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Designa algumas substâncias orgânicas, como óleos, ceras e gorduras Principal característica: insolubilidade em água e solubilidade em álcoois, cetonas e éteres São moléculas apolares Tipos: Glicerídeos: Resultantes da reação de esterificação entre moléculas de ácido graxo e do álcool glicerol. São conhecidos como óleos (apresentam cadeia insaturada) e gorduras (com cadeias saturadas) Funções: Reserva energética (animais e plantas) Tecido Adiposo (subcutâneo ou na medula amarela dos ossos) Quando se faz uma ingesta rica em lipídios, esses lipídios serão digeridos no trato digestório (produzindo ácido graxo que são digeridos pelas lipases pancreáticas); O fígado produz a bile (emulsificante) que é armazenada na vesícula biliar e liberada no canal pancreático que desemboca no duodeno; No duodeno a bile dissolve as gorduras em micelas, permitindo a ação das lipases que estão no suco pancreático; Na digestão, a bile envolve os ácidos graxos, produzindo os quilomícrons que são absorvidos na mucosa intestinal e mandados para a corrente sanguínea; Na corrente sanguínea as capas de sais biliares que contém ácido graxo, recebem proteínas plasmática e produz o LDL e o HDL; O HDL é prontamente absorvido pelo fígado e é utilizado no metabolismo de síntese ou degradação; O LDL é circulante; Glicerídeos relacionados a doenças vasculares; Lipídeos 1 molécula de ácido graxo reagindo com o glicerol: Monoacilglicerol 2 moléculas de ácido graxo com o glicerol: Diacilglicerol (DAG) – comunicador celular pela fosfolipase C 3 moléculas de ácido graxo com o glicerol: Triacilglicerol – encontrados nos vegetais, sementes e tecido adiposo (nos animais) Atenção: Está correlacionado com a arteriosclerose Aumento do LDL Ceras: Formadas pela reação de esterificação de um álcool graxo com um ou mais moléculas de ácido graxo; Formam moléculas grandes, com cerca de 50 a 60 átomos de carbono; São insolúveis em água, formando superfícies impermeabilizantes em plantas e animais; Palmitato de miricila (cera de abelha) Cetil-palmitato: cera em vegetais Toda essa molécula é derivada de um álcool graxo (longa cadeia de Carbonos); A outra molécula é formada por um ácido graxo; Algumas dessas ceras são eliminadas pelas glândulas sebáceas, criando uma camada de impermeabilização na pele, impedindo que a pele perca água para o meio e sofra desidratação; Funções: Formam superfícies impermeabilizantes; Esteroides: Diferentes das ceras e dos glicerídeos por apresentar cadeias fechadas; Derivadas do ciclopentanoperidrofenantreno; São os colesteróis encontrados em animais e os fitosteróis (campesterol, estigmasterol e brassicasterol) em plantas. Funções: Constituintes da membrana plasmática (encontrado no duplo folheto da membrana plasmática); Aumenta a interação entre os lipídios e diminui a fluidez da membrana; Membranas ricas em colesterol são mais graxas (rígidas) Hormônios; Cortisol (hormônio do estresse); Aldosterona Produzido pela supra renal (age na reabsorção de íons no processo de formação de urina) Sais biliares; Fosfolipídios: Resultantes da união de glicerol, ácido Graxo e um radical fosfato Moléculas mais abundantes da membrana plasmática Cabeça hidrofílica: região polarizada (interage com as moléculas de água) Podem se modificar em relação ao tipo de radical encontrado na região de cabeça e no comprimento da cauda hidrofóbica Principais: Fosfatidilserina: folheto citosólico. Tende a migrar para o folheto extracelular, troca-se a distribuição de cargas da membrana plasmática Auxilia na distribuição de cargas da membrana Fosfatidilinositol: Durante a comunicação celular, quando a célula recebe um comunicador celular específico, essa ligação fosfatidilinositol é quebrada, liberando o radical no citoplasma. Esse radical no citoplasma causa uma resposta mediante ao comunicador. Funções: Formam o duplo folheto da membrana biológica A interação entre as caudas e a interação da cabeça com o meio líquido promove a formação das micelas (estruturas com 2 camadas e conteúdo aquoso internamente) Comunicação celular por meio da enzima Fosfolipase C (PLC) e degradação do Fosfatidilinositol 3,4 Bifosfato (PIP2) O sinal químico se liga ao receptor da membrana e ativa a proteína no interior da membrana, que ativa uma enzima (Fosfolipase C) que quebra o PIP2, produzindo o IP3 (inositoltrifosfato) e deixa na membrana o DAG IP3: comunicador celular que se liga aos canais de Cálcio do retículo endoplasmático Difosfatidilglicerol: (Cardiolopina): Membrana interna da mitocôndria Glicerol associado a duas cadeias de ácido graxo ligados ao fosfato Lipídeos unidos covalentemente Membranas pouco permeáveis Devido a característica anfipática, os fosfolipídios tendem a se aglomerar em soluções aquosas As caudas apolares ficam confinadas em regiões hidrofóbicas e as cabeças hidrofílicas ficam voltadas para a água Essa característica permite a formação in vitro de membranas artificiais (Comportamento Natural Lipossomo) O Lipossomo pode ter 25 n a 1mm de diâmetro Experimentos demonstram que são impermeáveis a maior parte dos compostos polares e a moléculas com grande massa molecular Indício do transporte realizado por proteínas Micelas com Ácidos Graxos e Fosfolipídios Ácidos graxos e sabões Estrutura no espaço da molécula semelhante a um cone (superfície dilatada e a base afilada) A interação entre as caudas acontece lateralmente (entre átomos de C e H) – interações hidrofóbicas (interações fracas – quando sozinhas). Importante para manter a estrutura da Micela Fosfolipídio Estrutura de um Tubo (com duas caudas) A interação entre os fosfolipídios também acontece na extremidade da molécula. Formam micelas com duplo folheto A estrutura com melhor taxa de energia que se mantém estável é o Lipossomo (Solução aquosa no interior e no exterior) Cabeça voltada para região onde contém água Esfingolipídios: Abundantes nas membranas biológicas Derivados de uma molécula de esfingosina (amino álcool graxo) associada a uma molécula de ácido graxo Existem 3 subclasses: Esfingomielinas, Cerebrosídios e os Gangliosidios Esfingosina: álcool formado por 18 átomos de carbono e com apenas 1 insaturação Reação do ácido graxo com a esfingosina forma-se uma amida (ceramida) – muito abundante ao sebo. Apresenta um oxigênio Por se tratar de uma substância com muitos átomos de Carbono associados a Hidrogênio, trata-se então de uma substância graxa (álcool graxo) muito reativo, que pode estar associado a um radical (dependendo do radical associado tem-se as 3 subclasses) Esfingomielinas: Lipídios que apresentam esfingosina, ácido graxo, fosfato e radical. Fazem parte da constituição das bainhas de mielina. Apresentam caudas muito retas (interação dos fosfolipídios muito grande – diminui a fluidez da membrana) A membrana é impermeável a substâncias dotadas de carga elétrica. Auxiliam na formação de um gradiente de concentração, criando uma zona isolante (não ocorre a despolarização da membrana) Cerebrosídios: Não contém fosfato; Não possuem carga elétrica; No oxigênio reativo está ligado um carboidrato (Glicolipídios); Radicais de carboidrato: - Galactose (galactocerebrosídio) - Glicose (glicocerebrosídio) Encontrado na face extracelular Encontrados em todos os tipos de células, mas com uma certa frequência nas células do tecido nervoso (glias – astrócitos – membranados neurônios) Gangliosidios: Moléculas complexas na região de cabeça (união de vários carboidratos por ligação glicosídica- osídios); Cabeça polar de elevada massa associada a muitas moléculas de açúcar; Ocorrem em quantidade relevantes em células nervosas (6%) Associado ao folheto externo; Associado ao glicocálix da célula Carotenoides: Fonte vegetal; São pigmentos de cor vermelha, amarela ou alaranjada; Insolúveis em água, porém solúveis em solventes orgânicos; Os animais adquirem na ingesta, e armazenam no tecido adiposo, no fígado e em alguns órgãos; As membranas biológicas são semipermeáveis 2º lipídio mais abundante nas células nervosas; 1º é o fosfolipídio; Funções: Nas plantas desempenham um papel protetor durante a fotossíntese; Na fotossíntese é produzido um oxigênio atômico e é unido a uma molécula de caroteno, que depois é unido a outro átomo de oxigênio para produzir o oxigênio molecular. Absorvem comprimentos de onda não absorvidos pela clorofila; Vitamina A (retinol) – absorção de comprimentos de onda nos cones e bastonetes da retina; Degradação do Beta caroteno no fígado Ausência da vitamina A: causa uma avitaminose, conhecida como cegueira noturna;
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