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APOSTILA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

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Telefone: (61) 99275-1276 Whatsapp (61) 3554-4112 
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
(TCC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................5 
A CIÊNCIA, SUA EVOLUÇÃO E SUA CLASSIFICAÇÃO ........................................................5 
CONHECIMENTOS: FILOSÓFICO - SENSO COMUM OU EMPÍRICO - RELIGIOSO 
OU TEOLÓGICO E CIENTÍFICO ........................................................................................................8 
RESUMIDAMENTE PODEMOS DIZER .........................................................................................11 
CONCEITOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ...........................................................................15 
A PESQUISA ..............................................................................................................................................19 
METODOLOGIA, MÉTODO E TÉCNICA .......................................................................................20 
TIPOS DE MÉTODO ...............................................................................................................................23 
PESQUISA CIENTÍFICA .......................................................................................................................28 
TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA.................................................................................................28 
PROJETOS DE PESQUISA, ETAPAS DA PESQUISA E ELABORAÇÃO DA 
MONOGRAFIA ..........................................................................................................................................41 
PROJETO DE PESQUISA ...................................................................................................................42 
ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA ............................................................................................43 
ESCOLHA DO TEMA .............................................................................................................................43 
REVISÃO DE LITERATURA OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................43 
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................45 
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ......................................................................................................46 
DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS ..................................................................................................48 
METODOLOGIA .......................................................................................................................................49 
COLETA DE DADOS ..............................................................................................................................53 
TABULAÇÃO DOS DADOS .................................................................................................................56 
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS/RESULTADOS ........................................................56 
DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................58 
EXEMPLO PARA REFLEXÃO ............................................................................................................59 
IMPORTANTE ............................................................................................................................................61 
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4 
 
NORMAS E ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA ............................................... 61 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................................................ 64 
ELEMENTOS TEXTUAIS......................................................................................... 64 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................................................................ 65 
NORMAS PARA A REDAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA ......................................... 66 
NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO GRÁFICA .................................................... 66 
FORMATO E MARGENS ......................................................................................... 66 
ESPACEJAMENTO ................................................................................................. 66 
NOTAS DE RODAPÉ ............................................................................................... 67 
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES ........................................................................ 69 
NORMAS PARA NOTAS DE RODAPÉ.................................................................... 73 
NORMAS PARA NOTAS EXPLICATIVAS ............................................................... 73 
ELEMENTOS COMPLEMENTARES ....................................................................... 74 
DEZ DICAS RÁPIDAS PARA FAZER UMA BOA MONOGRAFIA CIENTÍFICA ...........78 
REFERÊNCIAS .........................................................................................................................................80 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
Nosso objetivo é tratar de aspectos fundamentais acerca do trabalho de 
conclusão de curso. A pretensão em relação à disciplina é de que possamos 
desmistificar a ideia de que pesquisa científica é coisa destinada aos deuses. Só 
assim, entenderemos que nós, simples mortais, também podemos fazer pesquisa, 
desde que consigamos detectar um problema e queiramos de fato pensar sobre o 
mesmo, no sentido de, após os resultados divulgados, propor interferência em 
determinada situação que se faça necessária. 
Acreditamos que assuntos como esses sejam de extrema relevância a todos 
os cidadãos. Queremos que essa disciplina possa, de fato, aproximá-lo um pouco, 
ou um pouco mais, do mundo da pesquisa. Estamos abertos a críticas e sugestões, 
pois temos certeza que é no processo de fazer e refazer que construímos uma 
educação melhor. 
Nossa intenção, caro aluno (a), é de que, no decorrer deste material, as 
respostas ou dúvidas sobre questões relevantes em relação a essa temática possam 
ser ratificadas ou quem sabe instigá-lo no sentido de quebrar alguns paradigmas e 
estabelecer outros. 
 
A CIÊNCIA, SUA EVOLUÇÃO E SUA CLASSIFICAÇÃO 
 
A Ciência hoje tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida intelectual 
e material. Por outro lado, sabemos não ser o objetivo da ciência responder a todas 
as questões. Além disso, temos consciência de que são as perguntas que movem o 
mundo e não as respostas, de modo que para responder a estas perguntas com certo 
grau de certeza necessitamos do conhecimentocientífico. As funções principais da 
Ciência são as novas descobertas, os novos produtos e a melhoria da qualidade de 
vida. A ciência tem como princípios básicos: 
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6 
 
- Um dos princípios marcantes do conhecimento científico é nunca o 
pensar como absoluto ou final, pois a Ciência pode ser sempre modificada ou 
substituída. 
- Temos que considerar que o conhecimento é válido até que novas 
observações e experimentações o substituam. 
Costumávamos dizer, até muito pouco tempo atrás, que o conhecimento 
fornecido pela Ciência é irrefutável, por isso sempre foi colocada em grau de certeza 
alto. Por meio da Ciência, o Homem fez grandes descobertas. Descobriu a cura e 
tratamento para muitas doenças; fez hibridações nas plantas, nas frutas... 
Porém, com a mesma Ciência, o homem criou doenças, vírus, guerra... 
Acompanhamos uma evolução significativa na Ciência, passamos pela 
Ciência Antiga que se pautava na autoridade e no uso da lógica. Já a Ciência 
moderna teve sua base na observação e experimentação: Física, Astronomia, 
Química. Quando pensamos em Ciência, hoje, visualizamos uma atividade que 
propõe aquisição sistemática de conhecimentos sobre a natureza biológica, social e 
tecnológica com a finalidade de melhoria da qualidade de vida intelectual e material. 
Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa: “Ciência é o 
conjunto de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os 
obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio”. 
Podemos dizer que a qualidade do conhecimento científico é dependente da 
forma de aquisição que é utilizada. Utilizam-se três formas no processo de pesquisa: 
 
Intuição + empirismo + racionalismo 
- Intuição: criatividade e ideias sobre um novo produto ou processo. 
- Experimentação: projetar, experimentar, montar, testar, construir. 
- Racionalização: descrever matematicamente, explicar porque funciona 
fisicamente. 
Segundo Neves (2002), a ciência (física), na visão dos livros didáticos, é 
considerada cumulativa, linear, desprovida de preconceitos e neutra. Para o autor, a 
ciência (física) deve ser construída como atividade humana que envolve desafios de 
natureza prática e intelectual, mas que se encontra presa a uma visão de mundo que 
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caracteriza determinadas épocas da história humana. O mesmo considera que é 
necessário dessacralizar a ciência, tornando acessível, democrática, tangível. E é 
justamente nos bancos escolares que os mecanismos da exclusão dos sujeitos, na 
construção do conhecimento, se multiplicam e se perpetuam, afastando, em muitas 
das vezes, o sujeito comum do mundo da pesquisa. 
Na cultura da Grécia Antiga, os primeiros indícios do método científico 
começam a aparecer. Grande avanço no método foi feito no começo da filosofia 
islâmica, principalmente, no uso de experimentos para decidir entre duas hipóteses. 
Os princípios fundamentais do método científico se consolidaram com o surgimento 
da Física, nos séculos XVII e XVIII. Francis Bacon, em seu trabalho Novum Organum 
(1620), uma referência ao Organum, de Aristóteles, específica um novo sistema 
lógico para melhorar o velho processo filosófico do silogismo. 
De acordo com estatuto da ciência, a metodologia científica tem sua origem 
no pensamento que foi, posteriormente, desenvolvido empiricamente pelo físico 
inglês Isaac Newton. Na sequência, René Descartes propôs chegar à verdade por 
meio da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, 
características que definiram a base da pesquisa científica. 
É comum considerar alguns dos mais importantes avanços da ciência, tais 
como as descobertas da radioatividade, por Henri Becquerel ou da penicilina, por 
Alexander Fleming, como tendo ocorrido por acidente. No entanto, o que é possível 
afirmar, à luz da observação científica, é que terão sido parcialmente acidentais, uma 
vez que as pessoas envolvidas haviam aprendido a “pensar cientificamente”, 
estando, portanto, conscientes de que observavam algo novo e interessante. 
Os progressos da ciência são acompanhados de muitas horas de trabalho 
cuidadoso, que segue um caminho mais ou menos sistemático na busca de 
respostas às questões científicas. É este o caminho denominado Método Científico, 
que abriu portas à criação de novas ciências. 
Atualmente, as áreas da Ciência podem ser classificadas de diversas formas. 
Uma forma usual desta classificação é: 
- Pura - O desenvolvimento de teorias. 
- Aplicada - A aplicação de teorias às necessidades humanas. 
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- Natural - O estudo da natureza ou mundo natural, como por exemplo: a 
Biologia, a Física, a Geologia, a Química etc. 
- Sociais - O estudo do comportamento humano e da sociedade, como 
por exemplo: a História, a Sociologia, as Ciências Políticas etc. 
- Biológicas - Estudo do ser humano e dos fenômenos da natureza, 
como por exemplo: a Biologia, a Medicina, a Odontologia etc. 
- Exatas - Têm origem na física, como por exemplo, a Física, a 
Matemática, a Computação etc. 
- Humanas - Estudo social e comportamental do ser humano, como por 
exemplo: o Direito, a Filosofia, as Letras etc. 
 
CONHECIMENTOS: FILOSÓFICO - SENSO COMUM OU EMPÍRICO - 
RELIGIOSO OU TEOLÓGICO E CIENTÍFICO 
 
Provavelmente, você já ouviu dizer que “fulano de tal” tem sempre suas 
colocações fundamentadas no senso comum. Podemos dizer que transitamos com 
vários tipos de conhecimentos. Entre eles, o que chamamos de senso comum. 
Quando pensamos em senso comum, imaginamos algo superficial. Nesse sentido, 
podemos dizer que não há sistematização, muito menos um método estabelecido no 
sentido de força argumentativa. Importante pensar, que grande parte da nossa 
organização do conhecimento tem base em questões do senso comum. 
Mas, na escola, o conhecimento deverá ir além do senso comum. O 
conhecimento escolar não pode se dar na espontaneidade. 
A figura apresenta uma forma de classificar o conhecimento. 
 
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Figura - Conhecimentos 
 
Fonte: Metodologia do Trabalho Acadêmico - Cecília M. Villas Boas de 
Almeida. 
 
Segundo Tafner e Silva (2007), o Conhecimento Filosófico, Senso Comum ou 
Conhecimento Empírico, Conhecimento Religioso ou Teológico e Conhecimento 
Científico podem ser abordados como: 
Conhecimento Filosófico, a palavra Filosofia surgiu com Pitágoras através 
da união dos vocábulos PHILOS (amigo) + SOPHIA (sabedoria) (RUIZ, 1996, p.111). 
Os primeiros relatos do pensamento filosófico datam do século VI A.C., na Ásia e no 
Sul da Itália (Grécia Antiga). 
A filosofia não é uma ciência propriamente dita, mas um tipo de saber que 
procura desenvolver no indivíduo a capacidade de raciocínio lógico e de reflexão 
crítica, sem delimitar com exatidão o objeto de estudo. Dessa forma, o conhecimento 
filosófico não pode ser verificável, o que o torna sob certo ponto de vista, infalívele 
exato. Apesar da filosofia não ter aplicação direta à realidade, existe uma profunda 
interdependência entre ela e os demais níveis de conhecimento. Essa relação deriva 
do fato que o conhecimento filosófico conduz à elaboração de princípios universais, 
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que fundamentam os demais, enquanto se vale das informações empíricas, 
teológicas ou científicas para prosseguir na sua evolução. 
O Senso Comum ou conhecimento empírico é também chamado de 
conhecimento popular ou comum. 
É aquele obtido no dia a dia, independentemente de estudos ou critérios de 
análise. Foi o primeiro nível de contato do homem com o mundo, acontecendo por 
meio de experiências casuais e de erros e acertos. É um conhecimento superficial, 
segundo o qual o indivíduo, por exemplo, sabe que nuvens escuras é sinal de mau 
tempo, contudo não tem ideia da dinâmica das massas de ar, da umidade 
atmosférica ou de qualquer outro princípio da climatologia. Enfim, ele não tem a 
intenção de ser profundo, mas sim, básico. 
O Conhecimento teológico ou religioso é o conhecimento relacionado ao 
misticismo, à fé, ao divino, ou seja, à existência de um Deus, seja ele o Sol, a Lua, 
Jesus, Maomé, Buda, ou qualquer outro que represente uma autoridade suprema. O 
Conhecimento teológico, de forma geral, encontra seu ápice respondendo aquilo que 
a ciência não consegue responder, visto que ele é incontestável, já que se baseia na 
certeza da existência de um ser supremo (Fé). Os Conhecimentos ou verdades 
teológicas estão registrados em livros sagrados, que não seguem critérios científicos 
de verificação e são revelados por seres iluminados como profetas ou santos, que 
estão acima de qualquer contestação por receberem tais ensinamentos diretamente 
de um Deus. 
O Conhecimento científico está relacionado à ciência, pois a ciência é uma 
necessidade do ser humano que se manifesta desde a infância. É por meio dela que 
o homem busca o constante aperfeiçoamento e a compreensão do mundo que o 
rodeia por meio de ações sistemáticas, analíticas e críticas. Ao contrário do 
empirismo, que fornece um entendimento superficial, o conhecimento científico 
busca a explicação profunda do fenômeno e suas inter-relações com o meio. 
Diferentemente do filosófico, o conhecimento científico procura delimitar o objeto 
alvo, buscando o rigor da exatidão, que pode ser temporária, porém comprovada. 
Deve ser provado com clareza e precisão, levando à elaboração de leis 
universalmente válidas para todos os fenômenos da mesma natureza. Ainda assim, 
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ele está sempre sob júdice, podendo ser revisado ou reformulado a qualquer tempo, 
desde que se possa provar sua ineficácia. 
 
Resumidamente podemos dizer 
Conhecimento Filosófico - podemos dizer que o conhecimento filosófico é 
fruto do raciocínio e da reflexão humana. Neste sentido, acaba ultrapassando os 
limites formais da Ciência. 
O Senso Comum ou Conhecimento Empírico - também chamado de 
conhecimento popular ou comum. É aquele obtido no dia a dia, independentemente 
de estudos ou critérios de análise. 
Conhecimento Teológico ou Religioso - revela-se na fé divina e nas crenças 
de diferentes credos. Esse tipo de conhecimento depende da formação moral de 
cada indivíduo. 
Conhecimento Científico - é um produto resultante da investigação ou da 
pesquisa científica e surge da necessidade de encontrar soluções para problemas 
de ordem prática da vida diária (senso comum) e do desejo de fornecer explicações 
sistemáticas que possam ser testadas e criticadas por meio de provas empíricas e 
da discussão intersubjetiva. Faz uso de ferramentas lógicas e metodológicas para 
que se tornem padronizados e possam ser reproduzidos. Os pressupostos para 
validade científica são: 
- Necessidade de um Método Científico. 
- Clareza da Contribuição Científica. 
- Importância de um resultado passível de verificação. 
 
O que é o senso comum? 
Na nossa vida cotidiana, necessitamos de um conjunto muito vasto de 
conhecimentos relacionados com a forma como a realidade em que vivemos 
funciona: temos que saber como tratar as pessoas com as quais nos relacionamos, 
temos que saber como devemos nos comportar em cada uma das circunstâncias em 
que nos situamos no nosso dia a dia: a forma como nos comportamos em nossa casa 
é diferente da forma como nos comportamos numa repartição pública, numa 
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discoteca, num cinema, na escola etc. Estamos também rodeados de sistemas de 
transporte, de informação, de aparelhos muito diversos, com os quais temos que 
saber lidar. De fato, para apanharmos o comboio, por exemplo, temos que saber 
muitas coisas: o que é um comboio e a sua função, como se entra numa estação, 
como se compra o bilhete, como devemos esperar o comboio etc. 
Estes conhecimentos, no seu conjunto, formam um tipo de saber a que se 
chama senso comum. 
O senso comum é um saber que nasce da experiência cotidiana, da vida que 
os homens levam em sociedade. É, assim, um saber acerca dos elementos da 
realidade em que vivemos; um saber sobre os hábitos, os costumes, as práticas, as 
tradições, as regras de conduta, enfim, sobre tudo o que necessitamos para 
podermos nos orientar em nosso dia a dia: como comer à mesa, acender a luz de 
uma sala, acender a televisão, como fazer uma chamada telefônica, apanhar o carro, 
o nome das ruas da localidade em que vivemos etc. 
É, por isso, um saber informal, que se adquire de uma forma natural 
(espontâneo), através do nosso contato com os outros, com as situações e com os 
objetos que nos rodeiam. É um saber muito simples e superficial, que não exige 
grandes esforços, ao contrário dos saberes formais (tais como as ciências) que 
requerem um longo processo de aprendizagem escolar. 
O senso comum adquire-se quase sem se dar conta, desde a mais tenra 
infância e, apesar das suas limitações, é um saber fundamental, sem o qual não 
conseguiríamos nos orientar em nossa vida cotidiana. 
Sendo assim, torna-se facilmente compreensível que todos os homens 
possuam senso comum, mas que este varie de sociedade para sociedade e, mesmo 
dentro duma mesma sociedade, varia de grupo social para grupo social ou, também, 
por exemplo, de grupo profissional para grupo profissional. 
Mas, sendo imprescindível, o senso comum não é sufi ciente para nos 
compreendermos a nós próprios e ao mundo em que vivemos, pois se na nossa 
reflexão sobre a nossa situação no mundo, nos ficarmos pelos dados do senso 
comum, por assim dizer os dados mais básicos da nossa consciência natural, 
facilmente caímos na ilusão de que as coisas são exatamente aquilo que parecem, 
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nunca chegando a perceber que existe uma radical diferença entre a aparência e a 
realidade. Somos imperceptivelmente levados a consolidar um conjunto solidário de 
certezas, das quais, como é óbvio, achamos ser absurdo duvidar (o texto da ficha 3 
chama-lhes “crenças silenciosas”): temos acerteza de que existimos, de que as 
coisas que nos rodeiam existem, que aquilo que nos acontece é irrefutável etc. 
Contudo, essas certezas são questionáveis, pois se baseiam em aparências. 
E há muitas aparências que se nos impõem com uma força quase irresistível, por 
exemplo: aparentemente, o Sol move-se no céu (não é verdade que esta foi uma 
convicção aceita, durante muitos séculos, pela comunidade científica?). Podemos 
mesmo aprender a medir o tempo a partir desse movimento aparente. Mas, na 
realidade, esse movimento aparente do Sol é gerado pelo movimento de rotação da 
terra. 
Mas, essa distinção entre aparência e realidade, da qual não nos podemos 
libertar por causa da nossa natureza (ou melhor, da constituição dos nossos órgãos 
sensoriais e do nosso sistema nervoso), está dependente da diferença que existe 
entre o conhecimento sensível e o conhecimento racional. 
O conhecimento que temos por meio dos sentidos é forçosamente incompleto 
e filtrado, pois os nossos órgãos receptores só são estimulados por determinados 
fenômenos físicos, deixando de lado um campo quase infinito de possíveis estímulos 
(por exemplo, os nossos olhos não captam quer a radiação infravermelha quer a 
radiação ultravioleta, ao passo que há seres vivos que o podem fazer, o mesmo se 
passando com os ultrasons). 
É, portanto, inquestionável que não conhecemos, sensorialmente, a realidade 
tal como ela é. 
Sendo assim, os sentidos parecem que nos enganam, pois, os dados que nos 
fornecem acerca da realidade são insuficientes para alcançarmos um conhecimento 
verdadeiro, ou objetivo da mesma. 
Por isso, a Razão permite-nos alcançar conhecimentos que nunca 
poderíamos alcançar através dos sentidos. 
As principais características do senso comum 
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Caráter empírico – o senso comum é um saber que deriva diretamente da 
experiência cotidiana, não necessitando, por isso, de uma elaboração racional dos 
dados recolhidos através dessa experiência. 
Caráter acrítico – não necessitando de uma elaboração racional, o senso 
comum não procede a uma crítica dos seus elementos, é um conhecimento passivo, 
em que o indivíduo não se interroga sobre os dados da experiência, nem se preocupa 
com a possibilidade de existirem erros no seu conhecimento da realidade. 
Caráter assistemático – o senso comum não é estruturado racionalmente, 
tanto ao nível da sua aquisição, como ao nível da sua construção, não existe um 
plano ou um projeto racional que lhe dê coerência. 
Caráter ametódico – o senso comum não tem método, ou seja, é um saber 
que não segue nenhum conjunto de regras formais. Os indivíduos adquirem-no sem 
esforço e sem estudo. O senso comum é um saber que nasce da sedimentação 
casual da experiência captada ao nível da experiência cotidiana (por isso se diz que 
o senso comum é sincrético). 
Caráter aparente ou ilusório – como não há a preocupação de procurar erros, 
o senso comum é um conhecimento que se contenta com as aparências, formando, 
por isso, uma representação ilusória, deturpada e falsa, da realidade. 
Caráter coletivo – o senso comum é um saber partilhado pelos membros de 
uma comunidade, permitindo que os indivíduos possam cooperar nas tarefas 
essenciais à vida social. 
Caráter subjetivo – o senso comum é subjetivo, porque não é objetivo: cada 
indivíduo vê o mundo à sua maneira, formando as suas opiniões, sem a preocupação 
de testá-las ou de fundamentá-las num exame isento e crítico da realidade. 
Caráter superficial – o senso comum não aprofunda o seu conhecimento da 
realidade, fica-se pela superfície, não procurando descobrir as causas dos 
acontecimentos, ou seja, a sua razão de ser que, por sua vez, permitiria explicá-los 
racionalmente. 
Caráter particular – o senso comum não é um saber universal, uma vez que 
se fica pela aquisição de informações muito incompletas sobre a realidade (por isso, 
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15 
 
também se diz que ele é fragmentário), não podendo, assim, fazer generalizações 
fundamentadas. 
Caráter prático e utilitário – o senso comum nasce da prática cotidiana e está 
totalmente orientado para o desempenho das tarefas da vida cotidiana, por isso as 
informações que o compõem são o mais simples e diretas possíveis. 
Texto complementar 
O senso comum é um saber que está presente em todas as sociedades e em 
todos os indivíduos (todos são dotados de senso comum). Mas o senso comum é 
plural, variando de sociedade para sociedade e modificando-se com o decorrer dos 
tempos. 
O senso comum, enquanto princípio de sociabilidade constitui o acordo 
mínimo exigível para que qualquer sociedade funcione como tal; ele assegura a 
coesão indispensável para que se possa falar de comunidade e de vida coletiva. 
Ele é princípio de equilibração, essencial a toda a sociedade, entre a dimensão 
do indivíduo e a dimensão do coletivo ou, dito de outra forma, da sujeição do indivíduo 
às normas da vida coletiva. 
O senso comum é também o senso tradicional. Costumamos dizer: “sempre 
foi assim” para justificar um procedimento que nos criticam. 
O senso comum transporta e naturaliza um conjunto de convenções implícitas 
ou intrínsecas ao agir humano coletivamente dimensionado. 
Nesse sentido, ele é conducente ou solidário de uma aceitação que assinala 
uma passividade inerente e indispensável face às exigências práticas e pragmáticas 
da vida. Como se adquire o senso comum? Ele é fruto da aprendizagem e educação 
que espontânea e/ou institucionalmente recebemos enquanto membros de uma 
comunidade. 
 
CONCEITOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
Todo Conhecimento Científico novo gerado deve ter como essência que os 
resultados provenientes das suas pesquisas científicas trarão a melhoria da 
qualidade de vida intelectual e material da sociedade. A forma usual de encontrarmos 
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16 
 
os resultados das pesquisas científicas são as publicações dos trabalhos científicos 
por elas gerados. Portanto, os trabalhos científicos são documentos que expressam 
o resultado de uma reflexão, agregando valor à área de conhecimento. Os principais 
tipos de trabalhos científicos são apresentados a seguir. 
- Relatórios. 
- Resenhas Bibliográficas. 
- Trabalhos Didáticos. 
- Comunicações Científicas. 
- Artigos Científicos. 
- Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 
- Monografia (especialização / MBA). 
- Dissertação de mestrado. 
- Tese de Doutorado. 
- Livre Docência. 
 
É importante salientar que segundo Tafner e Silva (2007), apesar de haver 
essa classificação, aceita inclusive internacionalmente, é comum encontrar certos 
equívocos em torno da palavra monografia com respeito a dissertações, teses e 
trabalhos de fim de curso de graduação. 
Etimologicamente, monografia é um estudo sobre um único assunto, 
realizado com profundidade. No entanto, essa nomenclatura, monografia, parece 
destinada aos Cursos de Especialização, e teria como fim primeiro levar o autor a se 
debruçar sobre um assunto em profundidade com o intuito de transmiti-lo a outrem 
ou de aplicá-lo imediatamente. Adiante, veremos outros conceitos acerca da 
monografia. 
Estes relatórios científicos possuem característicaspróprias, como a 
sistemática, a investigação, a fundamentação, a profundidade e a metodologia. E, 
dependendo do caso, a originalidade e a contribuição da pesquisa para a ciência, 
como é o caso das teses e dissertações. 
Em todo o caso, destaca-se que a estrutura dos trabalhos científicos é quase 
sempre a mesma, compreendendo uma introdução, um desenvolvimento e uma 
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17 
 
conclusão. A introdução dos trabalhos costuma abranger os objetivos da pesquisa, 
bem como os problemas, as delimitações e a metodologia adotada para a realização 
do trabalho. O desenvolvimento é mais livre, podendo o pesquisador dissertar sobre 
o tema propriamente dito sem, contudo, abandonar pontos importantes como a 
demonstração, a análise e a discussão dos resultados. Por fim, o autor poderá 
escrever suas conclusões a respeito da discussão realizada ou dos resultados 
obtidos. É neste ponto que o pesquisador será enfático, ressaltando as posições que 
deseja defender ou refutar. 
Analisando mais profundamente a monografia, podemos essencialmente 
dizer que é um estudo científico detalhado de um só tema, exaustivamente estudado 
e bem delimitado. Sua forma de representação é um relatório científico baseado 
numa pesquisa bibliográfica ou num trabalho experimental realizado. 
Outro conceito de monografia aponta para um trabalho acadêmico que tem 
por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um 
processo de investigação sistemática. 
Portanto, as monografias tratam de temas circunscritos, com uma abordagem 
que implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. Embora a 
monografia possa ser o relato de uma pesquisa empírica, o mais comum é que 
resulte num texto, produto de uma revisão de literatura criticamente articulada, que 
constitua um todo orgânico. A revisão de literatura não tem, portanto, um caráter 
aditivo e sim de integração de estudos sobre o tema abordado. 
Bastos (2000, p. 12) conceitua monografias como “realizadas ao final dos 
cursos de especialização ou mesmo os trabalhos acadêmicos exigidos” para a 
obtenção de créditos em disciplinas, diferindo das dissertações de mestrado e teses 
de doutorado quanto ao nível de investigação. Das últimas, é exigido um grau maior 
de aprofundamento de sua parte teórica, um tratamento metodológico mais rigoroso 
e um enfoque original do problema, dando ao tema uma nova abordagem e 
interpretação, tanto no aspecto teórico quanto no metodológico. 
Nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT 
(ABNT, 2005, p. 2), o conceito de dissertação é entendido como um documento que 
representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo 
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18 
 
científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o 
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o 
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de 
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (Doutor), 
visando à obtenção do título de mestre. 
Na mesma ABNT (2005, p. 3), o conceito de tese é entendido como um 
documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de 
um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base 
em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade 
em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (Doutor) e visa à obtenção 
do título de doutor, ou similar (PhD, MD etc.). 
O artigo científico tem como objetivo principal levar ao conhecimento do 
público interessado alguma ideia nova, ou alguma abordagem diferente dos estudos 
realizados sobre o tema, como por exemplo: particularidades locais ou regionais em 
um assunto, a existência de aspectos ainda não explorados em alguma pesquisa, ou 
a necessidade de esclarecer uma questão ainda não resolvida. 
A principal característica do artigo científico é que as suas afirmações devem 
estar baseadas em evidências, sejam estas oriundas de pesquisa de campo ou 
comprovadas por outros autores em seus trabalhos. Isso não significa que o autor 
não possa expressar suas opiniões no artigo, mas que deve demonstrar para o leitor 
qual o processo lógico que o levou a adotar aquela opinião e quais evidências a 
tornariam mais ou menos provável, formulando hipóteses. 
A estrutura do artigo científico é: identificação do trabalho (título e subtítulo do 
artigo, autor, disciplina, professor, curso e instituição), resumo e palavras-chave, 
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. 
Finalmente, poderíamos interrogar: por que devemos escrever uma 
monografia? Certamente, teremos motivos de sobra para esta pergunta e os 
principais são: 
- Exigência legal para obtenção do diploma de conclusão de curso 
(graduação, especialização, mestrado e doutorado); 
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19 
 
- Aplicar a metodologia científica para garantir confiabilidade do estudo 
realizado; 
- Demonstrar uma compreensão aproximativa e pessoal de um 
determinado assunto; - e contribuir para o avanço científico e tecnológico. 
 
A PESQUISA 
 
Importante pensar que em nosso cotidiano, estamos constantemente fazendo 
pesquisas: pesquisamos sobre assunto de nosso interesse, sobre política, economia, 
meio ambiente, religião, moda, culinária, educação... 
Podemos pesquisar de forma aleatória, sem base teórica, científica e, dessa 
forma, teremos resultados com base no senso comum. Isso certamente não é 
Ciência. 
Todavia, queremos nesse trabalho nos atermos à pesquisa de caráter 
científico. Só assim, a pesquisa é um processo sistemático de construção do 
conhecimento. O principal motivo para desenvolvermos uma pesquisa é no sentido 
de produção de novos conhecimentos. É preciso que entendamos que o ato de 
pesquisar nos possibilita corroborar ou ainda refutar um conhecimento pré-existente. 
Para termos, de fato, material de pesquisa, as ações precisam ser orientadas e 
planejadas em busca de um conhecimento. 
Para Tardif (2004), a pesquisa científica consiste na indagação realizada para 
alcançar a solução de um problema. Podemos dizer que a realização da pesquisa 
é denominada método científico. Esse método precisa ser objetivo. Isso implica 
imparcialidade do pesquisador diante da interpretação dos resultados. É preciso que 
haja confiabilidade nos resultados da pesquisa, para isso torna-se necessário que o 
procedimento seja documentado, principalmente em relação à fonte de dados e às 
regras de análise. Essa ação permite que outros cientistas de diferentes lugares, 
diferentes países possam reanalisar os dados, os resultados da pesquisa. Outro 
conceito é dado por Kourganoff (1990), no qual diz que “Pesquisa é o conjunto de 
investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos que tenham como 
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objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas técnicase a 
exploração ou a criação de novas realidades”. 
Assim, podemos dizer que a pesquisa é utilizada para: 
- Gerar e adquirir novos conhecimentos sobre si mesmo ou sobre o 
mundo em que vive. 
- Obter e/ou sistematizar a realidade empírica (conhecimento empírico). 
- Responder a questionamentos (explicar e/ou descrever). 
- Resolver problemas. 
- Atender às necessidades de mercado. 
 
Como vimos e com base nessas contribuições, podemos concluir que 
pesquisa é indagar sobre a realidade. E o modo como indagamos determina a 
Abordagem Científica ou também denominada Método Científico. Sendo assim, 
método é o caminho percorrido para se chegar a um fim. É o pesquisador que 
determina a opção teórica pelo método X ou Y. 
Na verdade, o que pretendemos dizer é que em nosso cotidiano vivemos 
sempre na busca de dar uma explicação para o universo. Posso tentar explicá-lo por 
meio de crenças; misticismo; superstições ou posso explicá-lo com base na lógica, 
e, consequentemente, no método, isto é, apoiado em uma investigação científica. 
Japiassu (1996) salienta que método representa o conjunto de procedimentos, 
racionais, baseados em regras que visam determinado objetivo. 
 
Metodologia, Método e Técnica 
A metodologia é o estudo dos métodos. Ou então as etapas a seguir num 
determinado processo. Tem como objetivo captar e analisar as características dos 
vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou 
distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. Além de 
ser uma disciplina que estuda os métodos, a metodologia é também considerada 
uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência 
e arte. 
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21 
 
Outro conceito de metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa 
e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É 
a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista 
etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das 
formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no 
trabalho de pesquisa. 
A Metodologia Científica pode ser entendida como um conjunto de 
abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver 
problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática. Uma 
forma é dada pelas etapas: 
- Introdução ao tema de estudo. 
- Objetivo do estudo. 
- Revisão Bibliográfica. 
- Procedimento Experimental. 
- Coleta e descrição de Resultados Experimentais. 
- Discussão de Resultados. 
- Conclusões. 
A palavra método tem sua origem no grego: methodos, que significa, 
literalmente, “caminho para chegar a um fim”. 
Portanto, a metodologia de estudo é uma forma de organizar como será 
realizado o tal estudo. Quando realizamos um método, estamos criando uma espécie 
de modelo organizacional. São exemplos de método: 
- Método de ligar uma televisão – A pessoa deve ligar a televisão por 
meio de um controle remoto ou até o botão no painel frontal do aparelho. 
- Método de levantar da cama – A pessoa deve abrir os olhos, bocejar, 
espreguiçar, deitar-se de lado (qualquer um dos dois), levantar a parte superior (da 
cintura para cima) e girar os pés. 
- Método de comer – Colocar o suficiente, comer devagar, degustar sem 
ingestão de líquido, caminhar para ajudar a ingestão. 
Com relação ao conceito de Técnica, podemos entender como um 
procedimento ou o conjunto de procedimentos que têm como objetivo obter um 
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determinado resultado seja no campo da Ciência, da Tecnologia, das Artes ou em 
outra atividade. Ou ainda, técnica é um procedimento que está ligado diretamente a 
atingir uma meta. Ação proveniente do autor (pessoa) em referência á um objetivo. 
Em outras palavras, o que faremos em prol de alcançar o que queremos? Como por 
exemplo: 
Técnica de estudo. Pratique a leitura lendo em voz alta e sonora, sem ser a 
grito. Todos os dias por 1 hora. Sendo importante ler uma obra literária por vez. Não 
ler deitado na cama, e sim com postura reta para não comprometer a coluna, a vista 
e o processo de leitura e compreensão. 
Atualmente, outro conceito muito importante é o de Método Científico que 
pode ser entendido como o um conjunto de regras básicas para um cientista 
desenvolver uma experiência controlada. Representa também a maneira de se fazer 
uma pesquisa científica, considerando: 
• A forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado 
problema, quer seja para estudá-lo ou explicá-lo; e; 
• A ferramenta utilizada na ciência para aquisição e construção do 
conhecimento. 
É de fundamental importância, pois permite reproduzir a pesquisa científica e 
possibilita a validação por meio da observação (essência da Ciência). 
Então, método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que 
se deve empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de 
pesquisa. Os principais métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: 
dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético (GIL, 1999). No trabalho de 
Metodologia da Pesquisa Científica de Tafner e Silva (2007), o qual apresentamos 
na sequência, podemos melhor entender estes métodos. 
Para resumir: 
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23 
 
 
 
TIPOS DE MÉTODO 
 
Há 3 tipos de métodos: o Método dedutivo, o Método indutivo e o Método 
hipotético-dedutivo. 
O Método dedutivo foi proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e 
Leibniz, e pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. 
O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas 
que, quando verdadeiras, levarão inevitavelmente a conclusões verdadeiras, visto 
que, por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise 
do geral para o particular, chega-se a uma conclusão. Ou seja, a resposta já estava 
dentro da pergunta. 
Essa forma de raciocínio é chamada silogismo, construção lógica que a partir 
de duas premissas retira uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, 
denominada de conclusão (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993). Veja um 
clássico exemplo de raciocínio dedutivo: 
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24 
 
 
• Todo homem é mortal. (premissa maior) 
• Flávio é homem. (premissa menor) 
• Logo, Flávio é mortal. (conclusão) 
 
Logo, podem-se definir duas características básicas do método dedutivo, 
segundo Salmon (1978, pp. 30-31). 
- Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é verdadeira. 
- Toda a informação ou conteúdo da conclusão já estava implicitamente 
nas premissas. 
Sobre o Método indutivo, a indução já existia desde Sócrates, entretanto, 
seus expoentes modernos são os empiristas: Bacon, Hobbes, Locke e Hume. 
Consideram que o conhecimento é fundamentado na experiência, não se levando 
em contaprincípios preestabelecidos. Assim, como no método dedutivo, na indução 
o raciocínio é fundamentado em premissas, contudo, diferentemente do anterior, 
premissas verdadeiras levam a conclusões provavelmente verdadeiras. 
No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de casos da 
realidade concreta. 
Pode-se, segundo Lakatos e Marconi (2000), determinar três etapas 
fundamentais para toda a indução (que são as bases do método indutivo): 
a) observação dos fenômenos; 
b) descoberta da relação entre eles; 
c) e generalização da relação. Vejamos um exemplo de raciocínio 
indutivo. a. Flávio é mortal. 
b. Remom é mortal. 
c. Flavio Junior é mortal. 
... 
a) Ampélio é mortal. 
b) Ora, Flávio, Remom, Flávio Jr. e Ampélio são homens. 
c) Logo, (todos) os homens são mortais. 
 
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25 
 
Define-se assim, duas características básicas do método indutivo, segundo 
Salmon (1978): 
- Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente 
verdadeira. 
- A conclusão encerra informações que não estavam nas premissas. 
O método Hipotético-Dedutivo confronta as duas escolas anteriores, ou 
seja, racionalismo versus empirismo no que diz respeito à maneira de se obter 
conhecimento. 
Ambos buscam o mesmo objetivo, mas enquanto os racionalistas apoiam-se 
na razão e intuição concebida aos homens, os empiristas partem da experiência dos 
sentidos, a verdade da natureza. 
São inúmeras as críticas aos dois métodos, partindo inclusive de seus próprios 
defensores, contudo, foi a partir de Sir Karl Raymund Popper que foram lançadas as 
bases do método hipotético-dedutivo. 
Segundo Popper (1975), o método hipotético-dedutivo é o único realmente 
científico, por não se basear em especulações, mas sim na tentativa de eliminação 
de erros. 
Por outro lado, Luciano (2001, p. 18) afirma que: [...] quando os conhecimentos 
disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um 
fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar as dificuldades expressas no 
problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, 
deduzem-se consequências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa 
tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses. 
Consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: “[...] em 1937, [...] sugeri 
que toda discussão científica partisse de um problema (P1), ao qual se oferece uma 
espécie de solução provisória, uma teoria-tentativa (TT), passando-se depois a 
criticar a solução, com vista à eliminação do erro (EE) [...]” (POPPER, 1975, p. 140, 
grifo nosso), gerando desta forma P2. 
 
 P1 TT EE P2 
 
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26 
 
 
Lakatos e Marconi (2000, p. 74) expõem o esquema apresentado por Popper 
da seguinte forma: 
Conhecimento Prévio Problema Conjecturas 
Falseamento 
Desde a Grécia antiga, o conceito de Dialética sofreu muitas alterações, 
absorvendo as concepções de vários pensadores daquela época. Tem-se o conceito 
de eterna “mudança” instituído por Heráclito (540480 a.C.) e paralelamente a 
essência imutável do ser instituído por Parmênides que valoriza a Metafísica em 
detrimento da Dialética. 
Posteriormente, Aristóteles reintroduz princípios dialéticos nas explicações 
dominadas pela Metafísica, porém esta permanece norteando as discussões sobre 
o conhecimento até o Renascimento. 
No Renascimento, o pensamento dialético entra em evidência, atingindo seu 
apogeu com Hegel, que através dos progressos científicos e sociais impulsionados 
pela Revolução Francesa, compreende que no universo nada está isolado, tudo é 
movimento e mudança e tudo depende de tudo, retornando assim, às ideias de 
Heráclito. 
Hegel por ser um idealista, propõe uma visão particular de movimento e 
mudança, considerando que as mudanças do espírito é que provocam as da matéria. 
Segundo Lakatos e Marconi (2000, p. 82) existe primeiramente o espírito que 
descobre o universo, pois este é a ideia materializada. 
A atual fase da dialética está apoiada nos ensinamentos de Marx e Engels, 
denominada dialética materialista que, assim como na fase anterior, considera que o 
universo e o pensamento estão em eterna mudança, mas é a matéria que modifica 
as ideias e não o contrário. 
Assim, pode-se afirmar que a Dialética é um método de interpretação dinâmica 
e totalizante da realidade da qual se pode extrair quatro regras principais. 
Portanto, os Métodos Científicos Clássicos podem ser abordados segundo: 
- Método Indutivo (Galileu e Bacon, séc. XVII). Descoberta de princípios 
gerais a partir de conhecimentos específicos (particulares). 
Micro Macro (conceito) 
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27 
 
- Método Dedutivo (Descartes, séc. XVII). Aplicação de princípios gerais 
a casos específicos (particulares). 
Macro Micro (conceito) 
- Método Hipotético-dedutivo. A partir das hipóteses 
formuladas, deduz-se a solução do problema. 
- A atual fase da dialética considera que o universo e o pensamento estão 
em eterna mudança, mas é a matéria que modifica as ideias e não o contrário. 
Com base em alguns autores que discutem essa temática, podemos ainda 
abordar os Métodos Científicos em outros aspectos. 
- Histórico: esse método científico parte do princípio de que as atuais 
formas de vida e de agir na vida social, as instituições e os costumes têm sua origem 
no passado, por isso é importante pesquisar suas raízes para compreender sua 
natureza e função. 
- Monográfico: Lakatos e Marconi (2001, p. 151) entendem que, “esse 
método, estuda um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e 
para isso obedece à rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em 
profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que 
se destina”. 
- Comparativo: é o tipo de método que procura investigar coisas ou fatos 
e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Podemos dizer que o 
método comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios 
sociais ou de outra área do saber, na tentativa de mostrar o que é comum a ambos. 
Para Fachin (2001), esse método é de grande importância e sua aplicação se presta 
nas diversas áreas das ciências, entre elas as ciências sociais. 
- Etnográfico: estudo e descrição de um povo, sua língua, raça, religião, 
cultura. 
- Estatístico: método que implica em números, percentuais, análises 
estatísticas, probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa quantitativa. Para 
o autor, este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na 
teoria da amostragem, por isso é indispensável no estudo de certos aspectos da 
realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais 
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fenômenos. Para a aplicação desse método, o pesquisador deve ter conhecimento 
das noções básicas de estatística e sua aplicação.Pesquisa Científica 
 
A pesquisa cientifica objetiva fundamentalmente contribuir para a evolução do 
conhecimento humano em todos os setores, sendo sistematicamente planejada e 
executada segundo rigorosos critérios de processamento das informações. Será 
chamada pesquisa científica se sua realização for objeto de investigação planejada, 
desenvolvida e redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência. 
Alguns pesquisadores conceituam pesquisa da seguinte forma: 
- Conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, 
que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a 
utilização de métodos científicos (ANDRADE, 2003, p. 121). 
- Procedimento racional e sistemático que tem como objetivo 
proporcionar respostas aos problemas propostos (GIL, 1987, p. 19); 
- Atividade voltada para a solução de problemas através do emprego de 
processos científicos (CERVO;BERVIAN, 1983, p. 50). 
 
Tipos de Pesquisa Científica 
 
Podemos classificar inicialmente a pesquisa cientifica quanto a sua finalidade 
ou sua natureza em dois grupos: Pesquisa Básica ou Fundamental e Pesquisa 
Aplicada ou Tecnológica. Isto pode ser visto na Figuras 02 e 03. 
A Pesquisa Básica ou Fundamental busca-se o conhecimento novo sobre as 
leis fundamentais da natureza ou da sociedade. Não há preocupação nem previsão 
de aplicação. A pesquisa básica constitui local privilegiado para a formação de 
recursos humanos qualificados e o seu processo exige uma rigorosa aplicação da 
metodologia científica. Nela, inexiste a preocupação com a manutenção de segredos. 
Nessa área, a presença de estagiários, bolsistas e outras pessoas, cujo interesse 
precípuo é aprender e dominar uma metodologia, não desperta o interesse 
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econômico das empresas. Neste grupo, estão a Matemática, a Física, a Química, a 
Biologia etc. 
A Pesquisa Aplicada ou Tecnológica representa a etapa anterior ao 
desenvolvimento, quando se utiliza o resultado de pesquisa básica para testar uma 
ideia inovadora que pode resultar num produto; ou seja, sem pesquisa básica não 
existe pesquisa. Ela se volta para a solução de problemas práticos e, como tal, 
apresenta sempre a perspectiva próxima da aplicação. Por tratar-se de uma pesquisa 
que tem a ver diretamente com a inovação tecnológica, é recomendável que seja 
desenvolvida em parceria com setores produtivos da sociedade. Neste grupo está a 
Medicina, as Engenharias, a Computação etc. 
 
 
Figura – Classificação das pesquisas quanto à finalidade 
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Fonte: MTC- Diretrizes para elaboração de projetos de pesquisa, 
monografias, dissertações, teses - Cassandra Ribeiro O. Silva, Dr.Eng. 
 
 
 
Figura – Classificação das pesquisas quanto à natureza 
Fonte: MTC- Diretrizes para elaboração de projetos de pesquisa, 
monografias, dissertações, teses. 
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I - Quanto aos Objetivos 
- Pesquisa Exploratória: constitui o primeiro passo de todo trabalho 
científico. Visa, sobretudo quando é bibliográfica, proporcionar maiores informações 
sobre determinado assunto, facilitar a delimitação de um tema de trabalho, definir 
objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou descobrir novo tipo de 
enfoque para o trabalho que se tem em mente. Resumidamente, suas características 
são: 
- Primeira aproximação com o tema. 
- Visa conhecer os fatos e fenômenos relacionados ao tema. 
- Recuperar as informações disponíveis. 
- Descobrir os pesquisadores. 
É feita por meio de: 
• Levantamentos bibliográficos. 
• Entrevistas com profissionais da área. 
• Visitas às instituições, empresas etc. 
• Web sites etc. 
 
Pesquisa Descritiva: os fatos são observados, registrados, analisados, 
classificados e interpretados sem que o pesquisador interfira neles. Incluem-se aqui 
a maioria das pesquisas desenvolvidas nas Ciências Humanas e Sociais, as 
pesquisas de opinião, as mercadológicas, os levantamentos socioeconômicos e 
psicossociais. Resumidamente, suas características são: 
- Levantamento das características conhecidas, componentes do fato, 
e(ou) do fenômeno e(ou) do processo. 
- É feita na forma de levantamentos ou observações sistemáticas do fato, 
e(ou) do fenômeno e(ou) do processo escolhido. 
Pesquisa Explicativa: mais complexa, pois, além de registrar, analisar e 
interpretar os fenômenos estudados, procura identificar seus fatores determinantes, 
ou seja, suas causas. A maioria destas pesquisas utiliza o método experimental, o 
qual é caracterizado pela manipulação e controle das variáveis, com o objetivo de 
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identificar qual a variável independente que determina a causa da variável 
dependente ou do fenômeno em estudo. Resumidamente, suas características são: 
- Visa explicar e criar uma teoria a respeito de um fato / fenômeno / 
processo. 
- Propicia aprofundar o conhecimento da realidade. 
- Ocupa-se com o porquê do fato/fenômeno/processo 
(identificação dos fatores que determinam a ocorrência) ou a forma que ocorre. 
 
II - Quanto aos Procedimentos 
Refere se principalmente ao ambiente onde são realizadas as seguintes 
pesquisas que apresentaremos a seguir. 
Pesquisa Bibliográfica: é aquela que utiliza material escrito/gravado, 
eletrônico ou virtual. São consideradas fontes bibliográficas os livros (de leitura 
corrente ou de referência, tais como dicionários, enciclopédias, anuários etc.), as 
publicações periódicas (jornais, revistas, panfletos etc.), fitas gravadas de áudio e 
vídeo, páginas de web sites, relatórios de simpósios / seminários, anais de 
congressos etc. A Pesquisa Bibliográfica pode ser um trabalho independente ou uma 
etapa inicial de uma pesquisa. “A pesquisa bibliográfica tem como finalidade colocar 
o pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do seu tema de 
pesquisa.” ”NÃO REINVENTAR A RODA”. Resumidamente, suas características 
são: 
- Requer conhecimento de termos técnicos e sinônimos. 
- Imprescindível para qualquer pesquisa científica. 
- Registrar e organizar os dados bibliográficos referentes aos documentos 
obtidos e empregados na pesquisa científica. 
- Objetivos: desvendar, recolher e analisar as principais contribuições 
sobre um determinado fato, assunto ou ideia. 
Ainda podemos dizer que a Pesquisa Bibliográfica, segundo Salomon (1974), 
pode ser o conjunto de obras derivadas sobre determinado assunto, escritas por 
vários autores, em épocas diversas, utilizando todas ou parte das fontes. 
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Referência Bibliográfica: é a descrição precisa da fonte de informação, 
utilizando-se de normas específicas, a exemplo de: 
- Associação Brasileirade Normas Técnicas – ABNT 
- International Standard Organization – ISO 
- Vancouver (Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas – 
requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas) 
Pesquisa Documental: utiliza fontes de informação que ainda não receberam 
organização, tratamento analítico e publicação, como tabelas estatísticas, relatórios 
de empresas, documentos arquivados em repartições públicas, associações, igrejas, 
hospitais, sindicatos, fotografias, epitáfios, obras originais de qualquer natureza, 
correspondência pessoal ou comercial etc. 
Documento: “Qualquer suporte que contenha informação registrada, 
formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui 
impressos, manuscritos, registros audiovisuais e sonoros, imagens, sem 
modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação” 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023, 2000). 
Ênfase: para fontes de informações ainda não publicadas, que não receberam 
tratamento analítico ou não foram organizadas: 
- Relatórios de empresas. 
- Correspondência pessoal ou comercial. 
- Registros em igrejas, hospitais etc. 
- Fotografias. 
- Obras originais de qualquer natureza. 
Pesquisa Experimental: quando um fato ou fenômeno da realidade é 
reproduzido de forma controlada, com o objetivo de descobrir os fatores que o 
produzem ou que por ele são produzidos. São geralmente feitos por amostragem, 
onde se considera que os resultados válidos para uma amostra (ou conjunto de 
amostras) serão, por indução, válidos também para o universo. Resumidamente, 
suas características são: 
- Consiste em experimentar, fazer experiência. 
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- Fato (s)/fenômeno(s)/processo(s) da realidade é reproduzido de forma 
controlada, com objetivo de descobrir os fatores que o produzem ou que por ele 
sejam produzidos. 
- Experimentos são geralmente feitos por amostragem – conjunto 
significativo que compõem a amostra. 
- Os resultados válidos para uma amostra, por indução, são válidos 
também para o universo (Estatística). 
Pesquisa Operacional: investigação sistemática dos processos de produção. 
Usa ferramentas estatísticas e métodos matemáticos. Visa selecionar os meios para 
produção, comparando custos, eficiência e valores. 
 
Aplicações. 
- Controle e produção de estoques. 
- Processos e operações de manufatura. 
- Projeto e desenvolvimento de produtos. 
- Engenharia e manutenção de fábricas. 
- Administração de RH. 
- Gestão e Vendas. 
Pesquisa Estudo de Caso: quando se deseja estudar com profundidade os 
diversos aspectos característicos de um determinado objeto de pesquisa restrito. 
- Estudo aprofundado e exaustivo de um ou de poucos objetos, de 
maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado. 
- É adequado para determinadas situações: 
• Explorar situações da vida real. 
• Descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada 
investigação. 
• Explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações 
muito complexas. 
Pesquisa-Ação: quando os pesquisadores e os participantes envolvem-se no 
trabalho de pesquisa de modo participativo ou cooperativo, interagindo em função de 
um resultado esperado. Pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base 
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empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com 
a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes 
representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou 
participativo. (THIOLLENT, 1986, p.14). 
 
Resumidamente, suas características são: 
- Indicada quando há interesse coletivo na resolução de um problema ou 
suprimento de uma necessidade. 
- Envolvimento participativo ou cooperativo dos pesquisadores e demais 
participantes no trabalho de pesquisa. 
- Utiliza-se de outros procedimentos já descritos, tais como pesquisa 
bibliográfica, experimentos etc. 
Pesquisa (observação) participante: ocorre por meio do contato direto do 
pesquisador com o fenômeno observado para se obter informações sobre a realidade 
dos atores sociais em seus próprios contextos. 
Pesquisa Ex-post-facto (a partir de depois do fato): significa literalmente “a 
partir de depois do fato”. Trata-se de uma pesquisa experimental que, após o fato ou 
fenômeno ter ocorrido, tenta-se explicá-lo ou entendê-lo. Resumidamente, suas 
características são: 
- Investigação sistemática e empírica. 
- O pesquisador não tem controle direto sobre as variáveis 
independentes, porque: 
 Já ocorreram suas manifestações. 
 São intrinsecamente não manipuláveis. 
- São feitas inferências sobre as relações entre variáveis em observação 
direta, a partir da variação concomitante entre as variáveis independentes e 
dependentes. 
Ainda, segundo Gil (2002), a pesquisa pode ser classificada sob o ponto de 
vista do problema, e poderá ser: 
Pesquisa quantitativa: Esse tipo de pesquisa dá ênfase à representatividade 
numérica. Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em 
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números opiniões e informações para classifica-los e analisá-los. Requer o uso de 
recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio 
padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.). A primeira razão para 
se conduzir uma Pesquisa Quantitativa é descobrir quantas pessoas de uma 
determinada população compartilham uma característica ou um grupo de 
características. Ela é especialmente projetada para gerar medidas precisas e 
confiáveis que permitam uma análise estatística (SITE ETHOS, 2002). Uma análise 
quantitativa apresenta os dados em percentuais. As pesquisas quantitativas são 
bastante utilizadas durante as eleições, onde a partir de uma amostragem da 
população é possível quantificar as preferências do eleitorado. A Pesquisa 
Quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como 
comportamentos. 
Quando não usar: o site da Ethos apresenta que uma pesquisa quantitativa 
não é apropriada nem tem custo razoável para compreender “porquês”. As questões 
devem ser diretas e facilmente quantificáveis e a amostra deve ser grande o 
suficiente para possibilitar uma análise estatística confiável. 
Pesquisa qualitativa: esse tipo de pesquisa não dá ênfase à 
representatividade numérica e sim em buscar explicações para os dados 
apresentados. Baseados nas considerações retratadas, nós entendemos que 
fazemos pesquisa quando: realizamos a pesquisa, interpretamos resultados, 
formulamos perguntas e divulgamos resultados. Portanto, este tipo de pesquisa 
considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um 
vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não 
pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de 
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer os usos de 
métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de 
dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadorestendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os 
focos principais de abordagem. 
Quando não usar: não se deve usar pesquisa qualitativa quando o que se 
espera é saber quantas pessoas irão responder de uma determinada forma ou 
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quantas terão a mesma opinião. A pesquisa qualitativa não é projetada para coletar 
resultados quantificáveis. Depois de descobrir porque uma pessoa poderia comprar 
ou responder de determinada forma, é relativamente fácil contar quantas pessoas 
pensam da mesma forma, através da pesquisa quantitativa. A pesquisa qualitativa 
costuma ser seguida de um estudo quantitativo. 
Resumidamente no quadro apresentamos: 
Quadro – Pesquisa Qualitativa x Pesquisa Quantitativa 
 
Há outros tipos de pesquisas que, segundo Santos (2000), leva em 
consideração o contexto de seus objetivos, fontes de dados e procedimentos de 
coleta de dados, como nos casos a seguir. 
Pesquisa de Levantamento (pesquisa de opinião, de motivação etc.): é 
aquela que busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos 
dados que se deseja obter, utilizando questionários, formulários ou entrevistas. Os 
dados são tabulados e analisados estatisticamente. Resumidamente, suas 
características são apresentadas a seguir. 
- Caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas, cuja opinião se 
quer conhecer. 
- Procedimento útil para pesquisas exploratórias e descritivas. 
- Etapas: 
 Seleção da amostra. 
 Aplicação de questionários, formulários ou entrevista. 
 Tabulação dos dados. 
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 Análise com auxílio de ferramentas estatísticas. 
- Vantagens: conhecimento direto da realidade; quantificação; economia 
e rapidez. 
- Limitações: ênfase nos aspectos perspectivos; pouca profundidade; 
limitada apreensão do processo de mudança. 
Pesquisa de Campo: não tem como objetivo produzir ou reproduzir os 
fenômenos estudados. A coleta de dados é efetuada em campo, no qual ocorrem 
espontaneamente os fenômenos. É desenvolvida principalmente nas Ciências 
Sociais (Sociologia, Psicologia, Política, Economia, Antropologia). 
Resumidamente, suas características são: 
- É onde acontecem os fatos/fenômenos/processos. 
- É onde se faz a coleta de dados e as observações do(s) 
fatos/fenômenos/ processos in natura. 
- Formas: 
 Observação direta 
 Levantamento 
 Estudo de caso 
 
Pesquisa de Laboratório: o pesquisador tem condições de provocar, produzir 
e reproduzir fenômenos, em condições de controle. Não é sinônimo de pesquisa 
experimental; nas Ciências Humanas e Sociais também se faz este tipo de pesquisa. 
Resumidamente, suas características são definidas por: 
- Interferir artificialmente na produção dos fatos/fenômenos/processos. ou 
- Artificializar o ambiente ou os mecanismos de percepção para que o(s) 
fato(s)/fenômeno(s)/processo(s) sejam produzido(s)/percebido(s) adequadamente. 
Gerando estímulos e cenários. 
Permite: 
- Estabelecer padrão desejável de observação. 
- Captar dados para descrição e análise. 
- Controlar o fato/fenômeno/processo. 
Há ainda os Métodos de procedimento, que descrevemos a seguir. 
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Histórico: parte do princípio de que as atuais formas de vida e de agir na vida 
social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é importante 
pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função. 
Monográfico: para Lakatos e Marconi (1996, p. 151), é “[...] um estudo sobre 
um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a 
rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas 
em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina”. 
Comparativo: consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo 
suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente, o método comparativo aborda 
duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de outra área do 
saber, a fim de detectar o que é comum a ambos. Este método é de grande valia e 
sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências 
sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar 
com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até 
distanciados pelo espaço geográfico (FACHIN, 2001, p.37). 
Etnográfico: estudo e descrição de um povo, sua língua, raça, religião e 
cultura. 
Estatístico: método que implica em números, percentuais, análises 
estatísticas, probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa quantitativa. Para 
Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos 
apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos 
aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre 
dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse método, necessariamente o 
pesquisador deve ter conhecimentos das noções básicas de estatística e saber como 
aplicá-las. 
O método estatístico se relaciona com dois termos principais: população e 
universo. 
Portanto, como aluno-pesquisador ou professor-pesquisador, você tem livre 
arbítrio para escolher que tipo de pesquisa pretende desenvolver. No entanto, é 
preciso conhecê-las para fazer a escolha que melhor lhe pareça. 
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40 
 
Como exemplo, apresentamos na Figura, os tipos de pesquisa que são mais 
utilizadas na área tecnológica. 
 
 
Figura – tipos de pesquisa mais utilizadas na área tecnológica 
Fonte: MTC- Diretrizes para elaboração de projetos de pesquisa, monografias, 
dissertações, teses - Cassandra Ribeiro O. Silva, Dr.Eng. 
 
 
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41 
 
PROJETOS DE PESQUISA, ETAPAS DA PESQUISA E ELABORAÇÃO DA 
MONOGRAFIA 
 
O projeto de pesquisa é o planejamento de uma pesquisa, ou seja, a definição 
dos caminhos para abordar certa realidade ou certo problema. Deve basicamente 
oferecer respostas do tipo: O que pesquisar? (Tema) Por que pesquisar? 
(Justificativa) Para que pesquisar? (Objetivos) Como pesquisar? (Metodologia) 
Quando pesquisar? (Cronograma) Por quem? 
Para o sucesso de uma pesquisa científica é necessário que ela seja bem 
planejada. Entretanto, o planejamento não assegurará, por si só, o sucesso da 
pesquisa, mas, com certeza, é um bom caminho para a busca da resposta do 
problema colocado em questão. 
Desta forma, “entende-se por planejamento da pesquisa a previsão racional 
de um evento, atividade, comportamento ou objeto que se pretende realizar a partir 
da perspectiva científica do pesquisador. Como previsão, deve ser entendida a 
explicitação do caráter antecipatório de ações e, como tal, atender a uma

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