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Farmácia Hospitalar Giovanna Rêgo Farmácia Hospitalar A organização da farmácia hospitalar depende da classificação do hospital (horizontal e vertical), se ela for: - Horizontal: a farmácia se localizará na região central do hospital e não necessitará tantas farmácias satélites (daí vem o nome farmácia central). - Vertical: a farmácia ainda se localizará na região central do hospital, de preferência no térreo perto do CAF para facilitar o abastecimento e necessitará de mais farmácias satélites para suprir as necessidades de forma mais ágil. A farmácia central recebe os materiais e medicamentos do CAF e distribui para os pacientes. CAF → Farmácia central → Enfermaria Conceito: unidade clínico-assistencial, técnica e assistencial onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica dirigida exclusivamente por farmacêuticos. - A assistência farmacêutica ocorre desde a produção até a chegada ao paciente, garantindo promoção, proteção e recuperação da saúde através do uso racional de medicamentos. Logística: CAF, farmácia central, satélites Manipulação: quimioterapia (classe IIB2, precisa utilizar capela vertical para a manipulação por ser citotóxico), diluição de saneantes, nutrição parenteral, central de mistura intravenosa (diluição dos soros → deveria ser estéril, sendo o preparo exclusivo pelo farmacêutico e administração da enfermagem), farmacotécnica, etc. Giovanna Rêgo Controle de qualidade: questão de garantia e qualidade nos processos hospitalares Farmácia clínica e atenção farmacêutica: prestar cuidado e acompanhamento farmacoterapêutico aos pacientes Portaria 4.283/2010: objetivo e atribuições da farmácia hospitalar - É obrigatório em todos os ambientes hospitalares acima de 24 leitos, não podendo funcionar sem a presença de um farmacêutico Processos da farmácia hospitalar: - Seleção: manter qualidade e baixo custo para fazer a padronização dos medicamentos junto com a CFT (Comissão de Farmácia e Terapêutica). A seleção depende do hospital (RENAME é base para padronização pública; nos privados depende dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas). Qualificação de fornecedores (validação) tanto do distribuidor quanto da marca. - Gerenciamento de estoque: aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de materiais médico-hospitalares, medicamentos e outros materiais (órtese e próteses - consignados), elaboração de normas e controles que garantam a sistemática da distribuição, gases medicinais (CFF nº 470/08), gerenciamento de resíduos (RDC ANVISA nº 306/2004) e farmacoeconomia. - Distribuição de medicamentos: assegurar paciente certo, dose certa e no horário certo. - Farmacotécnica: manipulação de antibióticos, hormônios e germicidas, antineoplásicos, nutrição parenteral, unitarização e radiofarmácia Funções da farmácia hospitalar: Atividades intersetoriais: - Programas de capacitação de ensino - Educação permanente para farmacêuticos e auxiliares - Pesquisa em seres humanos - Farmacovigilância (notificação de reações adversas - “hospitais sentinelas”) - Tecnovigilância (detectar falhas nas produções de materiais - ex.: bisel das agulhas) - Hemovigilância (banco de sangue) - Centro de Informações de Medicamentos (CIM) - Participação nas Comissões Hospitalares (CFT, CCIH, etc) Atividades fechadas no paciente: Giovanna Rêgo https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4283_30_12_2010.html https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/res470_2008.pdf https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/res470_2008.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html - Farmácia clínica - Atenção farmacêutica - Home care, etc Controle de qualidade: - Acreditação - Certificações Gestão em farmácia hospitalar: Ferramentas de gestão: 1. Planejar: estabelecer objetivos e delinear ações adequadas para alcançá-las; 2. Controlar: assegurar o êxito dos planos elaborados por meio do acompanhamento e da medida de progressão da realização das metas estabelecidas. Utilizar o sistema PDCA é a melhor maneira de praticar gestão. - PDCA é uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, sendo composto das seguintes etapas: A falta de medicamentos é um exemplo que pode se tomar uma atitude com base no PDCA. Alguns sistemas de gestão são: - Sistema Just in Time (JIT): comprar conforme a saída (de acordo com a demanda de uso - bom para estoques pequenos) - Sistema Kanban: sistema de controle que cria um processo em cadeia, na qual todos os centros assumem a responsabilidade de cobrar, controlar, buscar os materiais. - Sistema FIFO (First in, First Out): organizar primeiro os que vão vencer primeiro na frente e os que vão demorar para vencer atrás Recursos Humanos na Farmácia Hospitalar A RDC 50/2002 define a estrutura da farmácia hospitalar. Para proporcionar o desenvolvimento de processos seguros e sem sobrecarga ocupacional, deve contar com farmacêuticos e auxiliares em número adequado para a realização das suas atividades. O número mínimo de farmacêuticos depende de: Giovanna Rêgo https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html - Atividades desenvolvidas; - Complexidade do cuidado - Grau de informatização - Mecanização da unidade, Em geral, 1 farmacêutico para cada 50 leitos (pensando em farmacêuticos clínicos isso é impossível). Quantidade de farmacêuticos recomendada para cada atividade: Parâmetros mínimos para ambientes - Infraestrutura A localização deve facilitar a provisão de serviços a pacientes e às unidades hospitalares. Devem existir os seguintes ambientes: - Área para administração; - Área para armazenamento; - Área de dispensação - Área de orientação farmacêutica; - Área de manipulação magistral e oficinal; - Área de manipulação de desinfetantes; - Área de fracionamento, produção de kits; - Área de manipulação de antineoplásicos; - Área de manipulação de nutrição parenteral e de outras misturas intravenosas; - Área de manipulação de manipulação de radiofármacos. E os parâmetros mínimos por ambiente são: Giovanna Rêgo
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