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E1.1 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina LICENCIATURA EM QUÍMICA DISCIPLINA: FÍSICA 2 – FI84 EXPERIMENTO: PRESSÃO DE FLUÍDOS EM REPOUSO (VIRTUAL). DISCENTES Amanda Costa Silva Amanda T. M. Rosendo Bruna S. Girassol Bruno Rafael Rodrigues Haroldo Junior DOCENTE Prof. Dr. Marco Aurelio Silva Londrina, 11 de abril de 2021. Item Descrição Valor Nota 1 Formatação de acordo com o modelo. 1,5 2 Conteúdo e redação do Resumo. 1,5 3 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e equações da seção Procedimento experimental. 2,5 4 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e equações seção Resultados e Discussão. 3,0 5 Conteúdo e redação da seção Conclusões e Referências 1,5 Total 10,0 E1.2 Fluídos Resumo No presente experimento foi estudado a variação de pressão com a profundidade num determinado líquido e a variação da pressão atmosférica em função da altitude. Sendo este fato possível por meio das medições em um sistema com provetas e arruelas. Com o sistema preparado, adicionou-se grupos de arruelas, na qual foi possível verificar a diferença de altura com o incremento destes objetos. Com os dados coletados, foi possível calcular os valores de pressão e realizar as devidas análises. Utilizando as equações obteve-se os resultados da densidade da água, apresentando o valor de ± 102029𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑚𝑚3 , e densidade do ar constando o resultado de ± 1,32𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑚𝑚3 . É possível comparar os resultados e notar que a densidade da água não demonstrou o valor esperado, apresentando uma divergência significativa em comparação ao valor teórico. Enquanto para a densidade do ar encontrou-se um valor próximo ao apresentado na literatura. Além disso, mesmo com as dificuldades encontradas no processo de análise, foi possível verificar que as curvas construídas em relação a pressão (Pa) com a profundidade h (m) mostra que quanto maior a profundidade, maior a pressão embutida sobre o incremento e a curva obtida da altitude e a pressão (Pa) mostra que quanto maior a altitude, menor será a pressão, podendo concluir que o trabalho realizado foi parcialmente satisfatório. E1.3 2 – Materiais e Métodos 2.1 – Equipamento experimental Utilizou-se para a realização do experimento, os seguintes equipamentos e matérias. 01 proveta graduada de 250 ml – Marca Qualividros com erro de ± 1 ml 01 proveta graduada de 100 ml - Marca Qualividros com erro de ± 1 ml 01 béquer de 250 mL c/ água 01 balança digital - Marca Marte; Modelo AD 3300 com erro de ± 0,01 g 30 arruelas (10 conjuntos de 3 arruelas) 01 régua milimetrada - Marca Waleu com erro de 1,0 cm 01 paquímetro - Marca Metro Tools com erro de 0,05 mm 01 termômetro - Marca Incoterm com erro de 0,5 ºC 01 celular 2.2 – Procedimento experimental Iniciou-se a leitura das fotografias contendo os valores obtidos pela coleta do experimento realizado pelo professor, os materiais e métodos utilizados na pratica foram identificados e os instrumentos de medição ordenados por marca, modelo e capacidade de precisão. Leu-se os valores dos diâmetros externos da proveta de 100 mL e suas massas compostas por conjuntos de três arruelas com o valor da temperatura ambiente, em seguida com auxílio de régua graduada de trinta centímetro foram coletadas as alturas de elevação do nível da água na proveta de 250 mL (profundidade h) em relação a proveta de 100 mL, medindo de acordo com a sequência do acréscimo das massas colocadas dentro da proveta, anotando as alturas H, e as combinações de massa M que se somam a cada acréscimo a própria massa da proveta de 100 mL. Por fim organizou-se as medidas na tabela com colunas para: o índice da medida, o valor da massa Mi e o valor da altura Hi. E1.4 3 – Resultados e Análise 3.1 - Dados Experimentais Os dados fornecidos na tabela 1 apresentam as medidas de altura 𝐻𝐻𝑖𝑖(𝑐𝑐𝑐𝑐) e massa 𝑀𝑀𝑖𝑖(𝑘𝑘). Tabela 1 - Medidas da pressão hidrostática em um fluído Índice Altura 𝑯𝑯𝒊𝒊 (𝒄𝒄𝒄𝒄) Massa 𝑴𝑴𝒊𝒊(𝒈𝒈) 0 5,1 35,88 1 6,6 9,71 2 7,9 9,8 3 9,2 9,67 4 10,5 9,59 5 11,8 9,77 6 13,1 9,57 7 14,4 9,64 8 15,7 9,72 9 17,1 9,62 10 18,3 9,7 3.2 – Cálculos e análise 3.2.1- Exemplificando cálculos e análises A partir dos dados apresentados na tabela1, calculou-se a pressão hidrostática em Pa. Para o cálculo da pressão hidrostática utilizou-se a equação abaixo: P= Δ𝑃𝑃 Δ𝐴𝐴 (1) Para o cálculo considerou-se a seguinte relação: Δ𝐹𝐹𝑖𝑖 = 𝑐𝑐𝑖𝑖 × 𝑔𝑔 (2) 𝐴𝐴 = 𝜋𝜋 𝐷𝐷2 4 𝑐𝑐2 (3) E1.5 Para calcular a pressão precisamos encontrar Δ𝑃𝑃 utilizando a equação 2 e Δ𝐴𝐴 utilizando a equação 3. Δ𝑃𝑃 = 𝑐𝑐𝑔𝑔 Δ𝑃𝑃 = 0,0309 × 9,786 Δ𝑃𝑃 = ±0,302 Para ∆𝐴𝐴 temos: ∆𝐴𝐴 = 𝜋𝜋(0,03094) 2 4 ∆𝐴𝐴 = ±0,000750 𝑐𝑐2 Através destes cálculos pode-se calcular a pressão (Pa) utilizando a equação (1): 𝑃𝑃 = 0,302 0,000750 = ± 402,66 𝑃𝑃𝑃𝑃 E1.6 Na tabela abaixo consta os resultados obtidos para construção de um gráfico de relação da pressão Pa com a profundidade h(m): Tabela 2 - Profundidade do deslocamento de água e massas inseridas em uma proveta de 250 ml. índice profundidade 𝑯𝑯𝒊𝒊(𝒄𝒄) erro prof Hi (𝒄𝒄) massa 𝒄𝒄𝒊𝒊(𝒌𝒌𝒈𝒈) erro massa (kg) Força gravitacional (N) erro Força (N) pressão ( 𝑵𝑵 𝒄𝒄𝟐𝟐 ) erro pressão ( 𝑵𝑵 𝒄𝒄𝟐𝟐 ) pressão +p0 ( 𝑵𝑵 𝒄𝒄𝟐𝟐 ) 0 0,051 0,005 0,03588 0,00001 0,35112 0,00001 477 4 102127,44672 1 0,066 0,005 0,04559 0,00001 0,44614 0,00001 607 5 102256,65540 2 0,079 0,005 0,05539 0,00001 0,54205 0,00001 737 6 102387,06170 3 0,092 0,005 0,06506 0,00001 0,63668 0,00001 866 7 102515,73811 4 0,105 0,005 0,07465 0,00001 0,73052 0,00001 993 9 102643,34998 5 0,118 0,005 0,08442 0,00001 0,82613 0,00001 1123 10 102773,35708 6 0,131 0,005 0,09399 0,00001 0,91979 0,00001 1251 11 102900,70281 7 0,144 0,005 0,10363 0,00001 1,01412 0,00001 1379 12 103028,98002 8 0,157 0,005 0,11335 0,00001 1,10924 0,00001 1508 13 103158,32178 9 0,171 0,005 0,12297 0,00001 1,20338 0,00001 1636 14 103286,33285 10 0,183 0,005 0,13267 0,00001 1,29831 0,00001 1765 15 103415,40847 E1.7 Figura 1 - Relação entre a pressão versus a profundidade. Com o gráfico pode-se obter o valor da pressão através da equação do ajuste linear. A interpretação gráfica mostra que a equação do ajuste linear é dada por uma equação da reta, quando comparamos os resultados da tabela 2 e da figura 1 obtemos um comportamento semelhante ao valor ideal contido na literatura, entretanto, há valores discrepantes que diferencia do valor ideal, o valor de R2 está próximo de 1 , um valor aceitável para a função. Equação da reta :𝑌𝑌 = 𝑃𝑃 × 𝑥𝑥 + 𝑏𝑏 Onde, B é o coeficiente linear: 𝐵𝐵 = −31,4329 ± 5,6913 A é a inclinação da reta: A = 98426,027 ± 626,66 Interpretando o ajuste, tenho que: 𝑌𝑌 = 𝑃𝑃 × 𝑥𝑥 + 𝐵𝐵 (4) Verificando os valores obtidos com os ajustes, pode-se correlacionar com a equação abaixo: 𝑃𝑃 = 𝑝𝑝0 + 𝜌𝜌𝑔𝑔ℎ(5) Para obter o valor da pressão hidrostática realizou-se os seguintes cálculos: 𝑃𝑃 = 𝑝𝑝0 + 𝜌𝜌𝑔𝑔ℎ Onde as representações são dadas por: R2 = 0,999855197349959𝐴𝐴 = 𝜌𝜌𝑔𝑔 𝐵𝐵 = 𝜌𝜌0 x = h = profundidade y = Pressão g = gravidade de Londrina = 9,786 m/s E1.8 Em que 𝑃𝑃0 = 0, simplificando a equação: 𝑃𝑃 = 𝜌𝜌𝑔𝑔ℎ Para obter a densidade do ar utilizou-se a equação abaixo: 𝑏𝑏 = 𝜌𝜌𝑔𝑔 𝜌𝜌 = 𝑏𝑏 𝑔𝑔 𝜌𝜌 = 9815,17 9,786 Obtendo-se o resultado: 𝜌𝜌 = 1002,98 𝑘𝑘𝑔𝑔 𝑐𝑐3 Em análise dos cálculos realizados e o ajuste do gráfico, pode-se verificar que quanto maior a profundidade maior a pressão considerando que são grandezas proporcionais. E1.9 Tabela 3 - Pressão barométrica em função da altitude Altitude Pressão Metros mmHg kPa 0 759,97 101,3 152 746,51 99,4 457 719,84 95,8 610 706,63 94,1 1067 668,78 89,1 1524 632,46 84,3 2134 586,49 78,1 3048 522,73 69,6 4115 455,68 60,7 5029 403,86 53,8 6096 349,5 46,6 7010 307,85 41,0 7468 288.54 38,4 8077 264,41 35,2 8534 247,4 32,9 9144 226,06 30,1 A tabela 3 representa a relação entre os valores de altitude e pressão. A interpretação gráfica mostra que a equação do ajuste obedece a função 𝑌𝑌 = 𝐴𝐴 × 𝑒𝑒(−𝑏𝑏𝑏𝑏) dada por uma equação exponencial quando comparamos os resultados da tabela 3 e da figura 2 obtemos um comportamento semelhante ao valor ideal contido na literatura, entretanto, os parâmetros descrevem que quanto maior a altitude menor a pressão do sistema. E1.10 Determinação da pressão hidrostática em um fluído Figura 2 – dependência P com a altitude Z. Com o gráfico pode-se obter o valor da pressão através da equação do ajuste linear. Através do ajuste encontrou-se uma função exponencial que possui R2=0,999380953017147 Verificou-se que quanto maior a altitude, menor será a pressão exercida no fluido, característico de uma função exponencial. 𝑌𝑌 = 𝐴𝐴 × 𝑒𝑒(−𝑏𝑏𝑏𝑏) Com os dados obtidos do ajuste foi possível substituir os valores: 𝑌𝑌 = 102029𝑒𝑒(−1,29×10−4)𝑒𝑒𝑏𝑏 y = 1020155. 𝑒𝑒𝑏𝑏 Pode-se correlacionar a equação 6 a baixo: 𝑃𝑃𝑧𝑧 = 𝑃𝑃0𝑒𝑒(−𝑎𝑎𝑧𝑧) 𝑃𝑃𝑧𝑧 = 𝑃𝑃0𝑒𝑒(−𝑎𝑎) 𝑒𝑒𝑧𝑧 𝑌𝑌 = 102029𝑒𝑒(−1,29×10−4)𝑒𝑒𝑏𝑏 𝑃𝑃0 = 102015 E1.11 Para o cálculo de 𝑃𝑃0 temos a equação: 𝑃𝑃0 = 𝑏𝑏 𝑃𝑃0 𝑔𝑔 𝑃𝑃0 = 1,29 × 10−4 101300 9,8 𝑃𝑃0 = ±1,32 𝑘𝑘𝑔𝑔 𝑐𝑐3 Para correlacionarmos o valor obtido com a literatura, utilizou-se o quadro 1: Quadro 1 – Variação de densidade da água e do ar com a temperatura Fonte: Wikipedia, 2020. Por meio das informações obtidas nos cálculos foi possível realizar uma correlação do teórico versus o encontrado experimentalmente para a densidade do ar obteve-se o valor de ±1,32 kg/m³, e teoricamente temos o valor de ±1,184 kg/m³ considerando 25ºC. Pode-se observar uma similaridade entre os valores a pequena diferença deve-se aos erros laboratoriais e instrumental E1.12 4 – Conclusão Conclui-se a partir de uma análise detalhada que um dos resultados encontrados mostra- se coerente uma vez que a densidade do ar se aproxima do valor teórico. Quanto a densidade da água o resultado encontrado não apresentou o valor esperado (± 998 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑚𝑚3 ), pois o valor encontrado para a densidade foi 1002,98 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑚𝑚3 , sendo este não correspondente ao valor apresentado na literatura e consequentemente influenciando no resultado final da densidade da água. Isso deve-se ao fato de possíveis erros cometidos durante o experimento, tais como: a leitura ou manuseio e precisão dos equipamentos utilizados na medição, erros operacionais e dados analíticos anotados incorretamente. Erros que modificam e influenciam nos resultados. Sobretudo por meio da prática realizada, foi possível notar a importância de se manipular corretamente os instrumentos de medida e compreender como os pequenos erros podem influenciar no resultado de um experimento. E1.13 5 – Referências [1] Halliday, D E Resnick, R., Fundamentos de Física 2, 4ªed.vol.2, LTC, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1991. [2] Laboratório Didático de Física Geral, Pressão Hidrostática. UTFPR – Londrina, 2021. DISCIPLINA: FÍSICA 2 – FI84 DISCENTES Amanda Costa Silva Haroldo Junior DOCENTE Prof. Dr. Marco Aurelio Silva Fluídos Resumo 2 – Materiais e Métodos 2.1 – Equipamento experimental 3 – Resultados e Análise
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