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FISIOLOGIA DAS HEMACIAS

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· FISIOLOGIA DAS HEMACIAS 
As hemácias estão entre os mais abundantes tipos celulares no sangue, eles podem ser chamados de eritrócitos ou glóbulos vermelhos. As hemácias são células anucleadas, em formato de disco bicôncavo que contém grande quantidade de hemoglobina, constitui cerca de 95% das proteínas nas hemácias (proteína transportadora de O2 e CO2). assim irão transportar oxigênio dos pulmões aos tecidos, mantendo a perfusão tissular adequada, e transportar CO2 dos tecidos aos pulmões. A forma bicôncava dos eritrócitos normais proporciona grande superfície em relação ao volume, o que facilita as trocas de gases. Os eritrócitos são flexíveis, passando facilmente pelas bifurcações dos capilares mais finos, onde sofrem deformações temporárias. A deformação, em termos relativos, não distende muito a membrana e por isso não causa ruptura nas células. Esta forma bicôncava é mantida por proteínas estruturais do citoesqueleto e ligadas à membrana da hemácia.
A hemoglobina mante a coloração do sangue
· Ciclo de vida das hemácias
 As hemácias vivem aproximadamente 120 dias devido ao desgaste que suas membranas plasmáticas sofrem ao atravessar os capilares sanguíneos. Como não têm núcleo e outras organelas, as hemácias não conseguem sintetizar novos componentes para repor os danificados. A membrana plasmática fica mais frágil com o avanço da idade e as hemácias mais propensas a se romper, especialmente à medida que são comprimidas pelos canais estreitos no baço. As hemácias rompidas são removidas da circulação e destruídas por macrófagos fagocíticos presentes no baço e no fígado e os produtos da sua degradação são reciclados e usados em vários processos metabólicos, inclusive formação de novas hemácias. A reciclagem ocorre da seguinte maneira
Cada hemácia contém cerca de 280 milhões de moléculas de hemoglobina. Uma molécula de hemoglobina consiste em uma proteína chamada globina, composta por quatro cadeias polipeptídicas (duas cadeias alfa e duas beta), e um pigmento não proteico anular chamado heme (Figura 19.4B), que está ligado a cada uma das quatro cadeias. No centro de cada anel de heme, encontra-se um íon ferro (Fe 2+ ) que pode se combinar reversivamente com uma molécula de oxigênio (Figura 19.4C), possibilitando que cada molécula de hemoglobina se ligue a 4 moléculas de oxigênio. Cada molécula de oxigênio captada dos pulmões liga-se a um íon ferro. À medida que o sangue flui pelos capilares teciduais, a reação ferro-oxigênio se inverte. A hemoglobina libera oxigênio, que se difunde primeiro para o líquido intersticial e, depois, para as células. A hemoglobina também transporta cerca de 23% do dióxido de carbono total, um subproduto do metabolismo. (O dióxido de carbono remanescente é dissolvido no plasma ou carreado na forma de íons bicarbonato.) O sangue que flui pelos capilares sanguíneos capta dióxido de carbono e parte dele se combina com aminoácidos na parte globina da hemoglobina. Conforme o sangue flui pelos pulmões, o dióxido de carbono é liberado da hemoglobina e, depois disso, é exalado
Origem das Hemácias
Todas as células sanguíneas são descendentes de um único tipo de precursor celular, denominado célula-tronco hematopoiética pluripotente. Esse tipo de célula é encontrado primariamente na medula óssea, um tecido mole que preenche o centro oco dos ossos. As células-tronco pluripotentes possuem a notável habilidade de desenvolver-se formando vários tipos diferentes de célula. Hematopoiese: é a síntese de células sanguíneas, começa no início do desenvolvimento embrionário e continua ao longo da vida de uma pessoa. À medida que o embrião se desenvolve, a produção das células sanguíneas estende-se do saco vitelino para o fígado, o baço e a medula óssea. Após o nascimento, o fígado e o baço param de produzir células sanguíneas. A hematopoiese continua ocorrendo na medula de todos os ossos do esqueleto até a idade de 5 anos.
· Eritropoese | Produção de hemácias 
A eritropoese, que consiste na produção de hemácias, começa na medula óssea vermelha com uma célula precursora chamada proeritroblasto (ver Figura 19.3). O proeritroblasto se divide várias vezes, produzindo células que começam a sintetizar hemoglobina. Por fim, perto do final da sequência de desenvolvimento o núcleo é ejetado e se torna um reticulócito. A perda do núcleo faz com que o centro da célula sofra uma endentação, produzindo o formato bicôncavo diferencial das hemácias. Os reticulócitos retêm algumas mitocôndrias, ribossomos e retículo endoplasmático. Os reticulócitos passam da medula óssea vermelha para a corrente sanguínea se espremendo entre as células endoteliais dos capilares sanguíneos. Os reticulócitos se tornam hemácias maduras no período de 1 a 2 dias depois da sua liberação da medula óssea vermelha.
· Compreende como a hemácia falciforme atua no transporte de oxigênio 
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Uma das coisas que mais é comprometida nos pacientes com anemia falciforme é a oxigenação. A área de contato da hemácia é muito limitada pela sua forma de meia-lua e a quantidade de oxigênio que é captada é muito menor. Quando a oxigenação é comprometida, o sangue, os nutrientes, o indivíduo tem cansaço por conta do acúmulo de ácido lático. Alguns casos há acidose lática, há comprometimento motor. Aumenta o sangramento.
Há muitos anos, na África, a malária matava muitas pessoas. E por tal motivo, a natureza se encarregou de proteger seus filhos da morte por malária, provocando neles uma mutação genética alterando a informação que vem do gene que codifica a cadeia beta da hemoglobina.
As células afoiçadas tem muita dificuldade de passar pelas veias que levam o sangue para os órgãos ocasionando o entupimento das mesmas e muitas dores.
O diagnostico é realizado por meio da eletroforese de hemoglobina. Mas a presença de hemoglobina S pode ser detectada no teste do pezinho quando a criança nasce.
não há tratamento especifico. Os portadores precisam de acompanhamento medico constante.

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