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Tronco encefálico e Nervos cranianos

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1 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
É o segmento do SNC, localizado entre a 
medula e o diencéfalo, situando-se 
ventralmente ao cerebelo e dorsalmente à 
parte basilar do osso occipital e corpo do 
esfenóide. 
Constituído por corpos de neurônios, 
agrupados em fibras nervosas que, or sua vez, 
agrupam-se em lemniscos. 
Faz conexão com 10 dos 12 nervos cranianos. 
Dividi-se em segmentos: Bulbo (caudalmente), 
Mesencéfalo (cranialmente) e Ponte (entre os 
dois). 
BULBO 
Possui formato de cone invertido e pode ser 
chamado também de bulbo raquídeo ou 
medula oblonga. 
 
A divisão entre o bulbo e a medula espinhal 
geralmente se dá ao nível do forame magno, 
 
 
 
pelo primeiro filamento radicular do primeiro 
nervo cervical. Cranialmente, o bulbo limita-se 
com a ponte por um sulco horizontal: o sulco 
bulbo-pontino. 
 
O bulbo é composto por diversos sulcos, os 
quais formam os compartimentos laterais, 
anterior e posterior. Esses compartimentos 
são continuações dos funículos da medula 
espinhal. Possui em seu interior o canal 
central do bulbo, que é continuação do canal 
ependimário da medula espinhal. 
 
Face Anterior 
 
 Fissura mediana anterior: Continuação da 
fissura de mesmo nome da medula; termina 
no forame cego. Essa fissura é parcialmente 
obliterada na porção caudal pela decussação 
das pirâmides. 
 
 Sulco lateral anterior: Continuação do sulco 
de mesmo nome na medula; separa as 
pirâmides das olivas. Emerge o nervo 
hipoglosso (XII par craniano) 
 
 Pirâmides bulbares: Aglomerados de fibras 
descendentes (do trato 
corticoespinal/piramidal). Localizado entre a 
fissura mediana anterior e o sulco lateral 
anterior. 
 
 Decussassão das pirâmides: 
Entrecruzamento das fibras do trato piramidal 
lateral que se localiza na parte caudal do 
bulbo. 
 
2 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Olivas bulbares: Par de eminências ovais, 
situadas na área lateral do bulbo, entre os 
sulcos laterais anterior e posterior. Constituído 
de grande massa cinzenta, o núcleo olivar 
inferior, encontrado abaixo da superfície. 
 
Face Posterior 
 Sulco mediano posterior: Termina na 
metade do bulbo, ocasionado pelo 
afastamento de seus lábios que contribuem 
para formar os limites laterais do IV 
Ventrículo. 
 Sulco lateral posterior: Emergem a raiz 
craniana do nervo acessório (XI par craniano), 
o nervo vago (X par craniano) e o nervo 
Glossofarìngeo (IX par craniano). 
 Tubérculos dos núcleos grácil e 
cuneiforme: Afastam-se lateralmente, por 
conta da presença do IV ventrículo, 
ascendendo com o pendúnculo cerebelar 
inferior. 
 Pedúnculo cerebelar inferior: Forma o 
limite lateral mais caudal do IV ventrículo e 
penetra no cerebelo. 
Nervos que emergem do Bulbo 
 Nervo hipoglosso – XII: emerge do 
sulco lateral anterior. 
 Nervo glossofaríngeo – IX 
 Nervo vago – X emergem do sulco 
lateral posterior 
 Nervo acessório – XI (origem craniana 
ORGANIZACÃO FUNCIONAL 
A organização interna do Bulbo é semelhante 
à da medula, até o nível da oliva bulbar. Ao 
chegar nesta localização, as semelhanças 
acabam devido ao aparecimento dos núcleos 
próprios do bulbo (grácil e cuneiforme), da 
decussação das pirâmides, da abertura do IV 
ventrículo e a decussação sensitiva. 
 
OBS: Entre o sulco mediano posterior e o 
sulco lateral posterior há a área posterior do 
bulbo, continuação do funículo posterior da 
medula, que assim como o funículo é dividida 
em fascículo grácil e cuneiforme. Esses 
fascículos são formados por fibras 
ascendentes, as quais terminam nos núcleos 
grácil (medial) e cuneiforme (lateral), 
situados nos tubérculos de mesmo nome. 
 
 
3 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Núcleo dos N.Cranianos ⇢ Subs. Cinzenta 
homóloga à da medula. 
Núcleo Ambíguo: Núcleo motor dos nervos 
glossofaríngeo (IX), vago (X) e acessório (XI). 
Dele saem as fibras eferentes viscerais 
especiais destinadas à musculatura da laringe 
e da faringe. 
 
Núcleo do hipoglosso (XII): Núcleo motor para 
a musculatura da língua. Situa-se no trígono 
do hipoglosso, no assoalho do IV ventrículo. 
Núcleo salivatório inferior: Origina fibras pré-
ganglionares que emergem pelo nervo 
glossofaríngeo (IX) para inervação da 
parótida. 
Núcleo dorsal do vago (X): Núcleo motor do 
parassimpático. Situa-se no trígono do vago, 
no assoalho do IV ventrículo. 
Núcleos vestibulares inferior e medial: 
núcleos sensitivos da porção vestibular do 
nervo vestibulococlear (VIII). Relacionam-se 
com o equilíbrio e a postura e localizam-se na 
área vestibular do assoalho do IV ventrículo. 
Núcleo do tracto solitário: Núcleo sensitivo 
que recebe as fibras aferentes viscerais que 
entram pelos nervos facial (VII), 
glossofaríngeo (IX) e vago (X). Relaciona-se 
com a gustação. 
 
Núcleo do trato espinhal do nervo trigêmio 
Núcleo sensitivo dos nervos trigêmio (V), 
facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X). Os 
últimos 3 pares (VII, IX e X) trazem a 
sensibilidade geral do pavilhão e conduto 
auditivo externo. Junto com o V par, trazem a 
sensibilidade de quase toda a cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
4 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Subst Cinzenta do Bulbo 
 
Núcleo olivar inferior: Lâmina de subst. 
cinzenta bastante pregueada. Recebe fibras do 
córtex cerebral, da medula e do mesencéfalo 
(núcleo rubro). 
Liga-se ao cerebelo através das fibras olivo-
cerebelares (apredizagem motora) que 
cruzam o plano mediano e penetram no 
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
Núcleos olivares acessórios medial e dorsal: 
Formam, em conjunto com o núcleo olivar 
inferior, o complexo olivar inferior. 
Núcleos grácil e cuneiforme: Fibras oriundas 
dos funículos posteriores da medula espinal 
fazem sinapses nos neurônios dos núcleos 
grácil e cuneiforme, que originam as fibras 
arqueadas internas, as quais cruzam para lado 
oposto e constituem de cada lado o lemnisco 
medial. 
Assim, este lemnisco conduz impulsos 
cruzados relacionados com a propiocepção 
consciente, tato epicrítico e sensibilidade 
vibratória. 
 
Subst Branca do Bulbo 
 
Vias ascendentes: além do lemnisco medial já 
discutido, tracto espino-talâmico lateral + 
tracto espino-talâmico anterior formam o 
leminisco espinal; o tracto espino-cerebelar 
anterior segue em direção ao mesencéfalo e o 
tracto espino-cerebelar posterior vai em 
direção ao cerebelo através do pedúnculo 
cerebelar inferior ou corpo restiforme. 
Vias descendentes: Tracto córtico-espinhal e 
tracto cótico-nuclear (via piramidal – cruza ao 
nível da decussação piramidal). 
Vias de associação: fascículo longitudinal 
medial. 
 
 
 
 
 
PONTE 
Situa-se entre o Bulbo e Mesencéfalo, 
ventralmente ao cerebelo, o qual é separado 
deste pelo IV ventrículo. Repousa sobre o osso 
occipital e o dorso da sela túrcica do 
esfenoide. 
Sua base possui estrias transversais, situadas 
ventralmente, devido às inúmeras fibras 
transversais que convergem ali para formar o 
pedúnculo cerebelar médio, o qual penetra 
no hemisfério cerebelar correspondente. 
Sua porção dorsal constitui parte do assoalho 
do IV ventrículo. Na sua superfície ventral há o 
sulco basilar, impressão da artéria basilar. 
Nervos que emergem da Ponte 
 Nervo trigêmeo – V: emerge entre o 
pedúnculo cerebelar médio e a ponte. 
Essa emergência se faz por duas raízes, 
uma maior sensitiva e outra menor, 
motora. 
 Nervo abducente – VI 
 Nervo facial – VII 
 Nervo intermédio (raiz sensitiva do 
VII) 
 Nervo vestibulo-coclear – VIII medial 
para lateral 
 
5 ANATOMIANatasha Ferreira ATM 25 
OBS: Os últimos 4 nervos citados emergem do 
sulco Bulbo-pontino de medial para lateral. 
 
ORGANIZACÃO FUNCIONAL 
A ponte é formada por uma parte ventral, 
denominada base da ponte, e uma parte 
dorsal, denominada tegmento. O limite entre 
o tegmento e a base da ponte é dado por um 
conjunto de fibras mielínicas de direção 
transversal, o corpo trapezóide, que faz parte 
da via auditiva. 
 
 BASE DA PONTE 
A base da ponte é uma área própria da ponte, 
sem correspondência em outros níveis do 
tronco encefálico. Apareceu juntamente como 
neocerebelo e o nercórtex. Na base da ponte 
encontramos fibras longitudinais, transversais 
e os núcleos pontinos. 
Fibras Longitudinais 
 
Tracto corticoespinal: Fibras que saem das 
áreas motoras do córtex para os neurônios 
motores da medula. 
Tracto corticonuclear: Fibras de neurônios 
motores do córtex que vão até os núcleos dos 
nervos cranianos. 
Tracto corticopontina: Fibras que se originam 
no córtex cerebral e vão até os núcleos 
pontinos. 
 
Núcleos pontinos e Fibras transversais 
 
Núcleos pontinhos: Os núcleos pontinos são 
aglomerados de neurônios dispersos em toda 
a base da ponte, onde fazem sinapse as fibras 
cortico-pontinas, provenientes do córtex 
cerebral. 
Fibras transversais: Formadas pelos axônios 
dos neurônios pontinos. Elas fibras penetram 
no pedúnculo cerebelar médio e dirigem-se 
ao cerebelo e formam a via córtico-ponto-
cerebelar, importante no controle motor. 
 
 TEGMENTO DA PONTE 
Assemelha-se estruturalmente ao bulbo e ao 
tegmento do mesencéfalo. Apresenta fibras 
ascendentes, descendentes e transversais, 
além de núcleos de nervos cranianos e 
substância cinzenta própria da ponte. 
 
Núcleo dos N.Cranianos ⇢ Subs. Cinzenta 
homóloga. 
 
Núcleos cocleares: Onde terminam as fibras 
que constituem a porção coclear do nervo 
vestíbulo-coclear (VIII). A maioria das fibras 
dos núcleos cocleares cruza para o lado oposto 
e constitui o corpo trapezóide que sobe até o 
colículo inferior formando o lemnisco lateral. 
Essas informações fazem parte da via auditiva, 
a qual apresenta componentes cruzados e 
não-cruzados. 
 
Núcleos vestibulares (4): Núcleos vestibulares 
lateral, medial, superior e inferior. Recebem 
impulsos nervosos originados do ouvido 
interno através do nervo vestíbulo-coclear 
(VIII) que trazem informação sobre a posição e 
movimento da cabeça. 
 
Núcleos do Nervo Facial: As fibras que 
emergem do núcleo do nervo facial tem 
inicialmente direção dorso-medial. Essas fibras 
Síndrome do ângulo ponto-
cerebelar 
Geralmente ocasionada por tumores, 
o qual se aloja no pedúnculo cerebelar 
médio (braço da ponte) 
Compressão das raízes dos nervos 
cranianos VII e VIII, devido suas 
emergências em um pequeno espaço 
na porção mais lateral do sulco bulbo-
pontino. 
O paciente pode ter vertigem e pode 
perder a audição. 
 
6 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
curvam-se lateralmente sobre o núcleo do 
nervo abducente, formando, dessa forma, o 
colículo facial. 
 
Núcleo do Abducente: Inerva o músculo reto 
lateral, que faz abdução do globo ocular. 
 
Núcleo Salivatório Superior e Núcleo Lateral: 
Pertencentes à parte craniana do sistema 
nervoso parassimpático e dão origem as fibras 
pré-ganglionares que emergem pelo nervo 
intermediário, conduzindo impulsos para a 
inervação das glândulas submandibulares, 
sublingual e lacrimal. 
 
Núcleos do Nervo Trigêmeo: Na ponte existe o 
núcleo sensitivo principal, o núcleo do tracto 
mesencefálico e o núcleo motor. O núcleo 
motor origina fibras para os músculos 
mastigadores, (pode ser denominado, núcleo 
mastigador). Os núcleos sensitivos (sensitivo 
principal, do tracto mesencefálico e do tracto 
espinhal) recebem impulsos relacionados com 
a sensibilidade somática de grande parte da 
cabeça. Deles saem fibras ascendentes que 
irão constituir o lemnisco trigeminal, o qual 
termina no tálamo. 
 
 
 
 
IV VENTRÍCULO 
É a cavidade do Romboencéfalo e tem forma 
de um losango. Localizado entre o bulbo e a 
ponte (ventralmente) e o cerebelo 
(dorsalmente). 
Continua com o canal central do bulbo 
(caudal) e com o aqueduto cerebral, cavidade 
do mesencéfalo (cranial), através da qual se 
comunica com o III ventrículo. 
 Recessos laterais: Prolongamento lateral da 
cavidade do IV ventrículo. Estes comunicam-se 
com o espaço subaracnóide, por meio das 
aberturas laterais do IV ventrículo, chamado 
de Forame de Magendie. A partir dessas 
aberturas, o líquor, produzido na cavidade 
ventricular, passa para o esp. Subaracnóide. 
 Assoalho: Constituído pela parte dorsal da 
ponte e a porção aberta do bulbo. 
Seus limites são: 
 
7 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Ínfero-lateralmente: Pedúnculos 
cerebelares inferiores, que ligam o 
cerebelo ao bulbo e medula, e pelos 
tubérculos dos núcleos grácil e 
cuneiforme; 
 Súpero-lateralmente: Pedúnculos 
cerebelares superiores que são 
compactos feixes de fibras nervosas 
que, saindo de cada hemisfério 
cerebelar, fletem-se cranialmente e 
convergem para penetrar no 
mesencéfalo. 
É percorrido, em toda a sua extensão, pelo 
sulco mediano, que se prende cranialmente 
no aqueduto cerebral e caudalmente, no canal 
central do bulbo. 
Lateralmente ao sulco mediano posterior está 
o sulco limitante. Este, separa os núcleos 
motores (medialmente) dos núcleos sensitivos 
(lateralmente). Este mesmo sulco se alarga 
para formar a fóvea superior e a inferior. 
Medialmente à fóvea superior está o colículo 
facial – conjunto de fibras do nervo facial que 
contorna o nervo abducente. 
Estendendo-se na fóvea superior em direção 
ao aqueduto cerebral, lateralmente a 
eminência medial, encontra-se uma área mais 
pigmentada denominada lócus ceruleus, 
estrutura rica em noradrenalina. 
Na parte caudal da eminência medial – 
limitada pelos sulcos mediano e limitante – 
situa-se o Trígono do nervo hipoglosso 
(núcleo do nervo hipoglosso). Lateralmente a 
esse trígono está o Trígono do nervo vago 
(núcleo dorsal do vago). 
Na porção lateral do sulco limitante há a área 
vestibular (núcleos vestibulares do nervo 
vestíbulo-coclear). 
 
 Teto: 
 Metade cranial: Constituída por uma 
lâmina de substância branca, o véu 
medular superior, que se estende 
entre os dois pedúnculos cerebelares 
superiores 
 Metade caudal: Localizam-se o nódulo 
do cerebelo, o véu medular inferior e 
a tela corióide. 
 
MESENCÉFALO 
Situa-se entre a ponte e o diencéfalo, do qual 
é separado por um plano que liga os corpos 
Tela Corióide 
Formada pelo epitélio ependimário + 
a pia-máter. Ela emite projeções 
ricamente vascularizadas, as quais 
formam o plexo corióide do IV 
ventrículo. Estes são responsáveis 
pela formação do líquor. 
 
 
8 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
mamilares à comissura posterior, 
pertencentes ao diencéfalo. 
É atravessado pelo aqueduto cerebral, que 
une o III ao IV ventrículo. A parte situada 
dorsalmente ao aqueduto corresponde ao 
tecto do mesencéfalo, e a parte situada 
ventralmente é o pedúnculo cerebral, o qual 
se divide em: tegmento (predominantemente 
celular) e a base (fibras longitudinais). 
O tegmento está separado da base pela 
substância negra, a qual é formada por 
neurônios ricos em melanina e produtores de 
dopamina. A parte externa da base é 
delimitada pelo sulco lateral e o sulco medial 
do pedúnculo cerebral. 
Tecto do Mesencéfalo 
 Sulco mediano posterior 
Também chamado de lâmina quadrigeminal, 
possui 4 eminências na região dorsal: Colículos 
inferiores (2) e superiores (2), que são 
separados por dois sulcos perpendiculares em 
forma de cruz.Na parte anterior do ramo longitudinal da 
cruz, aloja-se o corpo pineal, pertencente ao 
diencéfalo. 
Cada colículo liga-se a uma pequena 
eminência oval do diencéfalo, o corpo 
geniculado, através de um feixe superficial de 
fibras nervosas que constituem seu braço. Os 
colículos inferiores ligam-se aos corpos 
geniculados mediais, e relacionam-se com a 
Audição 
Já os coliculos superiores ligam-se aos corpos 
geniculados laterais e relacionam-se com a 
Visão 
 
Pendúnculos cerebrais 
Porção do mesencéfalo, adiante do aqueduto 
cerebral, o qual é dividido em base e 
tegmento pela substância negra. 
Entre os PC está a fossa interpeduncular, cujo 
assoalho apresenta pequenos orifícios para a 
passagem de vasos e denomina-se substância 
perfurada posterior. 
Nervos que emergem do Mesencéfalo 
 
 Nervo oculomotor – III vent: emerge 
do sulco medial do pedúnculo cerebral 
 Nervo troclear – IV: emerge 
caudalmente ao colículo inferior. É o 
único nervo que emerge dorsalmente. 
Esse nervo contorna o mesencéfalo e 
surge na região ventral entre a ponte e 
o mesencéfalo 
 
 
 
 
 
 
9 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
ORGANIZACÃO FUNCIONAL 
O mesencéfalo é constituído por uma porção 
dorsal, o tecto do mesencéfalo, e outra 
ventral, os pedúculos cerebrais, separados 
pelo aqueduto cerebral. 
 
O Aqueduto percorre longitudinalmente o 
mesencéfalo e é circundado por uma espessa 
camada de substância cinzenta, a substância 
cinzenta central (periaquedutal). 
 
Cada pedúnculo cerebral possui duas porções: 
uma dorsal ou tegmento do mesencéfalo; e 
outra ventral ou base do pedúnculo. 
Separando o tegmento da base, observa-se 
uma lâmina de substância cinzenta 
pigmentada, a substância negra. 
 TECTO DO MESENCÉFALO 
É constituído de quatro eminências, os 
colículos superiores e inferiores. 
 
Formado pela área tectal, (núcleo tectal), que 
se relaciona como controle dos reflexos das 
pupilas. Localiza-se na extremidade rostral dos 
colículos superiores e no limite do 
mesencéfalo com o diencéfalo. 
 
 BASE DO PENDÚNCULO CEREBRAL 
É formada pelas fibras descendentes dos 
tractos córtico-espinhal, córtico-nuclear e 
córtico-pontino. 
 
 
 
 
 TEGMENTO DA PONTE 
É uma continuação do tegmento da ponte. O 
tegmento do mesencéfalo apresenta, além de 
formação reticular, substância cinzenta e 
substância branca. 
Núcleo dos N.Cranianos ⇢ Subs. Cinzenta 
homóloga. 
Núcleo do nervo troclear: Localiza-se ao nível 
do colículo inferior. Suas fibras são as únicas 
que saem da face dorsal do encéfalo, além de 
ser o único nervo cujas fibras decussam antes 
de emergirem do sistema nervoso central. 
 
Núcleo do nervo oculomotor: Encontra-se ao 
nível do colículo superior e está intimamente 
relacionado com o fascículo longitudinal 
medial. Sua parte somática contém os 
neurônios motores responsáveis pela 
inervação dos músculos reto superior, inferior, 
medial e levantador da pálpebra. 
Essas fibras emergem na fossa 
interpeduncular. Sua parte visceral é 
denominada núcleo de Edinger-Westphal 
(parassimpático), o qual está relacionado com 
o controlole do reflexo pupilar em resposta a 
diferentes intensidades de luz. 
 
Subst. Cinzenta do Mesencéfalo 
Núcleo rubro Participa da motricidade 
somática, através do tracto rubro-espinhal, o 
qual influencia os neurônios da medula, 
responsáveis pela inervação da musculatura 
distal dos membros. 
 
Substância negra: Localizada entre tegmento 
e a base do pedúnculo cerebral. A maioria de 
seus neurônios libera a dopamina como 
neurotransmissor. As conexões mais 
importantes da substância negra relacionam-
Corpo Geniculado lat.
 
10 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
se com o corpo estriado, através das fibras 
nigro-estriatais e estriato-nigrais. 
 
Subst. Branca do Mesencéfalo 
Fibras ascendentes: Percorrem o tegmento e 
representam a continuação dos tractos que 
sobem da ponte: os 4 lemniscos (medial, 
espinal, lateral e trigeminal) e o pedúnculo 
cerebelar superior. 
Ao nível do colículo inferior, os quatro 
lemniscos aparecem agrupados em uma faixa 
lateral. 
Fascículo longitudinal medial: constitui o feixe 
de associação do tronco encefálico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença de Parkinson: 
Causada por falta de dopamina por 
degeneração dos neurônios da 
substância negra. Caracteriza-se por 
sintomas motores: tremores, lentidão 
dos movimentos e rigidez. 
 
 
11 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
GENERALIDADES 
 
⇢ Origem: No encéfalo, dentro da cavidade 
craniana. Atravessam inúmeros forames nos 
ossos cranianos. 
⇢ Divisãp: São enumerados de 1 a 12, no 
sentido anteroposterior, na qual os nervos 
originam-se no encéfalo. 
⇢ Classificação: Sensitivos, motores ou 
mistos. 
⇢ Componentes Aferentes 
 Somáticas gerais: Origem em 
exterorreceptores e proprioceptores 
(dor, pressão, tato e propriocepção) 
 Somáticas especiais: Origem na retina 
e ouvido interno (visão, audição e 
equilíbrio) 
 Viscerais gerais: Origem em 
viscerorreceptores (dor visceral) 
 
 Viscerais especiais: Origem em 
receptores gustativos e olfatórios. 
⇢ Componentes Eferentes: 
 Somáticos: Inervam os músculos 
esqueléticos miotômicos (origem nos 
somitos) 
 Viscerais especiais: músculos 
esqueléticos braquioméricos (origem 
nos arcos braquiais – cabeça, pescoço, 
face) 
 
 
 Viscerais gerais: Musculatura lisa, 
músculocardíaco, glândulas (SAP) 
PARES DE NERVOS 
 
I - Nervo Olfatório 
 Origem aparente no encéfalo: Bulbo 
olfatório 
 Origem aparente no crânio: Lâmina crivosa 
do osso etmoide 
 Nervo sensitivo: Fibras aferentes viscerais 
especiais originados nos receptores olfatórios 
de cada fossa nasal, atravessam a lamina 
crivosa e fazem sinapse no bulbo olfatório. 
Dos bulbos olfatórios, suguem pelo trato 
olfatório terminando na área olfatória 
primária, no lobo temporal do córtex cerebral. 
Cabe destacar que as fibras mais mediais 
cruzam o plano mediano na comissura 
anterior até o bulbo olfatório no lado oposto, 
onde fazem sinapse. 
 Função: Olfação 
 
II - Nervo Ótico 
 Origem aparente no encéfalo: Quiasma 
óptico (Retina) 
 Origem aparente no crânio: canal óptico 
 Nervo sensitivo: Fibras aferente somáticas 
especiais que conduzem impulsos visuais 
 
 
12 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
originam-se na retina, emergem próximo ao 
polo posterior de cada bulbo ocular, penetram 
no crânio pelo canal óptico e unem-se ao lado 
oposto formando o quiasma óptico, onde há 
cruzamento parcial das fibras, as quais 
continuam no trato óptico até o corpo 
geniculado lateral (núcleo do tálamo) onde 
fazem sinapses com axônios se estendem até 
a área visual primária, no lobo occipital do 
córtex cerebral. Uns poucos axônios passam 
pelo quiasma óptico e, em seguida, se 
estendem até os colículos superiores do 
mesencéfalo, fazem sinapse com os neurônios 
motores que controlam os músculos 
extrínsecos e intrínsecos do olho. 
 Função: Visão 
 
III - Nervo Oculomotor 
 Origem aparente no encéfalo: sulco 
mediano do pedúnculo cerebral 
 Origem aparente no crânio: fissura orbital 
superior 
 Nervo motor: 
1. Fibras eferentes somáticas saem do 
núcleo do oculomotor para fazer 
inervação motora do Mm Levantador 
da pálpebra superior, reto superior, 
reto inferior, reto medial e oblíquo 
inferior. 
2. Fibras eferentes viscerais gerais saem 
do núcleo de Ediner-westphal (núcleo 
parassimpático acessório), faz sinapse 
no gânglio ciliar e inerva Mm 
Intrínsecos do olho(ciliar e esfíncter da 
pupila) 
 
IV – Nervo Troclear 
 Origem aparente no encéfalo: véu medular 
superior 
 Origem aparente no crânio: fissura orbital 
superior 
 Nervo motor: Fibras eferentes somáticas 
saem do núcleo do troclear para fazer a 
inervação motora do m. oblíquo superior. 
V - Nervo Trigêmeo - Principal nervo sensitivo 
da cabeça. 
 Origem aparente no encéfalo: entre bulbo 
e pedúnculo cerebelar médio 
 Origem aparente no crânio: fissura orbital 
superior (oftálmico), forame redondo (maxilar) 
e forame oval (mandibular) 
 Nervo Misto 
↠ Raiz sensitiva: 
Sensações de dor, temperatura, tato e pressão 
da pele da face e mucosas seguem ao longo de 
axônios cujos corpos celulares residem 
no gânglio sensitivo trigeminal (situado no 
canal trigeminal sobre a parte petrosa do osso 
temporal). Desse gânglio sai a raiz sensitiva do 
nervo trigêmeo. 
 
Fibras que terminam exclusivamente no 
núcleo sensitivo principal levam impulso sobre 
o tato epicrítico; as que terminam no núcleo 
do trato espinhal levam impulsos de dor e 
temperatura. Já as fibras que se bifurcam e 
terminam nos dois núcleos levam informações 
sobre o trato protopático e a pressão. 
 
Cabe ressaltar que anatomicamnente o núcleo 
sensitivo principal (localiza-se na parte 
posterior da ponte) continua caudalmente 
com núcleo do trato espinal do trigêmeo que 
estende-se da ponte até o segmento C2 da 
medula. 
 
Os ramos vindos da divisão oftálmico do nervo 
trigêmeo terminam na parte inferior do núcleo 
espinal. 
 
As fibras da divisão maxilar terminam na parte 
intermédia do núcleo espinal e as fibras da 
 
13 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
divisão mandibular terminam na parte 
superior do núcleo espinal. 
 
O nervo oftálmico (V1) deixa o crânio através 
da fissura orbital superior para entrar na 
cavidade orbital. O nervo maxilar (V2) deixa o 
crânio através do forame redondo. O nervo 
mandibular (V3) contém fibras sensitivas e 
motoras e deixa o crânio através do forame 
oval. 
Fibras Afrentes Somáticas Gerais: conduzem 
impulsos exteroreceptivos da pele da face e da 
fronte; da conjuntiva ocular; da ectoderma da 
mucosa nasal e bucal; dos dentes; dos 2/3 
anteriores da língua; da dura-máter craniana; 
e impulsos proprioceptivos dos músculos 
mastigadores e da articulação tempo-
mandibular até o núcleo do trato 
mesencefálico do trigêmeo 
↠ Raiz motora: 
Fibras eferentes viscerais especiais saem pelo 
núcleo motor do trigêmeo ganham nervo 
mandibular, distribuindo-se aos músculos 
mastigadores, músculo milo-hióide e o ventre 
anterior anterior do músculo digástrico. O 
problema mais frequente desse nervo é 
conhecido como tique doloroso ou 
neuralgia/nevralgia do trigêmeo. 
 
 VI – Nervo Abducente 
 Origem aparente no encéfalo: sulco bulbo-
pontino 
 Origem aparente no crânio: fissura orbital 
superior 
 Fibras eferentes somáticas saem do núcleo 
do abducente para fazer a inervação motora 
do m. reto lateral. 
VII – Nervo Facial- Principal nervo motor da 
cabeça. 
 Origem aparente no encéfalo: sulco bulbo-
pontino 
 Origem aparente no crânio: forame 
estilomastóide 
 Nervo misto 
↠ Raiz Motor: Nervo facial propriamente 
dito 
↠ Raiz Sensitiva: Nervo intermediário 
Os dois componentes penetram no meato 
acústico interno onde se unem e penetram no 
canal facial. Depois encurva-se para trás 
formando o joelho externo ou geniculo do 
nervo facial, onde há o gânglio sensitivo 
geniculado. A seguir descreve curva para 
baixo, emerge pelo forame estilomastóide 
através das fibras eferentes viscerais especiais. 
Os outros componentes são inervados pelo 
nervo intermédio que possui vários tipos de 
fibras. 
1. Fibra Afrente visceral especial: 
gustação nos 2/3 anteriores da língua 
chega ao núcleo do trato solitário 
2. Fibra Aferente visceral geral: parte 
posterior das fossas nasais e face 
posterior do palato mole chega ao 
núcleo do trato solitário 
3. Fibra Aferente somático geral: parte do 
pavilhão auditivo e meato acústico 
externo 
4. Fibras Eferente visceral geral: (nervo 
intermédio) 
» Saem pelo núcleo lacrimal fazem 
sinapse no gânglio pterigoide e 
inervam glândula lacrimal 
» Saem pelo núcleo salivatório supeior, 
ganham nervo lingual e chegam ao 
gânglio submandibular que emite 
fibras para glândula submandibular e 
sublingual 
5. Fibras Eferente visceral especial: saem 
pelo Núcleo do Facial musculatura da 
 
14 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
mímica, músculo estilo-hioide e ventre 
posterior do digástrico. 
 
VIII – Nervo Vestibulo-Coclear 
 Origem aparente no encéfalo: sulco bulbo-
pontino 
 Origem aparente no crânio: penetra osso 
temporal pelo meato acústico interno na 
porção petrosa do temporal 
 Nervo sensitivo: fibras aferentes somáticas 
especiais 
↠ Parte vestibular: fibras de neurônios 
sensitivos originarias dos gânglio 
vestibular vão até os 4 núcleos 
vestibulares (superior, inferior, medial 
e lateral) – Relacionado ao equilíbrio 
↠ Parte coclear: fibras de neurônios 
sensitivos originarias dos gânglio 
espiral vão até os núcleos cocleares 
(ventral e dorsal) - Relacionado a 
audição 
 
IX– Nervo Glossofaríngeo 
 Origem aparente no encéfalo: sulco lateral 
posterior do bulbo 
 Origem aparente no crânio: Forame jugular 
 Nervo Misto: 
1. Afrente visceral especial: gustação nos 
1/3 posterior da língua chega no 
núcleo do trato solitário 
2. Aferente visceral geral: inervação 
sensitiva 1/3 posterior da língua, 
faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, 
seios e corpo carotídeos chega aos 
núcleo do trato solitário 
3. Aferente somático geral: parte do 
pavilhão auditivo, meato acústico 
externo 
4. Eferente visceral geral: saem pelo 
núcleo salivatório inferior (núcleo 
parassimpático), ganham nervos 
timpânico e petroso, e chegam ao 
gânglio óptico que emite o nervo 
aurículo temporal (ramo do nervo 
mandibular) que faz glândula parótida 
a secretar saliva. 
5. Eferente visceral especial: saem pelo 
núcleo ambíguo para inervar músculo 
constritor superior da faringe e m. 
estilofaríngeo 
 
 X – Nervo Vago 
 Origem aparente no encéfalo: sulco lateral 
posterior do bulbo caudalmente ao IX 
 Origem aparente no crânio: forame jugular 
percorre o pescoço, o tórax e termina no 
abdome. 
 Nervo Misto 
1. Fibra Afrente visceral especial: 
gustação na epiglote chega até os 
núcleo do trato solitário 
2. Fibra Aferente visceral geral: inervação 
sensitiva faringe, laringe, traqueia, 
esôfago e vísceras torácicas e 
abdominais chega até os núcleo do 
trato solitário 
3. Aferente somático geral: parte do 
pavilhão auditivo, meato acústico 
externo 
4. Fibra Eferente visceral especial: saem 
pelo núcleo ambíguo para inervar 
músculo faringe e laringe usados na 
deglutição e na vocalização 
5. Eferente visceral geral: saem pelo 
Núcleo Dorsal do Vago até gânglios da 
parede torácica e abdominal que 
emitem fibras para inervação 
parassimpática da vísceras torácicas e 
 
15 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
abdominais. As fibras eferentes são 
distribuídas aos músculos involuntários 
dos brônquios, coração, esôfago, 
estômago, intestino delgado e 
intestino grosso até o terço distal do 
colo transverso. 
 
 XI – Nervo Acessório 
 Origem aparente no encéfalo: sulco lateral 
posterior do bulbo (raiz craniana) e face lateral 
dos 5 primeiros segmentos cervicais da 
medula que penetra no crânio pelo forame 
magno (raiz espinhal) 
 Origem aparente no crânio: forame jugular 
A raiz craniana é formada pelos axônios das 
células nervosas do núcleo ambíguo que seguelateralmente na fossa posterior do crânio e 
une-se à raiz espinal. As duas raízes se juntam 
e deixam o crânio através do forame jugular. 
↠ Raiz Craniana: 
1. Eferente visceral especial: saem pelo 
núcleo ambíguo para inervar músculos 
da laringe 
2. Eferente visceral geral: inerva vísceras 
torácicas 
 
↠ Ramo espinhal: fibras eferente 
especiais viscerais da raiz espinhal que 
se dirigem para baixo e inervam os Mm 
do trapézio e estenocleidomastóide 
para coordenar os movimentos da 
cabeça. 
 
 XII – Nervo Hipoglosso 
 Origem aparente no encéfalo: sulco lateral 
anterior do bulbo, adiante da oliva 
 Origem aparente no crânio: canal 
hipoglosso 
 Nervo motor: fibras eferentes somáticas 
saem do núcleo do hipoglosso (bulbo no 
assoalho do IV ventrículo), cruzam a fossa 
posterior do crânio pelo canal do nervo 
hipoglosso para fazer a inervação motora Mm 
intrínsecos e extrínsecos da língua 
 Função: controla os movimentos e formato 
da língua (motilidade lingual) 
 
 
16 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
17 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
NÚCLEOS 
Coluna eferente Somática 
Todos os núcleos localizam-se de cada lado, 
próximo ao plano mediano. Originam fibras 
para inervar os músculos estriados 
miotômicos do olho e da língua 
 Núcleo do oculomotor: Localiza-se no 
mesencéfalo e origina fibras que inervam 
todos os músculos extrínsecos do olho, exceto 
o reto lateral e o obliquo superior 
 Núcleo do troclear: Situa-se no 
mesencéfalo a nível do colículo inferior inerva 
o obliquo superior. 
 Núcleo do abducente: Inerva o reto lateral 
do olho 
 Núcleo do hipoglosso: Situado no bulbo, da 
origem as fibras dos músculos da língua. 
Coluna eferente visceral geral 
Encontram-se os neurônios pré-ganglionares 
do parassimpático craniano. 
 Núcleo de edinger-westphal (III gânglio 
ciliar): Pertence ao complexo oculomotor. 
Inerva o músculo ciliar e esfíncter da pupila 
 Núcleo lacriamal (VII gânglio 
pterígopalatino): Inerva glândula lacrimal 
 Núcleo salivatório superior (VII ganglio 
submandibular): Inerva glândulas 
submandibular e sublingual 
 Núcleo salivatorio inferior (IX gânglio 
ótico): Inerva glândula parótida 
 Núcleo dorsal do vago (X gânglio viscerais): 
Suas fibras fazem sinapse com gânglios nas 
paredes das vísceras torácicas e abdominais. 
 
 Coluna eferente Visceral especial 
Fibras que inervam os músculos de origem 
branquiomérica, localizando-se 
profundamente no tronco encefálico 
 Núcleo motor do trigêmeo: Inerva os 
músculos do primeiro arco embrionário 
músculos mastigatórios (temporal, masseter, 
pterigoideo lateral e medial), milo-hióideo e 
ventre anterior do digástrico 
 Núcleo do facial (VII): Inervam músculos da 
mímica, ventre posterior do digástrico 
 Núcleo ambíguo: Inervam o músculo da 
laringe e da faringe (IX,X,XI) 
Coluna aferente Somática geral 
Recebem fibras da sensibilidade somática 
geral da cabeça. O nervo Trigêmeo é o 
principal, por isso pode ser chamada de 
coluna do trigêmeo. 
É a única coluna que estende-se ao longo de 
todo o tronco encefélico e continua, 
caudalmente, com a subst. gelatinosa da 
medula. 
 Núcleo do trato mesencefálico do 
trigêmeo: Recebe propriocepção da 
musculatura mastigatória e também dos 
músculos extrínsecos do bulbo ocular. 
Os neurônios sensitivos deste núcleo 
localizam-se fora do SNC. 
 Núcleo sensitivo principal: 
Localiza-se na ponte, no nível de penetração 
da raiz sensitiva do N. trigêmeo. Continua 
caudalmente com o núcleo do t. espinal. 
Relaciona-se com o tato epicritico da face 
 Núcleo do trato espinhal do trigêmeo: 
 
20 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Estende-se da ponte até a parte alta da 
medula, onde continua com a subst.. 
geçlatinosa. 
Relaciona-se com a sensibilidade-dolorosa da 
face. 
Coluna aferente Somática especial 
É uma coluna mais larga que as demais, pois 
ocupa toda área vestibular do IV ventrículo. 
 Núcleos cocleares: Relacionados com o 
gânglio coclear (espiral) 
 Núcleos vestibulares: Relacionados com o 
gânglio vestibular. 
Coluna aferente Visceral 
 Núcleo do trato solitário: Relacionado com 
a sensibilidade visceral geral e especial 
(gustação). 
Fibras que entram pelos nervos facial (VII), 
glossofaríngeo (IX) e vago (X). Estas fibras são 
prolongamentos de neurônios situados nos: 
 Gânglio geniculado (NC VIII) 
 Gânglio inferior do vago 
 Gânglio inferior do glossofaríngeo 
 
CONEXÕES SUPRA-SEGMENTARES 
Fazem a conexão entre os núcleos nos N.C e o 
Tálamo. 
Lemnisco trigeminal - Liga núcleos sensitivos 
do trigêmeo até o tálamo 
Lemnisco lateral - Conduz os impulsos 
auditivos do núcleo coclear ao folículo inferior 
onde vai ser processado 
Fibras vestíbulo-talâmicas - Conectam o 
núcleo vestibular até o tálamo 
Fibras solitário-talâmicas, - Ligam o trato 
solitário até o tálamo 
Tracto córtico-nuclear - Liga as áreas 
MOTORAS do córtex aos neurônios motores 
dos núcleos das colunas eferente somática e 
visceral especial. 
No T. encefálico, ele corresponde ao trato 
córtico-espinhal da medula. 
CONEXÕES REFLEXAS 
As fibras para essa conexão devem passar 
através da formação reticular ou do fascículo 
de associação do T. encefálico. 
Reflexo mandibular – Determinado pelo N. 
trigêmeo. 
Reflexo corneano - Determinado pelo N. 
trigêmeo(sensitiva) e pelo N. facial (motor) 
Reflexo lacrimal - Determinado pelo N. 
trigemeo-facial (parassimpático) 
Reflexo de piscar - Determinado pelo N. 
óptico – facial 
Nistagmo - Determinado pelos Nervos 
Vestíbulo-coclear-oculomotor, abducente e 
troclear 
Reflexo fotomotor direto - Determinado pelo 
N. óptico- oculomotor 
As fibras não fazem sinapse no corpo 
geniculado lateral, passando pelo braço do 
colículo superior, onde terminam em 
neurônios da área pré-lateral. 
Fazem sinapse com neurônios do núcleo de 
Edinger-Westphal. As fibras saem pelo III par e 
vão ao gânglio ciliar, onde determinam a 
contração. 
Reflexo consensual – Determinado pelo N. 
óptico-óculomotor (parassimpático) 
 
21 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Reflexo do vômito - Determinado por diversas 
fibras: 
 Vago – contração do estômago e 
abertura do cárdia 
 Esplancnicos - fechamento do piloro 
 Frênico – Contração do diafragma 
 Espinhais – contração da parede 
abdominal 
 Hipoglosso – Protrusão da língua

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