DE CAIXA: TRANSAÇÃO,
PRECAUÇÃO E ESPECULAÇÃO. O PRIMEIRO MOTIVO ENVOLVE A
NECESSIDADE DE RECURSOS MONETÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DE
PAGAMENTOS EXIGIDOS PELO ANDAMENTO NORMAL DAS OPERAÇÕES
DA FIRMA. ESSES PAGAMENTOS INCLUEM, ENTRE OUTROS, COMPRAS,
SALÁRIOS, IMPOSTOS E DIVIDENDOS. 
O MOTIVO PRECAUÇÃO RELACIONA-SE COM A MANUTENÇÃO DE
MARGENS DE SEGURANÇA CONTRA EXIGÊNCIAS FINANCEIRAS
IMPREVISTAS. QUANTO MAIOR FOR A POSSIBILIDADE DE PREVISÃO
DOS FLUXOS DE CAIXA DA EMPRESA, MENORES SERÃO OS FUNDOS
EXIGIDOS POR ESSE MOTIVO. 
A CAPACIDADE DE OBTER EMPRÉSTIMOS RAPIDAMENTE TAMBÉM
REDUZ OS FUNDOS RETIDOS PARA FINS DE PRECAUÇÃO. É
IMPORTANTE ASSINALAR QUE NEM TODOS OS SALDOS DE CAIXA PARA
FINS DE TRANSAÇÃO E PRECAUÇÃO EM UMA FIRMA ASSUMEM
OBRIGATORIAMENTE A FORMA MONETÁRIA; NA VERDADE, PARTE
PODERÁ SER CONSERVADA EM TÍTULOS PRONTAMENTE NEGOCIÁVEIS,
OU SEJA, EM QUASE MOEDA.
(HORNE; WACHOWICZ, 2008, p. 222, grifos nossos)
Estes são, portanto, os três motivos para a manutenção dos saldos de caixa: transação, segurança e especulação.
 
fizkes/shutterstock
O motivo transação busca manter saldo de caixa para fazer pagamentos planejados.
 
jesterpop/shutterstock
O motivo segurança quer proteger a empresa contra a possibilidadede ela não ser capaz de cumprir demandas
inesperadas por caixa.
 
TippaPatt/shutterstock
O motivo especulação visa a habilitar a organização a tirar vantagem rapidamente de oportunidades que possam
aparecer.
Observa-se, com isso, que o monitoramento dos fluxos de caixa constitui um ponto importante para a administração do
capital de giro.
 
PARA DOMINARMOS AS FERRAMENTAS RELACIONADAS ÀS
TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO, ESTUDAREMOS NAS
PRÓXIMAS SEÇÕES AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NOS
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS, OS ÍNDICES DE AVALIAÇÃO
DECORRENTES DESSES DEMONSTRATIVOS E OS CICLOS
OPERACIONAIS, ECONÔMICO E FINANCEIRO DA EMPRESA.
 
A abordagem de cada conceito não se limitará a seus aspectos formais. Apresentaremos as diversas implicações do
conceito, as possibilidades de sua evolução ou superação, as relações com aspectos do mundo ou da realidade atuais
e seus exemplos práticos.
PRINCIPAIS RELATÓRIOS DA EMPRESA
Os relatórios contábeis fazem parte da informação contábil da empresa, cujo objetivo é fornecer dados para as pessoas
de dentro e de fora dela. A contabilidade financeira os ajusta a fim de fornecer informações que sejam úteis tanto para
atrair capital quanto para monitorar e avaliar o desempenho gerencial.
 
Fonte: Pormezz/Shutterstock
Examinaremos a seguir os dois principais relatórios da empresa: balanço patrimonial (BP) e a demonstração do
resultado. Nesse processo, vamos nos ater ao aspecto financeiro da informação.
Esses relatórios são a fonte básica de informações para a tomada de decisões na empresa. Tendo isso em vista,
examinaremos tais demonstrativos de maneira suscinta e indicaremos suas características mais relevantes.
GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO
BALANÇO PATRIMONIAL
 
Trata-se da fotografia da empresa em determinada data. Ele é uma padronização das informações dela em bens e
direitos (ativos) e obrigações (passivos ou exigíveis).
 
A DIFERENÇA ENTRE OS ATIVOS E PASSIVOS É CHAMADA DE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO, CAPITAL DOS ACIONISTAS OU CAPITAL
PRÓPRIO. POR ISSO, A EQUAÇÃO DO BALANÇO (OU
IDENTIDADE DO BALANÇO) É DADA POR:
 
Patrimônio líquido = ativos – exigíveis
ESTRUTURA PATRIMONIAL
ATIVO
 
Bens e Direitos
PASSIVO
Obrigações
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ATIVOS
Recursos capazes de gerar benefícios econômicos futuros, os ativos são controlados pela entidade. Eles ficam
dispostos por ordem de liquidez, ou seja, do mais ao menos líquido.
O CONCEITO DE LIQUIDEZ SE REFERE À VELOCIDADE E À
FACILIDADE COM A QUAL UM ATIVO PODE SER CONVERTIDO
EM DINHEIRO. POR EXEMPLO, RECURSOS EM UM BANCO SÃO
UM ATIVO LÍQUIDO; UMA OBRA DE ARTE, NÃO.
 
A liquidez de um ativo possui duas dimensões antagônicas: facilidade de conversão versus perda de valor. Quanto
mais rápido o ativo é convertido em caixa, mais ele perde valor.
Ativos de alta liquidez são aqueles que podem ser vendidos rapidamente sem perda significativa de valor. Ativos
ilíquidos, como um imóvel, por exemplo, não conseguem ser convertidos em caixa rapidamente sem haver uma
redução substancial do preço deles.
PASSIVOS
São exigibilidades ligadas a pagamentos futuros com valores e datas de vencimentos conhecidos, estando dispostos
em ordem crescente do prazo de exigibilidade.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O patrimônio líquido (PL) é o valor da participação do empreendedor na empresa, ou seja, a obrigação dela com seus
acionistas.
Os ativos e os passivos são divididos em contas. As principais são: ativo circulante e não circulante (antigo
permanente) e passivo circulante e não circulante (antigo exigível a longo prazo).
 
 
VOCÊ PODE ESTAR SE PERGUNTANDO... MAS O QUE É, AFINAL,
O BALANÇO PATRIMONIAL?
RESPOSTA
RESPOSTA
O BP é a demonstração financeira que evidencia resumidamente o patrimônio da entidade (bens, direitos e
obrigações). As contas do ativo (bens e direitos) são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez; já
as contas do passivo (obrigações), em ordem crescente do prazo de exigibilidade. O passivo total (passivo +
patrimônio líquido), por sua vez, representa as origens de recursos (capital de terceiros e capital próprio); o ativo,
a aplicação de recursos.
Apresentaremos a seguir o BP, assim como suas subdivisões e principais contas:
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Circulante Passivo Circulante
• Disponibilidades
• Contas a receber
• Impostos a recuperar
• Obrigações c/ fornecedores
• Obrigações Financeiras
• Obrigações Fiscais
javascript:void(0)
• Estoques
• Despesas do Exercício Seguinte
• Obrigações Trabalhistas
• Provisões
Ativo não Circulante
(Realizável a Longo Prazo)
Passivo não Circulante
(Exigível a Longo Prazo)
• Contas a Receber
• Intangível 
• Investimentos
• Imobilizado
• Obrigações c/ fornecedores
• Financiamentos bancários
• Outras obrigações
 Patrimônio Líquido
 
• Capital Social
• Reservas
• Lucros ou Prejuízos Acumulados
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
 
A demonstração do resultado do exercício (DRE) mede o desempenho da empresa ao longo de determinado período
(geralmente, um ano). Resumo das operações realizadas por ela durante o exercício social, a DRE é elaborada para
destacar o resultado líquido do período.
A equação básica da demonstração de resultados é:
 
LUCRO = RECEITAS – DESPESAS
RECEITAS
Indicador de benefícios econômicos gerados pela venda de produtos ou pelo fornecimento de serviços por um período.
DESPESAS
Indicador de sacrifícios econômicos com a finalidade de obter o “ganho” das receitas de um período. São exemplos de
despesas o custo do estoque vendido, os salários dos funcionários, o aluguel, a luz e a propaganda.
A interligação entre a demonstração do resultado e o balanço é realizada de acordo com esta tabela:
 
Fonte: YDUQS, 2020
Podemos entender pela tabela acima que, após apurado, o lucro ou prejuízo do período compõe a conta de patrimônio
da empresa. O modelo básico de DRE apresenta as seguintes divisões:
DRE
+ Receita operacional 
- Custos operacionais
Lucro operacional 
- Despesas financeiras 
- Depreciação e amortização
Lucro tributável 
- Imposto de renda
Lucro líquido
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Depreciação
A depreciação é o processo contábil pelo qual se reconhece gradativamente a perda de utilidade do ativo imobilizado.
O que a ocasiona é o uso, a passagem do tempo ou a obsolescência.
A Receita Federal estabelece os critérios e os dois métodos aceitos para o cálculo da depreciação: o linear e a
acelerada incentivada. A depreciação é uma técnica contábil que independe da influência administrativa.
Ela busca atender às exigências do Fisco quanto à dedução do imposto sobre a renda das empresas em percentuais
fixados. Não há saída efetiva de caixa.
 
Fonte: madamF/Shutterstock
Amortização
Consiste no reconhecimento da perda de valor de bens intangíveis.
Exaustão
Corresponde à perda do valor decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam os recursos minerais ou
florestais ou os bens aplicados nessa exploração.
OS CÁLCULOS DA DEPRECIAÇÃO, EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
SÃO BEM SEMELHANTES. VAMOS ENTENDÊ-LOS MELHOR
ANALISANDO UM EXEMPLO?
 
Consideremos que a empresa ABC adquire uma pedreira para exploração.
 EXEMPLO
Preço pago pela empresa ABC por uma pedreira R$25.000 
Valor estimado do terreno por ocasião da compra R$5.000 
Prazo estimado para o esgotamento total da pedreira, 
considerando a produção (extração) que será realizada= 5 anos 
Exaustão anual = (25.000 – 5.000) /5=R$4.000
O lucro líquido pode ser retido ou distribuído a sócios ou acionistas. No caso de uma empresa com capital aberto, é
possível apurar o lucro por ação (lucro líquido dividido pelo total de ações) e o dividendo por ação (dividendo
distribuído dividido pelo total de ações).
O exemplo a seguir apresenta uma empresa de capital aberto que retém parte dos lucros.
Exemplo: a empresa Contando S.A.tem vendas de R$550.000, custo de R$390.000, despesa de depreciação de
R$40.000, despesas de juros de R$10.000 e alíquota de impostos e contribuições de 34%.
Ela pretende distribuir 25% do lucro como dividendo aos acionistas. Na tabela a seguir, foi calculado o lucro líquido da
empresa.
Vendas 
Custo da mercadoria vendida 
Depreciação
550.000 
390.000 
40.000
Lucro antes de juros e impostos (LAJIR) 
Despesa de juros
120.000 
10.000
Lucro tributável 
Impostos e contribuição
110.000 
37.400
Lucro líquido 
Dividendos 
Lucros retidos
72.600 
18.150 
54.450
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Sobre isso, perguntamos:
a) Qual é o acréscimo a lucros retidos? 
Resposta: R$54.450.
b) Suponha que a empresa possua 100.000 ações ordinárias disponíveis. Qual é o lucro por ação e o dividendo por
ação? 
Resposta: LPA = 72600/100000 = 0,726 e DPA = 18150/100000 = 0,1815.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. AS SEGUINTES AFIRMAÇÕES SOBRE A LIQUIDEZ ESTÃO CORRETAS, EXCETO:
A) A gestão de capital de giro tem por objetivo preservar a liquidez da empresa.
B) A liquidez pode ser definida como a capacidade de a empresa pagar seus compromissos de curto prazo.
C) A gestão de capital de giro também utiliza ativos e passivos de longo prazo, uma vez que eles são muito importantes
para a liquidez da empresa.
D) Uma empresa poderá ter sérios problemas, mesmo sendo lucrativa, se não tiver uma boa gestão de capital de giro,
pois ela pode ficar sem recursos para cumprir suas obrigações de curto prazo.
E) Os elementos que constituem o capital de giro líquido (ativo e passivo) devem estar perfeitamente sincronizados
(quando existe uma entrada de caixa, deve haver saída) para não haver problemas de liquidez.
2. SOBRE O CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL), NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE:
A) É a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante.
B) O CCL idealmente deve ser positivo.
C) Quanto maior o CCL, menor o risco de liquidez.
D) Quanto maior o CCL, melhor para a empresa.
E) Um CCL negativo informa que a empresa possui um grau de risco elevado.
GABARITO
1. As seguintes afirmações sobre a liquidez estão corretas, exceto:
A alternativa "C " está correta.
 
A liquidez é um conceito de curto prazo. Dessa forma, a gestão de capital de giro utiliza apenas ativos e passivos de
curto prazo.
2. Sobre o capital circulante líquido (CCL), não podemos afirmar que:
A alternativa "D " está correta.
 
Há um ponto ótimo (ou intervalo ótimo) para o CCL. Se ele for muito grande, será um indício de que existem recursos
na empresa que não estão sendo bem empregados. Exemplo: se uma empresa tem excesso de caixa, ela não está
utilizando suas fontes de recursos em sua atividade operacional.
MÓDULO 2
 Identificar as métricas de capital de giro das empresas
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMO INSUMOS PARA
TOMADA DE DECISÃO
O processo de tomada de decisão já evidencia a importância de uma boa análise das demonstrações financeiras.
Afinal, ela é um relevante instrumento de auxílio para as decisões, uma vez que o seu objetivo é transformar dados
financeiros em informações de cunho gerencial.
As demonstrações financeiras configuram importantes insumos para o processo decisório, sobretudo quando:
O objetivo é comparar os resultados de empresas de um mesmo setor;
Selecionam-se empresas visando à realização de investimentos;
O analista identifica as principais ações e estratégias implementadas pela concorrência;
O analista procura reconhecer os riscos de créditos de clientes ou de fornecedores.
A ideia por trás da análise das demonstrações é relativizar a informação para que a escala do número verificado no
demonstrativo contábil seja compreendida.
Essa análise é um instrumento que possibilita conhecer melhor a evolução dos negócios na empresa e avaliar a
estratégia adotada pela alta administração.
 
Fonte: NicoElNino/Shutterstock
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O objetivo da análise das demonstrações contábeis consiste em extrair informações compreensíveis para a tomada de
decisões. Para isso, são empregadas técnicas específicas e o próprio sentimento do analista.
ANALISTA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A tarefa do analista das demonstrações contábeis se inicia quando termina a atividade do contador. A análise é o
processo de transformação de dados em informações.
DADOS
Dados são números ou descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não indicam nenhuma informação. Já as
informações representam uma comunicação que pode produzir reação ou decisão.
O processo de tomada de decisão, assim como a análise das demonstrações contábeis, segue a seguinte ordem:
1
Estimação dos índices das demonstrações contábeis;
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
2
Comparação dos índices calculados com índices considerados padrão;
3
Ponderação das informações;
4
Tomada de decisão.
Veremos a seguir como os resultados dos relatórios podem ser interpretados por meio de três elementos: padronização
das demonstrações financeiras, índices financeiros importantes e fatores determinantes da lucratividade da empresa.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS
As demonstrações financeiras padronizadas refletem o valor das contas de BP, como porcentagens do ativo, e das
demonstrações de resultados, como porcentagens das vendas ou de valores de anos anteriores.
Tipo mais básico de análise de uma empresa, essas demonstrações permitem a comparação dos valores obtidos em
determinado período com aqueles levantados em períodos anteriores, assim como a relação deles com valores afins.
BALANÇO PATRIMONIAL DE TAMANHO COMUM
Consideremos os balanços patrimoniais de 20X0 e 20X1 da ABC Empreendimentos:
Ativo 20x0 20x1 Passivo 20x0 20x1
Circulante 142 184 Circulante 42 78
Disponibilidades 28 30 Fornecedores 9 12
Contas a receber de clientes 45 59 Contas a pagar 33 66
Estoques 62 87 Não circulante 136 173
Outro créditos 7 8 Patrimônio líquido 115 116
Não circulante 151 183 Capital social 60 60
 Reservas 55 56
Total 293 367 Total 293 367
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ANÁLISE VERTICAL (AV)
Inicialmente, falaremos sobre a análise vertical. Você sabe o que é isso?
 
PROCESSO COMPARATIVO EXPRESSO EM PORCENTAGEM, ELA
RELACIONA UMA CONTA COM UM VALOR AFIM IDENTIFICADO
NO DEMONSTRATIVO.
 
Dispondo os valores na forma vertical, pode-se apurar facilmente a participação relativa de cada item contábil no ativo,
no passivo ou na demonstração de resultados. Sendo assim, é possível verificar a importância das contas de curto
prazo no total da empresa.
No BP, o valor na coluna AV é encontrado pela divisão do valor da conta pelo valor total do ativo. Com isso, temos:
ATIVO 20X0 AV 20X1 AV PASSIVO 20X0 AV 20X1 AV
CIRCULANTE 142 48% 184 50% CIRCULANTE 42 14% 78 21%
Disponibilidades 28 10% 30 8% Fornecedores 9 3% 12 3%
Contas a 45 15% 59 16% Contas a 33 11% 66 18%
Receber de
Clientes
Pagar
Estoques 62 21% 87 24%
NÃO
CIRCULANTE
136 46% 173 47%
Outros Créditos 7 2% 8 2%
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
115 39% 116 32%
NÃO
CIRCULANTE
151 51% 183 50% Capital Social 60 20% 60 16%
 Reservas 55 19% 56 15%
TOTAL DO
ATIVO
293 100% 367 100% TOTAL 293 100% 367 100%
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
De acordo com essa análise, percebemos que os valores dos ativos de curto prazo aproximadamente são iguais aos de
longo prazo, sendo que boa parte deles é de contas a receber e estoque. Isso pode ter colaborado para a redução do
ativo não circulante registrada entre 20X0 e 20X1. A empresa, portanto, pode estar perdendo sua capacidade de
reinvestimento.
Pelo lado do passivo, nota-se que o volume de dívida da organização é maior que os recursos próprios, porém boa
parte disso está concentrado em dívidas de longo prazo. A empresa captou novos recursos de terceiros em 20X1 e,
com isso, diluiu o volume de capital próprio, que caiu de 39% para 32%.
ANÁLISEHORIZONTAL (AH)
A análise horizontal é a comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta em diferentes exercícios sociais.
Trata-se, basicamente, de um processo de análise temporal desenvolvido graças a índices que refletem a mudança
percentual do valor da conta em relação ao período anterior.
ATIVO 20X0 20X1 AH PASSIVO 20X0 20X1 AH
CIRCULANTE 142 184 30% CIRCULANTE 42 78 86%
Disponibilidades 28 30 7% Fornecedores 9 12 33%
Contas a
Receber de
Clientes
45 59 31% Contas a Pagar 33 66 100%
Estoques 62 87 40%
NÃO
CIRCULANTE
136 173 27%
Outros Créditos 7 8 14%
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
115 116 1%
NÃO
CIRCULANTE
151 183 21% Capital Social 60 60 0%
 Reservas 55 56 2%
TOTAL 293 367 25% TOTAL 293 367 25%
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A análise horizontal chama nossa atenção para a variações das contas. Percebe-se neste exemplo um aumento
significativo da dívida da empresa de um ano para outro – em especial, de 100% no volume de contas a pagar.
Do lado do ativo, verifica-se um aumento de contas a receber de curto e longo prazo, estando bem acima do percentual
de crescimento do ativo. Isso pode indicar que a empresa esteja com dificuldades de recebimento ou de vendas devido
ao aumento dos estoques.
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE TAMANHO COMUM
Assim como ocorre no BP de tamanho comum, o demonstrativo de resultado reflete, na análise demonstrada a seguir, o
valor das contas como porcentagens das vendas.
Inicialmente, apresentaremos a análise vertical do demonstrativo de resultado de 20X0 e 20X1 da ABC
Empreendimentos:
DRE 20x0 AV 20X1 AV
Vendas 693 100% 800 100%
Custo da mercadoria vendida 523 75% 630 79%
Depreciação 70 10% 80 10%
Lucro antes de juros e impostos (LAJIR) 100 14% 90 11%
Despesa de Juros 15 2% 17 2%
Lucro tributável 85 12% 73 9%
Impostos e contribuições 28,90 4% 24,82 3%
Lucro líquido 56,10 8% 48,18 6%
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A análise vertical aponta uma percepção do aumento do custo da mercadoria vendida de 75% para 79%. Isso
provavelmente gerou impacto tanto no LAJIR, que caiu de 14% para 11%, quanto no lucro líquido, que foi reduzido para
6% das vendas.
 SAIBA MAIS
Além disso, tal relatório passa a percepção do que ocorre com cada real de receita de vendas. Por exemplo, em 20X1,
de cada R$1 das vendas, setenta e nove centavos foram usados para cobrir o custo da mercadoria vendida, enquanto
apenas cinco centavos ficaram alocados para juros e impostos (dois centavos para juros e três para impostos).
Você diria que a despesa de juros dessa empresa é alta? Ou que o pagamento de impostos dela é significativo? Com
base nessa demonstração, as respostas a tais questões ficam mais claras.
A tabela a seguir apresenta a análise horizontal:
DRE 20X0 20X1 AH
Vendas 693,00 800,00 15%
Custo da mercadoria vendida 523,00 630,00 20%
Depreciação 70,00 80,00 14%
Lucro Antes de Juros e Impostos
(LAJIR)
100,00 90,00 -10%
Despesa de Juros 15,00 17,00 13%
Lucro Tributável 85,00 73,00 -14%
Impostos e Contribuições 28,90 24,82 -14%
Lucro Líquido 56,10 48,18 -14%
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
A análise horizontal confirma a redução de todos os lucros parciais e do lucro líquido, fenômeno explicado pelo maior
crescimento do custo de mercadoria vendida em relação ao volume de vendas.
Notadamente, ocorre um aumento das vendas que não é transferido para o lucro líquido da empresa. Esse lucro é
explicado em parte pelo aumento do custo de mercadoria, assim como pelo incremento da depreciação.
Outra maneira de avaliar uma empresa e possibilitar a comparação com outras de características diferentes se dá por
meio de índices financeiros, como, por exemplo, os de liquidez e de atividades. Esses índices consistem em
ferramentas de investigação das relações entre diferentes informações financeiras.
EXEMPLO DE ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINADA EMPRESA APRESENTA, EM DOIS ANOS CONSECUTIVOS, AS SEGUINTES
CONTAS EM SEU BALANÇO PATRIMONIAL. INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À
ANÁLISE VERTICAL DO BALANÇO.
ATIVO 20X1 20X2 PASSIVO 20X1 20X2
CIRCULANTE 237 248 CIRCULANTE 109 133
DISPONIBILIDADES 60 62 FORNECEDORES 47 60
CONTAS A RECEBER
DE CLIENTES
92 106 CONTAS A PAGAR 62 73
ESTOQUES 75 70 NÃO CIRCULANTE 158 173
OUTROS CRÉDITOS 10 10
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
190 192
NÃO CIRCULANTE 220 250 CAPITAL SOCIAL 100 100
 RESERVAS 90 92
TOTAL 457 498 TOTAL 457 498
 ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃOCOMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
A) A participação do ativo circulante no total do ativo subiu de um ano para o outro.
B) A participação do patrimônio líquido no passivo total (passivo + patrimônio líquido) subiu de um ano para o outro.
C) Houve uma queda da participação da conta Disponibilidades no ativo total de um ano para o outro.
D) Houve um aumento da participação de Estoques no ativo total de um ano para o outro.
E) Houve uma queda do passivo circulante de um ano para o outro.
2. DETERMINADA EMPRESA APRESENTA, EM DOIS ANOS CONSECUTIVOS, AS SEGUINTES
CONTAS EM SEU BALANÇO PATRIMONIAL. APONTE A ALTERNATIVA INCORRETA EM RELAÇÃO À
ANÁLISE HORIZONTAL DO BALANÇO.
ATIVO 20X1 20X2 PASSIVO 20X1 20X2
CIRCULANTE 237 248 CIRCULANTE 109 133
DISPONIBILIDADES 60 62 FORNECEDORES 47 60
CONTAS A RECEBER
DE CLIENTES
92 106 CONTAS A PAGAR 62 73
ESTOQUES 75 70 NÃO CIRCULANTE 158 173
OUTROS CRÉDITOS 10 10
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
190 192
NÃO CIRCULANTE 220 250 CAPITAL SOCIAL 100 100
 RESERVAS 90 92
TOTAL 457 498 TOTAL 457 498
 ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃOCOMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
A) Apesar de o ativo total ter aumentado, os estoques caíram cerca de 7%, o que pode se dever a uma nova política de
estocagem da empresa.
B) Verifica-se um aumento das contas a receber de curto e longo prazo, estando bem acima do percentual de
crescimento do ativo.
C) O ativo não circulante aumentou menos em termos percentuais que o ativo total, o que indica que a empresa está
crescendo seu capital de giro.
D) O passivo circulante cresceu muito mais que o ativo circulante, o que pode gerar problemas de liquidez para a
empresa.
E) O ativo total sempre aumenta/diminui da mesma forma que acontece na soma passivo + PL.
GABARITO
1. Determinada empresa apresenta, em dois anos consecutivos, as seguintes contas em seu balanço patrimonial.
Indique a alternativa correta em relação à análise vertical do balanço.
ATIVO 20X1 20X2 PASSIVO 20X1 20X2
CIRCULANTE 237 248 CIRCULANTE 109 133
Disponibilidades 60 62 Fornecedores 47 60
Contas a Receber de
Clientes
92 106 Contas a Pagar 62 73
Estoques 75 70
NÃO
CIRCULANTE
158 173
Outros Créditos 10 10
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
190 192
NÃO CIRCULANTE 220 250 Capital Social 100 100
 Reservas 90 92
TOTAL 457 498 TOTAL 457 498
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
A alternativa "C " está correta.
 
Fazendo a análise vertical, podemos notar que a conta Disponibilidades caiu de 13% para 12%.
2. Determinada empresa apresenta, em dois anos consecutivos, as seguintes contas em seu balanço patrimonial.
Aponte a alternativa incorreta em relação à análise horizontal do balanço.
ATIVO 20X1 20X2 PASSIVO 20X1 20X2
CIRCULANTE 237 248 CIRCULANTE 109 133
Disponibilidades 60 62 Fornecedores 47 60
Contas a Receber de
Clientes
92 106 Contas a Pagar 62 73
Estoques 75 70
NÃO
CIRCULANTE
158 173
Outros Créditos 10 10
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
190 192
NÃO CIRCULANTE 220 250 Capital Social 100 100
 Reservas 90 92
TOTAL 457 498 TOTAL 457 498
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
A alternativa "C " está correta.
 
O ativo não circulante aumentou mais em termos percentuais que o ativo total (14% contra 9%).
MÓDULO 3
 Listar os indicadores empregados como base de comparação entre empresas e setores
ESTRATÉGIA DE CURTO PRAZO PARA A EMPRESA ABC
A análise das demonstraçõesfinanceiras é um relevante instrumento de auxílio para a tomada de decisão. Os índices
financeiros construídos a partir dessas demonstrações são relevantes para se comparar as empresas de mesmo setor
e setores diferentes.
Existe um número relativamente grande de índices financeiros individuais, mas normalmente eles são agrupados em
seis categorias principais: 
De liquidez; De atividades;
De endividamento;
De rentabilidade;
De mercado de ações;
De alavancagem.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez, em sua essência, medem o grau de solvência da empresa no curto prazo, isto é, a capacidade
que ela tem de pagar o que deve, quando se compara contas de liquidação imediata.
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO OU CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CCL OU
CGL)
O CCL de uma empresa é calculado por meio da diferença entre o ativo circulante (AC) e o passivo circulante (PC).
Quando AC é maior que PC, a empresa possui um CGL positivo.
Nessa situação, o CGL representa a parcela dos ativos circulantes da empresa financiada com recursos a longo prazo
(soma do passivo não circulante com PL), os quais excedem as necessidades de financiamento dos ativos
permanentes.
Quando o valor do ativo circulante é menor que o do passivo circulante, a empresa possui CGL negativo. Nesta
situação, o CGL significa a parcela dos ativos permanentes da empresa financiada com passivos circulantes, ou seja,
com capitais de curto prazo. Isso denota um quadro de risco.
 
Nopparat Khokthong/shutterstock
De forma geral, a maior parte das empresas não concilia com precisão as entradas e saídas de caixa. Por isso, o mais
comum é administrar de modo que os ativos circulantes excedam os passivos circulantes.
 
eamesBot/shutterstock
Afinal, entende-se que, quanto maior for o CGL de uma empresa, menor será seu risco de curto prazo, pois sua liquidez
reduz a probabilidade de que ela se torne tecnicamente insolvente. Tal premissa, entretanto, pode não ser
completamente correta, já que um CGL muito alto indica que expressivos fundos de longo prazo estão financiando
parte dos ativos circulantes.
Como os custos desses recursos a longo prazo são sempre mais elevados que os de curto prazo, a organização poderá
enfrentar problemas financeiros no futuro.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE (ILC)
O ILC é a razão entre o ativo circulante e o passivo circulante. Como esse índice considera todos os valores desse
ativo, não há diferenciação sobre a qualidade dos componentes.
Em outras palavras, isso significa que o índice atribui aos estoques a mesma liquidez de disponibilidades (caixa,
bancos e aplicações financeiras de curto prazo). Tal premissa, contudo, não é necessariamente verdadeira, pois há
casos em que os estoques não podem ser prontamente transformados em dinheiro.
A unidade menos o inverso do ILC da empresa é a percentagem pela qual o ativo circulante pode ser diminuído sem
tornar impossível para ela cobrir o próprio passivo circulante.
 EXEMPLO
Ativo circulante = R$1.600.000 
Passivo circulante = R$1.000.000 
 
Então... 
ILC = 1.600.000/1.000.000 = 1,6 
 
Logo: 
[1 – (1 / 1,6)] = 0,375 ou 37,5% 
 
Ou seja, a empresa poderia reduzir seu ativo circulante em até 37,5%, mantendo, ainda assim, seu passivo circulante
coberto pelo capital de giro.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA (ILS)
O ILS é semelhante ao índice de liquidez corrente. A única diferença dele é que os estoques são excluídos dos ativos
circulantes da empresa. A suposição básica do índice de liquidez seca é que os estoques geralmente constituem o
ativo circulante menos líquido, devendo, portanto, ser ignorados.
ILS = (ativo circulante – estoques) /passivo circulante
Como acontece com o índice de liquidez corrente, o valor ideal desse índice depende do setor em que a empresa atua e
de suas características operacionais.
Exemplo: uma empresa com forte sazonalidade em suas vendas terá um ILS baixo no período em que precisa carregar
altos volumes de estoques. No entanto, é importante entender que isso não representa um sinal de ameaça para seu
quadro financeiro.
ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL (ILG)
Trata-se da solidez do embasamento financeiro da empresa a longo prazo, considerando, nesse processo, tudo que ela
converterá em dinheiro (a curto e longo prazos) e relacionando com tudo que já foi assumido como dívida (também nos
dois prazos).
ILG = (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo) / (passivo circulante + passivo não circulante).
PARTICIPAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES (PD)
Indica a representatividade das disponibilidades financeiras (caixa, bancos e aplicações financeiras de curto prazo) na
estrutura do capital de giro. O valor ideal desse índice depende do setor em que a empresa atua e de suas
características operacionais.
Exemplo: nas empresas que recebem os valores de suas vendas antes do pagamento de suas compras, esse índice, a
exemplo do setor varejista, tende a ser elevado.
PD = disponibilidades/ativo circulante
PARTICIPAÇÃO DAS CONTAS A RECEBER (PCR)
Denota a participação da carteira de contas a receber da empresa sobre o total do capital de giro. Quando é muito alto,
o PCR pode indicar que ela esteja adotando uma política agressiva de concessão de crédito ou que enfrente problemas
de altos índices de inadimplência por parte dos clientes.
PCR = contas a receber/ativo circulante
PARTICIPAÇÃO DOS ESTOQUES (PE)
Representa o peso dos estoques em relação ao capital de giro. Um índice elevado pode apontar um excessivo
investimento em estoques, o que tem o potencial de acarretar problemas no capital de giro.
PE =estoques/ativo circulante
ÍNDICE DE FINANCIAMENTO (IF)
Representa o percentual do capital de giro que é suportado por empréstimos bancários e financiamentos. Um índice
baixo pode indicar que a empresa utilize financiamento dos fornecedores em lugar de linhas de crédito bancário.
O IF também pode refletir o uso normal do financiamento de fornecedores e uma boa situação de caixa que lhe permita
dispensar os financiamentos bancários.
F =(empréstimos + financiamentos + encargos fin.) /ativo circulante
ÍNDICES DE ATIVIDADES
Os índices de atividades refletem a rapidez da empresa em duas situações: a transformação de estoques e contas a
receber em caixa ou o pagamento a seus fornecedores (contas a pagar).
a) Giro de contas a receber = vendas/contas a receber; 
b) Giro do estoque = CMV/estoque médio; 
c) Giro de contas a pagar = compras/fornecedor.
ÍNDICES DE DÍVIDA DA EMPRESA
Os índices que refletem a dívida da empresa buscam fornecer uma posição sobre o montante de capital de terceiros em
relação às contas da empresa. Gitman (2004, p. 315) esclarece que “a posição de endividamento da empresa indica o
montante do dinheiro de terceiros que está sendo usado na tentativa de gerar lucros”.
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO (IE)
ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (IPCT)
ÍNDICE DE COBERTURA DE JUROS (ICJ)
Este índice indica, em termos percentuais, a relação existente entre os capitais de terceiros e os ativos totais da
empresa. Em outras palavras, ele fornece a percentagem em que os ativos totais são financiados por capital de
terceiros. 
 
IE = Exigível total/Ativo total
Gitman (2004, p. 315) afirma que “este índice indica a relação entre os recursos a longo prazo fornecidos por credores e
os recursos fornecidos pelos proprietários da empresa”. 
 
IPCT = Exigível a longo prazo/Patrimônio líquido
Seu objetivo é detectar a capacidade da empresa no que concerne ao pagamento de seus encargos financeiros anuais.
Desse modo, o ICJ mede quantas vezes o lucro operacional (LAJIR) é capaz de cobrir o pagamento dos juros. 
 
ICJ = Lucro operacional (LAJIR)/Despesa anual de juros
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Os índices de rentabilidade estão associados ao retorno gerado pela maneira como os administradores utilizam ou
empregam os ativos da empresa.
Margem de
lucro bruto
(MLB)
Margem de lucro
operacional (MO)
ou margem de
atividade
Margem de
lucro líquido
Retorno sobre o
patrimônio líquido (ROE
— returnon equity) ou
sobre o capital
empregado
Retorno sobre o
ativo total (ROA
— return on
assets)
O MLB mostra
a eficiência da
administração
no que diz
respeito à
utilização de
materiais e
mão de obra
no processo
de produção.
A margem de
atividade revela a
intensidade do
sucesso da
administração da
empresa nos
negócios ao
gerar o seu lucro
da atividade
principal.
A margem de
lucro líquido é
aquela gerada
por todas as
fases de um
negócio, ou
seja, na
comparação
entre o lucro
líquido e as
vendas.
O ROE interessa
especialmente aos
analistas de mercado de
capitais, bem como aos
acionistas. Afinal, ele
consiste em uma forma
de avaliar a
rentabilidade e a taxa de
retorno da empresa.
Mensura a
eficiência global
da empresa em
gerar lucros com
seus ativos
disponíveis. O
ROA também é
chamado de
retorno sobre o
investimento.
MLB = (vendas
– custos dos
produtos
vendidos)
/vendas
MO = LAJIR
(lucro
operacional)
/vendas
Margem de
lucro líquido =
lucro líquido
(LL)/Vendas
Retorno sobre o PL
(ROE) = LL / PL
ROA = LL/ativo
total
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ÍNDICES DO MERCADO DE AÇÕES
Os índices do mercado de ações ajudam a quantificar a qualidade das empresas com base em preços definidos pelos
mercados financeiros.
LUCRO POR AÇÃO (LPA)
O lucro por ação compreende o montante faturado em unidades monetárias por cada ação emitida.
DIVIDENDO POR AÇÃO (DPA)
O índice DPA indica a monta, em unidades monetárias, distribuída a cada acionista.
ÍNDICE PREÇO-LUCRO (P/L)
O índice P/L mede o quanto o preço é maior que o lucro ou o número de anos necessários para se recuperar o
investimento da compra de ações (sem levar em consideração o valor do dinheiro no tempo).
P/L = Preço por ação/lucro por ação
Índices P/L mais elevados geralmente são vistos como associados a empresas que possuam ótimas perspectivas de
crescimento futuro. Trata-se das chamadas ações de crescimento.
ÍNDICE PREÇO/VALOR PATRIMONIAL
Indica quantas vezes o preço da ação é maior que seu valor patrimonial. Valores inferiores a 1 apontam que a empresa
não tem sido bem-sucedida em criar valor para os acionistas.
P/VP = preço por ação/valor patrimonial das ações
O valor patrimonial da ação é igual ao PL dividido pelo número total de ações.
ÍNDICES DE ALAVANCAGEM
Alavancagem é o emprego de ativos ou recursos que apresentem um custo fixo e que tenham o objetivo de aumentar
os retornos dos proprietários da empresa. Esse conceito está associado à ideia de alavanca, instrumento que, na física,
possibilita o deslocamento de um corpo com o uso de uma força menor.
GRAU DE ALAVANCAGEM TOTAL (GAT)
Aponta o uso potencial de custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para aumentar o efeito das variações nas
vendas sobre o lucro líquido. Em outras palavras, indica uma medida do impacto total dos custos fixos na estrutura
operacional e financeira da empresa.
O GAT pode ser obtido pela divisão da variação percentual do LL sobre a variação percentual de vendas.
GAT = variação percentual LL/ variação percentual vendas
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL (GAO)
Determina o uso potencial de custos operacionais fixos para aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre o
lucro antes dos juros e impostos (LAJIR).
O GAO pode ser obtido pela variação percentual do LAJIR sobre a variação de vendas.
GAO = variação percentual LAJIR/ variação percentual vendas
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA (GAF)
Mede a capacidade da empresa para usar encargos financeiros fixos a fim de maximizar os efeitos de variações no
LAJIR sobre o lucro líquido (ou lucro por ação).
GAF = variação percentual LL/ variação percentual LAJIR
O GAF também pode ser definido como LAJIR/LAIR.
Apesar de não ter o mesmo grau de importância dos demais índices, a alavancagem financeira, a identidade Du Pont e
o EBITDA auxiliam no entendimento da estratégia da empresa.
Identidade Du Pont
A identidade Du Pont é um meio de decompor o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) em componentes. A medida
sugere que o ROE ocorre em função de decisões que geram um impacto na lucratividade, na utilização de ativos e nas
alavancagens.
Retorno sobre o PL (ROE) = LL / PL.
Podemos decompor o ROE em:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A rentabilidade da empresa para o acionista depende, portanto, da margem de lucro líquido (LL/vendas), do giro do
ativo (vendas/ativo) e da alavancagem da empresa em relação ao capital próprio (ativo/PL).
A decomposição do ROE é uma das maneiras convenientes de se abordar sistematicamente a análise financeira. Se ele
for insatisfatório, a identidade Du Pont fornecerá pistas sobre o ponto no qual a empresa deve começar sua
investigação.
Ebitida
Ebitda é a sigla em inglês para earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, que pode ser traduzido
literalmente para o português como “lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” (Lajida).
 
EBITIDA = LUCRO BRUTO - DESPESAS OPERACIONAIS.
 
Com o Ebitida, é possível avaliar o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho/perda financeira
(derivativos, aluguéis ou outras rendas que a empresa possa ter gerado no período).
 ATENÇÃO
O indicador também é capaz de retirar distorções referentes à maior ou menor incidência de impostos que sejam
decorrentes de incentivos ou majorações fiscais. Por conta disso, ele é muito utilizado para comparar tanto empresas
de setores ou portes distintos quanto aquelas sediadas em países diferentes cuja carga tributária possa divergir
bastante.
ROE = ⋅ ⋅
LL
V endas
V endas
Ativo
Ativo
PL
Por eliminar os efeitos dos financiamentos, sua utilização pode fornecer uma boa análise comparativa, já que o Ebitida
mede a produtividade e a eficiência do negócio.
Se o dividirmos pelo percentual de vendas, esse índice estará capacitado para identificar as empresas mais eficientes
dentro de um segmento de mercado. Além disso, o Ebitida tem como função determinar a capacidade de geração de
caixa da empresa.
ESTRATÉGIA DE CURTO PRAZO PARA A EMPRESA ABC
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE ÍNDICES DE LIQUIDEZ, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
A) O índice de liquidez corrente é a razão entre o ativo circulante, exceto os estoques, e o passivo circulante.
B) O índice de liquidez seca é a razão entre o ativo circulante e o passivo circulante.
C) O índice de liquidez geral mede a solidez da base financeira da empresa a longo prazo, considerando, nesse
processo, tudo que ela converterá em dinheiro (a curto e longo prazos) e relacionando com tudo que já foi assumido
como dívida (também nos dois prazos).
D) O capital circulante líquido (CCL) é calculado pela diferença entre o passivo circulante e o ativo circulante.
E) O índice participação das contas a receber (PCR) é calculado pela razão entre a carteira de contas a receber da
empresa e o total dos ativos.
2. SOBRE OS ÍNDICES DE ATIVIDADE, PODEMOS AFIRMAR O SEGUINTE:
A) Os índices de atividades refletem a rapidez que a empresa pode transformar seus estoques e suas contas a receber
em caixa.
B) Os índices de atividade medem o grau de solvência da empresa no curto prazo.
C) Os índices de atividade ajudam a quantificar a qualidade das empresas com base em preços definidos pelos
mercados financeiros.
D) O giro de contas a receber, o de contas a pagar e o índice de participação de capital de terceiros são índices de
atividade.
E) Os índices de atividade medem o grau de liquidez da empresa no curto prazo.
GABARITO
1. Sobre índices de liquidez, assinale a alternativa correta.
A alternativa "D " está correta.
 
O CCL ou CGL é igual a AC – PC. Quando o CGL é positivo, que é a situação desejada, ele significa a parcela dos ativos
circulantes da empresa financiada com recursos a longo prazo (soma do passivo não circulante com patrimônio
líquido),os quais excedem as necessidades de financiamento dos ativos permanentes.
2. Sobre os índices de atividade, podemos afirmar o seguinte:
A alternativa "A " está correta.
 
Os índices de atividades refletem a rapidez da empresa em duas situações: a transformação de estoques e contas a
receber em caixa ou o pagamento a seus fornecedores.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, identificamos, definimos e conhecemos as métricas de capital de giro. Verificamos ainda que esses
instrumentos fazem parte de um processo de tomada de decisões voltado para a preservação da liquidez da empresa.
Também vimos que a gestão de capital de giro é uma atividade cotidiana capaz de assegurar que os recursos sejam
suficientes para uma empresa continuar suas operações. Por fim, abordamos o processo de comparação entre as
diferentes métricas de administração financeira. Para isso, verificamos sua aplicação, comparando tanto os índices da
própria empresa quanto aqueles obtidos com empresas e setores diferentes.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. São Paulo: Atlas, 2011.
BRIGHAM, E. F.; WESTON, J. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
FLEURIET, M. K. R.; BLANC, G. A dinâmica financeira das empresas brasileiras. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Dom
Cabral, 1980.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira essencial. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
GROPPELLI, A., NIKBAKHT, E. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001.
HORNE, J.; WACHOWICS, J. Fundamentals of financial management. Pearson Education, 2008.
JORION, P. Value at risk. 2. ed. São Paulo: BM&F, 2004.
EXPLORE+
Para aprofundar seu conhecimento sobre sustentabilidade financeira e econômica de curto e longo prazos, leia
este livro: 
 
FLEURIET, M.; ZEIDAN, R. O modelo dinâmico de gestão financeira. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.
CONTEUDISTA
Gustavo Silva Araujo
 CURRÍCULO LATTES
javascript:void(0);

Outros materiais