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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA
	
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	Aluno:
	Matr.: 
	Disc.: LING.APLICADA EN L.P 
	2021
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
	
	
	1.
	
		 Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. (Leonardo Boff. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 9.) Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise o seguinte enunciado. Na leitura, fazemos mais do que decodificar as palavras porque a imagem impressa envolve atribuição de sentidos a partir do ponto de vista de quem lê. Assinale a opção correta a respeito desse enunciado. 
	
	
	
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
	Certo
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é justificativa correta da primeira.
	
	
	Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas.
	
	
	 
	
	
	2.
	
		 Considerando-se o modelo de descrição de leitura de Fulgêncio e Liberato (2000) e o conceito de Informação não visual (InV), qual das afirmativas a seguir está INCORRETA? 
	
	
	
	A capacidade de fazer previsões e as inferências que fazemos acerca de um texto se relacionam à InV.
	
	
	Nossa percepção acerca dos gêneros textuais faz parte da InV.
	Certo
	
	A InV é a informação captada pelos olhos.
	
	
	Nosso conhecimento de mundo se relaciona à InV.
	
	
	A IV e a InV mantêm uma relação inversamente proporcional na leitura.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
	
	
	3.
	
		 Leia o texto a seguir. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo." (Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor. 
	
	
	
	A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
	
	
	A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro.
	Certo
	
	Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
	
	
	A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de ¿vale tudo interpretativo¿.
	
	
	A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
	
	
	4.
	
		 Atualmente, exames como a Prova Brasil e o Enem avaliam a capacidade de leitura de textos dos alunos: não se cobra, portanto, a compreensão de palavras ou frases isoladas. Isso se dá porque a visão que se tem a respeito da leitura é como: 
	
	
	
	Decodificação de palavras.
	
	
	Análise semântica.
	Certo
	
	Prática Social
	
	
	Decodificação de símbolos.
	
	
	Análise Linguística.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
	
	
	5.
	
		 Leia o texto a seguir. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo." (Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor. 
	
	
	
	A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade.
	Certo
	
	Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
	
	
	A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de 'vale tudo interpretativo'.
	
	
	A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro.
	
	
	A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
	
	
	6.
	
		 A Memória de curto termo (MCT), também chamada de `memória de trabalho', é um estágio em que o significado permanece na forma literal. Essa memória tem capacidade de cinco a nove itens, chamados de fatias, e, uma vez que o significado se estabeleça, ele será enviado à Memória de Longo Termo.  A nossa MCT capta, dentre outras coisas: 
	
	
	
	Morfemas e textos.
	
	
	Textos e parágrafos.
	Certo
	
	Sílabas e palavras.
	
	
	Períodos e parágrafos.
	
	
	Informações intertextuais.
	
	
	 
	
	
	7.
	
		 Sabemos que os PCN colaboraram para a mudança no foco do ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que tange à leitura. Assim, assinale a alternativa que contenha um modelo de descrição de leitura mais próximo do que defendem os PCN: 
	
	Certo
	
	Leitura = informação visual + informação não-visual.
	
	
	Leitura = informação simbólica + informação não-simbólica.
	
	
	Leitura = informação verbal + informação não-verbal.
	
	
	Leitura = informação real + informação irreal.
	
	
	Leitura = informação de leitura + informação da escrita.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
	
	
	8.
	
		 Brasileiro não gosta de ler? Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque , em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobreesportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for. LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009. Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a "meninada". Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora? 
	
	
	
	Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros.
	
	
	Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins.
	
	
	Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê.
	Certo
	
	Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes.
	
	
	Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a exemplo do que estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
	
Explicação:
Ao defender a sedução como estratégia para conquistar novos leitores, Lya Luft propõe que se explore o lado prazeiroso da leitura, o qual, além do envolvimento, propicia ao leitor o descobrimento do mundo em que vive. Na leitura prazeirosa, o leitor em formação encontra motivação para continuar lendo e aprimorando suas habilidades de leitura. Mas para tanto é necessário que cada leitor descubra o tipo ou gênero textual que mais lhe interessa ou agrada.

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