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Ação+Possessória fido

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JUÍZO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP 
 
 
 
 
URGENTE: PEDIDO LIMINAR DE MANDADO PROIBITÓRIO 
 
 
 
 
GERSON BRENNER, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., devidamente inscrito no Cadastro 
de Pessoas Físicas sob o número ... e no Registro Geral sob o número ... da Secretaria de Segurança Pública 
de ..., endereço eletrônico ..., residente ... e domiciliado em Campinas e em Vargem Grande/SP; por 
intermédio de seu procurador, advogado devidamente inscrito na ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – 
Seccional ..., sob o número ..., com endereço eletrônico ... e endereço profissional ..., local onde recebe 
intimações e notificações de estilo forense, conforme Instrumento de Procuração “ad judicia” anexo; vem 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência e deste Ínclito Juízo; com fundamento processual nos 
artigos 554 e seguintes do Código de Processo Civil e demais dispositivos aplicáveis ao caso; propor AÇÃO 
POSSESSÓRIA DE INTERDITO PROIBITÓRIO COM PEDIDO LIMINAR em desfavor de todos os 
INTEGRANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA, (qualificação 
prejudicada/impossível individualização), podendo ser encontrados em frente à fazenda do autor em 
Campinas/SP; pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
 
DOS FATOS 
 
Que o autor, domiciliado em Vargem Grande/SP, é proprietário e possuidor de uma fazenda em 
Campinas (SP). 
Ocorre que, no dia 05.08.2019, o autor depara-se com uma barraca montada em frente à sua 
Fazenda e, neste dia, apenas uma família chega ao local, monta a barraca e passa a ali "residir", mas uma 
semana depois, chegam ao local mais duas famílias e, ao final de um mês, o acampamento conta com pelo 
menos quarenta famílias, todas com bandeiras e designações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. 
Além disso, o autor toma conhecimento de que a maioria das Fazendas, naquela região, já sofreu 
invasões do grupo e, em outubro de 2019, já não conseguindo prever o número de pessoas que moram no 
acampamento destaca que, até aquele momento, nenhum dos trabalhadores do movimento atravessou sua 
propriedade ou chegou até ela. 
Portanto, preocupado, o autor busca precaver-se contra a ameaça que está sentindo, tomando 
medida que possa lhe dar proteção. 
 
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS / DO DIREITO 
 
O autor interpõe a demanda com supedâneo no artigo 567 do Código de Processo Civil, qual 
possibilita o ingresso da demanda possessória buscando o mandado proibitório nos casos em que o 
possuidor tenha justo receio de ser molestado na posse, vejamos: 
 
Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse 
poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado 
proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito. 
 
Assim sendo, ante o iminente risco de ser molestado na posse, conforme exposto nos fatos e de 
acordo com o vasto conjunto probatório, o autor ingressa com a Ação Possessória diante deste Juízo em 
razão do disposto no § 2° do artigo 47 do mesmo diploma processual, vejamos. 
 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação 
da coisa. 
(...) 
§ 2° A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta. 
 
 
 
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Portanto, em razão dos dispositivos acima mencionados, o autor promove a Ação Possessória de 
Interdito Proibitório diante de Juízo absolutamente competente, eis que se encontram diante do foro da 
situação da coisa, local dos fatos. 
Ademais, o iminente risco em ser turbado ou esbulhado na posse traz ao autor a necessidade da 
busca da promoção da tutela jurisdicional imediata, eis que a ameaça, além de ser iminente, pode ser 
concretizada pelas características daquelas pessoas que se encontram em frente à fazenda do autor. 
Vejamos. 
Excelência, os réus são pessoas conhecidamente invasoras de terras daquela região, eis que 
participam do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, inclusive possuem bandeiras no local. Sabe-se, 
além disso, que o objetivo deste movimento é de conseguir glebas de terras e, caso este Juízo não conceda 
a medida urgentemente, a invasão da fazenda do autor poderá ocorrer. 
Quanto aos requisitos para a concessão da presente medida em caráter liminar, observa-se que a 
mesma se encontra devidamente instruída com todos os pressupostos fundamentais que caracterizam o 
deferimento da mesma sem a oitiva da parte contrária, ou seja, caracterizado está o fumus boni iuris e o 
periculum in mora, tendo em vista que tal medida já se reveste em si, na sua essência processual, do caráter 
urgente. 
Nesse interim, diz o artigo 562 do Código de Processo Civil que: 
 
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a 
expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, 
determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer 
à audiência que for designada. 
 
Assenta-se que o autor necessita da concessão do Mandado Proibitório em sede de liminar, tendo em 
vista o iminente esbulho e a consequente perda da posse que possa vir a sofrer, razão pela qual, visando 
proteger os efeitos da posse (assegurado da possível moléstia) e, por encontrar-se satisfeitos todos os 
requisitos autorizadores da presente medida em caráter liminar, qual seja, a fumaça do bom direito e o 
perigo da demora, pugna pela imediata concessão do Mandado Proibitório inaldita altera pars. 
Doutra banda, caso coexistam dúvida acerca da possibilidade de expedição liminar do pleiteado 
Mandado, a parte final do referido dispositivo (art. 562, CPC) ainda possibilita que este Juízo designe 
audiência de justificação prévia a fim de ver sanada qualquer imprecisão acerca do direito do autor, qual se 
requererá logo mais nos pedidos. 
Ora, a presente Ação observará o Rito Específico previstos nos artigos 554 e 558 do Código de 
Processo Civil, relativos aos Procedimentos Especiais das Ações Possessórias e, neste contexto, dispõe o 
artigo 558 do Código de Processo Civil que: “Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse 
as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do 
esbulho afirmado na petição inicial.” 
Ademais, observa-se ainda como característica inerente às ações possessórias, a possibilidade de 
conversão da demanda entre as Ações do referido procedimento especial previsto no Título III do Livro I do 
Código de Processo Civil. Nesse contexto, assegura o artigo 554 da legislação supramencionada que “A 
propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue 
a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.” 
Ora, Excelência, imperioso se faz demonstrar que, caso haja efetivo esbulho possessório, haverá 
também alteração do pedido quanto à proteção da posse do autor, devendo este Juízo reconhecer a 
reintegração ou manutenção de posse conforme disposição do artigo 560 do Código de Processo Civil. 
Assim sendo, percebendo efetivo esbulho, claro e evidentes ficarão os prejuízos ao autor, devendo, 
também, com crivo na lei pátria, ser garantido a fixação de medidas assecuratórias que visem resguardar a 
propriedade do autor contra eventuais danos que poderão ser causados pelos réus, acarretando 
possivelmente em perdas e danos. 
Nestes termos, tem-se que tais medidas encontram-se previstas no artigo 555 do Código de Processo 
Civil, e “é lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; II - indenização dos 
frutos.”. Sendo assim, fica resguardado, desde já, esse direito futuro. Inclusive, ficando os réus, desde já, condenados 
ao pagamento de pena pecuniária em caso de nova turbação ou esbulho. 
Além disso, por tratar-se de grande número de réus que ocupam o polo passivodesta demanda, a 
citação destes deverá se dar de modo pessoal, através do competente Oficial de Justiça, sendo que, no caso 
daqueles que não forem encontrados no local, o conhecimento da demanda deverá se dar por meio de Edital. 
Neste contexto, dispõe o § 1º do artigo 554 do Código de Processo Civil que: “No caso de ação 
possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos 
ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a 
 
 
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intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da 
Defensoria Pública.” 
Diante disso, avalia-se, por oportuno, a necessidade de intervenção do nobre representante do 
Ministério Público, tendo em vista que esta demanda trata-se de litígio coletivo pela posse de terra rural, 
assim, diz o artigo 178, inciso III do Código Processual Civil que: 
 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como 
fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos 
processos que envolvam: 
(...) 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
 
Igualmente, vislumbra-se também no § 1° do artigo 554 que, além da necessidade de 
acompanhamento do parquet na demanda, o dispositivo traz à baila a possibilidade de citação dos réus 
presentes por meio de oficial de justiça e, daqueles que não estiverem na localidade, os réus ausentes, a 
citação por meio de edital, ou seja, diante da impossibilidade do autor em individualizar os sujeitos passivos, 
deve este Juízo fazê-lo por modo possível a formalização da demanda, o que, desde já, fica devidamente 
registrado para o possível requerimento, pugnando ainda que toda a demanda siga com a publicidade 
necessária prevista no § 3° do artigo 554 do CPC. 
Ora, Excelência, no que diz respeito à demanda que se pugna, verifica-se que os direitos de posse do 
autor estão sendo violados tão somente pelo incomodo que sofre com os requeridos plantados em frente à 
sua fazenda. 
Neste diapasão, percebe-se que o autor está tendo seu direito de possuidor restringido em razão dos 
fatos narrados. Ora, o simples fato de plantarem acampamento em frente à sua fazenda, já configura clara 
ameaça à sua posse, ainda mais por serem pessoas reconhecidamente invasoras de terras. 
Nestes termos, o artigo 1.196 do Código Civil diz que “Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele 
que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.” 
Assim sendo, quanto à posse direta exercida pelo autor em sua propriedade, é de grande alvitre 
perceber que o autor está tendo seu direito restrito, senão vejamos. 
O fato dos requeridos, possivelmente invasores, construírem acampamentos em frente à propriedade 
do autor demonstra claramente a vontade de esbulhar efetivamente a sua terra e, assim sendo, caso façam 
isso, estarão provando o autor do uso e gozo de sua propriedade, contrariando disposição que garante o 
direito de ser proprietário entabulada no artigo 1.228 do Código Civil. 
Ademais, caso os invasores, réus neste processo, decidam por invadir a propriedade, estarão 
efetivando o esbulho e, neste sentido, poderá também o autor “reaver a posse de quem injustamente o 
detenha”, conforme expressamente assegurado no artigo retro mencionado. 
Ora, Excelência, o autor busca tão somente a proteção possessória de sua propriedade rural de 
terras, guardando assim os efeitos de sua posse, conforme dispõe o artigo 1.210, também do Códex Civil, 
vejamos: 
 
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído 
no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. 
 
Neste contexto, conforme disposição legal, o autor pode, portanto, pleitear a medida judicial que lhe 
dá proteção, visando resguardar sua posse no caso de ameaça iminente, como é o caso dos autos. 
Além de tudo, é sabido que a propriedade do autor cumpre fielmente com a sua função social, 
conforme resguarda o artigo 5°, inciso XXIII cumulado com o artigo 186, ambos da Constituição Federal de 
1.988, e, caso haja lesão à direitos, o autor tem o direito de buscar a tutela jurisdicional a fim de ser 
resguardado. 
Portanto, por não haver outra saída, o autor promove esta medida buscando a proteção imediata à 
sua posse, sendo garantido dos severos prejuízos trazidos pelos réus, conforme restou demonstrado por 
todos os argumentos acima mencionados, bem como, por estar certo do deferimento de todos os 
requerimentos abaixo formulados. 
 
DOS PEDIDOS 
 
 Ante todo o exposto, REQUER a Vossa Excelência: 
 
1) Seja deferido LIMINARMENTE a expedição de MANDADO PROIBITÓRIO com o fim de segurar a posse 
do autor, conforme argumentos acima expostos; 
 
 
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2) Caso Vossa Excelência não se convença da expedição da Liminar acima pleiteada, seja designada 
audiência de Justificação Prévia; 
3) Sejam os réus condenados ao pagamento de PENA PECUNIÁRIA no valor de R$ ... (valor por extenso 
...) para o caso de transgressão do preceito; 
4) Seja por este Juízo considerada a FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS, decidindo por 
REINTEGRAÇÃO OU MANUTENÇÃO DE POSSE a depender da situação fática; 
5) Sejam condenados os réus ao pagamento de PERDAS E DANOS no valor de R$ ... (valor por extenso 
...); 
6) Sejam condenados os réus ao pagamento de INDENIZAÇÃO PELOS FRUTOS PERDIDOS no valor de 
R$ ... (valor por extenso ...); 
7) Seja fixado por este Juízo PENA PECUNIÁRIA no valor de R$ ... (valor por extenso ...) para o caso de 
nova turbação ou esbulho; 
8) Sejam os réus presentes CITADOS PESSOALMENTE por meio de OFICIAL DE JUSTIÇA no endereço 
acima mencionado para tomarem ciência do Mandado deferido por Vossa Excelência e, em querendo, 
responderem aos termos da presente inicial no prazo de 15 dias, sob pena de revelia; 
9) Sejam os réus ausentes CITADOS POR MEIO DE EDITAL para tomarem ciência do respectivo 
mandado e, em querendo, responderem aos termos desta exordial no prazo de 15 dias, sob pena de 
revelia; 
10) Seja intimado o ilustre representante do Ministério Público para atuar no feito em razão de ser busca 
coletiva de posse, sob pena de nulidade; 
11) Seja juntado aos autos os comprovantes das guias de despesas judiciais já devidamente recolhidas 
pelo autor; 
12) Sejam os réus condenados ao pagamento das despesas judiciais já antecipadas pelo autor, bem como 
pelos honorários advocatícios sucumbenciais; 
13) Seja JULGADA TOTALMENTE PROCEDENTE esta demanda, em todos os seus termos e pedidos 
para, ao final, tornar definitivo o Mandado Proibitório a fim de dar proteção à posse do autor. 
 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
 
O autor manifesta desinteresse na audiência de conciliação, conforme § 5° do artigo 334 do Código 
de Processo Civil. 
 
DO PROTESTO E DA PRODUÇÃO DE PROVAS 
 
Protesto por todos os meios de provas em direito admitidos, inclusive as provas não especificadas 
pelo Código de Processo Civil, mas que são hábeis a provar a veracidade dos fatos. Protesto, em especial, 
pelo depoimento pessoal das partes requeridas; pela juntada da prova documental; pela prova testemunhal, 
cujo rol apresentará em momento oportuno; pela realização de prova pericial; pela inspeção judicial, bem 
como pelas demais provas que Vossa Excelência entender necessárias à translúcida apuração dos fatos e 
bom deslinde processual. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se a esta causa o valor de R$ ... (valor por extenso ...), conforme artigo 292, II, IV e VI do Código 
de Processo Civil, para efeitos legais e fiscais. 
 
Nestes termos, pede e espera o justo deferimento. 
 
Campinas/SP, data ... 
 
 
ADVOGADO... 
OAB... 
 
 
 
 
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RACIOCÍNIO JURÍDICO PARA A PEÇA 
 
FUNDAMENTOS PROCESSUAIS: Seguir a fundamentação seguindo este Raciocínio Jurídico. 
CABIMENTO: ART. 567C/C 558, AMBOS DO CPC (INTERDITO PROIBITÓRIO PELO PROCEDIMENTO 
ESPECIAL) 
 
COMPETÊNCIA: § 2° DO ART. 47, CPC (AÇÕES POSSESSÓRIAS – FORO DA SITUAÇÃO DA COISA / 
DIREITO REAL SOBRE BENS IMÓVEIS - PROPRIEDADE) 
 
URGÊNCIA: ART. 562 (REQUISITOS: FUMUS BONI IURIS – PRESUNÇÃO LEGAL – ART. 1210, CC c/c 
ART. 562 e 567, ambos do CPC - E PERICULUM IN MORA – FATO: IMINENTE RISCO DE ESBULHO 
POSSESSÓRIO) 
 
FUNDAMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS: 
• AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO PRÉVIA PARA EXPEDIÇÃO LIMINAR (ART. 562, CPC) 
• CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE PENA PECUNIÁRIA NO CASO DE TRANSGRESSÃO DO 
PRECEITO (PARTE FINAL DO ART. 567) 
• FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS (ART. 554, CPC) 
• REINTEGRAÇÃO OU MANUTENÇÃO DE POSSE (ART. 560, CPC) 
• CONDENAÇÃO EM PERDAS E DANOS (ART. 555, I, CPC) 
• CONDENAÇÃO EM INDENIZAÇÃO PELOS FRUTOS PERDIDOS (ART. 555, II, CPC) 
• CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE PENA PECUNIÁRIA PARA O CASO DE NOVA TURBAÇÃO OU 
ESBULHO (PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I, DO ART. 555, CPC) 
• CITAÇÃO PESSOAL DOS RÉUS PRESENTES POR OFICIAL DE JUSTIÇA (IRÁ INDIVUALIZAR OS 
SUJEITOS) E CITAÇÃO POR EDITAL DOS RÉUS AUSENTES (§ 1° DO ARTIGO 554, CPC) 
• INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO (PARTE FINAL DO § 1° DO ARTIGO 554, CPC c/c 178, 
III, DO CPC) 
• PUBLICIDADE PARA A DEMANDA POSSESSÓRIA (§ 3° DO ART. 554, CPC) 
 
FUNDAMENTOS MATERIAIS: (DIREITO) 
• POSSE (1196, CC) 
• DIREITO REAL (1225, CC) 
• PROPRIEDADE (1228, CC) 
• EFEITOS DA POSSE (1210, CC) 
• LESÃO À DIREITOS (ART. 5°, INCISO XXXV DA CF) 
• DIREITO À PROPRIEDADE (ART. 5°, CAPUT, e INCISO XXII) 
• FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE (ART. 5°, XXIII c/c ART. 186, TODOS DA CF)

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