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Resumo Tocqueville

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Tocqueville trata também da associação política nos Estados Unidos: “A América é o
país do mundo onde mais se tirou partido da associação e onde se tem aplicado esse
poderoso meio de ação à maior diversidade de objetos, p.146”. Segundo Tocqueville,
o habitante dos Estados Unidos, desde o seu nascimento, aprende que precisa
apoiar-se sobre si mesmo para lutar contra os males e os embaraços da vida. Por
isso, as associações dos norte-americanos visam então alcançar vários fins, seja
para resistir a inimigos inteiramente intelectuais, seja com uma finalidade de
segurança pública, de comércio, indústria, de moral, de religião, etc. A associação é
causa de união e progresso nos Estados Unidos.
Segundo Tocqueville, os povos democráticos demonstram um amor mais
ardente e mais duradouro pela igualdade do que pela liberdade. Eles amam a
igualdade em todas as ocasiões, eles se apegam a igualdade como se apegam a um
bem. Mesmo tendo um gosto pela liberdade, eles buscam incessantemente a
igualdade, desejam a igualdade na liberdade e se não podem obtê-la, desejam a
igualdade até na escravidão. Eles serão mais tolerantes à pobreza, a servidão e a
barbárie do que à ausência de igualdade. É a recusa total à Aristocracia.
Segundo Tocqueville, cada homem busca em si mesmo, nas suas crenças, os
seus sentimentos, olhando exatamente para si. Esse individualismo, presente na
democracia, só se afirma, na medida em que as condições se equalizam. Pra
Tocqueville, os indivíduos não devendo nada a ninguém, nem esperando nada de
ninguém, habituam-se ao isolamento e imaginam-se inteiramente donos do seu
próprio destino. Para Tocqueville, somente a ciência da associação garantirá o
progresso de todas as outras ciências. Ele defende que é necessário que o número
de associações cresça proporcionalmente ao aumento da igualdade de condições
presente na democracia.
Quanto à liberdade de associação aos partidos políticos, autor noticia que qualquer
pessoa tem liberdade de associação, afirmando que tal medida é salutar, vez que a
após a liberdade individual a mais natural ao homem é a de combinar os seus
esforços com os de seus semelhantes e de agir em comum. Afirma também que as
associações tem consciência de não representarem a maioria, pois na medida que há
o voto universal, a maioria não é nunca duvidosa, porque nenhum partido poderia
estabelecer-se como o representante daqueles que não votaram nele.

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