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Contexto histórico de surgimento da Sociologia / O que Augusto Comte entende por Física Social? Que lugar ela ocupa em seu sistema de classificação das ciências? Qual sua importância para a formação d

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UFF 2020.2
Sociologia VI
Turma Y1
Prof. Frederico Lemos
Aluno/a(s): Maria Eduarda Antunes de Paula e Lívia Moreira Pitta da Silva
Fichamento
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994 (Coleção
Primeiros Passos; 57).
Observação: Este fichamento procura selecionar passagens que definem o tratamento dado
pelo autor do texto acima referido a problemática do contexto histórico no qual surge a
Sociologia.
Introdução
p.8 – “Este livro parte do princípio de que a sociologia é o resultado de uma tentativa de
compreensão de situações novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista.”
p. 8 –“Na verdade, a sociologia, desde o seu início, sempre foi algo mais do que uma mera
tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna. Suas explicações sempre contiveram
intenções práticas, um forte desejo de interferir no rumo desta civilização.”
p. 8 –“Os interesses econômicos e políticos dos grupos e das classes sociais, que na sociedade
capitalista apresentam-se de forma divergente, influenciam profundamente a elaboração do
pensamento sociológico.“
Capítulo 1: O surgimento
p.5 – “O seu surgimento ocorre num contexto histórico específico, que coincide com
derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização
capitalista. “
p.5 – “O século XVIII constituiu um marco importante para a história do pensamento
ocidental e para o surgimento da sociologia.“
p.5 –“A dupla revolução que este século testemunha - a industrial e a francesa - constituía os
dois lados de um mesmo processo, qual seja, a instalação definitiva da sociedade capitalista.
A palavra sociologia apareceria somente um século depois, por volta de 1830, mas são os
acontecimentos desencadeados pela dupla revolução que a precipitam e a torna possível."
p.6 – “Cada avanço com relação à consolidação da sociedade capitalista representava a
desintegração, solapamento de costumes e instituições até então existentes e a introdução de
novas formas de organizar a vida social.“
p.6 –“A formação de uma sociedade que se industrializava e urbanizava em ritmo crescente
implicava a reordenação da sociedade rural, a destruição da servidão, o desmantelamento da
família patriarcal etc.”
p.6 –“A desaparição dos pequenos proprietários rurais, dos artesãos independentes, a
imposição de prolongadas horas de trabalho etc, tiveram um efeito traumático sobre milhões
de seres humanos ao modificar radicalmente suas formas habituais de vida.”
p.7 – “As consequências da rápida industrialização e urbanização levadas a cabo pelo
sistema capitalista foram tão visíveis quanto trágicas: aumento assustador da prostituição, do
suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, da violência, de surtos de epidemia
de tifo e cólera que dizimaram parte da população etc.”
p.7 –“Um dos fatos de maior importância relacionados com a revolução industrial é sem
dúvida o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na
sociedade capitalista.”
p.7 –“As manifestações de revolta dos trabalhadores atravessaram diversas fases, como a
destruição das máquinas, atos de sabotagem e explosão de algumas oficinas, roubos e crimes,
evoluindo para a criação de associações livres, formação de sindicatos etc.”
p.7 –“(...) a classe operária, com consciência de seus interesses, começava a organizar-se
para enfrentar os proprietários dos instrumentos de trabalho.”
p.7 –“Os pensadores ingleses que testemunhavam estas transformações e com eles se
preocupam não eram, no entanto, homens da ciência ou sociólogos que viviam desta
profissão. Eram antes de tudo homens voltados para a ação, que desejavam introduzir
determinadas modificações na sociedade.”
p.8 – “A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual às novas situações
colocadas pela revolução industrial.”
p.8 –“É a formação de uma estrutura social muito específica - a sociedade capitalista - que
impulsiona uma reflexão sobre a sociedade, sobre suas transformações, suas crises, seus
antagonismos de classe. Não é por mero acaso que a sociologia, enquanto instrumento de
análise, inexistia nas relativamente estáveis sociedades pré-capitalistas, uma vez que o ritmo
e o nível das mudanças que aí se verificam não chegavam a colocar a sociedade como “um
problema” a ser investigado.”
COMTE, Auguste. “Sociologia – conceitos gerais e surgimento”. In: Auguste Comte:
Sociologia – Coleção Grandes Cientistas Sociais. Organizado por Evaristo de Morais
Filho. São Paulo: Ática, 1978.
Observação: Este fichamento busca selecionar passagens que definem “Física Social”,
expliquem qual lugar ela ocupa no sistema de classificação das ciências e qual sua
importância para a formação da Sociologia de acordo com Auguste Comte, a partir do texto
acima.
Capítulo 1
p.53 – “Entendo por Física Social a ciência que tem por objeto próprio o estudo dos
fenômenos sociais, considerados com o mesmo espírito que os fenômenos astronômicos,
físicos, químicos e fisiológicos, isto é, como submetidos a leis naturais invariáveis, cuja
descoberta é o objetivo especial de suas pesquisas. Propõe-se, assim, a explicar diretamente
com a maior precisão possível, o grande fenômeno do desenvolvimento da espécie humana
(…) ao ponto que se encontra hoje na Europa civilizada.”
p. 53 – “Considerando sempre os fatos sociais, não como objetos de admiração ou de crítica,
mas como objetos de observação, ocupa-se ela unicamente em estabelecer suas relações
mútuas e apreender a influência que cada um exerce sobre o conjunto do desenvolvimento
humano.(…) Reduzem-se, pois, suas pesquisas de aplicação a colocar em evidência, segundo
as leis naturais da civilização combinadas com a observação imediata, as diversas tendências
próprias de cada época.”
p. 56 – “(…) é no movimento determinado no espírito humano pelos preceitos de Bacon,
pelas concepções de descartes e pelas descobertas de Galileu (movimento que nada mais
representou do que o resultado final e inevitável de todos os trabalhos anteriores), que deve
ser recuada a origem direta de uma filosofia verdadeiramente positiva, isto é, inteiramente
desprendida de qualquer aliança teológica e metafísica (…).”
p.55 – “A partir dessa época, as ciências tornaram-se sucessivamente positivas na ordem
natural que deviam seguir para tal fim, isto é, segundo o grau maior ou menor de suas
relações com o homem. (…) Esta revolução está, portanto, plenamente efetuada em todos os
nossos conhecimentos particulares, e tende evidentemente a operar-se na Filosofia, na Moral
e na Política, sobre as quais a influência das doutrinas teológicas e da metafísica já foi
destruída aos olhos de todos os homens instruídos (…). É a única coisa que falta ao
desenvolvimento espiritual do nosso sistema social.”
p. 56 – “Nossas diversas concepções tornaram-se sucessivamente positivas na mesma ordem
que seguiram para tornarem-se, a princípio, teológicas, e mais tarde, metafísicas. Esta ordem
é a do grau de facilidade que apresenta o estudo dos fenômenos correspondentes.”
p. 57 – “(…) verifica-se, efetivamente, que a Astronomia foi a primeira a tornar-se uma
ciência positiva; depois dela, a Física, em seguida a Química e, por fim, em nossos dias, a
Fisiologia.”
p. 57 – “Assim, possuímos agora uma física celeste, uma física terrestre, quer mecânica, quer
química, uma física vegetal e uma física animal; falta-nos ainda uma última, a Física Social, a
fim de que o sistema de nossos conhecimentos naturais fique completo.”
p.58 – “Em resumo jamais houve revolução moral, a um só tempo mais inevitável, mais
amadurecida e mais urgente do que a que deve agora elevar a Política ao nível das ciências de
observação, pelas mãos dos cientistas europeus.”
p. 59 – “(…) cumpre considerar a ciência política uma física particular, fundada na
observação direta dos fenômenos relativos ao desenvolvimento coletivo da espécie humana,
tendo por objeto de coordenação do passado social e, como resultado, a determinaçãodo
sistema que a marcha da civilização tende hoje a produzir.”
p. 61 – “Acredito que devo arriscar, desde agora, este termo novo, sociologia, exatamente à
minha expressão, já introduzida, de física social, a fim de poder designar por um nome único
esta parte complementar da filosofia natural que se relaciona com o estudo positivo do
conjunto das leis fundamentais apropriadas aos fenômenos sociais.”
1) Caracterize o contexto histórico de surgimento da Sociologia
Primeiramente, cabe citar que a Sociologia, em vista de outras ciências, é muito nova.
Desde o século XVI e XVII alterações sociais significativas aconteceram na Europa, como a
Revolução Comercial, Reforma Protestante, Renascimento, Revolução Científica, etc. Porém
somente na metade do século XIX, sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução
Francesa que a sociologia de fato surge como uma nova ciência.
A Revolução Industrial trouxe modificações na área econômica, consolidando o
capitalismo que se caracterizava em: utilização de máquinas, na concentração do capital, em
novas formas de produção e de utilização de trabalho e na divisão do mesmo. Em relação as
modificações sociais, caracterizou-se em: desemprego, êxodo rural, crescimento
demográfico, urbanização (Política de Cercamento de Elizabeth) crescente e desordenada
(sem saneamento, prostituição como forma de sobrevivência, mulheres e crianças expostas a
longas jornadas de trabalho, violência, doenças, criminalidade alta, infanticídio, alcoolismo
etc). Já em relação às modificações políticas deu-se pelo surgimento do proletariado e sua
consciência de classe (momento em que o homem perde sua capacidade de produção total e
vai para as fábricas. Ex: desaparecimento dos artesãos independentes, pequenos produtores
proprietários) e aumento da população na participação política (movimentos sociais e greves/
sindicatos).
Por outro lado, com a Revolução Francesa, outras mudanças sociais também foram
geradas. Ela trouxe poder político para a burguesia, destruiu os fundamentos da sociedade
feudal e promoveu profundas transformações. É com ela que surgiu o positivismo:
pensadores da época que concentraram reflexões sobre as consequências da revolução,
pensadores de afirmação dessa nova ordem social, que frearam cada possível revolução dos
trabalhadores apaziguando-os. Os pensadores positivistas eram contrários aos iluministas,
sendo seu lema Ordem e Progresso. Outros fatores dessa revolução foram as mudanças na
forma de pensamento, que renunciaram as explicações teológicas e adotaram posturas
racionais.
Em síntese, antes os papéis sociais de cada indivíduo eram muito bem definidos; ou o
indivíduo era do clero, ou da nobreza, ou do terceiro estado. Assim as relações de modo geral
funcionavam em “harmonia”, até que tudo foi abalado pela onda do capitalismo. Logo,
mudanças socioeconômicas geraram necessidades de entendimento, a sociedade precisou ser
explicada cientificamente pois nunca antes havia tido um fenômeno que mudasse tanto a
forma de agir e pensar da sociedade como o capitalismo. A sociedade demandou da parte dos
cientistas não só explicações, como também formulação de maneiras de intervir na sociedade
e remediar os problemas que estavam acontecendo. Augusto Comte (conservador, favorável
ao capitalismo, que acreditava que a sociologia seria o elo que ligaria a ordem da sociedade
ao progresso) e Émile Durkheim (inspirado no positivismo e que trabalhava com fatos sociais
a fim de manter a coesão social) perceberam a necessidade de existir uma ciência que
entendesse e explicasse todas as modificações políticas, sociais e econômicas.
Como resultado, nasceu a sociologia como “a filha das Revoluções”, um produto de
um processo de amplas transformações sociais. Institucionalizada na França e tendo sua
primeira corrente conservadora, a sociologia então, foi criada como uma ferramenta de
observar, medir e comprovar as regras que tornaram possível, através da razão, prever e
controlar fenômenos sociais. É uma ideologia de esquerda e que foi conhecida ao longo do
tempo como “arma teórica dos movimentos revolucionários”. A sociologia ainda hoje
funciona para manter as relações dominantes (conservadora) ou para mudar as relações
dominantes (criticar e transformar as estruturas da sociedade) e pode servir para grupos e
classes de formas totalmente diferentes. Desse modo, é um movimento intelectual tenso e
contraditório, como é apresentado na obra “O que é sociologia” de Carlos Benedito Martins.
2) O que Augusto Comte entende por “Física Social”? Que lugar ela ocupa em seu sistema de
classificação das ciências? Qual sua importância para a formação da Sociologia?
Auguste Comte, conhecido como “pai da sociologia” construiu seu pensamento
durante o início do século XIX com base nas transformações que a sociedade europeia, em
especial, a francesa vivia. Após a Revolução Francesa, Comte, sendo um intelectual da época,
analisou o contexto social e de acordo com sua percepção faltava ordem, por isso, concluiu
que seria necessária a criação de uma física social, que se basearia na observação dos
fenômenos sociais.
O pai da sociologia defendia que as descobertas e observações de Bacon, Galileu e
Descartes abriram caminho para a transformação das ciências em positivas, como é
apresentado na obra “Auguste Comte: Sociologia – Coleção Grandes Cientistas Sociais” de
Evaristo de Morais Filho, e, por isso, seria necessária uma física social, mais tarde, chamada
pelo mesmo de Sociologia. A partir da visão de Comte, as ciências deveriam ser positivas
para que se tornasse completo o conjunto de conhecimentos do homem e para que a
sociedade voltasse a ordem necessária naquele momento de civilização, para ele, a
astronomia, a física, a química e a fisiologia já teriam seguido a “lei dos três estados” e não
seriam mais ciências com bases teológicas nem metafísicas, mas sim, positivas, que Comte
considerou como o estado mais alto a ser alcançado pelas ciências, após todas se tornarem
positivas e com o acréscimo da física social, os conhecimentos não evoluiriam, só seriam
modificados com novas observações.
A física social, também chamada de filosofia política ou positiva, proposta por Comte
teria como método a observação dos fenômenos sociais sem julgamentos, o positivismo teria
como característica a neutralidade, um ponto de vista que não fosse crítico, mas que
entendesse as leis naturais da civilização. A intenção de Comte em criar essa teoria era
compreender os processos que levaram ao desenvolvimento humano de sua época, a
civilização europeia no século XIX, mas sem a busca pelas causas do processo. O positivismo
da perspectiva comteana era necessário para além de estabelecer a ordem, também para
prever e evitar as crises como a que, para Comte, poderiam ocorrer. O desenvolvimento da
Filosofia Política e seu estabelecimento como uma ciência positiva estaria, para Comte no
momento ideal de acontecimento, para ele, todas as outras ciências já teriam passado pelos
três estados segundo a “ordem de positividade das ciências”, ou seja, da ciência menos
complicada e mais distante da humanidade até a mais complicada e mais próxima da espécie
humana chegariam ao estado positivo, portanto, a sociologia era a de mais alto prestígio, seria
superior e mais próxima da vida dos homens da época, por isso era a última a se desprender
totalmente da teologia e da metafísica, se tornando positiva.
A contribuição comteana para a sociologia pode ser entendida como a organização
das teorias e a criação da sociologia positiva em si e da corrente filosófica, política, e então
sociológica do positivismo, que serviu de inspiração para outros futuros sociólogos refutarem
o positivismo ou acrescentarem a teoria de Comte, desenvolvendo, assim a sociologia como
conhecida atualmente.
Desse modo, Bacon, Galileu, Descartes, entre outros, serviram de base e abriram
caminho para a criação da Física Social de Comte e, portanto, da sociologia positiva.A teoria
comteana do positivismo, da qual, em ordem de complexidade, as ciências se afastariam das
concepções anteriores baseadas na teologia ou na metafísica e seriam ciências positivas, só
seria completa com a criação de uma física que observasse o último aspecto faltante, a
sociedade. O interesse de Comte em observar e entender o desenvolvimento da espécie
humana foi desencadeado pelas mudanças sociais e políticas do século XIX. Por isso, Comte
criou, a sociologia, a física mais importante que todas as outras já descobertas e estudadas na
época, em sua visão, com intuito de devolver a ordem à sociedade europeia transformando-a
em positiva.

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