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AD1 - TERRITÓRIO E SEGURANÇA PUBLICA

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AD1 - TERRITÓRIO E SEGURANÇA PUBLICA
Consórcio CEDERJ
Aluno: José Fabrício Gentiluce da Silva Matrícula:19213150225
Polo: Itaperuna. Curso: Tecnólogo em Seg. Pública e Social Disciplina: Território e Seg. Publica Data: 18/03/2021
Como primeira avaliação do nosso curso propomos que você discuta a relação Território e Segurança. Para tanto, você deverá: 
1 – Explorar a ideia desenvolvida no texto da aula 1 da Cidade Partida (metáfora que serve para pensar várias cidades brasileiras); 
De acordo com o que foi visto na aula 01, a expressão cidade partida veio se construindo através das décadas, devido aos inúmeros contrastes sociais e econômicos que podemos observar, não só na cidade do Rio de Janeiro, mas em quase todo Brasil.
Em todos os lugares observamos uma estrutura social e econômica dividida em duas, sendo que, a cidade do Rio foi a percussora da expressão, pois de um lado está o “asfalto” e do outro a “favela”. Assim essas linhas que separaram as classes sociais, bairros e grupos culturais, impõe diálogo e interação limitados entre cada parte, e faz com que exista uma ideia preconcebida que evidencia cada vez mais a violência, causando a estigmatização de uma parcela da população que habita em comunidades carentes, os quais são, em sua maioria composta por negros, pobres, crianças e moradores de rua.
Podemos ainda observar que a aula 01 aponta as reformas urbanas, ou melhor a falta delas como uma das causas para a divisão da cidade, porem de nada adiantaria colocar em casas ou apartamentos novos, moradores das regiões de favela, sem que lhe fosse assegurado entre outros, o direito de exercer sua cidadania e não ser mais um estereotipo negativo da sociedade. 
2 - Pesquisar os conceitos de Segurança Humana e Segurança Cidadã e relacionar ao debate sobre espaços seguros; 
Como podemos observar a Segurança Humana trata-se da segurança centrada nas pessoas, e visa proteger e garantir três liberdades essenciais para os indivíduos, sendo elas, a liberdade de viver sem temor, a liberdade de viver sem carência e a liberdade para viver com dignidade, assegurando com isso que as pessoas prosperem.
Seu principal paradigma é o desenvolvimento humano e por essa razão é centrado nas pessoas e não nos governos. Ele busca promover a proteção dos direitos humanos e reconhece que a violência é intrínseca à privação dos direitos e necessidades básicas dos indivíduos, o que também gera o sentimento de insegurança e medo.
Entende-se a Segurança Cidadã como um modelo que tem por finalidade expandir o processo de articulação de todas as forças da sociedade e formas de governo no combate à criminalidade, desse modo, cada representante dessas diferentes forças seria corresponsável por planejar e controlar as operações em cada âmbito que se deseja intervir, observando as características locais, bem como desenvolver técnicas de prevenção, mediação, negociação e investigação de conflitos sociais e de crimes. Em essência, o Estado continua sendo o maior responsável pela segurança de seus cidadãos, mas há o entendimento que a responsabilidade pode e deve ser compartilhada entre todos e com cada um de nós. Por esta razão, a garantia da Segurança Cidadã não está apenas na redução dos crimes e delitos, está também em ações que visam garantir a convivência pacífica, o diálogo, o acesso à justiça, a coesão social a qual se trata de um conjunto de normas de confiança mútua, redes de cooperação, mecanismos de sanção e regras de comportamento que podem melhorar a eficácia da sociedade na solução de problemas que exigem ação coletiva. A ausência dessas redes de cooperação tanto por parte do estado quanto da sociedade civil, é o que dificulta ou até mesmo impossibilita a formação de capital social num determinado local, permitindo a violência e a insegurança em espaços seguros.
3 - Estabelecer alguma relação com as teorias de ordenamento territorial apresentadas na Aula 2.
Podemos associar a expressão cidade partida diretamente com a teoria do ordenamento territorial, pois sua ideia e de que para a relação entre território e criminalidade mesmo com alta taxa de mobilidade territorial, uma zona da cidade, por ser a mais degradada, será sempre violenta, estando a violência ligada a um determinado território, estereotipando assim determinada região.
A teoria territorial encontrou um padrão onde associa a criminalidade recorrentes nos mesmos territórios da cidade o que propicia a identificação de pelo menos três fatores estruturais observados no nível local da vizinhança que explicariam as diferenças nas taxas de delinquência na cidade como um todo, heterogeneidade étnica, mobilidade residencial e privação econômica. A existência de diferentes grupos étnicos em uma mesma área no interior da cidade funcionaria como uma barreira que impedia os residentes de compartilharem valores convencionais comuns a todos. Essa heterogeneidade entre grupos sociais seria um mecanismo que impediria a comunicação e a interação entre os residentes de uma determinada área da cidade, dificultando a resolução de problemas e a consequente obtenção de recursos externos para a melhoria na qualidade de vida dos seus residentes, o que tornaria difícil a convivência pacífica, o diálogo, o acesso à justiça e a segurança dos envolvidos.

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