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RESUMO MORFOLOGIA Margarida Petter

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O texto “Morfologia”, de Margarida Petter, que faz parte do livro Introdução à Linguística, organizado por José Luiz Fiorin, aborda como tema central a Morfologia como campo de estudo para a formação da palavra.
A autora, de início, discorre sobre o percurso histórico do termo “morfologia” dentro da linguística, desde seu início sob a influência do modelo evolucionista de Darwin até o conceito estruturalista de morfema como “unidades mínimas com significado” (p. 3 ou tópico 2).
No decorrer do texto, Petter dá um aporte teórico sobre a identificação de morfemas, exemplificando a técnica básica para essa, que é a comparação; sobre os alomorfes, explicando que são “o conjunto de morfes que representam o mesmo morfema” (p. ??); e sobre a relação morfológica e fonética/fonológica estabelecidas por eles, como a alomorfia fonologicamente condicionada, que reflete “as restrições de combinatória de fonemas que ocorrem em cada língua” (p. ?), e o condicionamento morfológico, quando a alomorfia não pode ser explicada pelo contexto fonético e sua escolha depende de signos linguísticos particulares.
Em seguida, o texto traz os tipos de processos morfológicos e seus devidos conceitos: I) a adição, “quando um ou mais morfemas são acrescentados à base” (p. ?), e os cinco tipos de afixação (sufixação, prefixação, infixação, circunfixos e transfixos); II) a reduplicação, quando os fonemas de base são repetidos, com ou sem modificações; III) a alternância, “quando alguns segmentos de base são substituídos por outros, [...], porque alguns traços se alternam com outros” (p. ?); e IV) subtração, “quando alguns segmentos da base são eliminados para expressar um valor gramatical” (p. ?).
O morfema zero também é citado no texto, a autora fala sobre o seu uso criterioso, isso é, “quando a ausência numa unidade léxica, se opõe à presença de um morfema em outra” (p. ?), e, finalmente, fala sobre a ordem dos morfemas numa palavra, destacando que todas as línguas apresentam suas restrições quanto à composição de morfemas.
Após cumprir com o objetivo de dar um aporte teórico sobre a identificação, segmentação, reconhecimento e organização dos morfemas, Petter aborda a subdivisão da morfologia em dois campos: morfologia lexical (“estudo dos mecanismos morfológicos por meio do qual se formam novas palavras” – p. ?) e morfologia flexional (estudo “voltado para a análise dos mecanismos morfológicos que apresentam informações gramaticais” – p. ?).
Na morfologia lexical, a autora destaca os processos de derivação e de composição como processos de formação de palavras.
O processo de derivação, que acrescenta um afixo a uma base, é destacado como o mais produtivo na formação de novas palavras, e o texto esclarece que isso é devido a existência de várias possibilidades de combinações entre raízes e afixos, a possibilidade da mudança de classe das palavras e também por envolver noções comuns e de grande generalidade. Já o processo de composição, que junta uma base a outra, com ou sem modificação de sua estrutura fônica, é diferenciado do de derivação porque permite categorizações mais particulares e não noções comuns e gerais. O texto mostra que existe uma relação entre morfologia e semântica dentro da morfologia lexical, pois através desses processos criam-se palavras com novos significados.
Na morfologia flexional, ela mostra a morfologia diretamente relacionada à sintaxe, e explicita, com exemplos do quibundo, como a palavra pode mudar sua forma, através das flexões de gênero, número e caso, sem que perca seu significado.
Após introduzir o leitor na metodologia da análise morfológica das línguas, a autora traz nas considerações finais comentários sobre a controvérsia que a morfologia gera entre os linguistas e encerra falando sobre o dilema que os gerativistas enfrentam nesse estudo pois há dificuldade, ainda, em explicar a gramática universal diante de tão grande diversidade morfológica.

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