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ABNT NBR 9050-15 - 141_160

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Dimensões em metros
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30
0,
30
m
ín
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Figura 143 – Espaços para P.C.R. na última fileira – Vista superior
Dimensões em metros
0,80
1,
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0,
30
m
ín
.
0,
30
m
ín
. 0
,3
0
Figura 144 – Espaços para P.C.R. em fileira intermediária – Vista superior
10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m, 
conforme Figura 145.
10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos assentos, devem 
ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo de espaços reservados à P.C.R.
10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 145.
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Dimensões em metros
0,60 mín.
Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral
10.3.5 Espaço para o cão-guia
Deve ser previsto um espaço para cão-guia junto de um assento preferencial, com dimensões 
de 0,70 m de comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura. 
10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação
10.4.1 Os corredores de circulação da plateia devem ser livres de obstáculos. Quando apresentarem 
rampa ou degrau, deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme 4.6.5, na altura de 0,70 m, 
instalado de um só lado ou no meio da circulação. Admite-se que os corredores de circulação que 
compõem as rotas acessíveis aos lugares da plateia possuam inclinação máxima de rampa de até 12 %.
10.4.2 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.
10.4.2.1 A rota acessível deve incluir sinalização luminosa próxima ao piso ou no piso das áreas 
de circulação da plateia e de bastidores.
10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo 
da fileira e do número.
10.4.3 Quando houver desnível entre o palco e a plateia, este pode ser vencido através de rampa 
com as seguintes características:
 a) largura de no mínimo 0,90 m;
 b) inclinação máxima de 1:6 (16,66 %) para vencer uma altura máxima de 0,60 m;
 c) inclinação máxima de 1:10 (10 %) para vencer alturas superiores a 0,60 m;
 d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de guarda-corpo e corrimão.
10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme 6.10. Sempre 
que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco devem se situar em local 
de acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual da plateia.
10.4.5 O local no palco destinado a intérprete de Libras deve atender ao descrito em 5.2.8.1.6.
10.5 Sistemas auxiliares de comunicação
Para assegurar a acessibilidade ao público, é necessário atender à ABNT NBR 15599 e ao descrito 
em 10.5.1 a 10.5.3.
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10.5.1 Deve ser assegurado sistema de comunicação para pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida, em especial as com perda visual e auditiva. Recomenda-se recurso sem fio.
10.5.2 O sistema de comunicação deve ser composto por transmissores e receptores FM. Cada 
transmissor FM deve atender a uma área mínima de 200 m2. Os receptores devem possuir 
compatibilidade com os diferentes modelos de aparelhos auditivos e implantes cocleares. Admitem-se 
outras tecnologias equivalentes ou superiores.
10.5.3 Deve-se dispor de sistema de comunicação ou serviços de apoio para pessoas com 
deficiência auditiva. Pode ser por meio de recursos eletrônicos que permitam o acompanhamento 
de legendas em tempo real ou intérprete de Libras com a projeção em tela da imagem sempre que 
a distância não permitir sua visualização direta. 
10.6 Camarins
Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser acessível. Quando existir somente um camarim 
de uso unissex, este deve ser acessível e seu sanitário deve atender ao descrito na Seção 7. Havendo 
instalações para banho, deve ser prevista também uma superfície para troca de roupas na posição 
deitada, conforme a Figura 130.
10.7 Locais de exposições
10.7.1 Todos os elementos expostos para visitação pública devem estar em locais acessíveis.
10.7.2 Os elementos expostos, títulos e textos explicativos, documentos ou similares devem atender 
ao descrito na Seção 5.
10.7.3 Os títulos, textos explicativos ou similares às informações citadas devem estar em Braille 
ou ser transmitidos de forma sonora.
10.8 Restaurantes, refeitórios, bares e similares
10.8.1 Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5 % do total de mesas, com no 
mínimo uma, acessíveis à P.C.R. Estas mesas devem ser interligadas a uma rota acessível e atender 
ao descrito em 9.3.2. A rota acessível deve incluir o acesso ao sanitário acessível. 
10.8.2 As mesas devem ser distribuídas de forma a estar integradas às demais e em locais 
onde sejam oferecidos todos os serviços e comodidades disponíveis no estabelecimento.
10.8.2.1 Nos locais em que as refeições sejam feitas em balcões, estes devem atender ao descrito 
em 9.3.3. 
10.8.2.2 Nos locais em que são previstos balcões de autosserviço, deve-se atender ao descrito 
em 9.4.3.
10.8.2.3 Quando o local possuir cardápio, ao menos um exemplar deve estar em Braille e em texto 
com caracteres ampliados.
10.9 Locais de hospedagem 
10.9.1 Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de convenções, salas de ginástica, 
piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.
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10.9.2 Os dormitórios acessíveis com banheiros (Figura 146) não podem estar isolados dos demais, 
mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível. 
O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação específica (ver [1] da Bibliografia).
10.9.3 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições de 
alcance manual e visual previstos na Seção 4 e ser dispostos de forma a não obstruírem uma faixa 
livre mínima de circulação interna de 0,90 m de largura, prevendo área de manobras para o acesso 
ao banheiro, camas e armários. Deve haver pelo menos uma área, com diâmetro de no mínimo 1,50 m, 
 que possibilite um giro de 360°, conforme Figura 146. A altura das camas deve ser de 0,46 m.
Dimensões em metros
0,90 mín.
0,
90
m
ín
.
0,80
0,
80
0,
60
1,50 mín.
Figura 146 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior
10.9.4 Quando forem previstos telefones, interfones ou similares, estes devem ser providos de 
sinal luminoso e controle de volume de som, conforme definido na Seção 5. As informações sobre 
a utilização destes equipamentos referentes à comunicação do hóspede com os demais serviços do 
local de hospedagem devem ser impressas em Braille, texto com letra ampliada e cores contrastantes 
para pessoas com deficiência visual e baixa visão, bem como devem estar disponíveis aos hóspedes.
10.9.5 Os dispositivos de sinalização e alarme de emergência devem alertar as pessoas com 
deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva, conforme 5.6.10.9.6 O sanitário deve possuir dispositivo de chamada para casos de emergências, conforme 5.6.4.1.
10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser garantida 
a condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme Seção 4. As pias devem 
possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m, conforme 
Figura 147.
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Dimensões em metros
1,50 mín.
Módulo de
referência
0,80 mín.
0,
85
 m
áx
.
0,
73
 m
ín
.
 a) Vista superior b) Vista frontal
Figura 147 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso 
10.10 Serviços de saúde 
10.10.1 Nos locais de serviços de saúde que comportem internações de pacientes, pelo menos 
10 %, com no mínimo um dos banheiros em apartamentos, devem ser acessíveis. Recomenda-se, 
além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis.
10.10.2 Os ambulatórios, postos de saúde, prontos-socorros, laboratórios de análises clínicas, 
centros de diagnósticos, entre outros, devem ter pelo menos 10 % de sanitários acessíveis, conforme 
Seção 7. Nos pavimentos onde houver sanitários deve ser garantido no mínimo um sanitário acessível. 
Pelo menos uma das salas, para cada tipo de serviço prestado, deve ser acessível e estar em rota 
acessível.
10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com assentos fixos, 
estes devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O., 
conforme 4.7.
10.11 Locais de esporte, lazer e turismo
10.11.1 Todas as portas existentes na rota acessível, destinadas à circulação de praticantes de 
esportes que utilizem cadeiras de rodas do tipo “cambadas”, devem possuir vão livre de no mínimo 
1,00 m, incluindo as portas dos sanitários e vestiários.
10.11.2 Nas arquibancadas deve ser atendido ao descrito em 4.8 e em normas específicas. 
10.11.3 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. e P.O. 
às áreas de apresentação, incluindo quadras, vestiários e sanitários.
10.11.4 As áreas para prática de esportes devem ser acessíveis, exceto os campos gramados, 
arenosos ou similares.
10.11.5 Os sanitários e vestiários acessíveis devem estar localizados tanto nas áreas de uso público 
quanto nas áreas para prática de esportes, conforme Seção 7.
10.11.6 As cabinas acessíveis dos vestiários para praticantes de esportes devem atender à Seção 7.
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10.12 Piscinas
10.12.1 O piso no entorno das piscinas não pode ter superfície escorregadia ou excessivamente 
abrasiva. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de apoio devem ter acabamento 
arredondado.
10.12.2 O acesso à água deve ser garantido através de uma das quatro seguintes formas:
 a) bancos de transferências, conforme Figura 148;
 b) degraus submersos, conforme Figuras 149 e 150;
 c) rampas submersas, conforme 10.12.2.4;
 d) equipamentos de transferência para piscinas com profundidade máxima de 1,20 m, conforme 
Figura 151.
10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender 
à Figura 148 e aos seguintes requisitos:
 a) ter altura entre 0,40 e 0,48 m; 
 b) ter extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade de 0,45 m; 
 c) ter barras para facilitar a transferência para piscina. Quando forem instaladas duas barras, 
a distância entre elas deve ser de no mínimo 0,60 m;
 d) garantir área para aproximação e manobra, sendo que a área para transferência junto ao banco 
não pode interferir com a área de circulação; 
 e) o nível da água deve estar no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco. 
Dimensões em metros
Água
Parede da
piscina
Deck da
piscina
Deck da
piscina
Água
Parede da
piscina
a) Vista frontal
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Dimensões em metros
Deck da
piscina 0,
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 a
 0
,1
5
b) Corte
Figura 148 – Banco de transferência em piscinas 
10.12.2.2 Os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,43 m e espelho de no 
máximo 0,20 m, além da instalação de corrimãos em cada degrau ou contínuo, conforme Figuras 149 
e 150. 
Dimensões em metros
Nível de água 0,
20
0,
45
 m
ín
.
0,35 a 0,43
0,
60
 m
ín
.
PlataformaDegraus
Figura 149 – Escada submersa – Exemplo – Vistas lateral e superior
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Dimensões em metros
0,
10
 a
 0
,1
5
a) Corrimão individual – Vista lateral
0,
10
 a
 0
,1
5
0,
10
 a
 0
,1
5
b) Corrimão contínuo – Vista lateral
Figura 150 – Escada submersa – Corrimão individual e contínuo 
10.12.2.3 A inclinação das rampas de acesso à água pode ser de no máximo 8,33 % e o piso deve 
atender às especificações desta Norma. A rampa deve ter corrimão nos dois lados, a 0,70 m do piso.
10.12.2.4 Quando for instalado equipamento de transferência, devem ser garantidas as áreas 
de aproximação e transferência conforme Figura 151.
Dimensões em metros
0,
40
0,
80
0,30
1,20
Água
Deck da piscina
0,
40
 a
 0
,4
8
Deck da piscina
 a) Vista superior b) Corte
Figura 151 – Equipamento de transferência para a piscina 
10.12.3 Nas piscinas, onde houver ducha, no mínimo uma deve garantir o acesso de pessoa em 
cadeira de rodas.
10.12.4 Recomenda-se a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas, na altura 
do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso à água, conforme 4.6.5.
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10.12.5 Estas condições não se aplicam às piscinas para competição.
10.13 Parques, praças e locais turísticos
10.13.1 Parques, praças e locais turísticos que possuam pavimentação, mobiliário ou equipamentos 
edificados ou montados devem ser dotados de rotas acessíveis.
10.13.2 Nos locais onde as características ambientais sejam legalmente preservadas, deve-se 
buscar o máximo grau de acessibilidade com mínima intervenção no meio ambiente. 
10.13.3 O piso das rotas acessíveis deve atender às especificações contidas em 6.3.
10.13.4 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma, do total das mesas destinadas a jogos ou refeições 
devem atender ao descrito em 9.3. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam 
adaptáveis para acessibilidade.
10.13.5 Quando se tratar de áreas tombadas, deve-se atender ao descritoem 10.1 e 10.2.
10.14 Praias
10.14.1 Para vencer o desnível entre o passeio e a areia deve ser instalada rampa com largura 
mínima de 0,90 m e declividade, corrimãos e demais parâmetros definidos na Seção 6. Para proteção 
contra quedas, deve ser observado o descrito em 4.3.7. 
10.14.2 Para o trajeto até o mar, deve ser garantida uma faixa livre de obstáculos, com no mínimo 
0,90 m de largura.
10.14.3 Os trajetos à praia demarcados como acessíveis devem estar sinalizados com o símbolo 
internacional de acesso, conforme 5.3.2, e devem relacionar os serviços de apoio disponíveis. 
10.14.4 Recomenda-se que, junto a cada área de acesso adaptado à praia, exista um sanitário 
unissex acessível, atendendo às especificações constantes na Seção 7.
10.15 Escolas
10.15.1 A entrada de alunos deve estar, preferencialmente, localizada na via de menor fluxo de trá-
fego de veículos. 
10.15.2 Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos às áreas admi-
nistrativas, de prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, 
centros de leitura e demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes devem ser acessíveis.
10.15.3 Em complexos educacionais e campi universitários, quando existirem equipamentos comple-
mentares, como piscinas, livrarias, centros acadêmicos, locais de culto, locais de exposições, praças, 
locais de hospedagem, ambulatórios, bancos e outros, estes devem ser acessíveis.
10.15.4 O número mínimo de sanitários acessíveis deve atender à Tabela 9. 
10.15.5 Recomenda-se que elementos do mobiliário interno sejam acessíveis, garantindo-se as áreas 
de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo, conforme especificações 
das Seções 4, 5, 8 e 9.
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10.15.6 Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário (com prancheta acoplada), devem ser 
disponibilizadas mesas acessíveis à P.C.R na proporção de pelo menos 1 %, para cada caso, do total 
de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas, conforme 9.3.1.
10.15.7 As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso. 
Deve ser garantida a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas, conforme Seção 4.
10.15.8 Todos os elementos do mobiliário da edificação, como bebedouros, guichês e balcões de 
atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis e atender ao disposto nas 
Seções 8 e 9.
10.15.9 Nas salas de aula das escolas, cursinhos, complexos educacionais e campi universitários, 
recomenda-se atender ao descrito em 10.5.1 a 10.5.3.
10.16 Bibliotecas e centros de leitura
10.16.1 Nas bibliotecas e centros de leitura, todo o mobiliário deve atender à Seção 9. A Figura 152 
apresenta um exemplo de terminal de consulta acessível.
10.16.2 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma das mesas, devem ser acessíveis, conforme Seção 9. 
Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.16.3 A largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90 m de 
largura, conforme Figura 153. Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve haver um espaço 
que permita a manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se atender às necessidades de espaço para 
circulação e manobra, conforme 4.3.
Dimensões em metros
0,90 mín.
0,
75
 a
 0
,8
5
0,
73
0,50 mín.
Figura 152 – Terminais de consulta – Exemplo – Vista lateral
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Dimensões em metros
0,90 mín.
Figura 153 – Estantes em bibliotecas – Exemplo – Vista frontal
10.16.4 A altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais, 
conforme Seção 4. 
10.16.5 As bibliotecas devem garantir recursos audiovisuais, publicações em texto digital acessível 
e serviço de apoio, conforme definido em legislação específica (ver [3] e [7] da Bibliografia). 
Recomenda-se que possuam também publicações em Braille.
10.16.6 Pelo menos 5 % do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à 
internet devem ser acessíveis à P.C.R. e P.M.R. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 
10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.17 Locais de comércio 
Todo local de comércio deve garantir pelo menos uma entrada acessível, além de atender às legisla-
ções específicas sobre acessibilidade (ver [3] e [7] da Bibliografia).
10.17.1 A largura livre nos corredores de compras deve ser de no mínimo 0,90 m de largura e, a cada 
10 m, deve haver um espaço para manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se a rotação de 180°, 
conforme Seção 4. 
10.17.2 Quando existirem vestiários ou provadores para o uso do público, pelo menos um deve ser 
acessível, prevendo uma entrada com vão livre de no mínimo 0,80 m de largura e dimensões mínimas 
internas de 1,20 m por 1,20 m, livre de obstáculo. Quando houver porta de eixo vertical, deve atender 
ao descrito em 6.11.2.6 e 6.11.2.7, e, no caso de porta de correr, deve atender ao descrito em 6.11.2.4 
e 6.11.2.11.
10.17.3 Pelo menos 5 % das caixas de pagamento, com no mínimo uma do total de local de caixas, 
devem atender às condições de 9.2.2. 
10.18 Estabelecimento bancário
10.18.1 Quando da existência de áreas de bloqueio ou dispositivos de segurança para acesso, deve 
ser prevista outra entrada vinculada a uma rota acessível.
10.18.2 Os balcões e os equipamentos de autoatendimento devem atender ao descrito em 9.2.1 
e 9.4.2.
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10.19 Atendimento ao público
10.19.1 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em balcões ou bilheterias, estes 
devem ser acessíveis, conforme 9.2.
10.19.2 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em mesas, pelo menos 5 % do total 
de mesas, com no mínimo uma, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo menos 
outros 10 % sejam adaptáveis.
10.19.3 Quando houver local para espera com assentos fixos, estes devem atender ao descrito em 8.9 
e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O., conforme 4.7.
10.19.4 Quando houver bilheterias, deve-se atender ao descrito em 9.2.3.
10.20 Delegacias e penitenciárias
10.20.1 O acesso, circulação e utilização dos elementos e espaços permitidos ao público em geral 
nas delegacias, penitenciárias ou locais similares devem ser acessíveis, desde que sem comprometer 
a segurança.
10.20.2 Na área de atendimento ao público deve ser garantido o acesso a no mínimo um sanitário 
acessível para cada sexo. No caso de reformas é admitido apenas um, com acesso independente.
10.20.3 No mínimo uma cela dotada de instalações sanitárias deve ser acessível e estar em rota 
acessível. 
10.20.4 Quando houver refeitório, este deve ser acessível, conforme 10.8.
10.20.5 Pelo menos 5 % dos parlatórios, com no mínimo um, devem ser acessíveis tanto para os 
detentos quanto para os visitantes, conforme 9.2. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 
10 % sejam adaptáveis.
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Anexo A 
(informativo) 
 
Desenho universal e seus princípios
O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente (ver [1] e [7] na Bibliografia) 
e pelas normas técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser 
humano e na sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos 
e produtos atendam a um maior número de usuários, independentemente de suas características 
físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor 
ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos sete princípios do Desenho Universal, apresentados 
a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade:
 1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele 
possa ser usado por diversas pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para 
ter o uso equitativo deve-se: propiciar o mesmo significado de uso para todos; eliminar 
uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança 
e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;
 2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda 
a uma grande parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer 
diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão 
e destreza do usuário e possibilitar o uso de pessoas com diferentes tempos de reação 
a estímulos;
 3) uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita 
que seu uso seja de fácil compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento, 
habilidades linguísticas ou grande nível de concentração por parte das pessoas;
 4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz 
com que seja redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas 
informações devem se apresentar em diferentes modos (visuais, verbais, táteis), fazendo 
com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com 
diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre outros);
 5) tolerância ao erro: é uma característica que possibilita que se minimizem os riscos 
e consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente 
ou elemento espacial. Para tal, devem-se agrupar os elementos que apresentam risco, 
isolando-os ou eliminando-os, empregar avisos de risco ou erro, fornecer opções de minimizar 
as falhas e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram vigilância;
 6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer 
condições de ser usado de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular 
do usuário. Para alcançar esse princípio deve-se: possibilitar que os usuários mantenham 
o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável, minimizar ações repetidas 
e minimizar a sustentação do esforço físico;
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 7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente 
ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, 
manipulação e uso, independentemente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do 
usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em elementos importantes e tornar 
confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados ou em pé, 
acomodar variações de mãos e empunhadura e, por último, implantar espaços adequados 
para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.
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Anexo B 
(informativo) 
 
Fatores relevantes de projeto
B.1 Informação
A informação deve ser clara e precisa para ser facilmente entendida e não ambígua. Excesso de 
informação dificulta sua memorização. Informações conflitantes podem contribuir para o estresse dos 
usuários e dificultar a compreensão. Por esse motivo, a consistência da informação é tão importante.
A informação deve ser fornecida no momento em que for necessária. Informações adequadas signi-
ficam também que devem estar atualizadas e que deficiências na informação diminuem a confiança 
dos usuários no sistema informativo.
Para enfatizar as facilidades e características de projeto, é importante considerar:
 — para distinguir as bordas de superfícies grandes, como pisos de andares, portas e tetos, diferenças 
de LRV apropriadas devem ser utilizadas. O LRV das cores das paredes deve ser diferente 
do utilizado nos pisos e nos tetos;
 — para fornecer uma impressão precisa da dimensão do espaço, o LRV de rodapés largos (barras 
de pintura) deve ser o mesmo do LRV das paredes (menos importante para rodapés de contorno 
até 125 mm);
 — reflexos de superfícies brilhantes confundem pessoas com baixa visão, e o uso desses tipos 
de acabamentos em grandes áreas deve ser evitado. Reflexos podem adicionalmente afetar 
a habilidade de pessoas que têm baixa audição e que se comunicam por leitura labial;
 — contraste visual adequado deve ser utilizado para identificar perigos em potencial. Se os batentes 
em volta das portas tiverem contraste visual com as paredes, a oportunidade de identificar 
a presença da porta está disponível mesmo quando a porta estiver aberta;
 — para enfatizar a presença de uma porta, diversas medidas são recomendadas. Preferencialmente, 
a porta e seus batentes devem contrastar com as paredes do entorno. Se a porta e a parede 
tiverem LRV similares e apenas os batentes fornecerem o contraste, ainda é possível identificar 
a presença da facilidade, mas é exigido mais tempo para identificar uma porta aberta. 
Se os batentes e as paredes tiverem LRV similares, apenas o LRV da porta fornece o contraste, 
e é muito difícil identificar a presença de uma porta quando está aberta, pois quando a porta 
está fechada é disponível o contraste visual suficiente. Nestes casos recomenda-se a aplicação 
de demarcação do perímetro da porta, com largura mínima de 50 mm;
 — a lista acima é apenas uma recomendação. Naturalmente há muitos outros fatores que afetam 
a seleção e utilização de cores nos ambientes, porém devem-se preservar as condições de contraste.
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B.2 A importância do uso da sinalização tátil e visual no piso
Pessoas com deficiência visual podem se deparar com situações de perigo ou obstáculos. Durante 
seus deslocamentos, utilizam informações táteis, bengalas de rastreamento ou a sola de seus sapa-tos. A sinalização tátil no piso é utilizada para auxiliar pessoas com deficiência visual a trafegarem 
sozinhas. A sinalização deve ser consistente e ter um leiaute simples, lógico e de fácil decodificação, 
facilitando a movimentação de pessoas com deficiência visual em lugares familiares e o reconheci-
mento de espaços onde trafegam pela primeira vez.
A sinalização tátil e visual no piso deve assegurar sua identificação por pessoas de baixa visão tanto 
quanto por pessoas cegas. Para esse propósito, os pisos devem ser facilmente detectáveis pela visão. 
Isto é conseguido pela aplicação de um mínimo de contraste de luminância (∆LRV) entre os pisos 
e o pavimento adjacente.
B.3 Língua Brasileira de Sinais – Libras
Entende-se como Língua Brasileira de Sinais (Libras) a forma de comunicação e expressão, em que o 
sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema 
linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de pessoas com deficiência auditiva (ver [17] 
da Bibliografia).
B.4 Localização da informação
A sinalização de identificação deve estar localizada junto às portas de entrada da edificação. Planos 
ou mapas acessíveis de orientação devem ser instalados, sempre que necessário, imediatamente 
após a entrada principal das edificações.
Sinalização adequada deve ser prevista ao longo do percurso, considerando os pontos de tomada 
de decisão.
B.5 Contraste visual
Luz é essencial para a percepção da cor. Pessoas com deficiência visual podem não ser capazes de 
identificar as cores, mas podem perceber tons claros e escuros, uma vez que esta característica é 
intrínseca das superfícies coloridas. O contraste visual entre superfícies adjacentes facilita a percepção 
e a legibilidade da informação desejada pelas pessoas com deficiência visual. 
A aparência das superfícies pode ser influenciada pela natureza das condições de iluminação. 
Para eliminar tais diferenças, os medidores de LRV devem prover uma fonte de luz padronizada. 
Durante as medições não pode ser permitida a influência de luzes advindas de outras fontes naturais 
ou artificiais. O LRV da cor utilizada em um elemento, produto ou acabamento pode ser obtido 
junto ao fabricante. É importante lembrar que o valor medido é dependente da iluminância (ou nível 
de iluminação), quando a medição é executada; entretanto, valores de LRV são apenas verdadeira-
mente aplicáveis em situações onde as mesmas condições de iluminação são disponíveis.
B.6 Determinação das diferenças de luminância – LRV
As medições de contraste visual com diferenças relativas de luminância (tonalidade) em superfícies 
adjacentes são importantes e devem ser determinadas. Diferenças de matiz (natureza da cor) 
ou croma (intensidade da cor) sozinhas não medem adequadamente o contraste visual.
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Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido. 
Os fabricantes fornecem os LRV das cores e acabamentos.
Quando o LRV não é conhecido, a luminância relativa das superfícies pode ser medida sob as mesmas 
condições de iluminação nas duas superfícies, por aparelho específico.
B.7 Diferença entre valores de LRV
O ponto recomendado entre dos valores de LRV entre duas superfícies estão descritos na Tabela 34.
Ela é baseada na diferença de LRV de suas superfícies adjacentes ou entre um componente e sua 
base de fixação.
A escala de LRV começa em “zero”, definida como uma superfície de absorção perfeita de luz a qual 
pode-se assumir como totalmente preta, e “100” que pode-se assumir como uma superfície de branco 
perfeito. Por causa das influências de ordem prática, “preto” é sempre maior que “zero” e o branco 
não chega a “100”.
B.8 Medidor de LRV
A distribuição espectral combinada da fonte de luz e do fotossensor deve coincidir com a distribuição 
espectral combinada do iluminante D65 com a curva de sensibilidade luminosa espectral V(λ), 
padronizadas pela International Electrotechnical Commission (IEC).
O sistema de iluminação deve garantir a distribuição da intensidade luminosa sobre a área em 
avaliação, com variação de uniformidade não superior a 10 % da média de iluminação.
O ângulo de abertura da fonte de luz, determinado do centro da área de medição, não pode ser 
superior a um retângulo correspondendo a 10 min de arco por 20 min de arco. A abertura do retângulo 
é dada com o primeiro lado paralelo ao plano do observador.
A abertura do fotossensor, determinada do centro da área de medição, não pode ser maior que um 
quadrado com 20 min de arco por 20 min de arco.
A estabilidade da combinação da fonte de luz e do fotossensor deve garantir que as leituras 
não variem mais que 1 % entre medições espaçadas em 10 s.
Deve possuir geometria óptica capaz de reproduzir as especificações geométricas do cone visual 
estabelecido em 4.8.
Deve ser portátil, com possibilidade de ser posicionado sobre vários tipos de material em diferentes 
localizações.
Deve ser construído de modo a mitigar contaminações da iluminação ambiente na área de medição.
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Anexo C 
(informativo) 
 
Detalhamento de barras de apoio
As barras de apoio, quando instaladas, devem atender aos requisitos desta Norma e aos seguintes:
 a) a barra de apoio reta deve ser conforme Figura C.1;
 b) a barra de apoio lateral deve ser conforme a Figura C.2;
 c) a barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária deve ser conforme a Figura C.3;
 d) a barra de apoio lateral para lavatório deve ser conforme a Figura C.4;
 e) a barra de apoio a 90° deve ser conforme a Figura C.5.
Dimensões em metros
AC
a) Vista frontal
B D
b) Vista superior
Legenda
A = de 0,40 m a 0,80 m
B = 0,04 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,11 m, no máximo
Figura C.1 ‒ Barra de apoio reta
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Dimensões em metros
A B
Suporte
 
Suporte D
C E
 a) Vista lateral b) Vista superior
Legenda
A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,30 m, no máximo
E = 0,10 m, no mínimo
NOTA A posição do suporte pode ser em versões direita e esquerda.
Figura C.2 ‒ Barra de apoio lateral
Dimensões em metros
A
B
a) Vista lateral
C
b) Vista superior
Legenda
A = conforme 7.7.2.2
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
Figura C.3 ‒ Barra de apoio lateral articulada para bacia sanitária
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Dimensões em metros
A
B
a) Vista lateral
C
b) Vista superior
Legenda
A = conforme 7.8.1
B = 0,10 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
Figura C.4 – Barra de apoio lateral para lavatórioDimensões em metros
A
B
E
Opção de suporte
intermediário
Detalhe do suporte
intermediário
a) Vista frontal
C FD
b) Vista superior
Legenda
A = 0,70 m, no mínimo
B = 0,70 m, no mínimo
C = 0,03 m a 0,045 m
D = 0,04 m, no mínimo
E = 0,04 m, no mínimo
F = 0,11 m, no máximo
Figura C.5 – Barra de apoio 90°
146
ABNT NBR 9050:2015
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