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1 Plasticidade metabólica do coração Suprir a demanda metabólica com substratos alternativos Em jejum prolongado fígado sintetiza corpos cetonicos: o Acetoacetato pode gerar Acetil CoA o Beta hidroxibutirato pode gerar Acetil CoA o Acetona volátil Acetil coa geradas por beta oxidação de AGL no fígado é destinada para manutenção do ciclo de Krebs para atender a demanda energética Com desvio para a manutenção da glicemia também, haja vista que 90% da gliconeogenese ocorre no fígado Acetoacetato + beta hidroxibutirato são transportados para outros tecidos como coração, mm esquelético, rins e cérebro Fígado só produz, ele não consegue utilizar. Outros tecidos possuem o aparato enzimático para se utilizar dele Mitocôndrias do fígado liberam o Acetoacetato + beta hidroxibutirato que são transportados pela corernte sanguínea aos tecidos periféricos para serem usados como fonte alternativa. O mm cardíaco e o córtex renal dao preferência ao acetoacetato sobre a glicose, a fim de que o cérebro utilize-a Durante o jejum ou diabetes o cérebro utiliza o acetoacetato como fonte de energia. Ele transforma o beta hidroxibutirato em acetoacetato AGL não são permeáveis à barreira hematoencefalica, por isso que o cérebro utiliza os corpos cetonicos e não AG para produção de energia Os corpos cetonicos são combustíveis preferenciais dos tecidos extra-hepáticos durante o jejum prolongado. 2 No fígado, ao contrário do que acontece no músculo (onde o destino metabólico da acetil-CoA é a sua oxidação no ciclo de Krebs), um dos possíveis destinos metabólicos da acetil-CoA formada é a formação de corpos cetónicos. A entrada da acetil coA no ciclo do acido cítrico depende da disponibilidade de oxaloacetato para formar citrato. No jejum prolongado ou diabetes oxaloacetato é usado pela via da gliconeogênese para formar glicose. Assim o acetil coa em excesso vira corpo cetonico (acetoacetato, beta hidroxibutirato e acetona) A diminuição da razão [insulina]/[glugagon] implica em: Oferta aumentada de AGL ao fígado Aumento da velocidade da oxidação em e da síntese de acetil-CoA Aumento da síntese de corpos cetonicos nas mitrocondrias hepáticas DISTÚRBIOS RELACIONADOS ou Erros Inatos do Metabolismo prova Constitui-se como Uma das mais frequentes causas de óbito no primeiro ano de vida. (SUDI, do inglês Sudden unexpected death in infancy) Segundo estudos, de 3 a 6% das causas de morte do recém-nascido são caracterizadas como SUDI – em decorrência de erro inato do metabolismo (EIM). Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD), um defeito de beta- oxidação de ácidos graxos, parece ser o principal EIM associado à SUDI. Muitos dos Erros Inatos do Metabolismo (EIM) são tratáveis, o seu diagnóstico e tratamento precoces poderiam prevenir a ocorrência de SUDI A deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCADD) é um erro inato autossômico recessivo da βoxidação mitocondrial de ácidos graxos, causado por mutações no gene ACADM (acil-CoA desidrogenase) que codifica essa enzima. o Caracterizada por acumulo de gordura no fígado, altos níveis sanguíneos de acido octanoico, baixo nível de glicose no sangue, sonolência, vomito e coma o Urina baixo nível de corpos cetonicos urinários + alto nível de ácidos dicarboxilicos de 6-10C Sobre EIM (erro inato do metabolismo) • São enfermidades relativamente raras individualmente. • Representam uma vasta, diversa e heterogênea coleção de condições genéticas que são uma causa significante de morbidade e mortalidade, principalmente na infância. • A maioria dos EIM é causada por deficiências enzimáticas ou defeitos em proteínas de transporte. • Os sintomas são variados e a gravidade depende da rota metabólica afetada bem como do metabólito acumulado. • Atualmente são conhecidos aproximadamente 1000 EIM, com uma incidência total estimada em 1:800! 3 Classificação clínica dos erros inatos do metabolismo (Adaptado de SAUDUBRAY e GARCIA-CAZORLA, 2018). • GRUPO 1 – Distúrbios que afetam o metabolismo intermediário de pequenas moléculas. • GRUPO 2 – Distúrbios que envolvem o metabolismo energético. • GRUPO 3 - Distúrbios envolvendo moléculas complexas. Defeitos mitocondriais são os mais graves e geralmente sem tratamento Sintomas que podem indicar um distúrbio metabólico Quadro 1. Exemplos de erros inatos do metabolismo e sintomas associados A intolerância a exercícios se relaciona a distúrbios da oxidação de ácidos graxos sintomas expressivos no coração e na mm esquelética Metabolismo de AG e distúrbios Os distúrbios da oxidação dos ácidos graxos (DOAG) são deficiências genéticas metabólicas nas quais o organismo é incapaz de oxidar os ácidos graxos para produzir energia, devido à ausência ou mau funcionamento de uma enzima específica. Doenças mitocondriais de beta-oxidação de ácidos graxos mais comuns o Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa – VLCAD 1° enzima do ciclo da beta oxidação quando o substrato de cadeia muito longa estiver participando da via o Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média - MCAD Outros tipos • Múltiplas deficiências de acil-CoA desidrogenases • Deficiência da desidrogenase de 3-hidróxi- acilCoA de cadeia longa • Doenças de transporte da carnitina e do ciclo da carnitina • Deficiência do transporte da carnitina • Deficiência da carnitina palmitoiltransferase I • Deficiência da carnitina-acilcarnitina translocase • Deficiência da carnitina palmitoiltransferase II Os pacientes afetados pela deficiência de MCAD geralmente são assintomáticos e os sintomas são precipitados por períodos de jejum prolongado ou de outras formas de estresse metabólico, usualmente associadas a infecções virais ou bacterianas. Alguns sintomas são: - Hipoglicemia hipocetótica recorrente - Letargia, vômitos, disfunção hepática aguda - Convulsões e coma, também pode ocorrer morte súbita Deficiência de MCAD em decorrência de um defeito hereditário metabólico de herança autossômica recessiva Mutação pontual em que há substituição de lisina por acido glutâmico na posição 329 do precursor da enzima MCAD resultando em 4 repercussão metabólica no que diz respeito a demanda metabólica Incidência de 1:10.000 a cada 27.000 Nascidos vivos Esse defeito gera acumulo de acil coA graxo e déficit nos produtos O defeito da MCAD é o principal distúrbio da beta oxidação seguido pela fenilcetonuria Características gerais da deficiência de MCAD Pacientes com deficiência de MCAD são normais ao nascimento e geralmente apresentam sintomas clínicos entre 3 e 24 meses de vida, em resposta tanto ao jejum prolongado (por exemplo, o desmame da mamada noturna) quanto a infecções comuns intercorrentes (por exemplo, viroses gastrointestinais ou infecções de vias aéreas superiores), que tipicamente causam perda de apetite e aumentam o consumo de energia, devido à febre. Apresentação tardia na fase adulta também é possível. Este quadro clínico pode levar em alguns casos ao diagnóstico de Síndrome de Reye, que é caracterizada por encefalopatia aguda não inflamatória com hiperamonemia, disfunção hepática e infiltração gordurosa do fígado.1 A deficiência de desidrogenase dos ácidos graxos de cadeia média (MCAD) está, em termos bioquímicos, 1 https://dle.com.br/artigos-e-links-relacionados/disturbios-da-oxidacao- dos-acidos-graxos-incluindo-a-deficiencia-de-acil-coenzima-a-desidrogenase- de-cadeia-mediaassociada a uma alteração do perfil de ácidos graxos livres no plasma e ácidos orgânicos na urina(1-6, 8-14). Portanto, testes iniciais incluem a análise do perfil de acilcarnitinas em sangue por espectrometria de massas em tandem (MS/MS), a análise de ácidos orgânicos na urina por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG/MS) e a análise de acilglicinas na urina por CG/MS. EX: Devido ao bloqueio enzimático, os ésteres acil-CoA de cadeia média se acumulam na mitocôndria, sendo metabolizados pelas vias alternativas com produção de ácidos dicarboxílicos de cadeia média (ácido adípico, subérico, sebácico e dodecanedioico na urina) e/ou eliminados sobre a forma de acilglicinas Clinicamente a doença caracteriza-se por episódios agudos de hipoglicemia hipocetótica com hepatomegalia (síndrome pseudo-Reye) desencadeados pelo jejum ou infecções, que ocorrem geralmente nos primeiros dois anos de vida. Não se verifica envolvimento muscular ou cardíaco. O diagnóstico é sugerido por um perfil característico de ácidos orgânicos urinários, ácidos gordos de cadeia média e acilcarnitinas no plasma. O tratamento envolve a perfusão de grandes doses de glucose e eventualmente a suplementação com L-carnitina. O prognóstico é bom, desde que sejam evitados o jejum e os estados catabólicos Quando a necessidade energética é superior ao aporte externo de glicose (a partir da alimentação) e aporte interno de glicose (reservas hepáticas de glicogéneo, neoglicogénese), inicia-se o processo da da βoxidação dos ácidos gordos. Se esta via metabólica está prejudicada por uma deficiência de MCAD, produz-se uma hipoglicemia hipocetósica (com ausência ou deficiência de corpos cetónicos por déficit de síntese de acetil-coA, produto final da beta oxidação), o que induz coma. 5 Deficiência de MCAD e lipotoxicidade O déficit da MCAD = distúrbios relacionados ao metabolismo de AG responsáveis por 5% de casos de morte súbita em neonatos Isso resulta em bloqueio da beta oxidação gerando acumulo de metabólicos como o Acil carnitina internalizada na matriz mitocondrial Acumulo de AGL circulantes pois a rota metabólica da matriz está comprometida e consequentemente os AG internalizados e circulantes acabam sendo acumulados lipotoxicidade Isso afeta tanto a função quanto a integridade do coração, fígado, cérebro, mm esquelético LIPOTOXICIDADE perda do aspecto morfológico e da função bioenergética das mitocôndrias Ocorre diminuição da gliconeogenese hepática Diminuição da v do ciclo de Krebs + déficit energético MCAD bloqueia via da beta oxidação gerando lipotoxicidade e disfunção mitocondrial e bloqueio de rotas metabólicas (gliconeogenese + ciclo de Krebs) Liberação de citocinas gera inflamação Isso ocorre porque AGL não são substratos da beta oxidação. Eles precisam passar pelo ciclo da carnitina antes Mecanismos de acúmulo de gordura excessiva no fígado 1. Entrada excessiva de ácidos graxos para o fígado, que pode ocorrer pela ingestão excessiva de gordura com a alimentação ou pela mobilização do aumento de triglicerídeos do tecido adiposo 2. Função anormal do hepatócito, que pode levar ao acúmulo excessivo de triglicerídeos no hepatócito devido à redução, nesta célula, da oxidação dos ácidos graxos. 3. Aumento na esterificação de ácidos graxos a triglicerídeos. 4. Redução na síntese de apoproteínas e subseqüente decréscimo na produção e exportação de lipoproteínas pelo hepatócito 6 Barreira para dificultar a metabolização dos AGL = deficiência da MCAD (acil coa desidrogenase): representada pelo X Ocorre quadro de descompensação metabólica aguda devido à sobrecarga metabólica do fígado que não supre o organismo com metabolitos importantes. Efeitos: o Redução da gliconeogense o Redução da produção de corpos cetonicos via em jejum MCAD – 1° enzima da rota da beta oxidação. Sem ela não há encurtamento das cadeias C e não há liberação de acetil coa o Redução da ureagênese – papel do fígado na síntese de ureia em condições de normalidade metabólica – desintoxicar o organismo em decorrência do acumulo de amônia do metabolismo proteico Hipoglicemia hipocetotica = baixa de glicose e de corpos cetônicos (importantes para o cérebro, coração, mm esquelético) Investigar deficiência de MCAD sem diagnóstico precoce decorrente de encefalopatia hepática – analisar achados da autopsia que incluem: Edema cerebral Infiltração gordurosa hepática, renal e cardíaca DEFICIÊNCIA DA L-CARNITINA As causas de deficiência de carnitina compreendem: • Ingestão inadequada (p. ex., dietas da moda, falta de acesso, nutrição parenteral a longo prazo). • Incapacidade de metabolizar a carnitina em razão de deficiências enzimáticas (p. ex., deficiência de carnitina palmitoiltransferase). • Diminuição da síntese endógena de carnitina decorrente de disfunção grave do fígado. • Perda excessiva de carnitina decorrente de diarreia, diurese ou hemodiálise. • Distúrbio hereditário em que a carnitina extravasa dos túbulos renais. • Aumento das necessidades de carnitina em estado de cetose e alta demanda de oxidação de gordura (p. ex., durante doença crítica como sepse ou queimaduras extensas; após grande cirurgia do trato gastrointestinal). • Níveis musculares de carnitina reduzidos por conta de dano mitocondrial (p. ex., devido ao uso de zidovudina). • Uso de valproato. CARNITINA Obtida pela dieta (fonte exógena) e biossíntese nos rins e fígado Ativa CT, CP1/2, CACT = proteinas transportadoras ou enzimas que utilizam da carnitina para suprimento energético do coração, mm esquelético, fígado, rins, cérebro 7 Cérebro = de forma indireta, por meio dos corpos cetônicos O aminoácido carnitina é necessário para o transporte dos ésteres de acil-coenzima A (CoA) dos ácidos graxos de cadeia longa para o miócito mitocondrial, onde são oxidados para fornecer energia. CT = transportador de carnitina na mm celular LCA carnitina é o produto da ação da CPT-1 com a LC-A A CPT-1 transfere a carnitina para a LC-A O complexo LCA carnitina é reconhecido pela CACT (ancorada na proteína trasnmembrana na mm mitocondrial interna) e internaliza o complexo CPTII atua reciclando a carnitina do complexo e marcando o LCA com a Coenzima A = gera o acil coa graxo Acil coa graxo é substrato das enzimas da beta oxidação CT: transportador de carnitina CACT: enzima acilcarnitina translocase. CPT-I: carnitina palmitoil transferase I CPT-II: carnitina palmitoil transferase II O metabolismo muscular é prejudicado pela deficiencia de carnitina, causando miopatias, hipoglicemia, ou miocardiopatias. Crianças tipicamente apresentam-se com encefalopatia hipoglicêmica e hipocetótica. A maioria dos tratamentos consiste na administração de l-carnitina. Em adultos, o diagnóstico definitivo se baseia nos níveis de acilcarnitina sérica, urinária e 8 tecidual (músculo e fígado para deficiência sistêmica; apenas músculo para deficiência miopática). Em neonatos, a deficiência de palmitoiltransferase carnitina é diagnosticada com espectrometria da massa para triagem do sangue. Defeito no ciclo da carnitina: recém-nascidos • Sintomas: perda de apetite, hepatomegalia, irritáveis, letárgicas, gatroenterites, infecção do trato respiratório, hipoglicemia, com teor reduzido de corpos cetônicos na urina, hiperamonemia – coma e morte. • Tratamento: suplementação de carnitina = (efetiva apenas se o aparato enzimático relacionado ao ciclo dela estiver normal). Efeitos da Suplementaçãoda carnitina (efetiva apenas se o aparato enzimático relacionado ao ciclo dela estiver normal) A maioria das doenças de beta-oxidação de ácidos graxos impedem o uso de gordura ou proteína como uma fonte alternativa durante períodos de jejum e/ou períodos de aumento de demanda metabólica. São sintomas de doenças metabólicas ocultas - Hipoglicemia e acidose metabólica. Defeito No Ciclo Da Carnitina Defeito Nas Enzimas Da Beta-Oxidação Os principais achados neuropatológicos dos pacientes com deficiência de MCAD são: microcefalia, edema cerebral e anomalias no lobo frontal. Em muitos casos ocorre acúmulo microvesicular de lipídeos no fígado, similar ao acúmulo observado em pacientes com síndrome de Reye. Também pode ocorrer rabdomiólise, acúmulo microvesicular de lipídeos entre as miofibrilas e de glicogênio detectados por biópsia muscular. Metabolismo aeróbico fica comprometido e eles passam a utilizar fermentação. Isso causa quadro de acidose metabólica e hipoglicemia 9 Exercicios Marque V/F 1. Corpos cetonicos podem ser utilizados para produção de Acetil CoA 2. A oxidação de AG é um processo constante no metabolismo energético 3. Os corpos cetonicos, beta hidroxibutirato + acetoacetato são transformados em acetilcoa e entram no ciclo de Krebs 4. Os corpos cetonicos são utilizados pelo fígado para produção de energia 5. Fígado realiza beta oxidação 6. Cérebro não utiliza corpos cetonicos para o aporte energético 7. Defeitos na acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD) geram danos à beta oxidação 8. Os sintomas da deficiencia de MCAD são expressos no período pós prandial 9. Infecções virais são fatores deflagrantes do pródomo de deficiencia de MCAD, haja vista que a febre aumenta o consumo energético Gabarito 1. v 2. f 3. v 4. f 5. f 6. f 7. V 8. F 9. V Justificativa 2. ela é regulada de forma que ocorra somente quando houver a necessidade de energia, isto é, em baixo aporte de glicose. O ciclo da carnitina é uma etapa determinante do processo, haja vista que o acil-graxos que são translocados para a mitocôndria já estão comprometidos com a oxidação. Enquanto os citossolicos podem formar TAG ou fosfolipideos de membrana 4. Tecidos extra-hepáticos (rins, coração, cérebro) possuem maior afinidade com os corpos cetonicos para o metabolismo. Fígado apenas realiza cetogenese, e encaminha os produtos para os tecidos extra 6. Utiliza principalmente o acetoacetato. Se chegar aporte de beta hidroxibutirato ele transforma em acetoacetato. 8. São expressos em período de jejum prolongado em que há redução do aporte de glicose e necessidade do uso de AGL para o metabolismo energético por meio da beta oxidação. Responda: I. Quem se beneficia da síntese de corpos cetonicos? Os corpos cetonicos são combustíveis preferenciais dos tecidos extra-hepáticos durante o jejum prolongado. O mm cardíaco (possui uma hexoquinase com menor afinidade à glicose em relação a quinase do fígado) e o córtex renal dão preferência ao acetoacetato sobre a glicose, a fim de que o cérebro a utilize. II. Qual a importância da cetogenese? A cetogênese é um mecanismo que permite ao fígado oxidar grandes quantidades de ácidos gordos e, ao mesmo tempo, converter parte dos ácidos gordos aí chegados num combustível utilizável pelo cérebro. III. Relembre os mecanismos do metabolismo cardíaco (ciclo da carnitina e beta oxidação) 10 IV. Qual a importância da acetil coa para o fígado? A acetil coa pode ser convertida em corpos cetonicos exportados para tecidos extrahepáticos quando a glicose não está disponível. V. Explique um mecanismo de regulação do ciclo da carnitina A malonil CoA tem sua concentração aumentando na hiperglicemia. E ela inibe a CAT-1 garantindo que a oxidação de AG não ocorra quando há aporte suficiente de glicose + Quando a razão NADH/NAD+ é alta a enzima 3 (beta hidroxiacil coa dsh) da beta oxidação é inibida + Altas concentrações de acetil coA inibem a tiolase (enzima da etapa 4 da betaoxidação) VI. Como o glucagon influencia na beta oxidação? Quando os níveis de glicose estão baixos, há liberação de glucagon que ativa a proteína quinase dependente de AMPc que fosforila ACC inativando- a. ACC era responsável por ativar a malonil CoA que inibia a CAT-1. Sem a inibição há transporte de AG pelo ciclo da carnitina VII. Em um individuo com deficiencia de carnitina há o agravamento dos sintomas durante jejum, exercício e dieta rica em gordura. Explique a razão O aminoácido carnitina é necessário para o transporte dos ésteres de acil-coenzima A (CoA) dos ácidos graxos de cadeia longa para o miócito mitocondrial, onde são oxidados para fornecer energia. A intolerância a exercícios se relaciona a distúrbios da oxidação de ácidos graxos sintomas expressivos no coração e na mm esquelética VIII. Explique porque ocorre o acumulo de gordura no fígado
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