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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 10 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 1 de 95 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 10 
Curso: Contabilidade Geral e Avançada p/ 
SEFAZ GO 
Professor: Feliphe Araújo 
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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 10 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 2 de 95 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 2 
2 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) .......... 3 
2.1 – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ......................... 4 
2.2 – Forma de Apresentação da DMPL ............................................................11 
3 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA) ................................... 15 
3.1 – Modelo de Demonstração do Valor Adicionado...........................................17 
3.2 – Casos especiais – alguns exemplos ..........................................................25 
4 – Resumo da Aula ........................................................................... 27 
5 – Mapas Mentais da Aula ................................................................ 34 
6 – Questões comentadas .................................................................. 36 
7 – Lista de exercícios ....................................................................... 76 
8 - GABARITO .................................................................................... 95 
 
 
 Olá queridos alunos, tudo bem? 
Sejam bem-vindos a mais uma aula do curso de Contabilidade Geral e 
Avançada para os futuros Auditores Fiscais da SEFAZ GO. 
Nesta aula falaremos sobre três demonstrativos contábeis: a 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), a Demonstração 
de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), e a Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA). Os assuntos dessa aula podem ser cobrados na sua prova. 
Estamos perto de terminar o nosso curso. Espero que vocês estejam 
conseguindo absorver os conteúdos de forma satisfatória e, consequentemente, 
isso reflita em um bom rendimento nos exercícios. 
 Qualquer dúvida, crítica, sugestões e/ou esclarecimentos, estou à 
disposição no Fórum tira-dúvidas. Não deixe de nos procurar, tirando suas 
dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso. 
 Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para 
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. 
Treinar é preciso. Vamos começar a nossa aula! 
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! 
Um forte abraço, Feliphe Araújo. 
Aula 10 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. CPC 09 - 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA). 
1 - INTRODUÇÃO 
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Curso: Contabilidade Geral e Avançada 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 10 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 3 de 95 
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A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é uma 
demonstração contábil que tem por finalidade expor as variações (ou mutações) 
ocorridas, durante um exercício, em todas as contas que compõem o 
patrimônio líquido de uma empresa. 
De acordo com o CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações 
Contábeis, a DMPL integra o conjunto completo de demonstrações contábeis a 
serem elaboradas ao final do período. 
Ainda, o CPC 26 (R1) foi aprovado pelo CFC, por meio da Resolução CFC 
nº 1.185/2009, e pela CVM, por meio da Deliberação CVM nº 676/2011. Assim, 
a CVM, com base no CPC 26 (R1), determina que as companhias abertas devem 
elaborar e publicar a DMPL. 
Porém, nos termos da Lei 6.404/76, a Demonstração dos Lucros ou 
Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída na Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela 
companhia. Ou seja, a Lei das Sociedades por Ações faculta a elaboração e 
publicação da DMPL. 
A DLPA demonstra as variações ocorridas, durante um exercício, na 
conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, que é classificada no patrimônio 
líquido. Conforme a Lei 6.404/76, a DLPA é obrigatória, seja apresentada de 
forma isolada, seja incluída na DMPL em uma de suas colunas. 
A DMPL é uma demonstração mais completa que a DLPA, porque 
demonstra as variações ocorridas, durante um exercício, em todas as contas 
que compõem o patrimônio líquido de uma empresa, inclusive a conta Lucros 
ou Prejuízos Acumulados. 
Esquematizando: 
Norma Legal Demonstração obrigatória 
Lei das S/A DLPA* 
CVM - Cia. Aberta DMPL 
CPC 26 (R1) DMPL 
* DMPL facultativa 
 
 (CESPE/Analista Contábil – STM/2011) A demonstração 
de lucros e prejuízos acumulados é complementar à demonstração de mutações 
do patrimônio líquido. ( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
2 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
 
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A demonstração de lucros e prejuízos acumulados é parte integrante da 
demonstração de mutações do patrimônio líquido, e não um complemento 
desta. Também não é correto afirmar que a DLPA pode ser substituída pela 
DMPL, pois a Lei da S/A determina que a DLPA poderá ser incluída na DMPL. 
Gabarito: errado. 
 
Continuando a nossa aula, antes de estudarmos a forma de apresentação 
da DMPL, vamos abordar a DLPA, uma vez que todas as variações da DLPA 
estarão presente na DMPL. 
 
 
A Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) apresenta 
tudo o que aconteceu com a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. A DLPA 
irá apresentar, de maneira sintética e ordenada, todos os débitos e créditos 
efetuados na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados é uma conta só, variando sua 
denominação de acordo com a natureza do saldo. Se o saldo da conta é devedor, 
ela é denominada Prejuízos Acumulados; se credor, Lucros Acumulados. 
Representação gráfica da conta no livro razão: 
 Lucros ou Prejuízos Acumulados 
Prejuízo Lucro 
Saldo devedor Saldo credor 
 
A DLPA é uma demonstração obrigatória para todas as companhias, nos 
termos do artigo 176, II, da Lei nº 6.404/76. 
De acordo com a Lei nº 6.404/76, artigo 186, § 2º, a demonstração de 
lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por 
ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações 
do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia. 
Podemos separar o parágrafo mencionado em dois pontos. 
1. A DLPA demonstra o dividendo por ação do capital social. 
Diferentemente, a DRE demonstra o lucro ou prejuízo por ação do capital. 
CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR. 
2. A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
poderá ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL), se elaborada e publicada pela companhia. 
 
2.1 – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
 
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Esquematizando: 
 
 
A estrutura da DLPA é determinada no artigo 186 da Lei das S/A, 
transcrito abaixo: 
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados 
discriminará: 
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a 
correção monetária do saldo inicial; 
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros 
incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. 
 
Assim, as informações extraídas da conta Lucros ou Prejuízos 
Acumulados, referente às variações ocorridas no exercício, são organizadas de 
acordo com o mandamento legal acima. 
Segue a Estrutura da DLPA conforme previsto na Lei das S.A.: 
Saldo do início do período Valor (R$) 
+ ou (-) Ajustes de exercícios anteriores 
+ Reversões de reservas de lucros do período 
+ ou (-) Lucro ou prejuízo líquido do exercício 
(-) transferências para reservas de lucros 
 a) reserva legal 
 b) reservas estatutárias 
 c) reservas para contingências 
 d) reservas de incentivos fiscais 
Demonstração dos 
Lucros ou Prejuízos 
Acumulados (DLPA) 
é uma demonstração obrigatória, nos 
termos do artigo 176, II, da Lei nº 6.404/76;
demonstra o dividendo por ação do capital 
social;
poderá ser incluída na Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se 
elaborada e publicada pela companhia;
Não pode ser substituída pela DMPL, pois a 
Lei da S/A determina que a DLPA poderá ser 
incluída na DMPL.
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 e) reservas de retenção de lucros 
 f) reservas de lucros a realizar 
 g) reserva especial de dividendo obrigatório não distribuído 
(-) dividendos propostos (a distribuir) 
(-) parcela dos lucros incorporadas ao capital 
(-) dividendos intermediários (ou antecipados) 
= saldo no fim do período (atualmente, nulo ou prejuízo) 
 
Pela própria estrutura da DLPA, nós podemos concluir o seguinte: a 
demonstração (ou, a DMPL em que estiver incluída) deve ser preparada após a 
conclusão da DRE, pois depende do lucro ou prejuízo líquido do exercício para a 
destinação dos lucros. 
Agora, iremos estudar cada um de seus itens com tranquilidade. 
2.1.1. Saldo do início do período 
O saldo do início do exercício corresponde ao saldo existente na conta de 
Lucros ou Prejuízos Acumulados do patrimônio líquido. É o primeiro item da 
DLPA. Cumpre observar que, para atender as exigências da Lei 11.638/07, nas 
sociedades por ações não pode haver lucros acumulados no balanço. 
Por isso, hoje em dia, o saldo inicial da DLPA é negativo, em decorrência 
da conta de Prejuízos Acumulados (saldo devedor), ou é nulo. 
Caso ocorra lucro remanescente no período, mesmo após as destinações, 
o lucro deve ser distribuído como dividendo complementar. 
 
2.1.2. Ajustes de exercícios anteriores 
Os ajustes de exercícios anteriores se referem a receitas e despesas que, 
pelo princípio da competência, deveriam ter sido reconhecidas em exercícios 
anteriores, mas não o foram. Se não houve apropriação de algumas receitas e 
despesas, por consequência, ocorreu distorção do resultado apurado em algum 
exercício anterior. 
Sabendo disso, a lei autoriza que a entidade faça ajustes, diretamente 
na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, destas receitas e despesas de 
exercícios anteriores não apropriadas quando deveriam. 
Estas receitas e despesas não são lançadas na Demonstração do 
Resultado do Exercício pois, segundo a Lei das S.A., a DRE cuida, apenas, de 
apurar as receitas e despesas do exercício em questão, de acordo com o 
regime de competência. 
Segundo a Lei nº 6.404/76, artigo 186, § 1º, temos o seguinte: 
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Portanto, ao adotar esse procedimento, o resultado do exercício não é 
afetado por receitas e despesas de exercícios anteriores que não tenham sido 
lançadas no período ao qual pertencem em virtude do critério contábil adotado 
ou de erro. 
O assunto sobre mudança de critério contábil e retificação de erros é 
tratado no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de 
Erro. Vamos estudar de forma bem sucinta este assunto. 
 
2.1.2.1. Retificação de erro 
Os ajustes decorrentes de erros cometidos no registro de receitas e 
despesas de exercícios anteriores devem ser lançados diretamente na conta 
Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
A retificação de erros pode ser realizada por meio do estorno, da 
transferência ou, ainda, da complementação. 
Por exemplo, digamos que a empresa Aprovados Ltda., no exercício de 
20X0, tenha registrado uma venda à vista de R$ 10.000,00 incorretamente, 
lançando apenas R$ 3.000,00 como receita. Lançamento com erro em 20X0: 
D - Caixa 
C - Receita de Vendas ................... 3.000,00 
 
O erro de R$ 7.000,00 a menos só foi percebido em 20X1. 
A receita lançada a menor no ano 20X0 não pode ser registrada no 
resultado do ano 20X1, pois contraria o princípio da competência. 
Assim, para retificar o lançamento “a menor” das receitas, a empresa 
deve, em 20X1, complementar o lançamento de R$ 3.000,00, reconhecendo 
outros R$ 7.000,00 como ajustes de exercício anteriores na conta Lucros ou 
Prejuízo Acumulados (alcançando o valor de R$ 10.000,00 da venda). 
Lançamento de complementação em 20X1 que corrige o anterior: 
D - Caixa 
C – Lucros ou Prejuízos Acumulados (ajustes de exercícios anteriores) 7.000,00 
 
Como ajustes de 
exercícios anteriores 
serão considerados 
apenas os decorrentes:
de efeitos da mudança de critério contábil, ou 
da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior, e que não possam ser 
atribuídos a fatos subsequentes.
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O mesmo raciocínio é válido para o reconhecimento de despesas. Em vez 
de debitarmos uma conta de despesa específica, o débito deverá ser realizado 
diretamente à conta de Lucros e Prejuízos Acumulados. 
Quando contabilizamos uma receita ou despesa, o valor correspondente 
é utilizado na apuração do resultado do exercício, que, ao final do período, é 
transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Logo, embora não 
transitem pelo resultado, os valores reconhecidos como ajustes de exercícios 
anteriores possuem destino igual ao das receitas e despesas: a conta Lucros 
ou Prejuízos Acumulados. 
 
2.1.2.2. Mudança de critério contábil 
Ajustes decorrentes da mudança de critérios contábeis podem ser 
necessários, uma vez que poderá ocorrer o reconhecimento de receitasou 
despesas de exercícios anteriores com base nestes novos critérios. A adaptação 
de exercícios anteriores é necessária para preservar a uniformidade dos critérios 
contábeis utilizados nas demonstrações contábeis e, em última análise, a 
comparabilidade das demonstrações. 
Por exemplo, se uma entidade vem, ao longo dos exercícios, 
reconhecendo suas participações societárias pelo método do custo e, por 
qualquer motivo, passe a ter que avaliar estas mesmas participações pelo 
Método de Equivalência Patrimonial, ela deverá avaliar seus investimentos 
pelo MEP no exercício atual e anteriores. 
Isto implicaria em reavaliação dos investimentos, não apenas no exercício 
de implemento da mudança, como também em exercícios anteriores. Desta 
mudança, possivelmente resultariam receitas ou despesas de equivalência 
patrimonial que superariam as decorrentes do método do custo, devendo a 
diferença ser “ajustada” no exercício atual, diretamente a débito ou a crédito 
(dependendo se despesa ou receita) na conta de lucros ou prejuízos 
acumulados. 
 
2.1.3. Reversões de reservas de lucros 
Quando da constituição de uma reserva de lucros, o lançamento é: 
D – Lucros ou Prejuízos Acumulados 
C – Reservas de Lucros 
 
A reversão pode ser realizada por meio da absorção dos prejuízos pelas 
reservas, ou quando a finalidade pela qual a reserva de lucros foi constituída 
deixar de existir, ou não for suficiente para consumir toda a reserva. Assim, a 
reversão consiste em devolução dos recursos das reservas para a conta de 
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Lucros ou Prejuízos Acumulados. O lançamento para qualquer reversão é o 
seguinte: 
D - Reserva de Lucros 
C - Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 
2.1.4. Lucro ou prejuízo líquido do exercício 
Embora a Lei nº 6.404/76 faça menção apenas ao lucro líquido do 
exercício na estrutura da DRE, devemos considerar o “lucro líquido do exercício” 
como “resultado do exercício”, afinal, mesmo o prejuízo do exercício deve ser 
apresentado na DLPA. 
O lançamento para transferência do resultado do exercício (lucro ou 
prejuízo) para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados é o seguinte: 
a. Lançamento da transferência do lucro do exercício: 
D - Apuração do Resultado do Exercício 
C - Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 
b. Lançamento da transferência do prejuízo do exercício: 
D - Lucros ou Prejuízos Acumulados 
C - Apuração do Resultado do Exercício 
 
2.1.5. Transferência para reservas de lucros 
A conta Lucros Acumulados sofre redução na constituição das reservas de 
lucros, conforme lançamento abaixo: 
D - Lucros ou Prejuízos Acumulados 
C - Reservas de Lucros 
 
As reservas de lucros são reconhecidas apenas nos exercícios em que há 
lucros. Assim, quando há prejuízos acumulados no balanço, os lucros devem ser 
compensados antes do reconhecimento das reservas de lucros. 
 
2.1.6. Dividendos Propostos 
Dividendos representam a parcela do lucro líquido do exercício que é 
distribuída aos sócios e acionistas das entidades. É uma forma de remunerar o 
capital investido pelos acionistas. 
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O reconhecimento dos dividendos propostos diminui o saldo da conta 
Lucros Acumulados, representando um fato modificativo diminutivo, conforme 
abaixo: 
D - Lucros ou Prejuízos Acumulados 
C - Dividendos Propostos a pagar 
 
2.1.7. Parcela dos lucros incorporadas ao capital 
No caso de aprovação pela assembleia geral de acionistas, parte do lucro 
líquido do exercício pode ser destinada a aumento de capital: 
D - Lucros ou Prejuízos Acumulados 
C – Capital Social 
 
Observem que a DLPA informa a parcela do lucro que for incorporada ao 
capital social, porém, isso não significa que a DLPA apresente informações 
relativas ao “aumento do capital social” de forma genérica. Isto porque, se o 
aumento do capital social for decorrente de novo aporte de capital por parte dos 
sócios, esta informação constará da DMPL, mas não da DPLA. Esta última 
apresenta apenas a incorporação de lucros ao capital social. 
Vamos praticar! 
 (CESPE/Auditor Governamental – CGE – PI/2015) De 
acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da 
elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis. 
Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração 
de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério 
contábil ou por retificação de erro atribuível a um exercício anterior, e não 
puderem ser atribuídos a fatos subsequentes. ( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Segundo a Lei nº 6.404/76, artigo 186, § 1º, temos o seguinte: 
 
Gabarito: certo. 
 
 
Como ajustes de 
exercícios anteriores 
serão considerados 
apenas os decorrentes:
de efeitos da mudança de critério contábil, ou 
da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior, e que não possam ser 
atribuídos a fatos subsequentes.
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Relembrando conceitos já vistos por meio de um esquema: 
 
 
Passamos agora a examinar as determinações do Pronunciamento CPC 
26 sobre a DMPL. Este Pronunciamento apresenta as instruções e modelos mais 
recentes sobre tal demonstração. 
Nos termos do item 106 do CPC 26, a Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido inclui as seguintes informações: 
(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o 
montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o 
montante correspondente à participação de não controladores; 
(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação 
retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com 
o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro; 
(d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo 
no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no 
mínimo) as mutações decorrentes: 
(i) do resultado líquido; 
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e 
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de 
proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as 
distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em 
controladas que não implicaram perda do controle. 
 
O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de 
capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou 
quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os 
Demonstração das 
Mutações do Patrimônio 
Líquido (DMPL) 
A Lei nº 6.404/76 faculta a elaboração e 
publicação da DMPL;
É obrigatória a elaboração e publicação da 
DMPL, nos termos do CPC 26;
De acordo com disposição legal da CVM, a 
elaboração e publicação da DMPL é obrigatória, 
no caso das companhias abertas;
Não substituia DLPA, pois a Lei da S/A determina 
que a DLPA poderá ser incluída na DMPL.
2.2 – Forma de Apresentação da DMPL 
 
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lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos Técnicos 
emitidos pelo CPC. 
A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o montante de dividendos 
reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o 
respectivo montante dos dividendos por ação. 
De acordo com o CPC 26 (R1), é vedada a apresentação da Demonstração 
do Resultado Abrangente apenas (ou exclusivamente) na Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido. 
Essa possibilidade de incluir a DRA na DMPL foi eliminada pela Revisão 
(R1). A DRA deve ser uma demonstração separada. Porém, ela também entra 
na DMPL, pois as contas do resultado abrangente ficam no PL. 
O CPC 26 fornece um modelo de apresentação da DMPL, que 
apresentamos de maneira resumida, do qual excluímos algumas colunas 
(relativas a consolidação) e algumas linhas (relativas a tributos), e com as 
devidas adaptações para a realidade de prova de concursos: 
 
Capital 
Social 
Integralizado 
Reservas 
de 
Capital 
Ações em 
Tesouraria 
Reservas 
de Lucros 
(1) 
Ajuste de 
Avaliação 
Patrimonial 
Lucros ou 
Prejuízo 
Acumulados 
Total do 
PL 
Saldo Inicial 100.000 30.000 - 70.000 300.000 125.000 0 485.000 
Aumento de Capital 50.000 50.000 
Ações em Tesouraria 
Vendidas 
 60.000 60.000 
Lucro líquido do Período 150.000 150.000 
Ajustes de Instrumentos 
Financeiros (2) 
 - 60.000 - 60.000 
Constituição de Reservas 
Reserva Legal 7.500 - 7.500 0 
Reserva de Incentivos 
Fiscais 
 52.500 - 52.500 0 
Dividendos Propostos - 90.000 - 90.000 
Saldo Final do Período 150.000 30.000 - 10.000 360.000 65.000 0 595.000 
(1) Soma dos saldos iniciais das reservas de lucros. 
(2) Valor incluído nos outros resultados abrangentes. 
 
A elaboração da DMPL começa com os saldos iniciais. Depois, incluímos 
os aumentos de capital (com reservas e com integralização de capital), as 
operações com ações em tesouraria, o lucro do exercício (que vai para a conta 
Lucros Acumulados), os ajustes na avaliação de instrumentos financeiros e, por 
último, a destinação para reservas de lucros e dividendos propostos. 
O saldo inicial, acrescido ou reduzido às movimentações (entradas e 
saídas), deve bater com o saldo final do PL. 
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O exemplo acima é sucinto e não contém, apenas por simplicidade, 
muitas das demais informações obrigatórias na Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido, como dividendo por classe e espécie de ação, informações 
comparativas, etc. 
É hora de praticar! 
 (FCC/Contabilidade – TRT 3ª Região/2015) Considere os 
dados, a seguir, extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido da empresa Tudo Certo S.A referente ao exercício financeiro de X1 
(valores em milhares de reais): 
Descrição R$ (mil) 
AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL 
Com Reservas de Lucros .............................................. 20.000,00 
Com integralização em dinheiro..................................... 37.000,00 
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (credora) .............. 4.000,00 
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................... 40.000,00 
DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO: 
 Transferências para reservas 
Reserva Legal ........................................................... 2.000,00 
Reserva Estatutária ................................................... 14.000,00 
Reserva para Contingências ........................................ 5.000,00 
Dividendos distribuídos .............................................. 19.000,00 
Com base nestas informações, o aumento no saldo do Patrimônio Líquido em 
X1 foi, em milhares de reais, 
a) 62.000,00 
b) 54.000,00 
c) 41.000,00 
d) 82.000,00 
e) 81.000,00 
Resolução: 
Para encontrar o aumento no saldo do PL, precisamos identificar quais das 
operações acima alteraram o PL. 
1. AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL com Reservas de Lucros: este fato contábil 
não altera o PL, porque ocorre permuta entre contas do PL. Lançamento: 
 
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D – Reservas de Lucros (diminui o PL) 
C – Capital Social (aumenta o PL) .......20.000,00 
 
2. AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL com integralização em dinheiro: este fato 
contábil aumenta o PL pelo valor integralizado. Lançamento: 
D – Caixa (aumenta o ativo) 
C – Capital Social (aumenta o PL) .......37.000,00 
 
3. AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (credora): O ajuste de avaliação 
patrimonial credor também aumenta o PL. 
Por exemplo, caso tenhamos uma ação disponível para venda futura que tenha 
variação positiva para a empresa, o lançamento é o seguinte: 
D – Ações disponíveis para venda futura (aumenta o ativo) 
C – Ajuste de avaliação patrimonial (aumenta o PL) ..........4.000,00 
 
4. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: aumenta o PL, conforme lançamento: 
D – Resultado do Exercício (encerra a conta de resultado) 
C – Lucros Acumulados (aumenta o PL) .......40.000,00 
 
5. Reserva Legal: todas as constituições de reservas de lucros são fatos 
permutativos, por isso, não precisamos retirar uma a uma, pois, ao mesmo 
tempo, diminuem e aumentam o PL. Por exemplo, o lançamento para a reserva 
legal é: 
D – Lucros acumulados (diminui o PL) 
C – Reserva legal (aumenta o PL) ...................2.000,00 
 
As duas contas são do PL. Portanto, não há alteração no valor total do PL. Esse 
procedimento é válido para todas as constituições de reservas de lucros, 
inclusive a Reserva Estatutária e a Reserva para Contingências. 
 
6. Dividendos distribuídos: os dividendos propostos diminuem o PL, por conta 
do seguinte lançamento contábil: 
D – Lucros acumulados (diminui o PL) 
C – Dividendos a pagar (aumenta o passivo) .......19.000,00 
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Concluindo, o aumento no saldo do PL foi de: 
37.000 + 4.000 + 40.000 – 19.000 = 62.000,00. Gabarito: Letra A. 
 
Método para resolução no dia da prova: 
Para encontrar o aumento do valor do PL basta analisar os fatos que provocam 
variações quantitativas. Logo, devemos descartar fatos permutativos entre 
elementos do PL, tais como aumento do capital social com reservas de lucros e 
distribuição do lucro para reservas. 
Assim, a variação ocorrida no Patrimônio Líquido da entidadeserá de: 
Aumento do Capital Social em dinheiro..........37.000,00 
+ Ajuste de Avaliação Patrimonial (credor) ......4.000,00 
+ Lucro Líquido do Exercício.........................40.000,00 
(–) Dividendos distribuídos.........................(19.000,00) 
= Variação do Patrimônio Líquido..................62.000,00 
Gabarito: Letra A. 
 
 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) representa um dos elementos 
componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada 
pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. 
A DVA é preparada com base no Regime de Competência, que norteia a 
preparação do Balanço Patrimonial e da DRE. Os dados para elaboração da DVA 
são, em sua grande maioria, obtidos principalmente a partir da Demonstração 
do Resultado do Exercício. Todavia, a distribuição da riqueza na DVA é 
parecida à destinação do resultado, evidenciada na DLPA. 
A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando 
apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela 
de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). 
Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos 
adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado 
período. 
Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e 
econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo 
do PIB, baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito 
contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de 
competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são 
normalmente diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos 
3 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
 
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conceitos oriundos da Economia e os da Contabilidade são naturalmente 
diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores quanto 
menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o 
período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de 
estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos 
econômicos e contábeis convergirão. 
A Demonstração do Valor Adicionado é uma demonstração obrigatória 
para as companhias abertas, conforme determina a Lei nº 6.404/76. As 
companhias fechadas estão dispensadas da elaboração da DVA. 
Nos termos dos Pronunciamentos Técnicos, a Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA) é uma demonstração integrante do conjunto completo de 
demonstrações a serem apresentadas pelas companhias de capital aberto. 
Professor, o que vem a ser valor adicionado? Essa resposta é dada pelo 
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, que transcrevo literalmente: 
 
 
A Lei 6.404/76 não estabelece um modelo exato de demonstração do 
valor adicionado a ser seguida, apenas explica que: 
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 
176 desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) 
(...) 
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela 
companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a 
geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, 
governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação 
dada pela Lei nº 11.638, de 2007) 
 
Todos esses conceitos acima servem para que entendamos o que vem a 
ser a demonstração do valor adicionado. Contudo, para concursos, é muito 
importante conhecer a sua estrutura, que iremos ver no tópico seguinte. 
É hora de treinar!!!! 
 (FCC/Analista – Metrô – SP/2012) O objetivo da 
elaboração da Demonstração do Valor Adicionado é evidenciar 
Valor 
Adicionado
representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral 
medida pela diferença entre o valor das vendas e os 
insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor 
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido 
por terceiros e transferido à entidade. 
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a) a variação do capital circulante líquido da entidade de um exercício em 
relação ao antecedente. 
b) as receitas auferidas e as despesas incorridas pela entidade no exercício em 
curso que provocaram alterações em seus recursos financeiros. 
c) as mutações ocorridas no patrimônio líquido da entidade no exercício em 
curso, inclusive a aquisição ou alienação de ações mantidas em tesouraria pelas 
companhias. 
d) a riqueza criada pela entidade no ano em curso e sua distribuição aos agentes 
econômicos que contribuíram para produzi-la. 
e) as mutações ocorridas nos ativos e passivos da entidade no exercício em 
curso. 
Resolução: 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) representa um dos elementos 
componentes do Balanço Social e tem por finalidade (ou objetivo) evidenciar a 
riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. 
Em outras palavras, o objetivo da elaboração da DVA é evidenciar a riqueza 
criada pela entidade no ano em curso e sua distribuição aos agentes econômicos 
que contribuíram para produzi-la. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
A Lei nº 6.404/76 não trouxe um modelo de Demonstração do Valor 
Adicionado a ser seguido. Entretanto, o CPC 09 sugere modelos de DVA 
aplicáveis a diversas atividades. 
Segundo o CPC 09, a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, 
minimamente, da seguinte forma: 
(a) pessoal e encargos; 
(b) impostos, taxas e contribuições; 
(c) juros e aluguéis; 
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício. 
 
Segue o modelo básico, aplicável as empresas em geral, proposto pelo 
CPC 09: 
Modelo I - Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL 
3.1 – Modelo de Demonstração do Valor Adicionado 
 
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DESCRIÇÃO 
Em 
milhares 
de reais 
20X1 
Em 
milhares 
de reais 
20X0 
1 – RECEITAS 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / 
(Constituição) 
 
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores 
dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outras (especificar) 
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 
ENTIDADE (3-4) 
 
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
8 - DISTRIBUIÇÃODO VALOR ADICIONADO (*) 
8.1) Pessoal 
8.1.1 – Remuneração direta 
8.1.2 – Benefícios 
8.1.3 – F.G.T.S 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1 – Federais 
8.2.2 – Estaduais 
8.2.3 – Municipais 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
8.3.1 – Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 – Outras 
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8.4) Remuneração de Capitais Próprios 
8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio 
8.4.2 – Dividendos 
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 
8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ 
consolidação) 
 
(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 
 
A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a 
riqueza criada pela entidade. Os principais componentes da riqueza criada estão 
apresentados a seguir nos seguintes itens: 
1. Receitas 
1.1. Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos 
tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e 
COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo 
quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo 
dessas receitas. 
1.2. Outras receitas - representam os valores que sejam oriundos, 
principalmente, de baixas por alienação de ativos não-circulantes, tais como 
resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações 
incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram 
reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras 
entidades. Da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes 
sobre essas receitas. 
1.3. Receitas relativas à construção de ativos próprios – a construção de ativos 
dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. Nessa 
construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação 
de recursos externos (por exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a 
utilização de fatores internos como mão-de-obra, com os consequentes custos 
que essa contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa 
construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu 
valor contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra 
própria alocada é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e 
eventuais juros ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. 
Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos. 
1.4. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - 
inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão. 
 
2. Insumos adquiridos de terceiros 
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2.1. Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os 
valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do 
produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de 
terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. 
2.2. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos 
às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços 
adquiridos junto a terceiros. 
ATENÇÃO: Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, 
materiais, serviços, energia etc. consumidos, devem ser considerados os 
tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e 
COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas 
utilizadas na demonstração do resultado. 
2.3. Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes 
por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. 
Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, 
tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por 
desvalorização de ativos, conforme aplicação do CPC 01 – Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser 
somado). 
3. Valor Adicionado Bruto 
Corresponde à diferença entre os itens 1 e 2 da DVA. 
 
4. Depreciação, amortização e exaustão 
Inclui a despesa ou o custo de depreciação, amortização ou exaustão 
contabilizados no período. 
5. Valor adicionado líquido produzido pela entidade 
Corresponde à diferença entre os itens 3 e 4 da DVA. 
 
6. Valor adicionado recebido em transferência - representa a riqueza 
que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela 
é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência 
patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive 
para evitar dupla-contagem em certas agregações. 
6.1. Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode 
representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução 
ou valor negativo. 
6.2. Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as 
variações cambiais ativas, independentemente de sua origem. 
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6.3. Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados 
ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc. 
 
7. Valor Adicionado Total a Distribuir 
Este campo totaliza a riqueza gerada pela entidade, somada à riqueza 
gerada por terceiros que foram recebidas em transferência. 
Corresponde ao somatório entre os itens 5 e 6 da DVA. 
 
8. Distribuição do Valor Adicionado 
O item 8 corresponde à soma dos subitens 8.1 a 8.4 e esta soma deve 
ser exatamente igual ao valor apresentado no item 7 – Valor Adicionado Total 
a Distribuir. 
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a 
riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa 
distribuição estão apresentados a seguir: 
8.1. Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma 
de: 
 Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13º 
salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados 
em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados 
nos resultados, etc. 
 Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica, 
alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc. 
 FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos 
empregados. 
8.2. Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de renda, 
contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os 
valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, 
bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. 
Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser 
considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a 
diferençaentre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os 
respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos 
adquiridos de terceiros”. 
 Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são 
repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc., 
tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a 
contribuição sindical patronal. 
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 Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que 
são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais 
como o ICMS e o IPVA. 
 Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles 
que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer 
outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. 
8.3. Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos 
financiadores externos de capital. 
 Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais 
passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos 
junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de 
obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no 
período. 
 Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento 
operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos 
ativos. 
 Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de 
riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais 
como royalties, franquia, direitos autorais, etc. 
8.4. Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração 
atribuída aos sócios e acionistas. 
 Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos 
ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, 
ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de 
lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no 
resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos 
distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, 
uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que 
foram gerados. 
 Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro 
do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse 
tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal 
negativo. 
 As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de Juros sobre o 
Capital Próprio – JCP, independentemente de serem registradas como 
passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo 
tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que 
devem ser imputados. 
 
 (ESAF/AFC - STN/2013) Os gastos com serviços de 
terceiros e materiais utilizados para construção de ativos para a própria empresa 
devem ser apropriados na Demonstração do Valor Adicionado como: 
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a) outras receitas. 
b) perda de valores internos. 
c) riqueza transferida. 
d) insumos adquiridos de terceiros. 
e) remuneração do capital de terceiros. 
Resolução: 
Pessoal, muito cuidado com a pegadinha. O enunciado nos questiona sobre a 
classificação dos gastos com serviços de terceiros em relação à construção de 
ativos próprios. 
Observem que a construção dos ativos próprios deve ser reconhecida como 
receita na DVA, porém, os gastos associados a construção destas ativos devem 
ser normalmente apresentados no item referente aos insumos adquiridos de 
terceiros. 
Gabarito: Letra D. 
 
 (FCC/JATTE – SEFAZ – PE/2015) A Cia. Valor & Riqueza, 
empresa comercial, apresentou as seguintes informações referentes ao ano 
de 2014, com os valores expressos em reais: 
Receita Bruta de Vendas ................................................ 700.000,00 
(-) Impostos sobre vendas............................................. (120.000,00) 
(=) Receita Líquida ....................................................... 580.000,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ................................ (340.000,00) 
(=) Lucro Bruto............................................................. 240.000,00 
(-) Despesas operacionais 
 Despesa de depreciação............................................. (30.000,00) 
 Despesa com salários ............................................ (20.000,00) 
(=) Lucro antes do IR e CSLL ........................................ 190.000,00 
(-) IR e CSLL............................................................. ( 42.000,00) 
(=) Lucro Líquido......................................................... 148.000,00 
O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra 
dos produtos comercializados no ano de 2014 foi de R$ 35.000,00. 
Considerando estas informações, o valor adicionado a distribuir gerado pela 
Cia. Valor & Riqueza no ano de 2014 foi, em reais, 
a) 700.000,00. 
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b) 240.000.00. 
c) 325.000,00. 
d) 330.000,00. 
e) 295.000,00. 
Resolução: 
Para responder, basta seguirmos a estrutura da DVA. Iremos colocar apenas os 
itens que possuem valor. 
1 - Receitas............................................................................. 700.000,00 
1.1) Venda de mercadorias, produtos e serviços............................700.000,00 
2 - Insumos Adquiridos de Terceiros ........................................(375.000,00) 
2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (375.000,00) 
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2) ........................................... 325.000,00 
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão.................................. (30.000,00) 
5 - Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4) ........295.000,00 
6 - Valor Adicionado Recebido em Transferência ...................................0,00 
7 - Valor Adicionado a Distribuir .............................................. 295.000,00 
 
* Explicação do item 2.1) nos valores dos custos dos produtos e mercadorias 
vendidos, devem ser incluídos o montante dos tributos pagos no momento das 
compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse 
procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. 
Assim, o valor dos custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
é igual a R$ 375.000,00, referente a soma entre o Custo das Mercadorias 
Vendidas (340.000,00) e os tributos recuperáveis que estavam incluídos no 
valor da compra dos produtos comercializados no ano de 2014 (35.000,00). 
Lembrem-se que o valor dos impostos recuperáveis não vai para estoque, por 
isso, na DVA, os impostos recuperáveis são colocados de volta. Se a questão 
tivesse dado o valor pago pelas mercadorias, você não precisaria fazer isso.Gabarito: Letra E. 
Pronto, terminaríamos a questão. Porém, vou explicar como seria a distribuição 
do valor adicionado: 
8 - Distribuição do Valor Adicionado ...........................................295.000,00 
8.1) Pessoal 
8.1.1 – Remuneração direta (Salários) .........................................20.000,00 
8.2) Impostos, Taxas e Contribuições 
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8.2.1 – Federais (IR e CSLL) .......................................................42.000,00 
8.2.2 – Estaduais (ICMS) * ..........................................................85.000,00 
8.4) – Remuneração de Capitais Próprios 
8.4.3 - Lucros Retidos ...............................................................148.000,00 
 
* O ICMS que foi pago aos cofres públicos estaduais corresponde à diferença 
entre o ICMS sobre Vendas e o ICMS a Recuperar. Quando calculamos o valor 
pago em impostos na distribuição do valor adicionado, temos que considerar 
apenas os impostos líquidos, pois é o que vai ser efetivamente pago. 
ICMS a Recolher = ICMS sobre Vendas – ICMS a Recuperar 
ICMS a Recolher = 120.000 – 35.000 = R$ 85.000,00 
Gabarito: Letra E. 
 
 
Pessoal, existem algumas situações que precisamos conhecer por se 
tratarem de casos especiais que recebem um tratamento diferenciado na DVA. 
Seguem dois exemplos: 
Ajustes de exercícios anteriores 
Os ajustes de exercícios anteriores, decorrentes de efeitos provocados 
por erro imputável a exercício anterior ou da mudança de critérios contábeis 
que vinham sendo utilizados pela entidade, devem ser adaptados na 
demonstração de valor adicionado relativa ao período mais antigo apresentado 
para fins de comparação, bem como os demais valores comparativos 
apresentados, como se a nova prática contábil estivesse sempre em uso ou o 
erro fosse corrigido. 
 
Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores 
A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada 
a partir da Demonstração do Resultado do período. Assim, há uma estreita 
vinculação entre essas duas demonstrações e essa vinculação deve servir para 
sustentação da consistência entre elas. Mas ela tem também uma interface com 
a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte em que 
movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do 
exercício apurado na demonstração própria. 
A entidade é livre, dentro dos limites legais, para distribuir seus lucros 
acumulados, sejam eles oriundos do próprio exercício ou de exercícios 
anteriores. Porém, os dividendos que compõem a riqueza distribuída pela 
3.2 – Casos especiais – alguns exemplos 
 
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entidade devem restringir-se exclusivamente à parcela relativa aos resultados 
do próprio período. Dividendos distribuídos relativos a lucros de períodos 
anteriores não são considerados, pois já figuraram como lucros retidos naqueles 
respectivos períodos. 
Portanto, como a DVA trata da riqueza gerada pela companhia no 
exercício, lucros de exercícios anteriores distribuídos no exercício de preparação 
da DVA não são apresentados na demonstração. 
 
Por hoje é isso. Apresento um resumo com os principais pontos vistos na 
nossa aula para futuras revisões. Bons estudos!!! 
 
 
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Norma Legal Demonstração obrigatória 
Lei das S/A DLPA* 
CVM - Cia. Aberta DMPL 
CPC 26 (R1) DMPL 
* DMPL facultativa 
 
 
 
Segundo a Lei nº 6.404/76, artigo 186, § 1º, temos o seguinte: 
 
 
Estrutura da DLPA conforme previsto na Lei das S.A.: 
Saldo do início do período Valor (R$) 
+ ou (-) Ajustes de exercícios anteriores 
+ Reversões de reservas de lucros do período 
+ ou (-) Lucro ou prejuízo líquido do exercício 
(-) transferências para reservas de lucros 
 a) reserva legal 
 b) reservas estatutárias 
 c) reservas para contingências 
 d) reservas de incentivos fiscais 
Demonstração dos 
Lucros ou Prejuízos 
Acumulados (DLPA) 
é uma demonstração obrigatória, nos 
termos do artigo 176, II, da Lei nº 6.404/76;
demonstra o dividendo por ação do capital 
social;
poderá ser incluída na Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se 
elaborada e publicada pela companhia;
Não pode ser substituída pela DMPL, pois a 
Lei da S/A determina que a DLPA poderá ser 
incluída na DMPL.
Como ajustes de 
exercícios anteriores 
serão considerados 
apenas os decorrentes:
de efeitos da mudança de critério contábil, ou 
da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior, e que não possam ser 
atribuídos a fatos subsequentes.
4 – Resumo da Aula 
 
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 e) reservas de retenção de lucros 
 f) reservas de lucros a realizar 
 g) reserva especial de dividendo obrigatório não distribuído 
(-) dividendos propostos (a distribuir) 
(-) parcela dos lucros incorporadas ao capital 
(-) dividendos intermediários (ou antecipados) 
= saldo no fim do período (atualmente, nulo ou prejuízo) 
 
 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é uma 
demonstração contábil que tem por finalidade expor as variações (ou mutações) 
ocorridas, durante um exercício, em todas as contas que compõem o 
patrimônio líquido de uma empresa, inclusive as modificações das quais seus 
sócios participem em qualidade diferente da de proprietários. 
 
 
 
 
 
 
 
Demonstração dos 
Lucros ou Prejuízos 
Acumulados
demonstra o 
dividendo por 
ação do capital 
social
Demonstração do 
Resultado do Exercício
demonstra o lucro 
ou prejuízo por 
ação do capital
Demonstração das 
Mutações do Patrimônio 
Líquido (DMPL) 
A Lei nº 6.404/76 faculta a elaboração e 
publicação da DMPL;
É obrigatória a elaboração e publicação da 
DMPL, nos termos do CPC 26;
De acordo com disposição legal da CVM, a 
elaboração e publicação da DMPL é obrigatória, 
no caso das companhias abertas;
Não substitui a DLPA, pois a Lei da S/A determina 
que a DLPA poderá ser incluída na DMPL.
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Modelo de Demonstração das Mutaçõesdo Patrimônio Líquido 
 
Capital 
Social 
Integralizado 
Reservas 
de 
Capital 
Ações em 
Tesouraria 
Reservas 
de Lucros 
(1) 
Ajuste de 
Avaliação 
Patrimonial 
Lucros ou 
Prejuízo 
Acumulados 
Total do 
PL 
Saldo Inicial 
Aumento de Capital 
Ações em Tesouraria 
Vendidas 
 
Lucro líquido do Período 
Ajustes de Instrumentos 
Financeiros (2) 
 
Constituição de Reservas 
Reserva Legal 
Reserva de Incentivos 
Fiscais 
 
Dividendos Propostos 
Saldo Final do Período 
(1) Soma dos saldos iniciais das reservas de lucros. 
(2) Valor incluído nos outros resultados abrangentes. 
 
Demonstração do Valor Adicionado 
Lei nº 6.404/76, art. 178, II: 
Demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela 
companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a 
geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, 
governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
A Demonstração do Valor Adicionado é uma demonstração obrigatória 
para as companhias abertas, conforme determina a Lei nº 6.404/76. 
 
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado 
 
 
Afirmações do CPC 09 sobre a DVA: 
1. Representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por 
finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante 
determinado período. 
Valor 
Adicionado
representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral 
medida pela diferença entre o valor das vendas e os 
insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor 
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido 
por terceiros e transferido à entidade. 
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2. Seu detalhamento mínimo é composto por: pessoal e encargos; impostos, 
taxas e contribuições; juros e aluguéis; juros sobre o capital próprio (JCP) e 
dividendos; lucros retidos/prejuízos do exercício. 
3. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando 
apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela 
de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). 
Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico 
no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, 
baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da 
realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como 
os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente 
diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da 
Economia e os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. 
Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças 
entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras 
palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores 
encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão. 
 
Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores 
4. A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada a 
partir da Demonstração do Resultado do período. Assim, há uma estreita 
vinculação entre essas duas demonstrações e essa vinculação deve servir para 
sustentação da consistência entre elas. Mas ela tem também uma interface com 
a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte em que 
movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do 
exercício apurado na demonstração própria. 
5. A entidade é livre, dentro dos limites legais, para distribuir seus lucros 
acumulados, sejam eles oriundos do próprio exercício ou de exercícios 
anteriores. Porém, pela vinculação referida no item anterior, os dividendos 
que compõem a riqueza distribuída pela entidade devem restringir-se 
exclusivamente à parcela relativa aos resultados do próprio período. 
Dividendos distribuídos relativos a lucros de períodos anteriores não são 
considerados, pois já figuraram como lucros retidos naqueles respectivos 
períodos. 
 
Modelo I - Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL 
DESCRIÇÃO 
Em 
milhares 
de reais 
20X1 
Em 
milhares 
de reais 
20X0 
1 – RECEITAS 
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1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / 
(Constituição) 
 
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores 
dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outras (especificar) 
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 
ENTIDADE (3-4) 
 
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 
8.1) Pessoal 
8.1.1 – Remuneração direta 
8.1.2 – Benefícios 
8.1.3 – F.G.T.S 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1 – Federais 
8.2.2 – Estaduais 
8.2.3 – Municipais 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
8.3.1 – Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 – Outras 
8.4) Remuneração de Capitais Próprios 
8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio 
8.4.2 – Dividendos 
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 
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8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ 
consolidação) 
 
(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 
 
Explicação resumida de alguns itens da DVA: 
1. Receitas 
1.1. Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos 
tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e 
COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo 
quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo 
dessas receitas. 
1.2. Outras receitas - representam os valores que sejam oriundos, 
principalmente, de baixas por alienação de ativos não-circulantes, tais como 
resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações 
incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram 
reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras 
entidades. Da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes 
sobre essas receitas. 
1.3. Receitas relativas à construção de ativos próprios – nessa construção 
diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos 
externos(por exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de 
fatores internos como mão-de-obra, com os consequentes custos que essa 
contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa construção 
equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor 
contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra própria 
alocada é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros 
ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com 
serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos. 
1.4. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - 
inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão. 
 
2. Insumos adquiridos de terceiros 
2.1. Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os 
valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do 
produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de 
terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. 
2.2. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos 
às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços 
adquiridos junto a terceiros. 
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ATENÇÃO: Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, 
materiais, serviços, energia etc. consumidos, devem ser considerados os 
tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e 
COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas 
utilizadas na demonstração do resultado. 
2.3. Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes 
por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. 
Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, 
tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por 
desvalorização de ativos. 
 
4. Depreciação, amortização e exaustão 
Inclui a despesa ou o custo de depreciação, amortização ou exaustão 
contabilizados no período. 
 
6. Valor adicionado recebido em transferência - representa a riqueza 
que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela 
é transferida, como por exemplo: 
6.1. Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode 
representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução 
ou valor negativo. 
6.2. Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as 
variações cambiais ativas, independentemente de sua origem. 
6.3. Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados 
ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc. 
 
 
Ficamos por aqui!!! Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de 
exercícios de concursos anteriores. Em seguida temos dois mapas mentais, que 
resumimos em duas páginas os assuntos desta aula, e as questões comentadas. 
Se você preferir responder antes de olhar os comentários, vá direto para a lista 
de exercícios e depois retorne para verificar os comentários das questões. 
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. 
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o 
nosso curso. 
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! 
Feliphe Araújo 
 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo - Aula 10 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 34 de 95 
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5 – Mapas Mentais da Aula 
 
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01. (FCC/Analista Judiciário – Contabilidade – TRT 23ª Região/2016) 
Em relação a elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, 
(A) a emissão de ações da empresa reflete sempre de forma diminutiva no 
Patrimônio Líquido. 
(B) o pagamento de dividendos não provisionado reflete de forma aumentativa 
no Patrimônio Líquido. 
(C) os ajustes de exercícios anteriores sempre refletem de forma aumentativa 
no Patrimônio Líquido. 
(D) a capitalização de reservas não reflete no saldo final do Patrimônio Líquido. 
(E) a absorção de prejuízos acumulados por reservas de lucros afeta de forma 
diminutiva no total do Patrimônio Líquido. 
Resolução: 
Vamos analisar cada alternativa: 
a) incorreta. A emissão de ações pela entidade reflete sempre de forma 
aumentativa no Patrimônio Líquido, conforme lançamento abaixo: 
D – Caixa ( Ativo) 
C – Capital Social ( PL) 
 
b) incorreta. O pagamento de dividendos não provisionados reflete de forma 
diminutiva no Patrimônio Líquido, conforme lançamento abaixo: 
D – Lucros Acumulados ( PL) 
C – Caixa ( Caixa) 
Como o dividendo foi pago sem provisionamento, não houve reconhecimento de 
dividendos a pagar no passivo. 
 
c) incorreta. Os ajustes de exercícios anteriores podem refletir tanto de forma 
aumentativa quanto diminutiva no Patrimônio Líquido, dependendo se está 
reconhecendo receita ou despesa de exercícios anteriores. 
 
d) correta. Exatamente. A capitalização de reservas não reflete no saldo final 
do Patrimônio Líquido, pois ocorre apenas permuta entre elementos do PL, 
conforme exemplo de lançamento abaixo: 
D – Reserva de Lucros ( PL) 
C – Capital Social ( PL) 
6 – Questões comentadas 
 
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e) incorreta. A absorção de prejuízos acumulados por reservas de lucros não 
afeta o total do Patrimônio Líquido, conforme lançamento abaixo: 
D – Reserva de Lucros ( PL) 
C – Prejuízos Acumulados ( PL) 
Gabarito: Letra D. 
 
02. (FCC/Contador – ARSETE – Prefeitura de Teresina/2016) Durante 
o ano de 2015, a Cia. Rosa Branca realizou as seguintes operações: 
− Apurou lucro líquido no valor de R$ 300.000,00. 
− Destinação do Lucro do Período: constituiu Reserva Legal de R$ 15.000,00, 
Reserva de Incentivos Fiscais de R$ 30.000,00 e Reserva para Expansão de R$ 
165.000,00 e distribuiu dividendos obrigatórios no valor de R$ 90.000,00. 
− Aumentou o Capital Social no valor total de R$ 50.000,00, sendo R$ 
20.000,00 com reservas de lucro e R$ 30.000,00 em dinheiro. 
− Vendeu por R$ 80.000,00 ações em tesouraria que haviam sido adquiridas

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