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APX2 LEANDRO ALEXANDER DE SOUZA MONTEIRO - SPU - 19113150139

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APX2 de Modelos e Instituições de segurança pública comparada
	Nome: LEANDRO ALEXANDER DE SOUZA MONTEIRO
	Matrícula:19113150139
	Curso: Tecnologia em Segurança Pública
	Pólo: São Gonçalo
	
Questão 1: 
Com base no artigo “O Processo Penal Argentino e o exercício da Justiça: uma aproximação compreensiva aos seus acertos e contradições”, das autoras Brígida Renold e Lucía Eilbaum, descreva (com um texto de no mínimo 15 linhas) como funciona a organização do Processo Penal na Argentina e, em seguida, faça uma breve comparação com o sistema no Brasil.
	O processo penal argentino possui um sistema misto, ou seja, sistema inquisitorial e sistema acusatorial, além de ser descentralizado, onde os códigos penais são singulares, de tal forma que cada província e a Nação possuem a sua. Por conte disso, existem locais em que o processo de investigação cabe ao Ministério Público (Ex: Buenos Aires) e em outros locais, o processo de investigação é desenvolvido pelo ao juiz de instrução.
	Uma vez apresentada a denúncia ou as forças de segurança intervêm em flagrante, a investigação é destinada ao juizado de instrução. Nessa etapa, cabe ao juiz de instrução desenvolver as tarefas de investigação penal, podendo ser auxiliado pelas forças de segurança. Após comprovado o ilícito penal, o processo passa a outra fase chamada de julgamento oral.
	Nessa fase, que ocorre no Tribunal Oral, a promotoria e defensoria argumentam sob a direção do presidente do tribunal, o qual centraliza toda a oralidade do julgamento. Findo o debate do julgamento, cabe a esses três se reunirem secretamente e votarem pela absolvição ou sentenciamento do acusado.
	Existe ainda o juízo abreviado que seria um acordo entre a promotoria e o defensor, caso a pena seja previsível ou inferior à seis meses, cabendo ao acusado decidir se aceita ou aguarda ao julgamento. A legislação argentina prevê isso no intuito de dar celeridade aos processos judiciais.
	Uma distinção apontada no Brasil em relação a Argentina é no papel da polícia, pois cabe a polícia militar fazer a manutenção da ordem pública e coibir os crimes, enquanto que a polícia civil ou federal (cada uma em sua esfera) atuar como polícia judiciária, ou seja na investigação dos crimes. Na Argentina, cabe as forças de segurança, manter o policiamento ostensivo e auxiliar as investigações. 
	Outra distinção, é no papel do Ministério Público brasileiro onde cabe a ele oferecer a denúncia contra o acusado, enquanto na Argentina, essa atribuição fica a cargo do juiz de instrução. 
Questão 2:
Com base no artigo “A (des)confiança na polícia: uma comparação entre a relação do Ministério Público e a Polícia no Brasil e na França”, dos autores Pedro Heitor Barros Geraldo e Luiza Felix De Souza Barçante, escreva um texto dissertativo argumentativo (de no mínimo 15 linhas) para apresentar uma comparação entre relação do Ministério Público e da Polícia no Brasil e na França. O objetivo central do texto deve ser compreender os sentidos atribuídos ao trabalho e às relações pelos atores institucionais inseridos em cada uma delas.
	Apesar da cultura jurídica entre França e Brasil serem iguais, ou seja, civil law, existe um abismo nas relações entre as suas instituições, como é o caso do Ministério Público e a polícia.
	No Brasil, essas instituições buscam o protagonismo no campo de atuação e poder de decisão, gerando conflitos profissionais em locais ocupados no mundo do Direito. Fora a desconfiança que há entre ambas na produção de pareceres criminais, tendo como exemplo, em caso um policial depor e apresente alguma contradição, logo se opta pela soltura do acusado, corroborando assim com descrédito do trabalho da polícia judiciária.
	Por outro lado, na França, a polícia atua em total consonância com o Ministério Público, ao passo que no processo criminal, uma complemente a atuação da outra dando total credibilidade a investigação. O seu sistema criminal é dividido em polícia judiciária, polícia nacional, polícia de fronteira e a guarda nacional sob a direção do Procurador da República.
	É bem verdade que no Brasil existe um sistema de segurança e um sistema de justiça, conforme cita Paes (2013), “uma vez que a polícia é considerada uma instituição separada do sistema judiciário, contrariando ao sistema de justiça francês onde o aparelho de justiça é integrado porque os inquéritos fazem parte do processo sem nenhum problema”(2013, p.337). Dessa forma, fica evidente que a transparência entre as instituições constroem uma relação de confiança na França, ao passo que no Brasil, essa transparência fica ofuscada por conta de disputa institucional. 
Fonte bibliográficas:
Cabral, Welinton Santos dos. Evolução Derecho Procesal Penal Argentina e Brasil. Buenos Aires: Universidad del Museo Social Argentino, 2012.
Jus.com.br/amp/artigos, 2018. PDF.

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