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Protozoários que causam alterações reprodutivas Tricomonose,Toxoplasmose e Neosporose Profa. Msc Dênia Monteiro de Moura Franco O que é aborto? Aborto refere-se a expulsão de um feto vivo ou morto do útero entre 42 dias até aproximadamente 280 dias de gestação, quando este é incapaz de sobreviver no ambiente extra uterino (JUFFO, 2010). Polania, (2013) Polania, (2013) Principais causas de aborto Protozoários Bactérias Vírus Neosporose Tricomonose Tripanosomíase Campilobacteriose Leptospirose Brucelose IBR/IPV BVD ABORTOS MICÓTICOS* Bovinos FETOS- Alterações • MUMIFICAÇÃO • Autólise e reabsorção de fluidos em ambiente uterino estéril, estrutura dura sem líquidos à palpação. • Processo asséptico. • Neosporose GUIDO, 2003. FETOS- Alterações • MACERAÇÃO • Cérvix parcialmente aberto, com possível corrimento vulvar fétido (pus), palpação de material pastoso e pedaços de osso. • Processo séptico • Tricomonose Tricomonose Genital Bovina Introdução Infecção é assintomática, Não afeta a qualidade do semên Não afeta o desempenho sexual. Touro Aumento do intervalo de partos, Redução na produção de bezerros, Aborto (1º ao 3º mês + comum) Feto macerado, Infecções uterinas Repetição de cio em intervalos irregulares Vaca Importância econômica Baixos índices de fertilidade no rebanho Descarte e reposição de animais inférteis Redução no número de bezerros nascidos Diminuição de 5 a 35% no retorno econômico/vaca Custo da doença no rebanho leiteiro, dos EUA, foi estimado em U$665 dólares por vaca infectada/ano Doença venérea e infecciosa Elevados prejuízos econômicos Tricomonose bovina MORFOLOGIA E ESTRUTURAS Trichomonas foetus Blefaroplasto Vacúolo Axóstilo Flagelo recorrente HABITAT: Trato reprodutivo de bovinos Stoessel (1982), Neves et al., (1999) Tricomonose bovina TRANSMISSÃO: Venérea Não venérea - Sêmen contaminado - Vagina artificial - Fômites - Papel mecânico: 20´ - SODOMIA - Instrumentos obstétricos Ro be rt s, (1 97 1) S to es se l ( 19 82 ), Go m es (2 00 3) - Monta natural: 100% - -Touros velhos e jovens Tricomonose bovina PATOGENIA: -Multiplicação: - Resposta imune - Processo inflamatório Pellegrin et al., (1998) - Local (IgA) - Sistêmica (IgG) Alteração pH Tricomonose bovina - Enzimas Cisteína-peptidases: - Destruição de Ig, - Destruição dos placentomas (28-45 dias) - Moléculas de adesão: - ligação na membrana coriônica - desenvolvimento RI, aborto Bon Durant (1997), Pellegrin et al., (1998) PATOGENIA: Tricomonose bovina PATOGENIA: -Vaginite moderada com descarga mucopurulenta, - Endometrite discreta -Infertilidade transitória, mas que pode progredir para piometrite, salpingite e cervicite. SINAIS CLÍNICOS Touros: - assintomáticos - capacidade de fecundação afetada Vacas: - Corrimento vaginal (14-18 dias após infecção) - Repetição de cio - Piometra após a cópula (2,1-8%) - Aborto: 3,1-14% - Feto macerado: 0,6-2,4% Rae (1989), Pellegrin et al., (1998) Tricomonose bovina SUSPEITA CLÍNICA Taxa de natalidade menor Estação de nascimentos prolongada Morte embrionária (13-50%) Vacas prenhes portadoras (02,-0,7%) Infertilidade (9,4-35,4%) Queda na produção de bezerros (13-50%) Tricomonose bovina DIAGNÓSTICOS: Clínico-epidemiológico: - Observação cios repetitivos - Abortos nos primeiros meses - Descargas uterinas - Anestros Laboratorial: - Observação direta do protozoário - Teste mucoaglutinação - Isolamento do parasito DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO: Material prepucial Fetos abortados e membranas fetais Lavado prepucial ou esmegma prepucial Material Vaginal Muco vaginal 2-3 d antes do cio e 2-3 d depois Clark etal., (1971), Pellegrin et al., (1998) Tricomonose bovina Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO: Eficácia do diagnóstico Condições de coleta Rapidez no transporte até o laboratório Meios de cultura Skirrow et al., (1985) Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO: Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO FÊMEAS: Fig 1: Higienização da área externa (região perianal) Fig 2: Secar a área com papel toalha Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO FÊMEAS: Fig 3: Introdução do swab e coleta de material endocervical Fig 4: Acondicionamento em 10 ml de meio Lactopep e envio ao laboratório Tempo de envio ideal: 48 horas Tempo crítico: 6 dias Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO MACHOS: Lavado prepucial Fig 1 e 2: Tricotomia do óstio prepucial Fig 3: Higienização da área externa com água Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO MACHOS: Lavado prepucial Fig 4: Montagem do equipo com Nacl 0,85- 0,9% Fig 5: Introdução do equipo para a realização do lavado Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO MACHOS: Lavado prepucial Fig 5: Coleta do material* Fig 6: Acondicionamento/ adição de meio e envio ao laboratório em Tº ambiente. * O frasco deve estar envolto em papel alumínio Tempo de envio ideal: 48 horas Tempo crítico: 6 dias Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO MACHOS: Lavado prepucial Tricomonose bovina DIAGNÓSTICO MACHOS: raspagem da mucosa Tubos ou frascos envoltos em papel alumínio ou armazenados em local escuro (Tº ambiente) Centrifugação do material a 3000rpm por 20’ Sedimento examinado no microscópio 10x, 40x e 100x Inoculado em meio de cultura DIAGNÓSTICO Diamonds Lactopep Rieck Caldo Trichomonas Critério de Positividade: 1 protozoário por amostra EXAME DIRETO CULTIVO -Exame direto: sensibilidade de 30%, Meios mais utilizados: Diamonds Rieck: Leite em pó + antibióticos In Pouch TF Lactopep: Peptona + leite em pó + antibióticos - Cultivo: sensibilidade entre 87 e 97% (meio de Diamonds) teste realizado três vezes consecutivas, com intervalos semanais ou quinzenais. DIAGNÓSTICO In Pouch: 190€ com 20 testes= R$ 57,47 • Dimetridazole: 50mg/Kg VO durante cinco dias (US$ 125,00/An) •Ipronidazole 30g + Penicilina procaína (7000UI/Kg) IM por 3 d •Tripaflavina 1% aquecida 40ºC: Aplicação tópica (38% de eficácia) Acriflavina 1,5%: Aplicação tópica (R$ 7,00) + Custo anestésico Diaceturado4,4’diazoaminodibenzamidina:Aplicação tópica Skirrow et al. (1985), Ball et al. (1987), Jesus et al. (1996), Martins et al. (1997), Pellegrin (1998) TRATAMENTO Hall et al. (1986), Gault et al. (1995), Gomes (2003) Composição: Protozoário inativado em adjuvante oleoso Utilização: Aumentar resistência dos touros de 3-5 anos Eficácia: Redução tempo de infecção Atuação: inibem a aderência, aglutinação e lise mediada pelo complemento e fagocitose pelos monócitos IMUNOPROFILAXIA: Administração: 5ml/SC –Primovacinados: 2º dose em 4 semanas. Revacinação anual. Manter refrigerada entre 2º e 7º. Tricomonose bovina- Controle • Descarte de touros positivos • Usar touros com diagnóstico negativo • Animais quarentena: 4 testes diagnósticos negativos/7d Testar touros 3 vezes intervalos de 7-15 dias • Evitar animais de propriedades com T. foetus • Vacinar (???) Pellegrin (1998), SICE, MERCOSUL Neosporose e Toxoplasmose Toxoplasmose (ZOONOSE) HD: Felídeos HI: Humano, ovino e raramente bovinos Transmissão vertical: infecção deve ocorrer na gestação Eliminação de Oocistos por Felídeos: milhões de uma única só vez Principais Diferenças • Neosporose • HD: Cão, coiote, lobo •HI: Principalmente bovino, não acomete humanos • Transmissão vertical: infecção não precisa ocorrer na gestação. • Matrizes apresentam abortos em várias gestações • Eliminação de Oocistos por Canídeos: Intermitente Principais diferenças Fezes de gatos e cães (Oocistos) Carnes (Cistos) Taquizoítos Saliva Congênita ou transplacentária Leite Esperma Toxoplasmose: Como podemos adquiri-la? Toxoplasmose em humanos: Porque é importante? Retinocoroidite (90%) Calcificações cerebrais (60%) Perturbações neurológicas (60%) Hidrocefalia ou microcefalia (50%) Abortos Toxoplasmose em humanos: Porque é importante? Estima-se que 5-23 crianças nasçam infectadas a cada 10.000 nascidos vivos no Brasil (DUNKEY, 2012) Considera-se 1 criança infectada a cada 1000 nascimentos 2649 crianças deverão nascer com toxoplasmose congênita no Brasil anualmente e: - Algumas irão morrer logo após o nascimento; - 35% apresentando comprometimento neurológico (incluindo hidrocefalia), microcefalia e retardo mental. - 80% poderão apresentar alguma alteração ocular - 40% perda auditiva (DUNKEY et al, 2012) • TAQUIZOÍTOS (Fase aguda da doença ) • Disseminação por via sanguínea ou linfática de taquizoítos • Os taquizoítos muscular, nervoso invadem as tecido (cérebro) e vísceras • Taquizoítos livres podem atravessar a placenta e infectar o feto (transmissão vertical). • Ocorre somente nas fases iniciais da infecção primária quando não há resposta imune (desaparecem dos tecidos 3ª semana pós infecção) em fêmeas que adquirem o parasita durante a• Só ocorre gestação • Há formação dos cistos em vários tecidos principalmente muscular, nervoso, particularmente cérebro. • Cistos podem permanecer viáveis por muitos anos, protegidos da resposta imunológica. A resposta imune não é capaz de eliminar os cistos. • Em imunodeprimidos o cisto pode se romper, os bradizoítos readquirem as características invasivas dos taquizoítos pode ocorrer disseminação fatal do parasita. CISTOS com BRADIZOÍTOS(Fase crônica) longos• Oocistos esporulados podem sobreviver por períodos de tempos em condições moderadas de temperatura e umidade (ex. Solo úmido). Oocistos no solo podem ser mecanicamente transmitidos por moscas e besouros. Podem sobreviver por longo períodos de tempo sobre frutas e vegetais. Oocisto não esporulado 1 a 5 dias • Oocisto esporulado • Esporozoítos (no interior do oocisto) são infectantes e ao serem multiplicam originando os ingeridos se taquizoítos bradizoítos cistos. OOCISTOS Severidade da doença clínica Patogenia e Sinais Clínicos Local e extensão dos danos no órgão envolvido Necrose tecidual é proporcional à multiplicação do parasita. Imunidade do Hospedeiro • Taquizoítos podem causar áreas de necrose no miocárdio, pulmões, fígado e cérebro. • Fase crônica da doença produção de bradizoítos, geralmente é assintomática • Primo-infecção em animais prenhes recém-nascido: graves lesões congênitas no SNC e outros tecidos (retinocoroidite). Patogenia: lesões Toxoplasmose: Quais são os sintomas? Enfartamento de gânglios Não apresenta nenhum sintoma ou Sintomas variados Ocularencefalites Cutânea Abortos Febre Toxoplasmose: Quais são os sintomas no humano? Congênita ou pré natal: Mãe fase aguda ou reagudização da doença Aborto Partos precoces ou a termo Fetos anomalias graves 40-50% dos fetos morrem Toxoplasmose: Quais são os sintomas nos animais? Suínos: Neonatos 1ª a 3ª semana Bovinos: Rara e normalmente assintomática Pneumonia Ovinos e caprinos: Aborto Conjuntivite Encefalite Toxoplasmose: Quais são os sintomas nos animais ? Eqüinos: Pré natal: andar em círculo Coriorretinite bilateral Pós natal: sintomas nervosos torcicolo incoordenação motora paralisia mandibular Toxoplasmose: Quais são os sintomas nos animais? Cães Febre Conjuntivite Uveíte Emagrecimento Anorexia Pneumonia Miosite Manifestações neurológicas Hepatite Aborto Toxoplasmose: Quais são os sintomas nos animais? Cães: Febre Hiperexcitabilidade Tremor Paresia Paralisia Convulsões Diarréia Anorexia Pneumonia Doença clínica rara Manifestações neurológicas Lassidão Manifestações inespecíficas Manifestações Clínicas Negri, Borella, 2008 Toxoplasmose: Quais são os sintomas nos animais? Gatos: Febre Intermitente Uveíte 75% são soropositivos Emagrecimento Anorexia Pneumonia Doença clínica rara Manifestações neurológicas (encefalite) Hepatite Depressão Manifestações inespecíficas Manifestações Clínicas Enterite Negri, Borella, 2008 Toxoplasmose: Como diagnosticar a doença? Diagnóstico Clínico: difícil Diagnóstico Laboratorial: Exame de Fezes: difícil, a eliminação de oocistos é curta. • Parasitológico: Isolamento protozoário Cortes histológicos Toxoplasmose: Como diagnosticar a doença? Métodos diretos : - Métodos de Giemsa: - Esfregaços de material supostamente infectado - Método da imunofluorescência direta: imuno–histoquímica - Sensível e específica : - lesões e inoculação em camundongos. Toxoplasmose: Como diagnosticar a doença? Toxoplasmose: Como diagnosticar a doença? SOROLÓGICO (Método indireto): Demonstra títulos de anticorpos antitoxoplasma. Importante distinguir infecção latente (IgG) de recente (IgM) • Um único exame positivo oferece pouca informação • Recomenda-se coletar mais de uma amostra de soro com intervalo de 2 a 3 semanas • Imunosupressão – demora na resposta imunológica – biópsia, fixação e coloração pelo Giemsa Toxoplasmose: Como diagnosticar a doença? Método indireto: - Teste de: - Imunofluorescência indireta ( Sensibilidade) - ELISA ( Especificidade) RIFI ELISA Toxoplasmose: tem tratamento em humanos? O tratamento só é indicado nos casos de doença em órgãos como coração, olhos ou durante a gravidez. Em pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório e por tempo indeterminado para evitar a progressão da doença Procure sempre o seu médico e o seu veterinário porque serão eles que definirão o tratamento. • Sulfonamidas e pirimetamina – humanos, visa atuar contra as formas proliferativas, mas não contra os cistos. • Clindamicina reduz a eliminação de oocistos pelos gatos. • Não há nenhuma droga que mate os cistos. • Vacina comercial na Europa e Nova Zelândia para uso em ovinos- vacina atenuada - Qual é o tratamento para a toxoplasmose? Qual é o tratamento para a toxoplasmose? Cães e gatos: *Sulfadiazina: (100-12Omg/kg/dia VO 8/8 h 15 dias), *Pirimetamina 10-2Omg/dia, VO 12/12 h 15 dias. Clindamicina 10-4Omg/dia, VO 12/12 h 21-30 dias Ácido fólico: 5mg/dia * Tóxica em felinos Equinos, bovinos, caprinos e ovinos: Sulfametaxilina: (30mg/kg/dia pr 10 dias VO, IM ou EV), Toxoplasmose: Como controlar a doença? Tomar leite pasteurizado Incinerar fezes de gatos Proteger caixas de areia Procurar sempre o veterinário Não comer carne crua ou mal cozida NEOSPOROSE BOVINA Importância Econômica Atualmente é a maior causa de aborto em todo o mundo 60% rebanhos de corte 75% rebanhos de leite 1 animal positivo 18-45% de abortos Gennari, 2004, Andreotti, 2010 Formas infectantes Taquizoíto Fase aguda da infecção encontrado em células nervosas, macrófagos, fibroblastos, células endoteliais, miócitos, células epiteliais dos túbulos renais e hepatócitos Cisto com bradizoíto Fase crônica tecido nervoso (cérebro, medula espinhal, cerebelo, nervos), na retina e em músculo esquelético Oocistos Eliminados somente nas fezes dos cães saem não esporulados (não infectivos) e esporulam 3 dias após eliminação no ambiente Hospedeiros Definitivos Cães Coiotes (Correa et al., 2001, Lemos et al., 2002 Qualquer outro carnívoro eliminação de poucos a milhares de oocistos período de 5 a 21 dias eliminação pode ser intermitente (após 4m) Transmissão Horizontal Ingestão de oocistos Ingestão de cistos Vertical Congênita Taquizoítos Patogenia • Lesões necróticas visíveis a olho nu em poucos dias • Rápida multiplicação dos taquizoítos destruição de células nervosas condutividade afetada • Grupos de taquizoítos próximos às áreas lesadas • Cistos cerebrais viáveis em camundongos por um ano • Reação inflamatória ao redor dos cistos rara • Cistos podem se romper granulomas • Doença neuromuscular severa cães e bovinos jovens Sinais clínicos Abortos 5º-7ºmês gestação A partir do 2º mês Defeitos congênitos Reabsorção fetal Fetos mumificados NatimortosSinais clínicos Nascimento de animais fracos Morrem dentro de duas semanas Encefalite e mielite Paralisias Ataxia motora Exoftalmia Sinais neuromusculares (3-5-20 d) Membros anteriores e/ou posteriores em extensão Sintomatologia nervosa OVINOS, CAPRINOS abortamento lesões no SNC, músculos esqueléticos, placenta fetos com agente no cérebro Sinais clínicos CÃES JOVENS infecção congênita paralisia ascendente (membros posteriores) dificuldade de deglutição, paralisia do maxilar flacidez muscular CADELAS morte e reabsorção do feto transmissão da infecção em gestações consecutivas (infecções subclínicas) dermatite nodular Sinais clínicos 95% vacas soropositivas – bezerros soropositivos Mãe positiva Bezerros positivos (Sadios) Problema? Diagnóstico Ante-mortem Sintomatologia Histórico da doença Sorologia RIFI – ELISA Diagnóstico Pós-mortem Cortes histológicos Observação de cistos Neospora caninum Toxoplasma Somente tecido nervoso Parede espessa >4 µm Qualquer tecido Parede fina <1 µm Diagnóstico Presença ou ausência de hemorragias rodeadas por infiltrado de células mononucleares Múltiplas áreas de necrose (substância cinzenta e branca) Histopatologia Diagnóstico Múltiplas áreas de separação entre as vilosidades do epitélio coriônico e as criptas das carúnculas. Placenta Diagnóstico Métodos imunohistoquímicos Cultura celular PCR Diagnóstico no feto Histopatológico / parasitário Sistema nervoso Coração Fígado Placenta Fluídos corpóreos Imunológico Síntese ac – estágio gestacional, nível de exposição e tempo entre infecção e aborto Não há tratamento eficaz Em cultura de tecidos atuaram sobre taquizoítas: lasalocida monensina Piritrexina pyrimetamina trimetropim Em camundongos: sulfadiazina sódica - 4 mg kg-1 dia-1 (água de bebida) Eficaz antes do aparecimento dos sintomas Pouco eficaz após surgimento dos sintomas Tratamento • Em cães infectados congenitamente trimetroprina e sulfadiazina (15 mg kg-1 2x dia-1) + pirimetamina (1mg kg -1 dia-1) por 4 semanas algum resultado quando feito antes da paralisia ou encefalite • Não há tratamento que previna transmissão congênita • Vacina Tratamento Controle Hosp. Definitivo Cães Herbívoros Hosp. Intermediários Coiote Único silvestre Medidas sobre o Hospedeiro Definitivo Evitar alimentar cães domésticos com carnes cruas Enterrar ou cremar os fetos abortados e os natimortos Enterrar restos de placentas e carcaças Controle (Santana, 2004, Heuer et al., 2004) Medidas sobre o Hospedeiro Intermediário Controle Evitar ingestão de oocistos protegendo os alimentos e águas Eliminar matrizes infectadas Descartar animais soropositivos É permitido colher embriões de animais soropositivos Transferir embriões somente em receptoras soronegativas Introduzir somente animais soronegativos em rebanhos controlados Garantir um bom estado nutricional das vacas prenhes (Baillargeon et al., 2001, Heuer et al., 2004) Vacina Bovilis NeoGuard Laboratório Intervet Taquizoítos inativados 5 mL por animal, via SC no pescoço Administração Aos 75 a 90 de gestação Reforço: quatro semanas depois (Heuer et al., 2004) Na reagudização, a resposta imunológica não é suficiente para proteger os animais. US$ 36,95 fr 10 doses US$ 166,95 fr 50 doses
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