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Tronco Encefálico

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ROTEIRO 1 – MÓDULO 2 MILENA BAVARESCO 
 
Tronco Encefálico 
1- QUAIS SULCOS DIVIDEM O TRONCO ENCEFÁLICO EM PARTES: SUPERIOR, MÉDIA E INFERIOR? 
▪ Trata-se dos sulcos pontomesencefálico e bulbopontino. O pontomesencefálico irá separar o mesencéfalo da ponte e, por 
sua vez, acima dele é definida a parte superior do TE. 
 
▪ O bulbopontino irá separar o bulbo da ponte e, por sua vez, abaixo dele é definida a parte inferior do TE. Entre ambos os 
sulcos, é definida a parte média do TE. 
 
2- ONDE SE LOCALIZA O TRONCO ENCEFÁLICO? Q UAIS ESTRUTURAS LIMITAM/CERCAM O TRONCO 
ENCEFÁLICO? 
▪ O TE situa-se sobre a parte basal do osso occipital (clivo), ocupando o espaço mais anterior da fossa intracraniana posterior, 
e estende-se desde a medula espinal até o diencéfalo. Está localizado inferiormente ao cérebro e anteriormente ao cerebelo, 
recobrindo-o em grande parte. 
 
▪ Caudalmente, o bulbo continua-se com a medula espinal no nível do forame magno, não havendo limite anatômico claro. 
Cranialmente, apresenta como limite com o diencéfalo os tratos ópticos. 
 
3- QUAIS ESTRUTURAS SÃO ENCONTRADAS NAS FACES ANTERIOR, LATERAIS E POSTERIOR DO BULBO 
FECHADO. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1: face lateral 
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4- QUAIS OS NÚCLEOS DE NERVOS CRANIANOS ENCONTRAMOS A NÍVEL DO TRONCO ENCEFÁLICO E A 
QUE ESTÃO RELACIONADOS? 
▪ Os núcleos de nervos cranianos dispõem-se no tronco encefálico em colunas longitudinais. Sendo assim, existem seis colunas 
longitudinais e sete componentes funcionais. 
COMPONENTES EFERENTES: 
COLUNA EFERENTE SOMÁTICA: 
▪ dispõem-se de cada lado próximo ao plano mediano. Originam fibras para a inervação dos músculos estrados miotômicos do 
olho e da língua. São eles: 
 
▪ Núcleo do oculomotor: somente a parte somática pertence a esta coluna. Localiza-se no mesencéfalo e origina fibras que 
inervam todos os músculos extrínsecos do olho, com exceção do reto lateral e oblíquo superior. 
 
▪ Núcleo do troclear: situado no mesencéfalo ao nível do coliculo inferior. Origina fibras que inervam o músculo oblíquo 
superior. 
 
▪ Núcleo do abducente: situado na ponte (coliculo facial). Dá origem a fibras para o músculo reto lateral. 
 
▪ Núcleo do hipoglosso: situado no bulbo, no triângulo do nervo hipoglosso, no assolho do IV ventrículo. Dá origem a fibras 
para os músculos da língua. 
COLUNA EFERENTE VISCERAL GERAL: 
▪ nos núcleos desta coluna estão os neurônios pré-ganglionares do parassimpático craniano. Os núcleos são: 
▪ Núcleo de Edinger-Westphal: pertence ao complexo oculomotor, situado no mesencéfalo, ao nível do coliculo superior. 
Origina fibras pré-ganglionares para o gânglio ciliar (através do nervo locomotor), de onde saem libras pós-ganglionares para 
o músculo ciliar e esfíncter da pupila. 
 
▪ Núcleo lacrimal: situado na ponte, próximo a núcleo salivatório superior. Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo VII 
par (n. intermédio) e, após complicado trajeto através dos nervos petroso maior e nervo do canal pterigóideo, chegam ao 
gânglio pterigopalatino, onde tem origem as fibras pós-ganglionares para glândula lacrimal. 
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▪ Núcleo salivatório superior: situado na parte caudal da ponte, já no limite com o bulbo, rostralmente ao núcleo dorsal do 
vago. Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo nervo intermédio e ganham o nervo lingual através do nervo corda do 
tímpano. Pelo nervo lingal, chegam ao gânglio submandibular, de onde saem as fibras pós-ganglionares que inervam as 
glândulas submandibular e sublingual. 
 
▪ Núcleo salivatório inferior: situado na parte mais cranial do bulbo, origina fibras pré-ganglionares que saem pelo nervo 
glossofaríngeo e chegam ao gânglio ótico, pelos nervos timpânico e petroso menor. Do gânglio ótico saem fibras pós-
ganglionares que chegam à parótida pelo nervo auriculo-temporal, ramo do nervo mandibular. 
 
▪ Núcleo dorsal do vago: situado no bulbo, no triangulo do vago, no assolho do IV ventrículo. Origina libras pré-ganglionares 
que saem pelo nervo vago e terminam fazendo sinapse em um grande número de pequenos gânglios nas paredes das vísceras 
torácicas e abdominais. 
 
COLUNA EFERENTE VISCERAL ESPECIAL: 
▪ dá origem a fibras que inervam os músculos de origem branquimérica. Ao contrário dos núcleos anteriores, os núcleos desta 
coluna localizam-se profundamente no interior do tronco encefálico. 
 
▪ Núcleo motor do trigêmeo: situa-se na ponte. Dá origem a fibras que saem pela raiz motora do trigêmeo, ganham a divisão 
mandibular deste nervo e terminam inervando músculos derivados do primeiro arco branquial, ou seja, os músculos 
mastigadores (temporal, masseter e pterigóideo lateral e medial), o musculo milo-hióideo e o ventre anterior do músculo 
digástrico. 
 
▪ Núcleos do facial: situa-se na ponte. Origina fibras que pelo VII par vão à musculatura mimica e ao ventre posteriordo músculo 
digástrico. Todos músculos derivados do segundo arco branquial. 
 
▪ Núcleo ambíguo: situado no bulbo, dá origem a fibras que inervam os músculos da laringe e a faringe, saindo pelos nervos 
glossofaríngeo, vago e raiz craniana do acessório. 
 
COMPONENTES AFERENTES: 
COLUNA AFERENTE SOMÁTICA GERAL: 
▪ os núcleos desta coluna recebem fibras que trazem grande parte da sensibilidade somática geral da cabeça. Esta é a única 
coluna que se estende ao longo de todo o tronco encefálico, continuando caudalmente, sem interrupção com a substância 
gelatinosa da medula. Nela são encontrados três núcleos: 
 
▪ Núcleo do trato mesencefálico do trigêmeo: estende-se ao longo de todo o mesencéfalo e a parte mais cranial da ponte. 
Recebe impulsos proprioceptivos originados em receptores situados nos músculos da mastigação e, provavelmente, também 
nos músculos extrínsecos do bulbo ocular. Existem evidências de que também chegam fibras originadas em receptores dos 
dentes e do periodonto, que são importantes para a regulação reflexa da força da mordida. 
 
▪ Núcleo sensitivo principal: este núcleo localiza-se na ponte, aproximadamente no nível da penetração da raiz sensitiva do 
nervo trigêmeo, cujas fibras o abraçam. Continua caudalmente com o núcleo do trato espinhal. 
 
▪ Núcleo do trato espinhal do trigêmeo: estende-se desde a ponte a até a parte alta da medula, onde continua com a substância 
gelatinosa. 
COLUNA AFERENTE SOMÁTICA ESPECIAL: 
▪ ao contrário das demais, esta coluna é muito larga, pois ocupa toda a área vestibular do IV ventrículo. Nela estão localizados: 
▪ Dois núcleos cocleares – ventral e dorsal: nestes núcleos terminam as fibras que constituem a porção coclear do nervo 
vestíbulo-coclear e são os prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos do gânglio espiral. Essas formações fazem parte 
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da via da audição. Através dela, os impulsos nervosos oriundo da cóclea são levados ao córtex cerebral, onde são 
interpretados. 
 
▪ Quatro núcleos vestibulares – superior, inferior, medial e lateral: localizam-se no assoalho do IV ventrículo, onde ocupam a 
área vestibular. Esses núcleos recebem impulsos nervosos originados na parte vestibular do ouvido interno e que informam 
sobre a posição e os movimentos da cabeça, também auxiliam na manutenção do equilíbrio. 
COLUNA AFERENTE VISCERAL: 
▪ é formada por um único núcleo, o núcleo do trato solitário, situado no bulbo. Nesse local chegam fibras trazendo a 
sensibilidade visceral, geral e especial (degustação), que entram pelos nervos facial, glossofaríngeo e vago. 
 
▪ Estas fibras são os prolongamentos centrais de neurônios sensitivos situados nos gânglios geniculado (VII), inferior do vago e 
inferior do glossofaríngeo. 
 
5- QUAIS AS LOCALIZAÇÕES DOS COLÍCULOS SUPERIOR E INFERIOR DO MESENCÉFALO ? QUAIS SUAS 
FUNÇÕES, A QUE SE RELACIONAM? 
▪ O teto do mesencéfalo é constituído por 4 eminências: 2 colículos inferiores – relacionados com aaudição, e 2 colículos 
superiores – relacionados com os órgãos da visão, além da área pré-tectal. Os colículos também são conhecidos como corpos 
quadrigeminais e são separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. 
 
6- QUAIS OS TRACTOS QUE TRAFEGAM PELOS PEDÚNCULOS CEREBELARES ENCONTRADOS NO 
TE/CEREBELO? 
▪ Os tractos principais de cada pedúnculo são: 
 
7- COMO EXPLICAR A DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES BULBARES? 
▪ A pirâmide bulbar é localizada entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior. 
 
▪ A pirâmide é formada por um feixe compacto de fibras nervosas que liga as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores 
da medula espinal – trato piramidal ou corticoespinal. Na parte caudal do bulbo, cerca de 75 a 90% dessas fibras cruzam 
obliquamente o plano mediano em feixes interdigitados que constituem a decussação das pirâmides. 
 
 
 
 
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8- QUAIS PARES CRANIANOS EMERGEM ANTERIOR E POSTERIOR MENTE A OLIVA? 
▪ Ventralmente à oliva emergem do sulco lateral anterior as radículas (filamentos radiculares) do nervo hipoglosso (XII par 
craniano). Do sulco lateral posterior, emergem as radículas que se unem para formar os nervos glossofaríngeo (IX par) e vago 
(X par). 
 
9- QUAIS NERVOS CRANIANOS POSSUEM ORIGEM APARENTE EM ESTRUTURAS DO MESENCÉFALO, 
PONTE E BULBO? 
▪ Mesencéfalo: Nervo oculomotor (III nervo craniano) – emerge na fossa interpeduncular; Nervo troclear (IV nervo craniano) – 
emerge da face dorsal do tronco do encéfalo, ao nível do véu medular superior, abaixo dos colículos inferiores (único que se 
origina posteriormente; 
 
▪ Ponte: Nervo trigêmeo (V nervo craniano) – emerge nos braços da ponte (face ventrolateral da ponte); Nervo abducente (VI 
nervo craniano) – emerge entre a pirâmide do bulbo e a ponte; Nervo facial (VII nervo craniano) – emerge entre a oliva e a 
ponte (Nervo intermédio – ramo do nervo facial); Nervo vestibulococlear (VIII nervo craniano) – penetra no TE pelo ângulo 
bulbopontino. 
 
▪ Bulbo: Nervo glossofaríngeo (IX nervo craniano) – emerge no sulco posterolateral no terço superior do bulbo, numa série de 
5 ou 6 pequenas raízes nervosas imediatamente dorsais à oliva inferior; Nervo Vago (X nervo craniano) – emerge no terço 
médio do sulco posterolateral do bulbo, com uma série de raízes nervosas imediatamente dorsais à oliva inferior; Nervo 
Acessório (XI nervo craniano) – emerge no terço inferior do bulbo, no nível do sulco posterolateral, com uma série de radículas 
nervosas originadas da parte caudal do núcleo ambíguo do bulbo; Nervo hipoglosso (XII nervo craniano) – emerge com uma 
série linear de radículas nervosas distribuídas no sulco anterolateral do bulbo. 
 
10- QUAIS PARES CRANIANOS EMERGEM NO SULCO BULBOPONTINO? 
▪ O sulco bulbopontino separa a ponte do bulbo na face anterior. Três nervos cranianos tem origem aparente em cada lado do 
TE através do sulco bulbopontino: 
o Nervo abducente (VI nervo craniano): emerge entre a pirâmide do bulbo e a ponte. 
o Nervo facial (VII nervo craniano): emerge entre a oliva e a ponte, mantendo relação íntima com o VIII nervo situado 
lateralmente. 
o Nervo vestibulococlear (VIII nervo craniano): penetra no TE pelo ângulo bulbopontino. 
o Nervo intermédio (VII nervo craniano): é localizado entre os nervos facial e vestibulococlear. É a raiz sensorial do VII 
nervo, muitas vezes é de difícil identificação nas peças de rotina. 
11-QUAIS ESTRUTURAS SÃO ENCONTRADAS NA FACE ANTERIOR E LATERAL DA PONTE? 
PARTE VENTRAL OU BASE DA PONTE: 
FIBRAS LONGITUDINAIS: 
▪ Tracto córtico-espinhal: constituído por fibras que, das áreas motoras do córtex cerebral, se dirigem aos neurônios motores 
da medula. 
▪ Tracto córtico-nuclear: constituído por fibras que, das áreas motoras do córtex, se dirigem aos neurônios motores situados 
em núcleos motores de nervos cranianos. 
▪ Tracto córtico-pontino: formado por fibras que se originam em várias áreas do córtex cerebral, e terminam fazendo sinapse 
com os neurônios dos núcleos pontinos. 
FIBRAS TRANSVERSAIS: 
▪ são formadas pelos axônios dos neurônios dos núcleos pontinos. São fibras de direção transversal que cruzam o plano 
mediano e penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio, ou braço da ponte. 
 
ROTEIRO 1 – MÓDULO 2 MILENA BAVARESCO 
 
▪ Núcleos pontinos: são pequenos aglomerados de neurônios dispersos em toda a base da ponte. 
 
PARTE DORSAL OU TEGMENTO DA PONTE: 
▪ se assemelha estruturalmente ao bulbo e ao tegmento do mesencéfalo. Possui fibras ascendentes, descendentes e 
transversais, além de núcleos de nervos cranianos e substância cinzenta própria da ponte. 
 
12-QUAL É O LIMITE ENTRE A PONTE PROPRIAMENTE DITA E O PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO? 
▪ O pedúnculo cerebelar médio também é denominado braço da ponte. Considera-se como limite entre a ponte e o braço da 
ponte o ponto de emergência do nervo trigêmeo, V par craniano. 
 
13- QUAIS ESTRUTURAS FORMAM OS LIMITES DO IV VENTRÍCULO? 
▪ É situado entre a porção superior do bulbo e a ponte, anteriormente, e o cerebelo, posteriormente. É limitado superiormente 
pelo véu medular superior, inferiormente pelo véu medular inferior e lateralmente pelos pedúnculos cerebelares superior e 
inferior. Além disso, o sulco mediano posterior, que termina a meia altura do bulbo, também auxilia na formação dos limites 
laterais do IV ventrículo. 
14- QUAIS ESTRUTURAS FORMAM O TETO DO IV VENTRÍCULO? 
▪ A metade cranial do teto do IV ventrículo é constituída por uma fina lâmina de substância branca, o véu medular superior, 
que se estende entre os dois pedúnculos cerebelares superiores. Na constituição da metade caudal do teto do IV ventrículo 
temos as seguintes formações: 
o Uma pequena parte de substância branca do nódulo do cebelo; 
o O véu medular inferior – formação bilateral constituída de uma fina lâmina branca presa medialmente às bordas laterais 
do nódulo do cerebelo; 
o Tela corióide do IV ventrículo – que une as duas formações anteriores às bordas da metade caudal do assoalho do IV 
ventrículo. 
15 - QUAIS ESTRUTURAS ESTÃO LOCALIZADAS NO ASSOALHO DO IV VENTRÍCULO? 
▪ O assoalho do IV ventrículo é também denominado fossa rombóide. Este assoalho é percorrido em toda a sua extensão pelo 
sulco mediano, que se perde cranialmente no aqueduto cerebral e caudalmente no canal central do bulbo. De cada lado do 
sulco mediano há uma eminência (eminência medial), limitada lateralmente pelo sulco limitante. Este sulco irá separar os 
núcleos motores, derivados da lâmina basal e situados medialmente, dos núcleos sensitivos, VI derivados da lâmina alar e 
situados lateralmente. De cada lado, o sulco limitante se alarga para constituir duas depressões, a fóvea superior e a fóvea 
inferior, situadas respectivamente nas metades cranial e caudal da fossa romboide. 
 
▪ Medialmente a fóvea superior, a eminência medial dilata-se para constituir de cada lado uma elevação arredondada, o 
coliculo facial, formado por fibras do nervo facial, que neste nível contornam o núcleo do nervo abducente. Na parte caudal 
da eminência medial observa-se, de cada lado, uma pequena área triangular de vértice inferior, o trígono do nervo hipoglosso, 
correspondente a núcleo do nervo hipoglosso. 
 
▪ Lateralmente ao trígono do nervo hipoglosso e caudalmente à fóvea inferior existe uma outra área triangular de coloração 
ligeiramente acinzentada, o trígono do nervo vago, que corresponde ao núcleo dorsal do vago. Lateralmente ao sulco 
limitante e estendendo-se de cada lado em direção aos recessos laterais, há uma grande área triangular, a área vestibular, 
correspondendo aos núcleos vestibulares do nervo vestíbulo-coclear. 
 
▪ Cruzando transversalmente a área vestibular para se perderem no sulco mediano, frequentemente existem finas cordas de 
fibras nervosas que constituem as estrias medulares do IV ventrículo. Estendendo-se da fóvea superior em direção ao 
aqueduto cerebral,lateralmente à eminência medial, encontra-se o locus-ceruleus, área de coloração ligeiramente escura 
cuja função se relaciona com o mecanismo do sono. 
 
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16- POR MEIO DE QUAIS ESTRUTURAS O IV VENTRÍCULO COMUNICA COM O III VENTRÍCULO E COM O 
ESPAÇO SUBARACNÓIDEO? 
▪ O IV ventrículo se comunica com o III ventrículo através do aqueduto cerebral. Já a comunicação do IV ventrículo com o espaço 
subaracnóideo ocorre por meio das aberturas laterais do IV ventrículo (forames de Luschka) e de uma abertura mediana do 
IV ventrículo (forame de Magendie), situado no meio da metade caudal do tecto do ventrículo. 
 
17- QUAL A LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO DO LOCUS COERULEUS? 
▪ Estendendo-se da fóvea superior em direção ao aqueduto cerebral, lateralmente à eminência medial, situa-se o Locus 
Coeruleus, de coloração ligeiramente escura, relacionado com o mecanismo do sono, mais especificamente com a fase de 
sono paradoxal. 
18- O MESENCÉFALO DIVIDE-SE EM DUAS GRANDES PARTES. QUAIS SÃO ELAS? A QUE SE 
RELACIONAM (FUNÇÕES ESPECÍFICAS)? 
O MESENCÉFALO É CONSTITUÍDO POR: 
▪ Porção dorsal – tecto do mesencéfalo: na face posterior do tecto do mesencéfalo encontram-se quatro elevações 
arredondadas, os colículos em pares superior e inferior, separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. Os 
colículos inferiores são núcleos retransmissores da via auditiva. Já os colículos superiores estão envolvidos no controle dos 
movimentos oculares relacionados ao movimento da cabeça em resposta a estímulos visuais. Na extremidade rostral dos 
colículos superiores localiza a área pré-tectal/núcleo pré-tectal. 
 
▪ Porção ventral – pedúnculos cerebrais: em cada pedúnculo cerebral distingue-se uma parte ventral, a base do pedúnculo, 
formada de fibras longitudinais e uma parte dorsal, o tegmento do mesencéfalo cuja estrutura se assemelha à parte 
correspondente da ponte. 
o A base do pedúnculo possui fibras que são responsáveis pela motricidade de cada parte do corpo. 
o O tegmento do mesencéfalo possui a substância cinzenta (homóloga – informações proprioceptivas, oculomotor; e 
própria – atividade motora somática) e substância branca.

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