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unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
licenciatura em letras - lÍngua portuguesa
leonardo lima da fonseca
PROJETO DE ENSINO
EM letras – LÍNGUA PORTUGUESA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Gurupá
2020
LEONARDO LIMA DA FONSECA
PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA
Projeto de Ensino apresentado à universidade Norte do Paraná como requisito parcial à conclusão do Curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa.
Docente supervisor: Profª. Drª Idelma Maria Nunes Porto
Gurupá
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	17
8	CRONOGRAMA	19
9	RECURSOS	20
10	AVALIAÇÃO	21
CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
REFERÊNCIAS	23
.
INTRODUÇÃO
Atualmente, é correto ligar a tecnologia à educação, mas pouco ainda é feito para efetivar propostas pedagógicas convincentes para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nas unidades de ensino, especialmente as digitais (TDIC). Tendo isso em vista, o presente trabalho aborda o uso de tecnologia digital no ensino de produções textuais nas aulas de língua portuguesa no ensino fundamental - séries finais, especialmente nos 8º e 9º anos. 
Partindo dessa explanação, esse trabalho buscou subsídios, a partir do referencial teórico, para analisar dois aplicativos de celular que auxiliam nesse processo de ensino-aprendizagem da escrita: Sinônimos e Conjugação. Antes de mostrar quais aplicativos podem auxiliar nas produções textuais, foi importante destacar quem são os protagonistas desse modelo de ensino. Antes mesmo do século XXI elas foram introduzidas nas salas de aula, o lápis e a caneta, por exemplo, foram tecnologias que auxiliaram o estudo a partir de 1900. Hoje, quando entramos nas salas de aula e observamos o quadro branco, canetões, retroprojetores, livros e apostilas didáticas, devemos lembrar que nem sempre foi assim, esses são produtos derivados. Há quase um século, esses materiais, entre outros, não eram facilmente encontrados dentro das salas de aula, foi por meio do avanço tecnológico que houve essa mudança. 
Entre os maiores anseios dos professores de língua portuguesa estão a leitura, a escrita e a produção textual, as quais são fundamentais para, não somente enquanto estiver estudando, a comunicação, a interação entre as pessoas, a busca e transmissão de informação e/ou do conhecimento. Porém, alguns docentes estão tendo dificuldade em manter o estudante em um ambiente o qual ainda possui traços da educação tradicional. 
4
	A metodologia utilizada se define por ser bibliográfica, em que obras teóricas metodológicas foram acessadas para dar suporte explicativo às análises realizadas (GIL, 2002). Além da pesquisa bibliográfica, caracteriza-se o presente trabalho por seguir uma metodologia qualitativa, definida por ser analítica-descritiva (GIL, 2002), em que são evidenciadas as partes que compõem cada aplicativo, suas descrições e indicações das possibilidades de uso e suas limitações. Como uma visão geral do que se apresenta aqui, este trabalho está organizado por uma Introdução, em que o tema, a justificativa, os objetivos e a metodologia são explicitados. Segue-se a fundamentação teórica, com as contribuições de autores que auxiliam a compreensão do tema proposto, seguida da Análise dos dois aplicativos selecionados. Ao final, apresentam-se as Considerações Finais, seguidas pelas Referências.
TEMA 
ESTUDO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS APLICATIVOS DE CELULAR PARA AS AULAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL
	A educação tem dado sinais de que a escola de duas décadas atrás não possui mais espaço na situação atual brasileira. 
	Antes, havia papéis pré-estabelecidos: professores como detentores do conhecimento absoluto e alunos como depósitos desses saberes. Hoje, o ensino não é mais visto dessa maneira, o aluno deixa de ser passivo e traz à sala de aula momentos de interação com os professores e com os colegas, dessa forma, também, trazendo ao ambiente conhecimentos e informações vistos fora de sala de aula através de uma nova ferramenta que 24 está cada vez mais inserida no ambiente escolar e no dia a dia dos estudantes: a tecnologia digital. 
	Antes de aprofundar a temática da tecnologia no ambiente escolar, é fundamental conceituar a palavra tecnologia. A palavra tem origem no grego "tekhne" que significa "técnica, arte, ofício" juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo", ou seja, é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam à resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa. (AURÉLIO, 2018, grifo do autor).
JUSTIFICATIVA
	
	Os jovens nascidos no final da década de 80 chegaram ao mundo praticamente junto com o início da Internet, falam ao telefone, baixam música da internet, estudam, baixam aplicativos, trocam mensagens instantâneas, tudo ao mesmo tempo em um curto período de tempo não fazendo distinção entre o virtual e real. Para Tapscoot (199), a Geração Y, formada por jovens, busca maior interatividade com a Internet, são inovadores e valorizam a participação e controle de informações, negando-se a serem usuários passivos. 
	Nascidos entre 1992 a 2010 são membros da Geração Z, já nasceram em um ambiente tecnológico, desde pequenos são familiarizados com a Internet e todas suas possibilidades. Nessa Geração, informações não lhes faltam, estão um passo à frente dos mais velhos, concentrados a adaptar-se aos novos tempos. Também, há um conflito de interesses onde há aqueles que nasceram nessa Geração e aqueles que não nasceram, mas também estão vivenciando e se adaptando a ela, que é o caso das outras Gerações já explicitadas aqui. Assim, Prensky (2011) foi o primeiro autor a utilizar as expressões “imigrantes digitais” e “nativos digitais”. Para ele as gerações podem ser divididas como imigrantes da era digital e nativos da era digital. Assim, “nativos” são aqueles que nasceram em meio às tecnologias digitais de informação e os “imigrantes” são aqueles que, tendo nascido anteriormente à chegada dessas novas tecnologias, tiveram que se adaptar a elas .Por fim, a partir de 2010, nascem os integrantes da Geração Alpha. A determinação é o principal destaque desse grupo, prezam a independência e com um potencial maior de resolver os problemas do que as outras gerações. 
Influências das gerações na educação atual 
	A partir das especificações das gerações, principalmente a Geração Z e Alpha, é fundamental analisar a sala de aula que, em muitos casos, ainda se encontraram com carteiras enfileiradas voltadas para a lousa, e em frente a ela um professor em pé que palestra para os alunos. De um lado temos os nativos digitais e do outro os imigrantes, cujas expectativas e realidades não condizem com as estratégias de ensino-aprendizagens atuais. Para Prensky (2011) 
os imigrantes digitais nunca compreenderão a tecnologia precisamente da mesma forma que os nativos digitais compreendem. Essa distinção é crítica na educação, porque estamos em uma época em que na maioria dos casos, os nossos alunos são nativos digitais, ao passo que nossos educadores, professores, administradores e planejadores curriculares são imigrantes digitais.
Assim, o objetivo deste item é fazer uma breve análise do comportamento desses nativos digitais como alunos e dos imigrantes digitais como professores (embora possam ser invertidos os papeis em alguns casos) e, assim, falar da adequação da metodologia em sala de aula para atender aos anseios dessa nova geração. 
Muitos dos atuais estudantes, independentemente do nível e instituição de ensino, mudaram radicalmente, mas as práticas de ensino não são as mesmas. Hoje, as metodologias usadas em sala de aula devem despertar o aluno para ir em busca do conhecimento e torná-lo cada vez mais crítico; os jovens de hoje necessitam de práticas diferentes das que os babies boomers receberam. 
Na Geração Baby Boomers,o ensino nas escolas tinha a finalidade de preparar o jovem para entrar em uma faculdade, aprender uma profissão para, depois, iniciar uma carreira. Na escola, o estudante era um depósito de informações, que eram resgatadas, quando necessário, em algum momento de sua vida profissional. Freire (1996) conceituava esse modelo tradicional de prática pedagógica de como uma “educação bancária”, pois dizia que esse tipo de educação tinha como principal finalidade a mera transmissão passiva de conteúdos pelo professor, que assumia o papel daquele que supostamente tudo sabe, para o aluno, que assumia o papel daquele que nada sabe. Dessa forma, para o autor, o professor ia preenchendo com seu saber a cabeça vazia de seus alunos, depositando conteúdos, como alguém que deposita dinheiro em um banco. 
Hoje, as Gerações Z e Alpha deixam de ser passivos para serem ativos, ou seja, com o avanço tecnológico e a velocidade das informações a facilidade de encontrar soluções e respostas deixa o estudante em uma posição de destaque, ele passa a questionar e ser crítico, retirando do professor a detenção absoluta de informação, eles passam a discutir conhecimento com o professor. 
A escola e os educadores não podem fingir que nada mudou nos últimos anos. A maneira como o estudante aprende não é mais a mesma há 15 anos. As crianças e jovens devem se sentir acolhidos pelo ambiente onde passam horas, de maneira que o aprendizado seja motivador e prazeroso. Para Markl (1998 apud LO MONACO, 2012, p. 1) “o caminho da sociedade da informação para o caminho da sociedade do conhecimento é o caminho da informação para o significado, da percepção para o julgamento”. 
O grande desafio do educador nas salas de aula é atrair a atenção do aluno e transformar as informações que os estudantes trazem na bagagem em conhecimento, pois a velocidade que as informações são repassadas é enorme e são de fácil acesso através da internet. Os alunos estão acostumados a realizar buscas e a navegar pela internet, mas eles têm dificuldade em distinguir nessas buscas o que é conhecimento válido e verdadeiro. 
PARTICIPANTES
O presente projeto de pesquisa apresenta, por meio de revisão bibliográfica, a influência que as tecnologias dominadas pelas novas gerações podem trazer às produções textuais escolares nas séries finais do Ensino Fundamental, especificamente nos 8º e 9º anos. 
Grande parte dos alunos hoje tem acesso a recursos tecnológicos que influenciam a maneira como estudam, aprendem e agem. Nesse sentido, buscou-se trazer uma análise deste novo contexto educacional em que a tecnologia se faz cada vez mais presente, analisando tecnologias digitais voltadas para o desenvolvimento de habilidades de escrita. 
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é apresentar caminhos para agregar de maneira eficaz ferramentas tecnológicas acessíveis e comuns entre os estudantes ao ambiente escolar, utilizando-as como ferramentas de tecnologia digital no aprimoramento da escrita.
 Os resultados da investigação indicam os aplicativos Sinônimos e Conjugação como ferramentas que auxiliam tanto professores quanto alunos a desenvolver e a estimular a escrita e a produção textual em sala de aula, de maneira lúdica, mas eficaz.
4 PROBLEMATIZAÇÃO
A LÍNGUA PORTUGUESA, A ESCRITA E A PRODUÇÃO TEXTUAL NO BRASIL 
Em 2017, Fajordo e Foreque publicaram no site Globo.com que o Ministério da Educação (MEC), a partir do Sistema de Avaliação de Educação Básica (SAEB), revelou que 7 de cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática. Saeb é uma avaliação do governo federal que mede a aprendizagem dos alunos ao fim de cada etapa de ensino, 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, a qual acontece a cada dois anos.
Desde 1995 a prova do Saeb é aplicada na rede estadual de ensino. Desde então, houve o avanço do ensino fundamental, mas um grave decline no 3º ano do ensino médio cada dois anos.
As avaliações com modelo iguais ao do Saeb são fundamentais para aferir o conhecimento dos estudantes nas redes de ensino. Dessa forma, a equipe gestora, juntamente com os docentes, após os resultados das avaliações, deve analisar aos dados obtidos e identificar os pontos para elencar melhorias, rever métodos de ensino que podem estar dificultando a aprendizagem bem como aquelas que estão dando certo. Os dados do último Saeb reforçam que a educação brasileira no ensino fundamental está crescendo, mas em um ritmo muito lento. 
De acordo com Bruini [201?], colaboradora do Brasil Escola, “O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). [...]”
É preciso reconhecer que a educação não irá melhorar sozinha, por isso é preciso construir com as unidades escolares, Estado, secretarias educacionais, de forma coesa, políticas públicas eficientes e estratégias para melhorar os níveis de ensino e aprendizagem dos alunos, independentemente do nível de ensino. 
O ensino da língua portuguesa na educação básica não é uma tarefa nada fácil, por mais que seja a nossa língua materna, ela traz algumas complexidades. Diferentes desafios são enfrentados pelos educadores no dia a dia das escolas brasileiras, “a precariedade de ensino, 31 que dificulta o aprendizado dos alunos, além da falta da valorização da atividade docente e do apoio familiar na educação” (SILVA, 2019). 
Os pilares para o ensino da língua portuguesa são a leitura, a interpretação, a produção textual e a análise linguística. Dessa forma, ao fim de cada nível escolar os estudantes devem estar aptos para produzir determinados textos com critérios pré-estabelecidos de acordo com o ano escolar. Mas só será possível atingir esse nível aqueles que tiveram preparação ao longo dos anos de estudo, preparação essa que deve ser feita através de métodos de ensino atuais, efetivos e dinâmicos, metodologias que levam os alunos a escrever não apenas textos coesos e coerentes, mas com criticidade e criatividade. 
Fávero e Molina (2017, p.75) afirmam que “os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) informam que um escritor competente é aquele que planeja o discurso e, consequentemente, o texto em função de seus objetivos, visando ao leitor a quem se destina e observando qual o melhor gênero para aquela situação comunicativa. Um escritor competente é aquele que produz textos coesos e coerentes (FÁVERO, 2001), tanto em sua forma completa, quanto resumos, que sabe tomar nota durante uma exposição oral, que sabe produzir esquemas, na instância de estudo, que sabe expressar por escrito suas experiências e opiniões”.
Os PCNs também apontam que aquele que escreve só será competente naquilo que faz a partir do momento em que avalia seu próprio texto, analisando se há coerência, se está completo e se faz sentido ao fim que se propõe. Sabe-se que não há uma fórmula mágica para escrever perfeitamente bem, mas há meios que podem ser seguidos para que isso ocorra, nas aulas de língua portuguesa os professores devem proporcionar métodos e maneiras diversificadas e atuais aos alunos. 
A produção de texto, muitas vezes, é vista como um martírio para alguns alunos e agoniante aos professores ao fazer a leitura dos textos com pouca qualidade. Mas o que fazer para reverter esse quadro atual nas aulas de produção textual? Para Possenti (2012, p.33), “o objetivo da escola é ensinar o português padrão, ou, talvez mais exatamente, o de criar condições para que ele seja aprendido”. Engessar as aulas é um dos grandes erros dos professores de língua portuguesa, manter-se com métodos de ensino ultrapassados só fazem, cadavez mais, que alunos não tenham gosto pela leitura e pela escrita ou, até mesmo, ver nelas uma oportunidade de comunicar-se bem e melhor. 
5 REFERENCIAL TEÓRICO
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em 2018 os resultados da pesquisa sobre Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), dados mostram que 69,8% da população brasileira possuem conexão com a internet, os smartphones continuam sendo o principal meio de acesso, com 97% das pessoas acessando a internet por meio de seus celulares.
		Com o crescimento da globalização, os computadores e celulares com acesso à internet são os grandes aliados das escolas como instrumento pedagógico que auxiliam na ampliação dos métodos de ensino fazendo da prática pedagógica algo atrativo. De acordo com Freitas e Costa (2006, p.8), “os novos suportes e instrumentos culturais da contemporaneidade, como o computador e a internet, têm-se tornado mediadores de outras alternativas de leitura e escrita”. 
	A comunicação através da escrita está presente em nosso dia a dia, seja na escola, em casa, na rua ou no trabalho, mas nem sempre foi assim. Escrever um texto, ou até mesmo um bilhete, não é apenas jogar palavras aleatórias em um pedaço de papel, mas dar sentido a elas. 
	Ao utilizar a escrita para produzir um texto exige não apenas conhecimento linguístico ou o uso correto da língua materna, mas saber e ter o domínio sobre o que está escrevendo e para quem está escrevendo. O exercício de escrever vai muito além de palavras combinadas, por isso a necessidade de os professores de língua portuguesa trabalharem a produção textual desde a alfabetização. 
	A leitura e a escrita no ambiente digital deixam o estudo das produções textuais mais fluído e dinâmico. Com ferramentas apropriadas o professor tem um leque de propostas e ferramentas que o auxiliarão nas aulas e aos alunos a produzir um texto. De acordo com Silva e Pessanha (2012, p.6), 
Saber utilizar fontes variadas de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimento contribui também para que se utilize a língua de modo variado e mais atuante. Os meios tecnológicos, principalmente aqueles disponíveis com as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC), determinam novas organizações textuais e visuais, modificando a relação do leitor com o texto.
Silva e Pessanha (2012. p.1) complementando 
é importante questionar-se a respeito de como trabalhar a produção de texto por meio das ferramentas digitais, visto que a internet vem criando novos hábitos de comunicação entre as pessoas por meio da escrita. A possibilidade e a facilidade que 33 uma pessoa tem de escrever, editar e publicar seus próprios textos em redes sociais como o Orkut e o Facebook, ou através de blogues, por exemplo, deve ser mais bem aproveitada no contexto de ensino-aprendizagem da língua materna.
	Os smartphones são grandes aliados nas salas de aula, são práticos e de uso individual, com a possibilidade de ficar na própria sala de aula ou em outro local da escola sem que seja no laboratório de informática. 
	Proibir ou negar-se a usar o celular em sala de aula não é uma boa alternativa, ele deve ser aliado do professor em um ambiente em que cada vez mais estudantes estão perdendo interesse em estudar, tornando-se um rico instrumento de aprendizagem. Conforme Viegas (2018, grifo do autor).
Quando utilizados da maneira correta, os celulares em sala de aula têm o poder de melhorar sobremaneira a motivação e o nível de aprendizagem dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de serem ótimas ferramentas de apoio ao professor. Com deles, é possível incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o interesse genuíno do aluno em participar do processo. É possível buscar instantaneamente por informações e notícias, além de acesso à leitura digital, e-books e plataformas de ensino.
	
	O projeto de lei estadual PL/0136.5 de 2015, de Santa Catarina, proíbe o uso do telefone celular nas salas de aula das escolas públicas e privadas catarinenses. Só é permitido o uso dos aparelhos para o desenvolvimento de atividades pedagógicas quando devidamente autorizadas pelo docente. É necessário deixar claro aos estudantes o objetivo de dada atividade e o momento de fazer uso, “para que os alunos tenham consciência de quando e como utilizá-las e respeitem essa determinação” (VIEGAS, 2018). 
	Os estudantes já perceberam que o uso da internet nas aulas, independentemente da matéria ou conteúdo, está na rapidez de encontrar as diversas informações em rede e na simplificação da busca com diversas ferramentas, sendo através de um computador ou através de um aparelho de celular. Hoje, a gama de aplicativos com o objetivo de auxiliar o estudante nos estudos é enorme.
	Portanto, o uso de aparelhos eletrônicos, como o celular, não é algo que deve ser proibido em sala de aula desde que seja autorizado pelo professor e para fins pedagógicos. Deve-se deixar claro aos estudantes os objetivos que queiram alcançar com o uso dessa ferramenta no ambiente educacional. Novas estratégias pedagógicas são importantes e essenciais nessa era dos nativos digitais. Para as produções textuais, sem dúvida, é fundamental que haja inovações 34 no modo de ensinar e pedir aos estudantes que produzam textos que atendam a especificidades de atos concretos de interação humana. 
ANÁLISE DOS APLICATIVOS SELECIONADOS NO AUXÍLIO DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS 
	O presente capítulo tem por objetivo analisar dois aplicativos de celular que podem auxiliar os alunos de séries finais, precisamente 8º e 9º anos, no aprimoramento da escrita das produções textuais.
	Estes aplicativos têm a intenção de auxiliar os professores e as aulas de língua portuguesa quando está sendo trabalhada a escrita nas produções textuais. São aplicativos gratuitos e podem ser encontrados e baixados na loja de aplicativos para celulares do sistema Android, o Google Play Store.
	É válido ressaltar que nenhum aplicativo aqui citado irá retirar a importância do professor em sala de aula e do aprimoramento contínuo do aluno em busca da melhoria das produções textuais; são apenas ferramentas como opção de uso para incentivar e aperfeiçoar a escrita de uma forma dinâmica, contemporânea e de fácil acesso e uso. Também, é de suma importância relembrar que a leitura sempre será uma das melhores formas de aprimorar o vocabulário.
	As informações dos aplicativos Sinônimos e Conjugação foram retirados do site TechTudo e Google Play, os quais trazem notícias, opiniões e avaliações da área tecnológica. 
SINÔNIMOS 
	De acordo com o Google Play, o aplicativo Dicionário Sinônimos Offline é o maior dicionário de sinônimos do Brasil.
	Segundo o dicionário Aurélio (2019), sinônimo é a “palavra que tem o mesmo significado que outra ou outras, ou significado semelhante e aproximado”. A repetição desnecessária de palavras ou expressões pode prejudicar o entendimento do texto, por isso a importância do uso de sinônimos em produções textuais, além de mostrar ao leitor conhecimento linguístico. A inclusão de um sinônimo dentro de um texto deve ser coerente com o sentido da palavra escolhida, pois muitas vezes pode haver conotações diferentes dependendo do contexto. Dessa forma, escolher a palavra correta é fundamental para um texto possuir coesão e coerência.
	Para utilizar o aplicativo é muito fácil: basta digitar a palavra no campo de busca e pesquisar. Aparecerão, então, as palavras com significados iguais ou semelhantes, sugere sinônimos para todos os sentidos da palavra, conforme mostra a Figura 01. O App também traz a “palavra aleatória”, como mostra a Figura 2, como o próprio nome sugere, diariamente, são colocadas cinco palavras ou expressões aleatórias e clicando em “ver sinônimos” aparecerá uma lista de sinônimos para a palavra, dessa forma propiciando o conhecimento de um novo significado de determinada palavra e a ampliação do vocabulário.
Figura 1 - Pesquisa por palavras no aplicativo Sinônimos
Figura 2 - Palavra aleatóriado aplicativo Sinônimos
		
	O aplicativo Sinônimo é fácil e prático de ser utilizado, não ocupa muita memória do celular, pode ser utilizado no modo off-line, é excelente e fundamental para quem gosta de escrever, de conhecer novas palavras e até mesmo para quem tem dificuldade na escrita, auxiliando na ampliação do vocabulário.
CONJUGAÇÃO 
	O aplicativo Conjugação permite, como o próprio nome sugere, conjugar mais de 20 mil verbos da língua portuguesa em todos os tempos verbais. É compatível com todos dos dispositivos móveis.
		O App é de fácil uso, basta escrever o verbo desejado na caixa de busca, pesquisar e aparecerá sua conjugação juntamente com informações do verbo, assim como demonstra a Figura 3.
Figura 3 - Pesquisa por verbos no aplicativo Conjugação
	
	É possível também gerar uma lista de verbos favoritos para relembrar mais tarde as conjugações. O App traz o “verbo aleatório”, de acordo com a Figura 2, Aleatoriamente um verbo é escolhido, ou pode ser sorteado novamente quantas vezes quiser, e clicando em “ver conjugações” é direcionado para as informações do verbo juntamente com a conjugação.
Figura 4 - Verbos aleatórios do aplicativo Conjugação
Fonte: O autor (2019)
	Não há pontos negativos para o uso desse aplicativo, pelo contrário, ele irá aprimorar algo que muitas pessoas têm dificuldades e certa recusa em entender em sala de aula.
AS LIMITAÇÕES DO USO DAS TECNOLOGIAS NAS SALAS DE AULA 
	Sabemos da importância das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), no ambiente escolar, e o desafio presente na educação atual é se utilizar dessas tecnologias como práticas pedagógicas eficazes. Para Barbosa (2014, p. 3), “ainda existem muitas barreiras a serem superadas para a integração efetiva das TDIC aos processos pedagógicos, que vão além das dificuldades associadas a questões de infraestrutura [...] nas escolas”.
	A escola já foi considerada socialmente a única responsável pela produção e transmissão de conhecimento bem como pela socialização dos sujeitos (MODROW; SILVA, 2013, p. 2), ou seja, tradicionalmente, a aprendizagem era apenas conquistada para quem frequentava a escola, não havia outro método para adquirir conhecimento e informações do saber. Hoje, conforme Kenski (2010, p.29 apud MADROW e SILVA, 2013, p. 2), “a possibilidade de acesso generalizado às tecnologias eletrônicas de comunicação e informação trouxe novas formas de viver, de trabalhar e de se organizar socialmente”.
	Luísa França, colaboradora do endereço eletrônico Plataforma Educacional (PAR), traz a publicação de dados da pesquisa feita pela TIC Educação (2016), a qual aponta que94% dos professores ouvidos acreditam que o uso de tecnologias permite o acesso a materiais didáticos mais diversos e de melhor qualidade. Além disso, a maioria concorda que outros benefícios são a adoção de novos métodos de ensino e o cumprimento de ações administrativas com maior facilidade – 85% e 82%, respectivamente” (FRANÇA, 2018, grifo do autor).
	
	Por esse motivo, as unidades de ensino, tanto públicas quanto privadas, não podem parar no tempo e utilizar apenas métodos tradicionais, é preciso passar pelo processo de reinvenções em seus métodos, conteúdos e teorias pedagógicas buscando acompanhar as transformações sociais, históricas, e das tecnologias que são criadas ou se inovam constantemente. Mas, conforme já citado por Barbosa (2014), os educadores esbarram em alguns fatores, que vão além da infraestrutura, para utilizar das TDIC nas escolas.
	É fundamental ressaltar que as TDIC nas escolas proporcionam aos professores ferramentas de ensino que transformam a aprendizagem mais significativa aos alunos, mas é preciso ter professores qualificados, que haja um preparo e qualificação desses profissionais para a utilização delas de forma crítica e eficaz, principalmente focando no cunho pedagógico. Kenski (2010, p.121 apud MADROW e SILVA, 2013, p. 11) ressaltam que “os processos de interação e comunicação no ensino sempre dependeram muito mais das pessoas envolvidas no processo do que das tecnologias utilizadas, seja o livro, o giz ou o computador e as redes”.
	
1. METODOLOGIA
	É fundamental ressaltar que as TDIC nas escolas proporcionam aos professores ferramentas de ensino que transformam a aprendizagem mais significativas aos alunos, mas é preciso ter professores qualificados, que haja um preparo e qualificação desses profissionais para a utilização delas de forma crítica e eficaz, principalmente focando no cunho pedagógico. Kenski (2010, p.121 apud MADROW e SILVA, 2013, p. 11) ressaltam que “os processos de interação e comunicação no ensino sempre dependeram muito mais das pessoas envolvidas no processo do que das tecnologias utilizadas, seja o livro, o giz ou o computador e as redes”.
	De acordo com Tele Síntese, pesquisa realizada em 2016 pela TIC Educação mostra que há em 81% das escolas públicas laboratórios de informática, mas apenas 59% são usadas. Dois motivos apontados pelos professores e gestores inviabilizam o uso da internet e dos computadores: aparelhos ultrapassados e baixa velocidade na conexão. 
	O número de computadores nas escolas está diminuindo, quando um aparelho estraga, técnicos em informática enfrentam dificuldade em encontrar peças para substituir as antigas por não as encontrar mais à venda no mercado por serem ultrapassadas, assim, os computadores estragados vão sendo deixados de lado pela falta de manutenção. Um dos motivos para que o computador tenha algum dano nos laboratórios é o uso inadequado. Esse cenário poderia mudar se houvesse novamente professores qualificados e formados na área da informática auxiliando tanto os alunos quanto os professores nos laboratórios. 
	Desde 2016 os editais para a contratação de professores em caráter temporário (ACTs) da rede estadual de ensino de Santa Catarina não contempla os professores de informática. De acordo com Ken Ichi Becherer (2016), na época gerente de Educação da Agência de Desenvolvimento Regional de Itajaí (ADR),a decisão de não contratar profissionais específicos para o laboratório de informática é porque o governo do estado quer modificar a forma como a tecnologia é usada dentro das escolas. [..] Uma das mudanças seria direcionar o uso da informática para dentro da sala de aula, como o uso de lousas digitais, tablets e internet de boa capacidade. 
	
	Já no final do ano de 2018, a secretária de Estado da Educação, Simone Schramm, anunciou investimento de R$ 14 milhões na compra de equipamentos tecnológicos para as escolas da rede estadual. Simone (2018), para o site do governo de Santa Catarina, destaca que:
é mais uma ferramenta de trabalho para os professores. Nós estamos vivendo a era tecnológica e creio que um dos motivos para evitar a evasão do Ensino Médio é que a escola precisa estar adequada ao aluno. O jovem está conectado em todo o tempo. Quando ele chega na sala de aula, ele quer ter a mesma ferramenta para buscar o conhecimento com seus colegas e com os professores. 
	
	O acervo tecnológico da Secretaria de Estado da Educação (SED) já estava há 10 anos sem renovação. O investimento contou com novos computadores para os setores administrativos e salas dos professores, até 20 tablets e 20 notebooks por unidades de ensino, televisores de 55” e kits de lousas digitais – que incluem lousa, projetor, caixa de som e computador.
	Os tablets e notebooks facilitam a mobilidade e a interação na sala de aula, não é preciso que o professor leve os alunos para uma outra sala de aula, tem a opção de levar os aparelhos às salas ou escolher lugares distintos para a dada atividade. Nesse caso, é preciso que os alunos tenham atenção ao usá-los, consciência que esses aparelhos são de uso coletivo e importantes para a formação deles. Porém, o uso desses aparelhos esbarra em dois pontos principais: o uso correto e conexão via Wi-Fi.
		A internet nas unidades de ensino é indispensável quando se fala em tecnologias educacionais, peça fundamental para a incrementação de novas metodologias. Além dehaver conexão é preciso que a internet tenha uma boa velocidade para garantir os acessos múltiplos ao mesmo tempo. Dado levantado pelo Censo Escolar (2016) mostra que a metade das escolas públicas possuem banda larga, isto é, 62% das escolas públicas possuem internet e 49% possuem banda larga. Banda larga, teoricamente, é sinônimo de internet rápida, mas não é essa a realidade dessas escolas, conforme Lucas Rocha, coordenador de políticas educacionais da Fundação Lemann (2017), para a revista Nova Escola Gestãoa internet chega, mas com uma velocidade muito baixa e há uma desigualdade entre as escolas públicas e privadas, urbanas e rurais. Pelo Programa Banda Larga nas Escolas, todos deveriam receber 2 Megabits por segundo (Mbps) ou a maior velocidade comercial disponível pela operadora na região da escola. No entanto, essa qualidade varia de acordo com quantas pessoas estão usando a rede. Se tiver uma pessoa usando 2 Mbps, vai ser uma boa conexão. Mas a lógica da escola é diferente, são muitos alunos conectados ao mesmo tempo.
CRONOGRAMA
	O maior desafio que a rede de ensino, particular ou pública, tem em tornar disponível a gama de recursos tecnológicos durante as aulas, é fazer com que professores e alunos compreendam como e quando utilizar dessas tecnologias a favor do ensino. Também, há algumas limitações em seu uso, falta de computadores com softwares atualizados, número de aparelhos condizente ao número de alunos, conexão e velocidade da internet e profissionais qualificados. No caso do uso de celular, de acordo com os professores, a dispersão é um dos pontos negativos em usá-lo, além de nem todos os alunos possuírem smartphones ou autorização para utilizá-los no ambiente escolar. 
	As TDIC são ótimas ferramentas de auxílio na educação, mas deve estar ligada a uma boa proposta pedagógica. É importante ressaltar que a vinda das tecnologias nas salas de aula não retira o papel principal das escolas de transmitir o conhecimento e os saberes para formar cidadãos críticos, criativos, sociais e dinâmicos. 
	Proponho para futuros trabalhos a análise de desempenho das TDIC no meio escolar, se estão realmente trazendo mudanças nas vivências escolares de alunos e professores a longo prazo.
RECURSOS 
	A sociedade atual desde o início do século XXI vem passando por grandes transformações devido às tecnologias, especialmente as digitais. Na educação não é diferente. Com o passar dos anos as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) estão se enraizando nas unidades de ensino. Dessa forma, as tecnologias estão possibilitando mudanças no processo de ensino-aprendizagem. 
	Com o objetivo encontrar ferramentas que contribuam nas produções textuais das aulas de língua portuguesa, o presente projeto, elencou três aplicativos de celular: Google Docs, Sinônimos e Conjugação. Todos esses oferecem aos professores meios de auxiliar e desenvolver a escrita dos alunos. 
	A tecnologia no ambiente escolar é apenas mais uma ferramenta de auxílio para os professores, e não retira deles a responsabilidade de mediadores do saber. Mas, para isso, é preciso que os educadores estejam em busca de aperfeiçoamento de seus métodos pedagógicos, encontrando estratégias utilizando as TDIC para envolver os alunos nas aulas e em projetos implantados na escola, por exemplo. 
	
AVALIAÇÃO
No ano de 2017, dados levantados pela TIC Educação mostra que 54% dos estudantes das escolas públicas e 60% das escolas particulares usaram o aparelho eletrônico para atividades escolares. Segundo a coordenadora da pesquisa dessa empresa, Daniela Costa (2017)
Diante de falta de infraestrutura, sobretudo nas escolas públicas, o celular tem sido um importante instrumento de acesso à internet. Os dados mostram que 18% dos alunos usuários de internet utilizam apenas o celular para acessar a rede nas escolas urbanas – nas escolas públicas, esse índice é 22%, enquanto nas particulares 2%. Metade dos estudantes de escolas particulares disse ter acesso à internet na escola. Entre os estudantes de escolas públicas, esse percentual é de 37%. (TIC EDUCAÇÃO, 2019). 
Apesar do avanço no uso dos smartphones, professores, coordenadores e gestores veem algumas proibições no seu uso. De acordo com a educadora Daniela Ribeiro (2018) para o site Educa Mais Brasil, “o nosso principal dificultador nesse processo é fazer com que o celular seja realmente utilizado para essa finalidade e não para dispersão”. A mestranda em Língua e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Iara Oliveira (2018), acredita que “para que haja dispersão, basta que o conteúdo não faça sentido ou não pareça pertencer à realidade deles. Nesse caso, qualquer coisa pode vir a ser mais interessante. [...] O que de fato atrapalha a aprendizagem é a atitude do aluno em relação ao que está sendo estudado.” 
É indispensável durante as atividades com os smartphones os professores deixarem claro os objetivos os quais querem alcançar com a atividade, os celulares devem ser apenas utilizados com fins pedagógicos, “fora disso, prefiro que os aparelhos fiquem desligados dentro da mochila ou em casa mesmo” (SIVA, 2018). Para Viviane Silva, professora de língua portuguesa, a expressão “é para copiar, professora?” foi substituído por fotos captadas por celulares. “O que me sugere, por exemplo, fazer uma atividade valendo nota com consulta ao caderno só para eles perceberem a importância de fazer anotações. É meio tirano, talvez, mas se a professora não se impõe, eles fazem o que querem”, argumenta a professora Viviane Silva para o site Educa Mais Brasil. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Obter um título de especialização é um sonho para a maioria dos graduandos e, quando se alcança tamanho feito, é necessário lembrar-se de todos aqueles que, de alguma maneira, contribuíram para esta conquista, pois nada na vida se conquista sem alicerces para se sustentar.
	Agradeço a deus pela oportunidade de concluir esta importante etapa; a minha mãe, Mariza, pelo apoio incondicional em todos os momentos, principalmente de fragilidade; à universidade Norte do Paraná e aos polo de Breves e Gurupá pela oferta do curso, a toda equipe de profissionais que à distancia me orientaram incansavelmente para que eu pudesse desfrutar desse momento ímpar na vida de qualquer aluno.
REFERÊNCIAS
45% das escolas públicas têm banda larga e no máximo 4Mbps. 2017. Disponível em: http://www.telesintese.com.br/45-das-escolas-publicas-tem-banda-larga-de-no-maximo-4mbps/
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