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Guia do estudante 
2° edição 
 
 
 
 
 
 
 
@atravesdafisioterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 Este caderninho pertence a: 
 
 _____________________________ 
 
Conteúdos: 
CAP 1: Anamnese e avaliação geral: 
- Anamnese; 
- Exame Físico; 
- Sinais vitais; 
- Escala visual analógica 
CAP 2: Avaliação neurológica: 
- Amplitude de movimento (ADM) – Angulações 
Fisiológicas; 
- Goniometria com tabelas 
- Teste de força muscular manual; 
- Tônus; 
- Reflexos; 
- demártomos; 
- miótomos; 
CAP 3: Marcha: 
- Fases da marcha; 
- Analise da marcha 
CAP 4: Ortopedia: 
- Principais referências anatômicas; 
- Todos os testes ortopédicos aplicados na fisioterapia; 
CAP 5: Respiratória: 
- Volume pulmonares; 
- Tipos de tórax; 
- Ausculta; 
- Gasometria: 
- Parâmetros de suporte ventilatório; 
CAP 6: Eletrotermofototerapia – principais 
parâmetros: 
- Tens: 
- Fes; 
 
- Ultrassom; 
- Laser; 
CAP 7: Escalas mais usadas: 
- Escala de Borg; 
- Escala de Glasgow; 
- Escala de Rass; 
- Escala da Rancho Los Amigos; 
- Escala Asia; 
- Escala de Berg; 
- Escala de demência; 
- Temed Up and Go test (TVG); 
CAP 8: Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor 
 CAP 9: Escala de apgar e classificações 
 CAP 10: termos usados na fisioterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAP 1: 
Anamnese e avaliação geral: 
Anamnese: nome, sexo, idade, data de admissão, 
diagnóstico, encaminhamento médico e número de registro do 
hospital; 
História da Doença Atual (HDA): resume os problemas 
atuais do paciente e informações clínicas de relevância; 
História da Doença Pregressa (HP): identifica afecções e 
cirurgias ocorridas no passado que podem ou não ter relação 
com a doença atual. 
História Social (HS): faz alusão aos hábitos, relata ocupação 
atual e passada do paciente, bem como condições de higiene, 
tabagismo, etilismo e habitação; 
História Familiar (HF): doenças graves sofridas por familiares 
próximos do paciente; 
Queixa Principal (QP): transcrição exata do que o paciente 
relata. 
 
Exame físico: 
Este se constitui de quatro etapas: 
-Inspeção: através da visão, identificam-se alterações 
que possam sugerir patologias. 
– Palpação: utiliza-se o tato para identificar alterações 
de forma. 
– Percussão: faz-se uso de pequenos e leves "golpes" para, 
através do som, identificar alterações patológicas ou não, visto que 
cada estrutura tem um som próprio. 
– Ausculta: semelhante à percussão, contudo, faz uso de 
aparelhos para este fim, como por exemplo o estetoscópio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala visual analógica 
 É uma escala que avalia a intensidade da dor no paciente. Ela pode ser 
aplicada durante o tratamento também para verificar a evolução do 
tratamento, se houve diminuição da percepção de dor do paciente. 
 Para utilizar a EVA o atendente deve questionar o paciente quanto ao 
seu grau de dor sendo que 0 significa ausência total de dor e 10 o nível de 
dor máxima suportável pelo paciente. 
 
 
CAP 2: Avaliação neurológica: 
- Amplitude de movimento (ADM) – Angulações 
Fisiológicas 
 A ADM deve ser avaliada passivamente e ativamente. A ADM passiva 
geralmente é um pouco maior do que a ADM ativa, pois as articulações 
têm uma pequena quantidade de mobilidade no final da amplitude que 
não se acha sob controle voluntário. 
 Na avaliação da ADM passiva é examinada a mobilidade e o tipo de 
resistência tissular sentida no final do movimento (sensação terminal) e o 
padrão de limitação. Essa sensação terminal pode indicar a causa das 
restrições aos movimentos, assim como possibilidades de patologias 
graves ou agudas na amplitude dolorosa, incluindo os espasmos e a 
sensação de final do movimento vazia. 
 Ao final do movimento, podemos aplicar uma pressão excessiva, de 
maneira que, quando for liberada, a articulação retorne para seus limites 
elásticos. 
 Na tabela abaixo estão descritas as sensações terminais normais e 
anormais. 
 
 
 
 A ADM ativa e passiva é medida com o 
auxílio do goniômetro (figura). Ele é um instrumento de medida 
graduada em 180º ou 360º. 
 Todos os tipos de goniômetros têm um corpo e dois braços: um 
móvel e o outro fixo. O braço fixo é alinhado com o segmento corporal 
fixo, e o braço móvel, com o segmento corporal móvel. No corpo do 
goniômetro estão as escalas. A posição inicial para se medir a amplitude 
de movimento de todas as articulações, com exceção dos movimentos 
de rotação, é a posição anatômica. Podemos testar a ADM ativa e 
passiva. 
 A maioria dos avaliadores utiliza o sistema de mensuração baseado em 
0 a 180 graus, podendo ser utilizado outros tipos de sistema de notação, 
como o de 180º a 0º e o de 0º a 360º. Os valores de normalidade da 
ADM variam, iremos colocar as medidas aprovadas pela American 
Medical Association (AMA). 
 Veremos abaixo os ângulos máximos considerados normais na ADM 
das principais articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dificilmente iremos decorar tudo isso. Para lembrar, é só 
imaginar como é o movimento normal, até onde a ADM normal 
vai. A partir daí ter noção dos graus (150º equivale a que 
quantidade de movimento?). 
 Se não lembrar na hora da prova, vale fazer o movimento 
durante a prova para ajudar. Prestem muita atenção nas 
assertivas, pois há variações nas literaturas quanto para mais, 
quanto para menos. A ADM anormal não inclui apenas diminuição 
da ADM, mas também o excesso dela. 
 Não iremos especificar como avaliar a ADM de cada 
articulação. Vamos ver através de figuras, para nos recordar. 
Porém temos divergências em relação a isso, pois depende do 
autor. Há diferentes formas de realizar, assim como diferentes 
ângulos considerados normais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Tônus 
Anormalidades tônicas: 
•Hipertonia (aumento do tônus acima dos níveis normais de 
repouso) 
•Hipotonia (diminuição do tônus abaixo dos níveis normais de 
repouso) 
•Distonia (tonicidade deficiente ou desordenada) 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR 
1. Observação inicial da postura em repouso e palpação 
(consistência, firmeza e turgidez). 
2. Teste de movimento passivo (movimento em todas as 
direções). 
3. Teste de movimento ativo. 
GRADUAÇÃO DO TÔNUS 
•0 sem resposta 
•1+ resposta diminuída (hipotonia) 
•2+ resposta normal 
•3+ resposta exagerada 
(hipertonia leve e moderada) 
•4+ resposta (hipertonia severa) 
 
Reflexos: 
 O reflexo é uma resposta involuntária, previsível e específica a um 
estímulo, dependente de um arco reflexo intacto (receptor sensitivo, 
neurônio aferente/eferente e músculo/glândula responsiva). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Teste de força muscular manual 
 Os testes musculares manuais são níveis de medição ordinais, 
com confiabilidade intra-avaliadores e intera valiadores. 
Geralmente usamos uma escala de 0 a 5 para avaliar a força 
muscular (tabela abaixo). Sempre avaliados bilateralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A avaliação dos reflexos é extremamente importante no 
diagnóstico e localização de lesões neurológicas.Podemos dividir 
os reflexos em superficiais, profundos e primitivos e tônicos. 
 Os reflexos tendinosos profundos resultam da estimulação das 
vias sensíveis ao estiramento aferente do fuso neuromuscular, 
produzindo contração muscular através de uma via 
monossináptica (apenas uma sinapse). Os reflexos profundos 
avaliados normalmente são: 
 
 
 
 
 Continuando pelos reflexos cutâneos superficiais. Eles são 
obtidos com uma leve batida aplicada na pele. Os reflexos 
superficiais incluem: reflexo plantar, reflexo de Chaddock (sinais 
confirmatórios dos dedos), reflexo de Oppenheim e os reflexos 
abdominais (não iremos aprofundar). Vejamos na tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reflexo de Preensão Palmar e Plantar: para testar o reflexo de 
preensão palmar aplica-se ligeira pressão na face palmar da mão 
do bebê junto da zona distal dos metacarpos. Como resposta a 
criança flecte os dedos (fecha a mão). Para testar o reflexo plantar 
aplica-se pressão na face plantar do pé do bebê na região mais 
distal dos metatarsos. Como resposta o bebê vai flectir os dedos 
do pé. 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexo de Sucção: Quando um objecto é colocado na boca do recém-
nascido, ele começa a succionar imediatamente. 
 
 
 
 
 
 Reflexo de busca: Quando qualquer um dos extremos da boca de 
recém-nascido é tocado, ele vira a cabeça para esse lado. Este 
reflexo permite que o recém-nascido encontre o mamilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reflexo de Moro: Aparece com o recém-nascido e desaparece por 
volta dos 4/6 meses. Testa-se deslocando-se o centro de gravidade 
da criança, ou dando um estímulo visual ou sonoro. Como resposta 
vai haver uma abdução e extensão dos membros, com extensão e 
abertura dos dedos, excepto as falanges distais dos indicadores e 
polegares que permanecem em flexão. Em seguida ocorre a adução 
e flexão dos membros. 
 
 Reflexo da Marcha Automática: Testa-se levantando a criança e 
pressionando a face dorsal de um dos pés contra o bordo de uma 
mesa. Como resposta teremos a flexão dos diferentes segmentos da 
perna, trazendo o pé acima da mesa e assim que se estabelece o contato 
ativo ou passivo da face plantar do pé com a mesa, ocorre a extensão do 
membro inferior. 
 
 
 
 
 Reação positiva de apoio: Aparece entre o 1º e o 3º mês e 
desaparece por volta do oitavo mês.É provocado através de estímulo 
proprioceptivo (dorsiflexão das partes distais dos membros) ou 
exteroceptivo (provocado pelo contacto das plantas dos pés com o 
solo).Como resposta teremos a contração simultânea de extensores e 
flexores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reação Cervical de Retificação: Está presente ao nascimento e 
desaparece por volta do segundo mês. É obtida virando-se a 
cabeça do bebê para um lado (pode ser ativa ou 
passivamente).Como resposta vamos ter um aumento do tônus 
do tronco e o bebê vira para o lado oposto em bloco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reação de Landau: Esta reação é uma combinação das 
reações de retificação e dos reflexos tônicos. Aparece por 
volta dos seis meses de idade. Quando se levanta uma 
criança de bruços da mesa, apoiada apenas com a mão do 
examinador sob o tórax, a criança primeiro ergue a cabeça, 
de maneira que a face esteja numa posição vertical, após 
esta elevação da cabeça ocorre uma extensão tônica da 
coluna e membros inferiores, que pode ser tão forte que 
todo o corpo da criança torna-se curvado para trás. 
 
 
 
 
 Reflexo de Galant: Um estímulo doloroso na região 
lombar do bebê em prono, provocará a flexão do 
tronco para o lado estimulado. Nos primeiros dias de vida 
a resposta é frequentemente ausente ou fraca. Este reflexo 
desaparece geralmente durante o segundo mês. 
 
 
 Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA): É estimulado pela 
rotação da cabeça e causa a extensão dos membros para o 
lado em que a cabeça foi rodada e diminuição do tônus extensor 
com aumento da flexão dos membros para o lado occipital da 
cabeça. Inicia-se por volta do segundo mês e é integrado no quarto 
mês. 
 
 
 
 
 
 Também é uma resposta proprioceptiva dos músculos do 
pescoço, por um movimento ativo ou passivo. A elevação da 
cabeça produz um aumento do tônus extensor nos membros 
superiores e aumento do tônus flexor nos membros inferiores. 
Abaixando-se a cabeça ocorre a situação inversa. Geralmente surge 
no 2º mês e integra-se por volta do sexto mês. 
Reflexo Tônico Labiríntico (RTL): É evocado pelas mudanças da 
posição da cabeça no espaço. Na criança com Paralisia Cerebral 
provoca uma hipertonia na posição supina e uma hipotonia na 
posição prono. Está presente no primeiro mês de vida, 
desaparecendo no sexto mês com o aparecimento do Landau. 
 Reação de Extensão Protetiva: Também conhecida como reação de 
paraquedas ou de precipitação. Esta reação consiste em duas fases e ajuda 
a manter o bebê sentado: numa primeira fase ocorre a extensão do 
membro superior para atingir o solo ou, outro apoio; na segunda fase a 
criança coloca o peso sobre o braço e a mão. 
 
 Dermátomos: 
 Para avaliar a função sensitiva é primordial a determinação do padrão 
do envolvimento sensorial. Isso se faz através dos dermátomos. É muito 
importante saber os principais dermátomos para os concursos, pois 
sabendo o segmento que está comprometido, saberemos onde estão 
localizadas as alterações sensitivas. É essencial saber para todas as áreas 
da Fisioterapia, não apenas da Fisioterapia Neurofuncional. Aqui vamos 
ver de uma maneira bem simples. 
 O dermátomo designa a área cutânea inervada por uma raiz dorsal. 
Cada raiz dorsal garante a sensibilidade de regiões previsíveis do corpo 
humano, dessa forma é possível criar um mapa corporal (figura abaixo). 
Temos muitos dermátomos, para facilitar devemos lembrar-nos da figura 
abaixo. 
 
 
 Geralmente, não testamos todos os dermátomos, apenas os que 
observamos como uma área de déficit. A partir disso, podemos avaliar as 
funções sensitivas profundas (proprioceptivas), superficiais 
(exteroceptivas) e corticais comuns. No esquema abaixo veremos o que é 
avaliado em cada. 
 
 
 
 
 Para cada teste temos palavras distintas para mencionar o resultado do 
teste. Na tabela abaixo estão descritas os comprometimentos sensitivos 
mais comuns. É importante lembrar o significado dessas palavras! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Miótomos: 
 Importante saber quais são os miótomos! Um miótomo é o conjunto 
de músculos que recebe inervação de um mesmo par de raízes 
motoras. Cada raiz motora tem seu músculo indicador próprio, de 
modo que a lesão da raiz pode ser diagnosticada pela redução da força 
muscular, diminuição dos reflexos tendíneos (quando for possível 
avaliar) ou pelo exame de eletroneuromiografia. Vejamos abaixo os 
miótomos: 
 
 
CAP 3: Marcha: 
Fases da marcha 
 Entende-se por MARCHA o ato do indivíduo deambular. Este ato 
incorpora vários princípios, termos e conceitos que são utilizados para 
reconhecer o que é considerada a “marcha normal”. Marcha ou 
deambulação é um tipo de locomoção de padrão bípede gerado pelo 
sistema sensório-motor. CICLO DA MARCHA Um ciclo da marcha normal 
pode ser definido como os eventos que ocorrem desde o primeiro toque 
do pé de um dos membros inferiores no solo até o próximo toque do 
mesmo pé mais adiante. O ciclo da marcha é dividido em 2 FASES: FASE DE 
APOIO e FASE DE BALANÇO (OSCILAÇÃO). 
 
 
 
FASE DE BALANÇO 
 Período de tempo em que o membro permanece no ar. Corresponde a 
40% do ciclo da marcha. A Fase de Balanço pode ser divididaem 3 
subfases: (Figura 2) 
1 – Fase de balanço inicial (Aceleração); 
2 – Fase de balanço médio; 
3 – Fase de balanço final (Desaceleração). 
 
 Vamos descrever os eventos que ocorrem cada uma das subfases: 
 
FASE DE APOIO 
 
1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial): com o toque do 
calcanhar, ocorre o contato inicial do pé com o solo. Tipicamente, isto 
envolve todo o calcanhar ou apenas o calcâneo. 
2 – Fase de contato (Aplainamento do pé): como a região plantar entra em 
maior contato com a superfície do solo, o indivíduo assume a posição de 
pé chato (ou pé plano). Durante o achatamento do pé, o corpo da pessoa 
começa a se desviar para frente com o momentum. 
3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia): ponto no qual o 
peso corporal se move centralmente sobre o pé. 
4 – Fase de saída do calcanhar (Retirada do calcanhar): à medida em que o 
corpo continua em seu momentum para frente, o calcanhar acaba sendo 
elevado do solo em preparação para o próximo passo, que é o 
componente da saída do calcanhar. Durante a saída do calcanhar, a maior 
parte do peso do corpo está apoiada sobre a porção anterior do pé 
(antepé). 
 5 – Fase de propulsão (pré-balanço): componente final da fase de apoio. 
O hálux é o último segmento a deixar o solo. 
 
 FASE DE BALANÇO 
 
1 – Fase de balanço inicial (Aceleração): durante a aceleração, o pé deixa o 
chão e se move anteriormente de uma posição ligeiramente posterior ao 
corpo para uma posição abaixo do corpo. Ocorre a flexão do joelho e a 
dorsiflexão do tornozelo, permitindo que o membro acelere para frente. 
2 – Fase de balanço médio: é quando o membro está sob o corpo. 
 3 – Fase de balanço final (Desaceleração): a medida que o membro 
inferior continua a se mover anteriormente e reduz sua velocidade ao se 
preparar para outro toque do calcanhar, dizemos que está na fase de 
desaceleração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fase de apoio é dividida em cinco subfases: (Figura 1) 
 1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial); 
2 – Fase de contato (Resposta a carga); 
 3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia); 
4 – Fase de saída do calcanhar (Apoio terminal); 
5 – Fase de propulsão (pré-balanço); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A marcha humana normal pode apresentar, portanto, 
períodos de apoio simples (apenas um dos pés está em 
contato com o solo) e períodos de duplo apoio (ambos os 
pés estão em contato com o solo), como pode ser observado 
na Figura 3. 
Figura 3: Fases da marcha com períodos de apoio simples e 
duplo apoio. 
 
ANÁLISE DA MARCHA 
1 - COMPRIMENTO DA PASSADA 
 Distância linear entre dois eventos sucessivos que são realizados pelo 
mesmo membro (normalmente o toque do calcanhar). Portanto, o 
COMPRIMENTO DA PASSADA é igual ao TOQUE DO CALCANHAR DE UM 
MEBRO ATÉ O PRÓXIMO TOQUE DO CALCANHAR DO MESMO MEMBRO. 
 HOMENS: 1,46 m 
 MULHERES: 1,28 m 2 
 2 - COMPRIMENTO DO PASSO 
 Distância linear entre o toque do calcanhar de um pé e o próximo 
toque do calcanhar do pé oposto. 
 MEDIDA: 35 a 40 cm. 
3 - LARGURA DA PASSADA 
 Distância entre os pé D e E. 
 Medida: 5 cm. 
4 - BASE DE SUSTENTAÇÃO 
 A base de sustentação de um indivíduo desempenha um importante 
papel para a determinação de onde se situa o seu centro de gravidade e, 
consequentemente, sua capacidade de se equilibrar durante a marcha. 
 LARGURA DA BASE DE SUSTENTAÇÃO: Trata-se da medida linear 
mensurada entre o pé esquerdo e o direito. 
 MEDIDA: Entre 2,5 e 12,5 cm. 
 Uma base de sustentação aumentada pode indicar alguns problemas, 
tais como: 
A. Equilíbrio ruim; 
B. Perda de sensibilidade (neuropatia periférica); 
C. Alteração musculoesquelética (contratura dos adutores) 
5 - CADÊNCIA 
 Número de passos que o indivíduo realiza por minuto. Cadência 
média: entre 80 a 120 passos. 
6 - DURAÇÃO DO PASSO 
 Trata-se do tempo gasto em cada passo. 
 
 
CAP 4: Ortopedia: 
Principais referências anatômicas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais testes ortopédicos: 
Teste de compressão foramidal (Teste de Spurling) 
 Identifica a radiculopatia cervical;  Paciente sentado, inclina a cabeça pa ra um lado 
 
 
 
 
Teste de distração 
 
 
Teste de tensão do mmss 
 
Teste de depressão do Ombro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de e den 
 
 
 
 
 
 Teste de wrigh 
 
 
 
 
 
Teste de carga deslocamento 
anterior e posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste para artéria vertebral 
 
 
 
 
 
Teste de roos 
 
 
 
Teste de adson 
 
 
 
 
 
Teste do sulco 
 
 
Teste de neer 
 
 
 
Teste de yergason 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de jobs 
 
 
 
Teste da queda de braço 
 
 
Teste de hawkins kened 
 
 
 
 
Teste de patt 
 
Teste de speed 
 
 
 
 
 
 Teste estresse em varo/valgo 
 
 
 
 
 
Teste de cozen tenista epicondilite lateral 
 
 Teste de golfista epicondilite medial 
 
 
 
 
Sinal de tinel no cotovelo 
 
Sinal de tinel no punho 
 
 
 
Teste de fikelstein 
 
Teste de phalen 
 
 
 
 Teste de phalen reverso 
 
 
 
 
 Teste de allen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de coçar de apley 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de hoover 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de mola 
 
 
 
 
Teste de milgran 
 
Teste de valsalva 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de brudzinski 
 
 
 
Teste de ober 
 
 
 
 
Teste de ober modificado 
 
 
 
Teste de patrick ou faber 
 
Teste de ely 
 
 
 
 
 Teste do piriforme 
 
 
 
 
 Teste de encurtamento da tíbia e do fêmur 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de lasegue 
 
 
 
 
Teste de kerning 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de thomas 
 
 
 
 
Teste de trendelenburg 
 
 
Teste de gaveta anterior e posterior 
 
 
Teste de lackmann anterior e lackmann posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de com pressão de apley 
 
 
 
Teste de tração de apley 
 
 
Teste de mc murray 
 
 
 
 
 
 
Teste par a derrame articular do joelho 
 
 
 
 
 
Teste para condromalácia (sinal de clark) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estresse em varo e estresse em valgo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de gaveta anterior 
 
 
 
 
Teste para contratura do tríceps sural 
 
 
 
 
Testa para pé plano 
 
 
 
 
 
 
Teste de Thompson 
 
 
 
Sinal de homan 
 
Sinal de gaveta anterior e posterior do tornozelo 
 
T. De diferenciação de pé plano rígido e flexível 
 
T. Thompson 
 
 
 
 
 
CAP 5: Respiratória: 
- Volume pulmonares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T. Estresse em inversão e eversão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Tipos de tórax: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Gasometria: 
 
 
- Parâmetros de suporte ventilatório: 
 
- Ultrassom: 
 
 
 
 
Escala de borgCAP 7: Escalas mais usadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala de avaliação de equilíbrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAP 8: Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor 
 
CAP 9: Escala de apgar e classificações 
 
 
 
 
 
 
 CAP 10: termos usados na fisioterapia

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