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Realidade Cidadã SOBRE AS ELEIÇÕES

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SOBRE AS ELEIÇÕES
O que são eleições? É claro que você já deve ter ouvido falar sobre esse tema, mas qual será o real significado? 
Procure verificar dois conceitos fundamentais que remetem à eleição, como o termo escolha e o conceito de opção. Deve ficar bem evidente para você que as eleições são processos formais de escolhas dos nossos representantes. 
Já que eleições são processos, estes são regulamentados por meio de um sistema, denominado Sistema Político Eleitoral. Comecemos então esclarecer para você sobre esse sistema, destacando que nossa sociedade, tal qual as sociedades dos Estados (países) mais modernos, para que a nação seja conduzida de forma organizada, os Poderes devem ser harmônicos e divididos em três: o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Clique em cada um deles para saber mais. 
Uma vez que nosso Brasil, um Estado Democrático de Direito, tem a clara divisão dos Poderes estabelecida em nossa Constituição Federal, as pessoas que vão integrar o Poder Executivo e o Poder Legislativo são escolhidas livremente pelo povo brasileiro, por meio de um processo eleitoral. 
Já os integrantes do Poder Judiciário, na maioria das instâncias, ocupam os cargos por meio de um concurso público, embora membros dos tribunais das últimas instâncias sejam escolhidos pelos integrantes do Poder Executivo. Mas como a maioria dos ocupantes dos Poderes são selecionados pelo povo, por nós brasileiros, viu como é importante escolher bem? 
O sistema político brasileiro se caracteriza por ser uma República Presidencialista, dividida em vinte e seis Estados e o Distrito Federal. Para que os representantes possam ser escolhidos, os políticos devem pertencer a um determinado partido político. O nosso país admite que os cidadãos se organizem em vários partidos políticos, o que se denomina pluripartidarismo. 
Mas será que é bom para o país ter vários partidos, vários eu digo, um montão deles? E como será que os outros países organizam a sua forma de governar? Pois é, nos quase duzentos países do mundo, há várias formas de governo, também o que chamamos de sistemas políticos. Clique em cada um deles para saber mais. 
Já que estamos falando de voto, segundo Governo do Brasil (BRASIL, 2012), um representante do povo é escolhido por meio deste voto, sendo este: 
Proporcional ou de maioria relativa 
Para os cargos do Legislativo: 
· Senadores quando se renovam dois terços da casa.  
· Deputados. 
· Vereadores. 
Majoritários ou maioria absoluta 
Para os cargos do Executivo: 
· Presidente.  
· Governador, prefeito e senadores quando se renova um terço da casa.
Muito bem, para fazer funcionar e fiscalizar todas as eleições, existe uma parte do Poder Judiciário, varas judiciais específicas, denominada de Justiça Eleitoral. Veja uma definição, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral: 
A Justiça Eleitoral brasileira é um ramo especializado do Poder Judiciário, com atuação em três esferas: jurisdicional, em que se destaca a competência para julgar questões eleitorais; administrativa, na qual é responsável pela organização e realização de eleições, referendos e plebiscitos; e regulamentar, em que elabora normas referentes ao processo eleitoral. 
Criada pelo Código Eleitoral de 1932, é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral, por 27 tribunais regionais eleitorais, sediados nas capitais dos Estados e no Distrito Federal; pelas juntas eleitorais e pelos juízes eleitorais. 
Este ramo do Poder Judiciário, como você pôde observar na definição sobredita, é composto por juízes específicos, que julgam os ilícitos e crimes previstos nos códigos eleitorais e na nossa Constituição. Este juizado que deve garantir os direitos dos candidatos e verificar se estes não estão infringindo qualquer regra prevista para os pleitos eleitorais. 
É o tipo de justiça que cresce de expressão com o passar do tempo, uma vez que boa parcela da sociedade tem procurado acompanhar os políticos que podem ou não concorrer a uma eleição. 
Vamos falar um pouco sobre um aspecto que está intimamente relacionado ao voto e as eleições, a tal da representatividade. Clique na pergunta a seguir e saiba mais. 
Você se sente representado pelos políticos que foram eleitos?  
O voto é mesmo um instrumento fundamental para um regime democrático. Nossa Constituição define: 
“A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei”. 
Segundo a Constituição de 1988, o voto é obrigatório para maioria dos brasileiros, somente sendo facultativo para: 
Analfabetos 
Maiores de setenta anos 
Jovens que completaram dezesseis anos 
Nem sempre foi assim, mas será que hoje estamos escolhendo realmente as melhores pessoas para nos governar, para nos representar, afinal, o voto não é livre e não vota a maioria? Não é uma pergunta de resposta fácil, uma vez que o nosso sistema eleitoral não é o mais simples, ágil e perfeito. Pelo menos, no momento atual de transparência, quer seja pela atuação da justiça, quer seja pelo papel da Internet como fonte de veiculação de fatos que normalmente não seriam mostrados ao povo pelos políticos ou pela grande imprensa, hoje, o cidadão pode ter seus direitos mais bem representados, uma vez que pode fiscalizar mais as ações dos políticos. 
Assim como todos os cidadãos têm seus direitos, como vivemos em coletividade, temos nossos deveres para que nossa sociedade seja mais igualitária, ou seja, melhor para a grande maioria. 
Quer um exemplo de direito e dever? 
O voto, ele mesmo. 
Tal como está prevista a sua obrigatoriedade em nossa Constituição, na verdade, ele é um grande direito, na medida em que permite escolher quem vai nos representar e, sendo até mesmo um pouco repetitivo, ressalto a você a importância deste instrumento. 
Por falar em eleições, vamos recordar que existem eleições de dois em dois anos no Brasil. 
Um dos pleitos é para a realização das escolhas dos integrantes do Executivo e Legislativo municipal (prefeitos e vereadores)  
Nos dois anos seguintes, há as eleições para os cargos estaduais e federais (presidente, governadores, senadores e deputados). 
Como falamos, os candidatos devem apresentar as suas propostas, havendo até mesmo a propaganda oficial, com tempo disponível nas redes de TV e rádio, regulados pela Justiça Eleitoral, de acordo com o tamanho das bancadas políticas, ou seja, o número de candidatos eleitos por seus respectivos partidos políticos existentes na Câmara dos Deputados e Senado Federal. 
As eleições, embora reguladas pelo TSE, têm alguns detalhes importantes que fazem toda a diferença entre o sucesso e o fracasso de um candidato. O papel das pesquisas eleitorais é o de indicar quem está à frente da corrida eleitoral, entretanto, pode influenciar no momento da votação, quando o eleitor indeciso acaba escolhendo quem está vencendo nas pesquisas. 
Por este motivo, as pesquisas eleitorais devem ser realizadas por vários institutos para que tenham relevância e não sejam manipuladas por algum órgão de pesquisa que seja comprado ou pago pelo candidato que deseja ter uma vantagem, ou um instituto de pesquisa mais voltado ideologicamente para um determinado candidato. 
Outro ponto a destacar nos processos eleitorais é o emprego da urna eletrônica. 
O emprego deste tipo de sistema de votação foi iniciado nas eleições de 1996, sendo que, nas do ano 2000, a maioria dos municípios realizaram os seus pleitos eleitorais eletrônicos. 
Por fim, é necessário destacar que eleições de qualquer tipo, em um sistema democrático, não podem funcionar sem a presença de um partido político. Aliás, é bom frisar que um cidadão que não tenha os seus direitos políticos cassados e deseja se candidatar a um cargo eletivo, somente poderá fazê-lo caso esteja filiado a um partido político. 
Os partidos políticos existem em todo o mundo e são as agremiações ou reuniões de pessoas com mesmas ideias e projetos. Estes partidos devem ter suas representações em cada município, ou seja, um local físico onde o cidadão possa se filiar e participar das decisões dospartidos por meio das reuniões partidárias e por meio das votações em convenções, onde são tomadas as decisões de cada partido. 
Os ideais da Independência Americana e da Revolução Francesa que moldaram as sociedades modernas e seus estados democráticos de direito somente têm sua razão na formação dos partidos políticos. Entretanto, ter vários partidos políticos como o nosso país, que tem mais de trinta e cinco, talvez fragmente demais o poder político, prejudicando o senso comum e a busca de projetos mais prioritários para o país.
Como são muitos partidos e há dificuldade de se chegar a um consenso, os governantes acabam tendo que fazer algumas coalizões com um ou mais partidos, para que possam aprovar os seus projetos e leis no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais. 
 
Pois é, nosso sistema político talvez careça de algumas reformas para que cada cidadão possa entender realmente como funciona e sentir que aquele que foi o escolhido para nos representar seja realmente o mais votado e o mais capaz. Coisas do processo democrático que, cada vez mais, têm sido acompanhadas pela sociedade. 
Afinal, não podemos escolher pessoas para nos representar, para conduzir os destinos da sociedade da qual fazemos parte, sem entender qual a respectiva história desse candidato e qual serão os seus bons propósitos.  
É fundamental elegermos pessoas dignas, com boas ideias que possam construir uma sociedade na qual as virtudes e as benesses atendam à maioria e não somente a grupos específicos, como vem acontecendo há um bom tempo neste nosso Brasil.

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